Por Virgínia Silveira
Representantes da indústria aeroespacial e de defesa brasileira acreditam que uma eventual combinação de negócios, na forma de fusão ou joint-venture, entre a Embraer e a americana Boeing vai trazer força e estabilidade para a empresa brasileira continuar investindo no desenvolvimento de novos produtos e, consequentemente, para sobreviver no competitivo mercado aeronáutico mundial.
“A empresa já vem dando sinais de que está perdendo fôlego para novos desenvolvimentos, como a redução no seu fluxo de caixa, backlog baixo (pedidos de aeronaves confirmados), demissões e o cancelamento de contratos com fornecedores para o desenvolvimento das novas versões dos jatos E175 E2 e E195 E2”, relatou uma fonte do setor. Esses dois jatos, segundo o Valor apurou, tiveram parte dos seus desenvolvimentos internalizados, para que houvesse melhor aproveitamento da mão de obra ociosa dentro da fábrica.
Os entrevistados, que preferiram não se identificar, disseram ainda que o governo brasileiro precisa de fato exercer o poder de veto da “golden share” para garantir que no caso de uma possível joint-venture ou fusão com a Boeing, o desenvolvimento de projetos e os empregos no Brasil sejam preservados. “Um acordo entre a Boeing e a Embraer é importante porque a americana vai trazer mercado e capacidade financeira para a brasileira continuar no mercado, mas esperamos que isso também mantenha o desenvolvimento de novos produtos no Brasil”, comentou.
Outra preocupação da indústria em relação ao modelo de parceria entre a Boeing e a Embraer, segundo o Valor apurou, diz respeito ao caráter estratégico de alguns projetos da brasileira na área de defesa.
“A subsidiária Atech detém todo o conhecimento do controle do espaço aéreo brasileiro e a Visiona (joint-venture entre Embraer e Telebras) foi responsável pelo desenvolvimento e operação do SGDC (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas). Colocar isso na mão de estrangeiros é complicado”, comentou uma fonte.
Embora só tenham se tornado público na semana passada, as tratativas entre a Embraer e a Boeing foram iniciadas há mais de um mês. O conselho de administração da companhia, assim como a Presidência da República, o Ministério da Defesa e o representante da Força Aérea Brasileira (FAB) no conselho já haviam sido previamente comunicados.
A Boeing não foi a primeira empresa a se interessar pela Embraer. O consórcio europeu Airbus, que em meados de outubro anunciou a compra de uma participação majoritária no programa de jatos regionais CSeries, da Bombardier, tentou fazer um acordo semelhante com a brasileira entre os anos de 2004 e 2005, mas a negociação não foi adiante. Depois desta e de outras tentativas de reaproximação com a Embraer, a Airbus decidiu investir no desenvolvimento do projeto de remotorização do jato A320 Neo, que trava uma disputa acirrada com o 737 MAX, da Boeing, no mercado de aeronaves de corredor único, na faixa de 124 a 240 assentos.
A redução dos investimentos do governo brasileiro na área de defesa também levou à Airbus a diminuir suas investidas nesta área no Brasil. Em meados deste ano, a Airbus Defence and Space vendeu o controle da Equatorial Sistemas para a brasileira Akaer Engenharia, de São José dos Campos. A Equatorial fornece componentes espaciais para o programa espaciais para o programa espacial brasileiro, além de ter contratos de transferência de tecnologia com a Fapesp e a Finep.
O principal investimento do grupo europeu Airbus no Brasil continua sendo a venda de aviões para as companhias aéreas e a produção de helicópteros em Itajubá (MG), que realizou um grande investimento no desenvolvimento e produção da linha de helicópteros desenvolvida para as Forças Armadas, com o modelo H225M. A redução no orçamento do governo para os programas de defesa, porém, diluiu as entregas dos helicópteros, o que também levou a empresa a suspender projetos de nacionalização que estavam em andamento.
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A área de defesa representa menos de 20% do faturamento da Embraer e, por conta dos desafios que vem enfrentando devido às dificuldades orçamentárias do governo, tem sido bastante criticada por seus acionistas, informou uma fonte próxima à empresa. Recentemente, segundo o Valor apurou, para reduzir custos, a Embraer decidiu fazer a fusão das operações das empresas Savis e Bradar, responsáveis pelo programa Sisfron, de monitoramento das fronteiras do Brasil.
Segundo uma fonte influente da Força Aérea Brasileira (FAB), os programas de desenvolvimento e produção do jato de transporte KC-390 e do caça supersônico Gripen são considerados prioritários em termos de aporte de recursos. “Nesta semana está prevista a liberação do valor restante para o desenvolvimento do KC-390 dentro da previsão orçamentária orçamentária prevista para 2017”, disse a fonte. Os dois primeiros aviões estão programados para serem entregues à FAB em meados de 2018, informou.
FONTE: Valor Econômico
Começa a contra informação, diminuir a empresa para que possa ser vendida.
Até pouco tempo atrás a Embraer era o supra sumo da aviação,agora dizem que ela passa por dificuldades, e que acionistas pressionam para o acordo com os EUA, tudo isso é uma campanha para joga-la no colo dos gringos,se a Embraer for vendida , fazer parceria ou seja lá oque for,ela irá acabar,essa é a verdade,se ela não tivesse envolvida em programas estratégicos do país,tudo bem, poderiam vende-la !
Tem algo errado entre duas matérias aqui …a anterior diz q o governo não foi comunicado, já esta, q sim….hummm
Notícia manipuladora, como se a Embraer não tivesse suas estratégias de mercado para sobreviver no mercado global, tudo isso que foi noticiado por esse jornal, pertence a ao grupo Globo, maior idealista nas privatizações de estatais do país, esse tipo de informação não merece respeito nenhum para os verdadeiros brasileiros.
Perder uma empresa tão valiosa como essa para os gringos, seria o mesmo que abatesse o 14 Bis em plena corrida de decolagem, antes mesmo de atingir seu objetivo.
Para aqueles que só querem vender e acabar com tudo o que nós temos, é porque gostam de viver rodeados na criminalidade, na miséria, esse povo retrógrado sim, fazem parte de uma legião perdida, mas falo em verdade, verdadeiros brasileiros, ainda da tempo para o progresso, bastamos fazer as coisas certas, sem egoísmo ou ganancia, pensando para frente, sejamos fraternos com nossa pátria, com nossas famílias e irmãos, ajudando uns aos outros, assim seremos fortes, nossas instituições voltarão a funcionar como devem e nossa vida será diferente, e para melhor.
A Embraer já é privatizada, e graças a Deus não tem como se ferrar, como aconteceu com a Petrobras, 13 anos roubando a estatal… Estatais no Brasil servem para cargos politicos e roubos. Vc chora por não privatizar, mas reclama do atraso dos correios, do combustivel astronomico, usa meios de empresas privadas, ou pensa que seu computador revolucionario é feito em alguma estatal em Cuba ou China?
Thiago, você diz isso porque não entende de política e com essa mentalidade, pouca coisa entenderá.
Talvez o que esteja em curso aqui não é nem uma política local em sim, mas uma geopolítica global de interesses cujo capital comanda, talvez não possa compreender a magnitude do que acontece com essa terra sagrada chamada Brasil, aonde tem os maiores reservatórios energéticos e alimentícios do planeta, e aos olhos do mundo, quando se tornou grande e visível, por esse governo que você ironicamente citou, cresceu muito!
A Embraer é sim privatizada, porém, o governo ainda detém o direito sobre ela.
Petrobras? Fatiada e vendida a preços de bananas, para quem quiser comprar! Preço do petróleo? Antes de do feirão o barril era vendido a preço de nada, agora, o barril está sendo vendido a mais de U$ 50, estranho não Thiago?
Quem rouba o país são homens de almas doentes, sedentas de egoísmo e ganância, assim como na sua família tem pessoas com problemas, em partidos políticos também os tem. Se a Petrobrás se tornou grande e forte, é porque alguém olhou por ela, se roubaram, prendam os que roubaram e deixem a empresa em paz.
A Embraer, privatizada ou não, ganhou um espaço que nenhuma outra empresa olhou com atenção, agora almejam, em virtude de ganância, esse mercado que mais cresce no globo, Airbus com a Bombardier e agora a Boeing com a Embraer, que estranho não? Será que nada disso tem ligação para você ou simplesmente prefere ficar pensando que tudo que é americano é bom e sagrado, e devemos sempre louva-los pela sua magnitude e soberania sobre tudo e todos que eles almejam conquistar?
Pense bem rapaz, sua liberdade depende de você mesmo, basta saber procurar a verdadeira informação, que falo em verdade, não essa acima!
Quanta bobagem que você escreveu heim!?
Olha, em apenas uma linha você superou de longe o
Se você fizer uma pesquisa sincera e honesta verá que não há nada de bobagens, mas se mesmo assim você fizer a pesquisa e não se convencer, é porque o assunto é muito avançado para o seu conhecimento.
Rodolfo, como educadamente me respondeu, assim farei. A Embraer cresceu independente do governo a partir que do momento de sua privatização, o governo brasileiro é o seu maior cliente no setor militar(Até o governo americano finalizar os testes do A-29), investindo em projetos e etc. No setor civil é a terceira maior do mundo, somente atras a Boeing e Airbus, claro no seu segmento de aeronaves de pequeno a medio porte. Blza!? Agora vamos lembrar que de uma coisa, a Airbus comprou a Bombardier e vai entrar na brincadeira com a Embraer, vc realmente acha, que a Embraer vai aguentar?? Sem nenhum investimento? O Governo Federal mal repassa a verba para os programas “estrategicos” e vai ajudar o setor civil? Nunca! A Boeing, pode comprar e absorver a Embraer de outra maneira alem do acordo, pelo simples fato da mesma estar na bolsa, ela compra o necessario para ser a majoritaria. Só que essa maneira seria mais “agressiva”, infelizmente por essa inconstância politica brasileira de corrupção, com provas, a Embraer hoje vale menos o que deveria. Nada do que é americano é sagrado ou algo do tipo, eles tem muito mais liberdade e muito menos impostos a pagar, tenta abrir uma empresa no Brasil. Em relação a minha liberdade tenho ela de todas as formas, por isso estamos aqui discutindo sobre o assunto, respeito sua opinião, posso não concordar, mas respeito.
Sabem qual é o problema de vocês?
Ficam sentado escrevendo e nada fazem para auxiliar, quem dera se apenas 1% que cada cidadão desse país colaborassem com suas qualidades e dons para o futuro e progresso da nação.
Todos aqui falam bem, escrevem decentemente, ou uma boa maioria, sabem de história, ou quando não sabem correm para verificar a autenticidade de cada fato, enfim, todos falam, fizeram o que fizeram com o governo do PT e quando se deparam com essa patifaria que tomou o poder, nada fazem, ficam vangloriando e adorando cada besteira que eles fazem, cada entrega de de produtos 100% brasileiros para qualquer um, os investimentos em infraestrutura pararam, na industria naval pararam, na indústria aeroespacial pararam, na educação pararam, na saúde também pararam, ou seja, ou o povo brasileiro adora ser colonizado, ou simplesmente não ligam para o próprio futuro, só querem saber de churrasco, cerveja, balada e academia…
Tirem o véu que tampam suas vistas, olhem de uma visão diferenciada cada coisa, a geopolítica é uma teia de aranha, tudo é interligado, estamos nessa teia a anos, e quando estávamos saindo, nos derrubaram novamente, é lamentável que vocês preferem um Brasil vendido e desunido do que forte, unido e esplendoroso.
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