Por Ligia Hougland
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse, nesta quinta-feira, durante visita a Washington, que o Brasil deverá enviar um batalhão de 1.000 homens e mulheres para a missão de paz na República Centro-Africana.
“O Brasil gostaria de assumir o comando, mas a palavra final é da ONU. Mesmo sem o comando o Brasil vai participar, pois temos responsabilidades globais com a estabilidade e a paz no mundo”, declarou o ministro.
Nesta quarta, Jungmann foi a Vancouver, no Canadá, para participar da conferencia das missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).
O ministro também disse que, mesmo tendo passado 36 mil homens e mulheres pela missão de paz brasileira, nunca houve uma acusação de abuso sexual. “Isso me dá muito orgulho como brasileiro”, declarou.
No início da semana, ele se reuniu com Thomas Shannon, subsecretário de Estado para Assuntos Políticos dos EUA e ex-embaixador americano em Brasília.
Jungmann informou o americano sobre a intenção do Brasil de criar uma autoridade sul-americana de segurança para combater o crime organizado nas regiões de fronteira.
O foco do encontro, porém, foi a base espacial de Alcântara, no Maranhão. Segundo o ministro, a participação dos EUA no projeto “faz sentido”, mas disse que a base não será exclusiva de país algum.
“Estamos trabalhando no sentindo de ampliar a área para que outras plataformas possam existir. Participarão os países que tenham interesse e que sejam do interesse do Brasil.”
FONTE: O Estado de SP
Se eu pudesse escolher um veículo pro CFN com certeza o nimr 2 , dos emirados árabes estariam no meu ser list.
Quem paga a conta?
Acho a missão muito honrosa para o Brasil.
Melhor do que os soldados passarem o dia no quartel varrendo o quintal ou fazendo polichinelo…
O problema é a conta.
Quanto a essa autoridade sul americana, o Brasil precisa é assumir o papel de liderança, colocar uns 10 mil soldados na fronteira, exigir que Colômbia, perú, Bolívia e Paraguai também assumam suas responsabilidades e a polícia federal junto com a inteligência do exército investigarem para valer quem são os fornecedores de drogas e armas, quem são os compradores, não deixar mais entrar uma grama de droga sequer, prender todos os envolvidos, desmantelar toda a estrutura.
Em vez de ficar só em operações midiáticas de operações contra políticos, fazer megaoperaçoes contra o tráfico.
A população agradece.
Só quero saber como o CFN irá operar suas viaturas Land Rover Defender em uma das áreas com maior deflagração de minas terrestres e insurgentes equipados com RPG-7 e metralhadoras RPK até os dentes… Ouvir boatos de que o CFN (em particular o Batalhão Tonelero) estava em interesse no “Humvee M1165A1 Special Ops”. Mas como mencionei, apenas boatos. Para a Marinha o CFN fica com oque tem até cair aos pedaços, depois dar um jeitinho e remenda ou coloca uma placa balística…
Lá sem sombra de dúvidas será um cenário vem mais desafiador do que o Haiti principalmente o que se refere a logística.