Ao defender a continuidade dos projetos estratégicos e de soberania nacional da Marinha, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) propôs que os integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Programa Antártico Brasileiro, da qual é presidente, assumam o desafio de garantir anualmente R$ 5 milhões para o Proantar. A proposta foi feita durante café da manhã na Câmara e que contou com a participação do comandante da Marinha, almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, parlamentares, cientistas e pesquisadores do Programa Antártico, entre outros convidados.
O propósito da iniciativa é impedir que contratempos financeiros causem a interrupção das pesquisas nacionais feitas no continente Antártico, hoje à beira do colapso, segundo o glaciologista Jefferson Cardia Simões, vice-presidente do Comitê Científico da Investigação Antárctica (Scientific Committee on Antartic Reserarch), do Conselho Internacional para Ciências (ICSU). Por falta de recursos, principalmente em decorrência de contingenciamentos, o governo federal não lançou o edital para seleção de projetos capazes de garantir a qualidade das pesquisas brasileiras na Antártica e cujo prazo vence em março de 2018. O edital, ora em vigor, também está com os pagamentos de bolsas atrasados em mais de um ano. A ação científica brasileira naquele continente conta com 200 pesquisadores e 22 instituições de ensino.
Futuro
Ao defender a necessidade da continuidade das pesquisas na Antártica, Jô destacou que esta conquista “nos eleva ao patamar de integrar instâncias científicas internacionais – o Brasil está no seleto grupo de 29 nações do Conselho Consultivo do Tratado da Antártica com direito a voz e voto nas questões concernentes ao destino do continente e de ter uma base na região”. No encontro, ela propôs uma comissão para ir ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação para gestões, visando a continuidade das pesquisas e a viabilização do novo edital.
“Quando vejo lá em Minas, o professor Luiz Henrique (Rosa) fazendo pesquisas de microbiologia e dizendo, ‘quem sabe a gente arranca daqui umas vacinas que possam jogar um papel muito importante’ eu penso que esse Brasil tem jeito, porque o seu povo é o mais criativo, o mais generoso e o mais determinado”, disse a parlamentar em referência às inúmeras dificuldades enfrentadas pela comunidade científica, pela Marinha para manter a presença soberana do Brasil na Antártica. “Por isso vamos garantir a próxima Operação Antártica com emendas orçamentárias. Minas Gerais também vai garantir uma emenda para a Capitania dos Portos. Para além da nossa parceria com a Marinha, nós temos que ter uma parceira especial com o Programa Antártico, o programa do futuro”, reiterou.
FONTE: Jô Moraes
Não sei o que deve ser pior: um discurso de um deputado do PCdoB ou um comentário como esse acima.
Cara,, da igual que o cara seja socialista, comunista, facista
Se a gente que governa vem de um povo corrupido, numa sociedade e umas instituições corrompida, nada vai mudar.
Não tenho simpatia por ladrão por ele ser de direita ou de esquerda, que inveja eu tenho da China nesse aspecto.
Os que hoje governam o Brasil estão traindo esse País e seu povo.
Jogam tudo para inviabilizar os esforços em pesquisas, ciência e tecnologia. Jogam tudo orar bloquear a geração de inovações no Brasil.
Estão aliados a interesses financeiros internacionais que querem reservar ao Brasil o papel de neo-Colônia.
São traidores da Pátria e traíram os trabalhadores.
Infelizes os militares que não se agrupam com os/as poucas/os que continuam lutando pela defesa do Brasil e de seu povo, como a deputada do PCdoB e a resistência dentro do PSOL e de outras forças.
Enquanto acharam que os socialistas e comunistas são inimigos, os militares deste Brasil estarão fazendo o jogo dos entreguistas e traidores da Pátria, e colaborando para a submissão e humilhação do Brasil.