A Grã-Bretanha está alegadamente se preparando para a possibilidade de uma guerra com a Coreia do Norte, frente às preocupações crescentes de que mais um teste de míssil possa provocar uma resposta militar dos EUA, informa o jornal The Telegraph.
A atividade da Coreia do Norte está sendo atentamente acompanhada em meio de receios quanto a mais um possível teste de míssil de longo alcance na terça (10) para marcar o aniversário da fundação do partido norte-coreano no poder.
A retórica belicosa de Donald Trump aumentou as tensões na região nos últimos anos, forçando os militares britânicos a elaborem planos para o caso de desencadeamento de hostilidades, comunicou o The Telegraph.
Entre os planos revelados pelo Daily Mail está o envio do porta-aviões mais recente da Marinha, o HMS Queen Elizabeth (R 08).
“Temos muitos navios para enviar…os destróiers Type-45, fragatas Type-23. O novo porta-aviões britânico pode entrar em serviço antecipadamente se as coisas piorarem”, comunicou uma fonte de Whitehall ao jornal.
O secretário de Defesa britânico Michael Fallon anunciou na semana passada que o Reino Unido deve aumentar os gastos militares devido à ameaça crescente de países como a Coreia do Norte. No mês passado ele mesmo precisou que a Grã-Bretanha enfrenta a ameaça do programa de mísseis nucleares de Pyongyang.
O presidente norte-americano insinuou no domingo (08) quanto a uma ação militar contra o regime de Kim Jong-un, dizendo que “só uma coisa pode funcionar” em lidar com o país. Anteriormente ele tinha declarado que os EUA “vão destruir totalmente a Coreia do Norte” se for necessário.
FONTE: Sputnik
NOTA DO EDITOR: Face aos recentes relatos sobre os cortes orçamentários na Royal Navy, com informações de Type 45 em manutenção e etc, creio que a fonte londrina do jornal, parece não estar ciente da situação atual da RN. Porém, em tempos de guerra, as verbas podem aparecer. É aguardar para ver.
André Macedo.
Necessidades… Sempre elas…
O Reino Unido também precisa mostrar que é um parceiro confiável. É também uma questão de política.
Quanto a custos…
Não fosse o propósito de se ter dois porta-aviões de 50000 toneladas, não haveria qualquer dificuldade em manter uma força de superfície respeitável ( para os padrões da OTAN ), tal como os franceses vem fazendo. Ocorre que, diferente dos demais países que compõem a aliança militar ocidental, os “jacks” precisam ir longe para defender os súditos e as posses além mar da Rainha. E assim sendo, precisam contar com uma força interventora disponível a maior parte do tempo. Daí o “sacrifício” para ter ao menos dois porta-aviões…
Quintal dos EUA… Mal tem verba pra se manter em águas azuis e quer se meter na briga do “dono”
A velha tática de assustar para ganhar verbas rs
Ok, mas e os aviões? já existe pelo menos 12 F 35 em serviço na RN/RAF?