A Áustria irá aposentar os aviões Eurofighter Typhoon em 2020, e o principal motivo não é nada agradável. Em fevereiro desse ano o Governo Austríaco iniciou processos legais contra a Airbus Defende & Space por supostas fraudes relacionadas à aquisição dos Typhoons, o valor da aquisição dos Eurofighters foi de cerca de € 2 bilhões (US$ 2,28 bilhões), quando o governo austríaco fechou o contrato dos Eurofighters em 2003.
O Ministério da Defesa da Áustria ainda alega que os custos dos caças não foram totalmente esclarecidos, e não se sabe até onde os custos com o custoso caça europeu irá chegar. O Ministério da Defesa ainda levanta outros números que mostram ainda que manter os Typhoons por mais 30 anos iria gerar um custo estimado em cerca de € 4,4 bilhões e € 5,1 bilhões (US$ 5 bilhões a US$ 5,8 bilhões).
Com a aposentadoria dos Eurofighters, o país teria uma economia significativa e é estudado uma nova frota de aeronaves de defesa aérea. A saída do EF-2000 (Eurofighter Typhoon) resulta em outra aquisição de uma aeronave de superioridade aérea, pois a defesa do país não estaria 100% eficiente. Além dos aviões Eurofighter a Áustria tem os antigos Saab 105 OEs com 17 unidades que voaram no máximo até 2010, devido à idade da frota das aeronaves, que são voltadas para treinamento e não para defesa aérea.
As autoridades austríacas ainda reforçam que o país precisa de uma aeronave supersônica que consiga operar durante 24 horas, com mísseis guiados e um sistema avançado de autodefesa (chaff, flares).
Uma aeronave que poderia equipar a Força Aérea Austríaca seria o SAAB Gripen JAS 39 C/D (versão monoposto e biposto), que está com um bom índice de vendas no exterior, ou o Gripen E/F a versão mais recente do caça sueco, que tem características que desperta o interesse da Áustria.
Caso o Gripen voasse pela Força Aérea da Áustria iria resolver a questão de um caça de superioridade aérea. Mas deve-se substituir o SAAB 105 e também existem opções a primeira seria o italiano o M-46 da empresa Leonardo ou o Checo L-159 que tanto pode fazer missões de ataque leve como treinamento avançado.
FONTE: aeroflap
Precisamos urgentemente avisar americanos, Ingleses, turcos, holandeses, noruegueses, japoneses, australianos, Italianos, israelenses e provavelmente os alemães, que todas estas forças aéreas compraram uma “jaca”, e que seus militares não entendem bulufas de anvs militares, e devem urgentemente consultar alguns “inspicialistas militares Brasileiros.
Muito correto, Marcos! JACA!
Até o Trump prefere os Gripen: o F-35 é o monte de problemas mais sofisticado no Mercado; e não acho que os EUA nos achem exatamente seus Aliados.
Creio que nos vêem como um perigo que estava emergindo: calaram até nosso programa de VLS.
Só sinto o tempo enorme para entrega dos Gripen NG BR e o início de sua fabricação pelo Brasil.
De qualquer forma são somos soberanos sem umas 2 centenas de caças, e baterias antiaérias em quantidade e eficácia, tipo Thor russas.
Sem contar submarinos, quer Franceses ou os excelentes submarinos diesel/elétricos suecos.
O novo aviåo Europeu sera Franco-Alemão.
Vamos dar os nomes corretos às aeronaves: F-35; Mais conhecido como JACA. Simplesmente a maior vergonha da indústria de defesa do EUA. Até hoje não voa adequadamente além de ser adequado mais para ataque ao solo pois em dogfight até F5 M vence essa coisa. Convenhamos: O F 35 é só midia. Quem comprou esse caça vai chorar lágrimas de sangue pela decisão. Só aborrecimento.
A pior escolha pra FAB nesse momento seriam os F-35! Primeiro a operação dele é caríssima. A disponibilidade da aeronave é muito menor – o F-35 exige dezenas de horas de manutenção para cada hora no ar. Os Gripen? uma hora de manutenção para cada duas no ar. A lista dos tipos de armamento que ele pode receber é bem menor que a do Gripen e, assim como aconteceria com os F/A-18 ficariam sob controle do governo dos EUA, em solo americano, inclusive!
Mas o melhor argumento é o seguinte: numa checlkist das características de um caça de 5ª geração o Gripen E/F marca mais requisitos que o F-35: Super manobrabilidade, supercruseiro, capacidade de manobrar em velocidade supersônica, alta taxa de empuxo x peso – todas características que o Gripen (além de outros geração 4+ e 4++, como Rafale, Typhoon e SU-35) possui e o F-35 não. Por outro lado, o F-35 tem capacidade stealth, tanto na geometria quanto nos materiais de construção e os caças da geração anterior não possuem.
Pode ser o F35 B para a Marinha no lugar dos A-4. Hóoo que utopia!!!
Talvez não os typhoons, mas F-35 seriam muito bem vindos. A aquisição é até mais barata que a do gripen.Foi noticiado recentemente que o custo unitário de um F-35 custará entre 90-100 milhões aos países aliados dos EUA. Acho que todos concordamos que a aquisição é viável. Quanto ao preço da manutenção e hora/vôo, creio que com o passar do tempo será barateada, pois muitas nações estão comprando o F-35, isso com certeza ajuda a baretear a manutenção. Depois de barateada, a hora vôo de um F-35 vai custar algo em torno de 60, 70 mil dólares. Isso é tão caro assim mesmo? É tão inimaginável ter 12 unidades de um caça stealth, com capacidade de carga muito superior ao gripen, juntamente com autonomia?
Vale apena relembrar o caso dos 12 mirage 2000 operados pela FAB em 2013, que foram aposentados devidos a vários fatores, entre eles falta de recursos, de peças, de contratos para sua manutenção etc. Se aconteceu isso com os mirages usados, imagine só com esses typhoon’s caríssimos em uma época de crise como agora! Fora de lógica isso!
Lucas, segundo li em outro espaço, a hora de voo do Typhoon na Áustria é de 80 mil euros! Claro que existem muitos modos e metodologias de cálculo da hora de voo de uma aeronave. Mas só esse custo já é proibitivo! E se levarmos em conta que essas aeronaves são do Tranche 1, as mais antigas, e com muito pouco possível de ser modernizado e ainda com um custo bastante elevado, torna sua aquisição pela FAB algo desnecessário e ilógico. E a FAB já afirmou e reafirmou que o único caça da FAB será o Gripen. Não há a intenção de uma fórmula hi-low na aviação de caça do Brasil. Portanto, esquece desses Typhoons na FAB.
Typhoon, Rafale, F-15 são aeronaves de manutenção e hora-voo carissimo. Imagine um F-35! Lembre-se que no Período de Obama teve aeronaves groundeadas tanto da USAF, US Navy e Marine Corps! Adquiri e não poder voar…
Não vale a pena comprar esses Eurofigther austriacos, além de manutenção cara são “algo” limitados pois são Tranche 1, os Gripen na versão E/F são mais atualizados no que se refera a operações aéreas e terrestres e mais baratos de manter, se não me engano os Tranche 1 não tem radar AESA.
Creio que o orçamento da FAB é maior que o orçamento da FAA, ou estou enganado? Ainda mais agora que vai acontecer o enxugamento de pessoal, dividindo em alas e tudo mais, creio que a folha deva diminuir. Quanto deve ser a hora de vôo do Typhoon? 40 mil dólares? A diferença é tão enorme assim para os 10 mil do Gripen?
sim, tanto pode ser o gripen como uma frota de paia natais cada um com duas renas.
ate agora nao existe nada oficial!
Não acho que seja loucura Lucas, é burrice mesmo!
O próprio governo austríaco está batendo cabeça com os custos de aquisição e manutenção desses jatos!
Os F5 são modernizados e não temos uma ameaça que justifique uma compra complementar de caça. Além de termos os A1. Procure ter sempre em mente estratégia militar (que envolve custo e necessidades) e situação geopolítica do Brasil, principalmente no contexto da América do Sul.
Temos que ter o bom senso de não dar um passo maior do que a perna. Essa síndrome do novo que o brasileiro adotou em nossa cultura deve ser eliminada, até porque, quando as coisas chegarem em um estágio de renovação total, os futuros brasileiros entrarão em crise existencial por não poderem mais adquirir equipamentos usados que são dispensados por outros governos. Síndrome, do ponto de vista psicológico, significa medo ou insegurança. No contexto, o medo do brasileiro pelo novo – por só se interessar por coisa (arsenal) usada.
Com certeza, seria uma “bela” compra de INoportunidade…
A questão dos Eurofighter é que seu projeto se desenvolveu com a liderança tecnológica Britânica e o financiamento Alemão.
A partir do BREXIT as conversas para formação de uma Força Militar Européia tomam força sem a oposição do Reino Unido.
Conforme se consolide a saída do Reino Unido da União Européia a situação do projeto Typhoon se complica ainda mais pelas dificuldades aduaneiras e logísticas de componentes entre o Reino Unido e demais parceiros europeus.
O custo deve ser determinante para os operadores do Tranche 1 procurarem outras soluções.
A solução européia é o Rafale, mas o preço do Gripen será uma opção muito forte mesmo sendo não comunitário.
É loucura a FAB adquirir uma pequena quantidade desses Thypoons, para complementar os Gripens? Creio que até 2020 apenas 12 dos 36 Gripens, estariam em terras tupiniquins, não é muito pouco? Seria tão caro assim comprar e manter 16 Thypoons aqui no Brasil?
Se nem a Austria consegue manter eles….., como a FAB iria mantê-los?