Considerando a relevância do assunto para o Brasil e para a Marinha, transcrevemos comunicação de 14 de fevereiro de 2017 do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, ao ministro de Estado da Defesa, Raul Jungmann, a respeito da desmobilização do NAe São Paulo (A 12):
“O Navio-Aeródromo (NAe) São Paulo foi incorporado à Marinha em 2000, a partir de uma compra de oportunidade da Marinha Nacional da França, com os propósitos precípuos de substituir o antigo Navio-Aeródromo Ligeiro Minas Gerais (A 11), em término de vida útil, e proporcionar a evolução das operações aéreas embarcadas com o emprego dos aviões de asa fixa e propulsão a jato A-4 Skyhawk.
Apesar de já contar com 37 anos de serviço ativo no momento da aquisição, o navio cumpriu bem a sua missão nos primeiros anos em atividade pela Esquadra brasileira, possibilitando à Marinha adquirir a capacitação para operar aeronaves de alta performance embarcadas.
Entretanto, seus complexos e antigos sistemas exigiram um volume financeiro de investimentos em manutenção além do que a Força dispunha, ocasionando progressivas limitações, o que culminou, em 2005, na parada do navio para um Período de Grandes Reparos.
Após diversas tentativas, sem sucesso, de recuperar a capacidade operativa do meio, o Almirantado decidiu, em 2014, desenvolver estudos técnicos para realizar um Programa de Modernização com foco na substituição do sistema de propulsão de vapor superaquecido para elétrica integrada e na substituição/modernização dos sistemas de aviação.
Lamentavelmente, os estudos de exequibilidade do referido Programa indicam um longo período para sua conclusão, aproximadamente dez anos, além de incertezas técnicas e elevados custos. São as seguintes considerações mais relevantes:
Estrutura do navio: a inspeção na parte estrutural do navio apresentou, de uma forma geral, muito bom estado, havendo a necessidade de reparos pontuais, principalmente nas seções das praças de máquinas.
Sistemas de Aviação (catapultas, aparelho de parada e elevadores): além da obsolescência, descontinuidade e falta de sobressalentes, o reparo dos sistemas de aviação exige um conhecimento muito específico e mão de obra especializada, disponível apenas no exterior, especificamente nos EUA, único país que detém o domínio total da tecnologia de catapulta.
A alternativa de sua substituição esbarra na ausência de uma solução técnica, pois as catapultas disponíveis no mercado exigem um convés de voo maior que o do NAe São Paulo, e aquelas instaladas a bordo, que utilizam vapor superaquecido, não são mais fabricadas.
Sistema de Propulsão: em razão de grande número de avarias, idade avançada dos equipamentos e complexidade das normas internacionais de segurança a serem atendidas, a possibilidade de reparo do atual sistema de propulsão a vapor foi considerada de alto risco e com disponibilidade futura contestável. Sua substituição por uma planta elétrica integrada é tecnicamente exequível, porém requer um investimento muito elevado e traz consigo algumas incertezas. O Brasil ainda não domina a tecnologia envolvida.
A possibilidade de substituição da atual planta de vapor superaquecido por outra com as mesmas características foi considerada inviável técnica e economicamente, uma vez que este tipo de instalação não é mais utilizado pelas Marinhas em sistemas de propulsão.
Vida útil média das aeronaves A-4 Skyhawk: a modernização em curso das aeronaves A-4 estenderá sua vida útil, em média, até 2030. Ou seja, quando a modernização do navio estiver próxima de ser concluída, suas atuais aeronaves serão desativadas, gerando a necessidade de obtenção de novas unidades compatíveis com o convés de voo do NAe São Paulo, inexistentes hoje no mercado.
Capacidade industrial, riscos e ineditismo da obra: o recente enfraquecimento da indústria naval brasileira, com reflexos observados na capacitação de pessoal e qualidade dos serviços, a complexa matriz de riscos e o ineditismo deste tipo de obra no Brasil geram lacunas muito grandes de planejamento, dificultando sobremaneira o seu correto dimensionamento e, consequentemente, a estimativa de custos.
Assim, o Almirantado concluiu que o Programa de Modernização do NAe São Paulo é inviável, decidindo pela desmobilização do meio, a ser conduzida ao longo dos próximos três anos, e propõe a V.Exa. um programa de obtenção de um novo conjunto navio-aeródromo x aeronaves, que ocupará a terceira prioridade de aquisições da Marinha, logo após o Prosub/Programa Nuclear e o Programa de Construção das Corvetas Classe Tamandaré.
O custo de aquisição do novo binômio será substancialmente menor que o de modernização do NAe São Paulo e obtenção de aeronaves compatíveis com o navio, as quais, reitero, não existem no mercado, necessitando serem desenvolvidas.
A capacidade de conduzir operações de guerra naval com emprego de aviação de asa fixa, obtida às custas de grandes investimentos e intensos treinamentos dos nossos pilotos no País e no exterior, será mantida, até o recebimento do novo navio, a partir da Base Aérea e Naval e de outras instalações de terra, bem como por meio de treinamentos com navios-aeródromo de Marinhas amigas, a exemplo do que as Marinhas do Reino Unido, da Itália e da Argentina estão realizando nos últimos anos.
Por fim, Sr. Ministro, antevendo possíveis efeitos negativos da decisão sobre a motivação de nosso pessoal, em especial os envolvidos com a atividade aérea, participo que uma campanha de comunicação social para os públicos interno e externo será lançada, com o propósito de esclarecer todos os aspectos da decisão tomada e conscientizar a sociedade brasileira da importância de mantermos a capacidade de operar aviação embarcada para garantirmos a soberania e a defesa do País”.
EDUARDO BACELLAR LEAL FERREIRA
Almirante de Esquadra
Comandante da Marinha
NOTA DO EDITOR: Em que pesem as razões muito claras expostas pelo Comandante da Marinha, o descomissionamento do NAe São Paulo é um grande revés para a aviação naval de asa fixa. Porém, por passar a ser a terceira prioridade no quesito reaparelhamento, esperamos que com a melhora da situação econômica do país, a Marinha do Brasil consiga num futuro não muito distante, retomar as operações aérea embarcadas de sua asa fixa, através de um novo porta aviões e de novos caças navais.
FONTE: Revista Marítima Brasileira
FJJ, parabéns! Disse tudo!
@ Bardini,
Vc sabe se em 2035 as forças aéreas mais avançadas estarão usando só aeronaves sem pilotos? Se a china terá desenvolvido um míssil capaz de afundar qq navio há grandes distâncias? Por acaso vc tocou em um ponto interessante pq, de fato, seguro é um mercado que explora, exatamente, a incapacidade humana de entender de risco e de tomar decisões sob ambiente de incerteza.
Mais uma vez, o que aconteceu na única guerra nos últimos 60 anos que envolveu duas nações com porta-aviões fazendo guerra no mar? Mesmo estando do lado de casa a Argentina escondeu seu porta-aviões porque o risco político dele ser afundado era maior do que qualquer ganho possível com seu uso. De que adiantou o dispêndio todo além do prestígio que os Almirantes sentiam até o dia que a realidade veio atrapalhar o mundo daquele que, como dizem os ingleses “never faced a gun fired in their direction in anger”, ou seja, mundo das teorias e exercícios x prática.
Nossa Marinha – e já falei mais de uma vez que isso não reflete no papel de seus dedicados oficiais e praças – é quase uma sucata. Não consegue nem garantir a segurança do nosso litoral. Veja o esforço que é necessário para conseguirmos manter um único navio na costa do Líbano e o que acontece com os que aqui ficam.
Então sim, a análise precisa necessariamente passar pelo levantamento de questões como: qual tipo de conflito um Nae seria empregado pelo Brasil? Contra qual tipo de inimigo? Não teríamos aliados? Seria contra qual nação? Quais meios escoltariam esse Nae e nesse caso, o que aconteceria com o resto das áreas que precisam de defesa? Qual o investimento necessário para ter um NAe e sua ala aérea em razoáveis condições de atuar, não uma ala aérea com caças de 50 anos de idade como hoje? E, principalmente, o que poderia ter sido feito com esses recursos financeiros e de homens/hora? Esse tipo de questão é simplesmente fruto de pensar e planejar. Porque pela sua lógica, porque não estamos correndo para desenvolver nosso arsenal nuclear e afins? Política não acontece no vácuo.
Então continuo com a opinião de que ter um NAe serve mais ao ego e dia a dia da Marinha, do que aos interesses REAIS do país a curto, médio ou longo prazo. Enquanto vivermos no mundo dos sonhos, não conseguiremos mudar o mundo da realidade. Todos conversando das árvores, sem prestar nenhuma atenção à floresta. É por conta disso que temos, por exemplo, um corpo diplomático como o nosso…. todos morando em ótimas casas, pagando fortunas de aluguel com o dinheiro do Estado, mas às vezes sem dinheiro para tinta para impressora ou conta de luz. E esse exemplo não é de uma ilha no pacífico não, coisas assim eu vi acontecerem até na Embaixada em Washington, DC. Por isso que temos um Exército com 300 e tantos mil homens, sendo que a maior parte dos soldados se forma sem darem nem 50 tiros de fuzil (um Fuzileiro Naval americano chega a disparar 10.000x em sua formação). Por isso que com a maior parte da frota navegando o menos possível por falta de dinheiro, se ouve a Marinha falando de “2a frota”. Isso não é planejamento, isso é ilusão.
Digo e repito, nosso problema não é falta de dinheiro, é falta de organização, de regras inteligentes, de pensar no interesse geral ao invés do particular e por aí vai. Se fosse só dinheiro o problema era muito mais fácil de resolver.
Vejo a solução do S.Paulo, aproveitando o casco , no problema das catapultas, opera-se o Sky jump, como teremos dez anos de reforma , penso que a propulsão pode ser resolvida,sozinha ou com o auxílio da nação vencedora do contrato das Tamandares, também, tem uma reportagem do DAN, que cita o Gripen naval, partindo do desenvolvimento do biposto uma exigência do contrato do Brasil com a Suécia, levaria mais ou menos esse tempo, e no artigo é citado que o gripen naval poderia operar em P.A, menores que o S.Paulo(Cavour), E em relação ao Oceano sou favorável sim a sua compra , pois seria um ótimo navio Capitania enquanto o novo S.Paulo não fica pronto .
Vamos começar pelo assunto Catapultas , se resolveria em uma estalar dos dedos com Sky jump, depois a constante cantilena que o Dinheiro é Curto , porém nunca será Curto para as Castas Legislativas e Judiciárias , quando no mundo o máximo de gastos com o Judiciário é até 0,40%do PIB , mas no nosso maravilhoso País é de 1,80% do PIB, mas não é curto para se Elevar para mais de 3,5 Bilhões de Reais o Fundo Partidário e este nunca será Contingenciado , então serão 15 Bi de Reais por Quadriênio,a compra do OCEAN é necessária e plenamente Viável, bastam as Nossas ** AUTORIDADES ** terem Vergonha na Cara , sempre para as nossas Reais necessidades , a coisa é Difícil, porque esta verba do Fundo Partidário para o nosso Programa Espacial , que gerará Tecnologias , Empregos e Desenvolvimento, mas aqui estas coisas nunca são colocadas porque , Heim ?
Espero que não me cortem mais uma vez , eu não assino e me responsabilizo pelo que Posto !!
José, desde que vc comente seguindo as regras do DAN, evitando nomear e atacar com termos chulos, seus cometários não serão apagados. É óbvio que o mesmo tem que ter algum conteúdo, pois nem todos comentários que vc faz os tem. O DAN não é palanque para ataques gratuitos.
FRL
Muito boa observação
Observar para aprender é interessante a oportunidade sem duvidas
abraço
O que te faz pensar que construir navios no Brasil não leva ao superfaturamento, desvio e corrupção ?? No Brasil não tem exceção se é ponte, estádio, escola ou navio. Vai ter superfaturamento.
o dinheiro gasto na construção dos estádios e do parque olimpico superfaturados dariam para construir muitos navios e um novo porta avioes, infelizmente a maioria destas obras estão abandonadas, um pais sério isso nao aconteceria.
Estou empolgado com este tema haha. Corrigindo uma informação que coloquei lá em cima, as LCVP não levam 75 tropas cada, e sim 35.
Existe um artigo interessante sobre essas “limitações” que estamos vendo no Ocean relativas ao desembarque de tropas. Procurem por “Solving the Ocean problem”.
As 4 LCVP Mk5 que ele transporta podem recolher a sua cobertura blindada e abrir espaço para um VBTP como o M-113, ou para veículos diversos como caminhões e os Land Rover, por exemplo. Interessante seria saber se é possível alocar mais de 4 LCVP no navio, aumentando a sua capacidade de desembarque. Acredito que não.
Além disso, e mais importante, existe uma rampa traseira no navio, montável por guindaste, que liga o hangar de veículos até uma pequena plataforma flutuante sobre o mar, que a meu ver é perfeita para desembarque dos Piranha III.
Resumindo, ainda que não tenha doca molhada, acredito ser perfeitamente possível operar o Ocean sozinho, isto é, sem apoio do Bahia ou do Matoso Maia, na medida em que pode desembarcar (i) veículos pela rampa traseira, que podem ser atirados diretamente no mar (anfíbios) ou levados até alguma embarcação de desembarque, (ii) tropas e veículos pequenos pela LCVP e (iii) tropas de helicópteros. Há diversas fotos na internet mostrando isso tudo o que falei, inclusive Fuzileiros descendo em praias a partir de seus Seaking. É muito interessante.
ACREDITO QUE HÁ DUAS DESTINAÇÕES ÚTEIS AO SÃO PAULO NESTA ALTURA DO CAMPEONATO. 1) ser entregue à Emgepron para estudo completo e minucioso da embarcação e de seus vários sistemas (pensando na substituição teórica deles por outros no estado da arte. Exemplos, catapultar e sistemas de recolhimentos de aeronaves, elevadores, sistema de energia etc.), mesmo que seja necessário estudar parafuso por parafuso, visando futuro projeto autóctone baseado especialmente no casco do SP, com tombadilho de operações maior e mais eficiente, inclusive pensando-se em duas ilhas; ou 2) tentar fazer como os chineses fizeram, isso em momento econômico mais favorável. SIMPLESMENTE ENCAMINHAR A EMBARCAÇÃO PARA O DESMANTELAMENTO É JOGAR FORA UMA DAS DUAS OPORTUNIDADES QUE ACIMA ELENQUEI. Trabalho dará, mas nada se consegue sem trabalho.
Agora uma questão interessante: considerando que EUA negaram os Vulcan para os AMX, os 3 PHALANX que equipam o Ocean seriam retirados?
Na verdade, acredito ser possível montar até 4 metralhadoras no H225M. Há fotos na internet com .50 o tripé e MAGs/Minigun naquelas “janelas” atrás dos pilotos.
Na internet encontra-se também fotos (não sei se de protótipos) do H225M armado com lança foguetes 70mm e “braço armado” 20mm semelhante ao que o MB desenvolveu para o Esquilo. Imaginem que estrago não faria um bicho desses com todos estes recursos. Quem sabe numa futura aquisição para a MB.
Que pena. Então vamos trabalhar com o que temos, de acordo com o que o Wiltgen apontou: 16 H225M e 6 SH-16. Suponhamos que pelo menos metade destes meios, em suas variadas configurações, estariam disponíveis para missões. Seriam 3 SH-16, 2 H225M ASuW, 2 C-SAR e 4 de emprego geral. Para ataque naval, os 3 SH-16 e 2 H225M ASuW estariam de bom tamanho, pois o Ocean opera 6 simultaneamente, salvo engano. Para desembarque de tropas, poderiam ser empregados 2 C-SAR armados com .50 em tripés nas laterais (os franceses usaram essa config. no Afeganistão) e 4 para desembarque, que somados aos Fuzileiros das lanchas, daria um total de 400 homens na praia. Claro, isso tudo na minha visão de leigo.
3 seahawks via FMS? Não sei.Exército pretendedo adquirir Chinook so acredito vendo e quanto aos helicópteros de ataque vai demorar um pouco ainda….Não sei quanto mas vai demorar,Padilha alguma informação dos helicópteros de ataque que o EB tem interesse?…Desde já grato.
Existe interesse, mas não há verba no momento.
Desculpe, é o teclado do celular somado aos meus dedos de salsicha haha.
Acredito que a informação sobre os SH16 foi vista por mim aqui no DAN mesmo. Já havia aprovação dos EUA, mas parece que a MBnoa fez a opção pela compra, algo assim. De qualquer forma, temos porta aberta para pelo menos 9 SH-16.
Sobre o desembarque, 4 EC operando juntos são 120 Fuzileiros, menos do que os Chinook. Mesmo assim acho bastante razoável. Enfim, respeitando as prioridades apontadas pelo Padilha, acho a vinda deaaa belonave muito bem vinda e não vejo a hora de visitá-la em Santos.
Sim vc leu aqui, mas a verdade é que houve um valor aprovado pelos EUA para compra de spares e um órgão americano “achou” que era para mais Seahawks. Nós publicamos confiando neste órgão, mas nos foi desmentido pela MB.
Até os americanos erram.
filipe…
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ter 5 submarinos ou “SNBRs” não significa que se poderá contar com todos os 5 ao mesmo tempo, provavelmente dois apenas,
devido às necessidades de manutenção e treinamento e se for para manter 2 constantemente no mar não se terá o suficiente para o rodízio, portanto para se ter os 5 submarinos “percorrendo o leito do Atlântico Sul” como você sugeriu seria necessário
bem mais que um modesto esquadrão de 5 unidades !.
abs
O “Ocean” torna-se ainda mais interessante se o “Mattoso Maia” que está parado já faz 5 anos, não retornar mais ao serviço o
que é uma grande possibilidade e com o “Sabóia” sabendo-se que já está com 50 anos e não deverá durar muito tempo mais,
o “Ocean” acabará substituindo 2 navios, assim como o “Bahia” também acabou substituindo os NDDs “Rio de Janeiro” e
Ceará.
FELIPE FAVOR ESCREVER O NOME DOS EDITORES CORRETAMENTE.
PADILHA e Witgen, de fato me equivoquei. Sobre os EC725, pelo que pesquisei aqui, do total de 16 que serão incorporados pela MB, 4 serão para ASuW, 4 para CSAR, e os 8 para emprego geral. Já temos 6 Seahawks e pedido para mais 3 via FMS, que serão seguidos por mais 3 logo em seguida, totalizando o mesmo número que tínhamos de Seaking que tínhamos. Se fossem empregados conjuntamente 4 Seahawks e 2 EC725 para ataque a uma flotilha inimiga, por exemplo, acho muito razoável.
Além da função PA, acho quena outra polêmica se refere ao desembarque da tropa. Neste caso acho que uma coisa puxa outra. Os Fuzileiros poderiam operar pelo menos uns 6 Chinook a serem adquiridos junto com aquele lote de 12 que o EB estava de olho, além de alguns helicópteros de ataque que o EB também está estudando para dar apoio. 4 Chinooks = 220 Fuzileiros armados, somados as 4 lanchas laterais que desembarcam 76 soldados cada, terminais respeitáveis 500 Fuzileiros desembarcados.
A sua informação sobre pedido de mais Seahawks não procede.
Se jogasse o A-12 nas mãos dos china, já teriam feito o swap de motor e dezembro no mais tardar já estaria navegando.
Bem amigo Padilha, o Ocean e o Siroco podem se complementar um ao outro, a doca alagavel do siroco lhe permite desembarcar os Hovercrafts e LCCA , mais os veiculos ficando o OCEAN apenas para os Helicopteros e Drones, Numa missão de Alto Mar vai o OCEAN, numa missão de Praia vai o SIROCO, juntos fazem o par perfeito, um navio françês e um navio inglês. Perfeito…..
O PROSUB é o programa mais importante da nossa MB, é a projecção de Poder utilizando a mais importante arma de dissuasão naval, o Submarino Nuclear, Para termos um controle absoluto do Atlântico Sul, temos de ter uma frota de pelo menos 5 SNBRs, basta ter 5 deles percorrendo todo o leito submarino do Altantico Sul para as demais nações respeitarem a MB, Os NAEs são muito caros de manter e operar, dá para ver que nações com o Poderio Militar e Económico da Russia e da China não têm muitas unidades operando, mas não abdicam da capacidade de dissuasão submarina, a projecção de poder Aero-naval não deve ser uma prioridade na MB, podemos até construir um NAE , mas sem muita pressa e sem muita pressão, agora um SNBR faz muito mais falta do que um NAE, tudo por causa da sua FURTIVIDADE e LETALIDADE, um SNBR pode afundar vários NAEs.
O Ocean será na MB aquilo que ele é na RN: uma excelente plataforma para helicópteros. Teremos em breve 18 EC725 (sendo 8 deles armados com mísseis Exocet), 12 Seahawks, e poucas plataformas aptas a operar todas estas aeronaves em razão do peso. Pelo preço de um Siroco teremos uma plataforma mais capaz para operações aéreas. Será muito bem vindo.
Só uma pergunta: onde vc leu que a MB terá 8 UH-15A e 12 SH?????
Felipe,
A MB vai ter no total 16 H225M (ex-EC725) e 06 Seahawk.
Desde total de 22 aeronaves, nunca vamos ver todas operando simultaneamente, muito menos embarcadas em um PH…
Abs
Eu penso exatamente como o Celso à respeito do desembarque.
Afinal de contas um desembarque aeromóvel direto do Oceano!
É possível? já que a aviação naval irá dispor de:
8 H225 configuração transporte (UH-15)
3 H225 configuração C-SAR (UH-15 A)
Ambos com capacidade de transporte de +25 fuzileiros
O navio pode transportar 18 helicópteros supondo que desses 10 (8 UH-15 + 2 UH-15A) seria possível transportar 250 fuzileiros equipados só utilizando fast rope!
E só para ilustrar os dois C-SAR poderiam abrir caminho devido a maior chance de sobrevivência levando elementos dos COMANF…
Tudo isso simultâneo à chegada de Clanf’s esses sim vindos do NDM Bahia nas quantidades máximas possíveis.
Logicamente precedido de ações dos Grumec que teriam chegado horas antes através dos inúmeros submarinos que iremos dispor em breve…
Será que é muita loucura encaixar o Ocean nesse teatro de operações para atuar dessa forma?
Obs: ainda sobra capacidade para 8 helis (4 MH-16 para ASW + 4 UH-15A para ASUW)
O Ocean se encaixaria perfeitamente neste cenário, desde que com sua compra a MB não paralise seus programas.pq um Ocean no teatro de guerra SEM PROTEÇÃO é um tiro no pé.
A MB precisa de ESCOLTAS neste momento. Se a aquisição do Ocean não atrapalhar, ótimo, que ele seja bem vindo, afinal, mas vale um PH do nenhum PA.
Padilha voçe sabe se o Npa Maracana já esta no AMRJ? qual sera o destino dos A-4 que naão vão ser modernizados
ser~viram como peças sobressalentes?
Não vi ele lá não. Os A4 que não forem modernizados servem de fonte de peças.
A nossa Marinha tem que tomar uma aula de como construir uma Marinha de Guerra com os australianos. Sem delírios, sem megalomanias de porta-aviões. Buscar ser operacional e somente priorizar o que é racional e eficaz: submarinos, escoltas, parrulhas e força de minas. Isso é o básico que deveríamos ter e não temos.
Eu concordo com o Luiz Padilha, os gastos com operações seriam demandados de projetos importantes da Marinha, obviamente o preço de aquisição foi um ótimo negócio, mas e o custo de operar?
Eu acho que o pessoal da Marinha está contando com o crescimento do orçamento ao viabilizar os gastos correntes com essas aquisições e projetos.
Teve um amigo que levantou uma pergunta interessante por onde andam os Tracker?
Nos EUA e o programa continua porém em ritmo lento.
Quando vejo falando sobre o tempo de desembarque do Ocean,não seria viavel a aquisição de Hovercrafts junto com o mesmo se esse é o problema,isto é não sou um profundo entendedor,mas acho que isso viria a ser uma solução o problema que o Padilha descreveu,mas sei lá é uma decisão para a MB,e la se sabe que as coisas costumam mudar com uma frequência absurda,afinal essa não é a unica força que aparenta essa inconstância,mas isso tudo é um problema crônico de admnistração publica de recursos concordo com o Bardini com os topicos que ele levantou.Enfim é so isso.
Como se coloca o hovercraft no mar?
Quantos homens cabem num hovercraft inglês?
Brasil tinha que construir a bomba atômica de hidrogênio e plutônio, esses armamentos brasileiros são todos obsoletos
O Brasil em termos de armamentos de guerra é um piada para o resto do mundo, Brasil já era pra ter construído até míssil balísticos intercontinentais para se tornar líder da América latina
https://impostometro.com.br
Quem disse que dinheiro é problema.
Juarez,
Se a inspeção do Ocean der OK, a gente vai perder uma oportunidade dessas?
O PROSUB custou R$30 bilhões, agora por 80 milhões de Euros vamos deixar de perder essa oportunidade?
Agora a última coisa que a DCNS vai querer vai ser que a MB compre o Ocean. Pulveriza a chance dos próximos 20 anos entubar um Mistral na MB…
Que país de M…se o casco está bom criemos tecnologias e montemos nosso NAE. Poxa vida!
Os velhos do clube naval continuam a delirar. Pensam em atacar. Quem? Compraram um porta aviões que nunca operou plenamente. Compraram 6 navios desembarque 50 por cento operativos. Quantos escoltas seriam necessários para uma operação com esses navios? Temos hoje uma fragata no Líbano e outra emprestando partes de outras quatro. Sem falar no fiasco na construção das corretas classe inhauma.
Para mim é um retrocesso a desincorporação do A12. A nossa marinha fica extremamente curta sem um porta-aviões, isto é sem dúvidas. Quer ter navios potente, tem que gastar!
O Ocean é uma ótima belonave, mas na categoria dele, cada qual em sua função.
Padilha, parece-me que vão tentar um binonimo Ocean mais G40 Bahia? Pois o G40 tem doca alagavel.
Olá a todos!
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Eu só espero que a construção de novos submarinos não seja interrompida após a entrega dos 4 Scorpenes. Decidiram investir em toda uma estrutura, em tecnologia para nos dar independencia na construção de submarinos. Se unidades adicionais não forem contratadas, toda esta estrutura ficará ociosa. Perderemoso conhecimento, a tecnologia comprada e a mão de obra qualificada. Já no meio/final da próxima década os Tupis começam a dar baixa e unidades adicionais precisam ser contratadas nos próximos anos..
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A construção de submarinos não pode ser deixada de lado em favor da modernização da frota de superfície. Querem comprar as Tamandaré? Querem comprar um novo PA? Que façam, mas sem abandonar ou atrasar a construção de submarinos que é a prioridade 1 determinada pela END.
É um absurdo qualquer idéia de ter um porta aviões em um país como o nosso que se quer tem um histórico de guerra ou ameça de vizinhos.
Porta aviões é uma arma de ataque para cumprir missões a longas distâncias por grandes períodos.
Mesmo que A12 fosse modernizado não poderia sair em operação em caso de guerra pois não teria escolta suficiente seria um alvo muito fácil.
Em caso de guerra para operar precisaria de um strike gruop o que não daria pra fazer com corvetas, muito menos tirando os subs já existentes da defesa da costa para longe deixando a defesa do país aberta isso não existe.
custo Vou pular essa parte pois eu nem imagino o custo pra ter um PA qto mais um strike group.
MB não tem que pensar em PA, se vier adquirir um ,vai ser só pra inglês ver e consumir dinheiro que poderia ser investido em projetos relevantes.
O Padilha tem razão em algumas coisas, pois ele não pode de forma alguma, atrasar ou cancelar alguns programas prioritários. isto tem que ser muito bem pesado, pois a MB está na bico do guarda chuva.
g abraço
Para tudo isso dar certo o Brasil terá que acertar o sistema político, na próxima eleição.
Sem estabilidade política, a economia vai mal, não tem repasse de verbas e ae desanda tudo.
O Bardini gostei do seu pensamento para 2035.
Mas isso começa agora na próxima eleição.
Isto se for bem sem golpes, um governo seja de qualquer orientação mas com base consistente. Então é provável que a economia melhore. E tudo caminhe.
Minha dúvida é com desastre naturais, falta de recursos, e estes nossos vizinhos.
Mas é uma boa meta a perseguir 2035, uma marinha de guerra.
SERÁ?
Considerando uma taxa de disponibilidade de 2/3 de Sea Hawks e H225M, estamos falando de 14 helicópteros que somente podem ser transportados pelo Bahia. Mesmo que fiquem alguns em terra, estamos ainda falando de uma quantidade relevante que, mais um outro NDD (que costumam transportar 4 helis) não dá conta.
A MB quer um NAe CATOBAR, que não existe possibilidade de compra de oportunidade. Vai ter de construir, que é um projeto de longo prazo.
Então nós vamos precisar de um meio capaz de levar mais helicópteros que um NDD. Se a inspeção der OK no Ocean, e pelo valor que está sendo ventilado, o Ocean vai ser uma mão na roda. A não ser que pensem que nos próximos anos teremos meio bilhão de Euros para comprar um NPM como o Mistral, ou que a MB vá comprar/encomendar navios xing-ling…
Padilha, Achei estranho ter sido mencionado na nota que “nenhuma aeronave opera no NAE São Paulo, teria que ser desenvolvida”. Ora, o Rafale M e o F/A-18 Hornet, ao que me consta, operam. Com restrições, nas operaram.
Operaram com muitas restrições. Nunca estariam full operation pois o nivel de segurança era abaixo do indicado.
O NAe se sair terá uma catapulta com 75 metros para lançar caças como Rafale e F18.
Parte dos problemas listados eram de possível conhecimento quando da compra de oportunidade junto a Marinha Francesa, como tecnologia da planta motriz e das catapultas, ditas obsoletas. A Marinha coloca o novo NAe a frente de outras prioridades como as escoltas, navios multipropósitos e aumentar a operacionalidade e números dos submarinos. Hoje, acredito que a Marinha já não o colocaria nesta posição de destaque. A Marinha precisa repensar seus quadros e suas prioridades. Não coloco as Tamandarés como prioridade mas navios de patrulha oceânicas. Para que porta-aviões? Para projetar poder a quem e onde? Para super trunfo não vale. A Marinha deve baixar a altitude de vôo e se conectar a realidade do país.
A desincorporação do A-12 foi a coisa mais sensata a se fazer a respeito desse navio,e essa comunicação da MB deixou isso bem claro ! Agora e ir em frente !
Padilha,
O Ocean, na popa, tem uma rampa onde se monta um deck que facilita o desembarque.
A tripulação do Ocean é menor que a do NDD Ceará (ou 31% maior que as da FCN( e pelas informações ele está sendo oferecido a um preço barato. Não entendo a “oposição”.
Manuel eu já expus meu ponto de vista. Não tenho mais o que dizer. Se o povo quer navio, que a MB compre.
Eu questiono o que ele irá custar e não me refiro a preço de aquisição.
Eu ainda sou dá opinião de se comprar um navio como o Mistral, só que com uma capacidade menor, de 10 a 14 helicópteros, 500 fuzileiros , tripulação de no máximo 250, é capacidade de veículos em torno de 50 a 70, eu acho que o Mistral 160 ou um similar já seria de grande valia, se pegaria esses $80 USD,daria de entrada e parcelava em suaves prestações a perder de vista.
FJJ, você pode prever como será o posicionamento diplomático do Brasil no período entre 2035 e 2085, para julgar que um NAe seria um desperdício monumental?
Vou desenhar melhor a pergunta: Se você pudesse ter a certeza de que não viria a bater o carro, sofrer qualquer sinistro ou roubo, contrataria seguro?
Creio que o ponto chave aqui não é o NAe, é a reestruturação do Núcleo do Poder Naval. A data de 2035 é factível. É realizável. O problema maior que pode e certamente ira barrar este planejamento é a inconsistência dos repasses a MB, não vai ser nem o montante em si. É a disparidade nos repasses que mata o planejamento;
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Exemplo: A fábrica da Iveco foi planejada para X Guaranis mês. Tiveram que colocar muita grana na fábrica para atender essa capacidade. A inconsistência dos repasses referente ao que vai pro papel no começo do ano (LOA) e o que chega na mão da força na realidade é tão grande, que da para o EB dá pra pagar apenas X/2 Guaranis por mês. Quem toma a enrabada é o EB pq planejou e o Governo não cumpre como combinado.
Mas deixando a parte do “não vai ter dinheiro” de lado e conjecturando:
Até 2025:
– Os 4 Scorpènes e a Base Estaleiro Naval deverão ser entregues, segundo o planejamento que ai está. Isso reduzirá em muito os custos que a MB está tendo que arcar. Só ai sobram centenas de milhões.
– Restará apenas o Submarino Nuclear de Ataque, que não representará um gasto tão volumoso como agora, pois já estará na fase de construção, com boa parte dos custos de projeto e desenvolvimento já amortizados. Também será um gasto para sempre, se for se analisar que sempre estaremos construindo algum submarino por lá.
– As 4 Fragatas Leves/ Corvetas, se tudo der certo já terão sido incorporadas pela MB. Um gasto a menos.
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São pontos importantes para serem levados a conta. Não se gastará como hoje e recursos deverão ser realocados para outras prioridades, gradativamente:
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– Aquisição de ao menos 01 Navio de Apoio Logístico em pouco tempo. Pelo menos outro navio seria necessário até 2035.
– Aquisição de mais Escoltas. Ou serão Fragatas Leves ou serão as Fragatas de maior tonelagem e capacidades (o prazo de 2025-2035 é factível para uma boa quantidade de meios). Poderia vir a ocorrer a construção de ambas.
– Aquisição de 02 NDMs até 2035. Essa compra vai ter de ocorrer. Bahia vai estar no osso até lá e vai ser só a doca dele daqui algum tempo…
Algo como 36 Caças Multifunção teriam de ser adquiridos para que se tenha 2 esquadrões operacionais para um NAe CATOBAR. Se for um NAe/ NPM, a conta diminui…
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Escolta para o NAe não será problema, se a data estipulada é 2035. É um prazo bem grande…
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O NAe, terão que começar a mexer na papelada em pouco tempo, até que se estabeleça tudo com o parceiro estratégico, isso para que se faça o primeiro corte de chapa até 2025, no máximo. Dessa forma o NAe e seus Escoltas ocuparam o lugar do PROSUB no consumo de verbas, gradativamente. O navio entrando em serviço em 2035, operará no mínimo até 2085!!! É projeto de nação…
A dúvida é se será como no projeto da Tamandaré. Navio projetado em parceria com o estrangeiro e feito aqui e tocado em parceria com o estrangeiro. Poderia vir a ser o mesmo que levar a construção das Tamandarés?
Mas quem levar as Tamandarés e investir aqui, tenho em mente que leva os demais Escoltas…
2035. Acho um prazo interessante. A necessidade pelo NAe existe. Mas como estamos no Brasil, não apostaria muito que isso ai vá dá certo um dia.
Padilha, caso ocorra a compra, acredito que a MB priorizará o uso do Ocean como “porta-helicópteros”, pois tem e terá uma quantidade razoável de Seahawk e de Caracal sem navios adequados para operá-los (exceto o Bahia, mas não cabem todos os helis nele).
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Restará ao Bahia a função principal de desembarque de tropas.
Uma boa sugestao q nem ou entrar em detalhes….sera q alguem na MB cogitou de usar ou partir do casco do A 12 como ponto de partida em um futuro projeto de NAE…..isso ai foi bem colocado pelo Gilberto Resende. O projeeto ja comecaria com economias de mais de 30 % do valor total, afinal se o casco esta muito bom como descreve o Alm., nao ha impedimeneto tecnico nesse assunto. Esvazia-se o miolo, limpeza geral, etc…nao tem nada de impossivel tecnicamente para isso, basta bom planejamento e acompanhento tecnico, financeiro na ponta do lapis. Vide o bom exemplo do Lyao Ning.
As vantagens ja elencadas aqui e em outros posts, demonstram claramente o quao importante e operacional sera a aquisicao do Ocean. Se tirarmos da equacao o custo de manutencao docado q ja estava sendo gasto com o A 12, teremos uma baita economia q nao sei a qto chega. Tripulacao nao devera ter tanta dificuldade assim em operar o Ocean, afinal ate recentemente estavam em tese embarcados. O Bahia ja provem uma boa pratica na operacao deste tipo de belonave, nao sei qta, mas em tese bem mais apta. Enfim, Luiz Padilha tbm em tese discordo e muito de seu pensamento a respeito da aquisicao do Ocean. Desde qdo um NaPa como Maracana e os demais cascos ainda pendentes de conclusao afetariam tanto assim a MB…..pior do que ja esta nao fica. Nem mesmo a aquisicao futura das corvetas classe Tamandare poderiam ser prejudicadas afinal esse prazo de 10 anos ainda eh um sonho. Enfim, sao tantos senoes q acredito melhor ter um passaro na mao do que todos voando para o bem da operacionalidade da MB e dos fuzileiros (afinal, sao mais de 15000 fuzileiros cocando a cabeca..ou nao…) Ahhhh….discordo de sua atencao qto ao desembarque de 700 fuzileiros ser muito demorado, afinal, para isso ja existem ou existirao os H225 , Black hawk, Lynx e pqe vc tenta desqualificar o uso dos lanchoes mesmo q sua operacao seja mais demorada ou tvz complexa…ou sera q la estao como enfeite. tbm……o Ocean tem enorme capacidade operativa de helis e nisso cabem todos os possiveis tipos q darao suporte em operacoes de procura de sub, ataques c misseis mar-mar..,, enfim……Minha opiniao na forma mais simples de explica-la. Ahhh, os A 4…ora bolas, ja q estao na chuva, entao os torne pelo menos operativos e concluam de vez essa bagunca q custara menos (isso sim eh economia)
Sds
So foi meio que surpreendente ler que existe pretensão de manter os skyhawks ativos ate 2030,o que é meio despendioso de recursos que a MB não possui,no mais é isso Padilha,obrigado por trazer essa informação de primeira.
O cobertor da MB é curto, eu sei, mas, é provável que estejamos olhando o cenário pelo ângulo errado. É óbvio que a operação do Ocean custa dinheiro, mas a questão é: custa mais que a operação do A12?
Duvido muito.
1) A tripulação necessária ao A12 está na casa dos 1030 tripulantes (já chegou a ter 1500), enquanto o Ocean é de 285, quase um quarto. Atracado como estava o A12 dava despesa, talvez não tanta, mas também não navegava. Então nesse ponto a MB está lucrando;
2) O contrato de modernização dos S2 tracker, do qual não tenho notícias (mas acredito que deva ser cancelado) era de U$ 69Mi. Ou seja , ja paga 80% do Ocean (89mi);
3) A modernização dos A4 na Embraer também perde o sentido (não sei o valor), e deveria ser cancelado;
Então, a meu ver, não se trata de um aumento de gasto, mas de pragmatismo com o dinheiro que se tem.
É inegável que existem outras prioridades e que dinheiro diminuiu muito.
Sobre a parceria que o senhor cita Luiz Monteiro, pela lógica, esse parceiro não seria outro se não os Estados Unidos, inclusive o próprio texto destaca a exclusiva capacidade deles em relação á catapulta. Não é a toa que a marinha norte americana já está em outro patamar desse recurso para as aeronaves: a catapulta eletromagnética.
O Ocean servirá (caso aceito) como um navio de treinamento e “tampão” – como se ouviu muito na novela dos caças, já visando a entrada em operação do futuro porta-avião. Ou seja, acontecerá com o porta-avião brasileiro o mesmo que os britânicos estão reservando para o Ocean: substituição programada. Nesse caso coitado do Ocean, só está servindo de solução temporária sem prestígio nenhum. Claro que ele não “cobriria” as funções de um porta-avião em relação ás aeronaves de asa fixa, mas manteria doutrina de uma equipe em aviação embarcada. Mesmo se viermos adquiri-lo ele não funcionará por muito tempo por ser filho único, não tem como canibalizar outra unidade de sua classe.
Então, esse navio é viável do ponto de vista financeiro por ser menos caro de manter que um porta-avião (espero); do ponto de vista doutrinário ja que a equipe mantém um profissionalismo em se tratando de “porta-aeronaves” em maior número que o Bahia e outros de sua categoria; e tem um período de atividade contado já que o desgaste natural do navio sem sobressalentes disponíveis não o torna viável a longo prazo, mesmo considerando um PMG na mostra de armamento.
Quem sabe o próximo porta-avião não leve alguma experiência adquirida no porta-helicóptero, ainda que pontual.
O Alm Leal está fazendo história. Sua decisão de abandonar a revitalização do A12 foi épica. Continuará fazendo história se incorporar o Ocean e conseguir assegurar o contrato das CCT. É uma mudança de paradigma abandonar a operação de tantos equipamentos velhos como A12, NDD Ceará, S2 tracker (loucura total) e agora os A4. Esse contrato dos A4 já deveria ter sido cancelado com o cancelamento da reforma do A12 , pois não faz mais sentido. Vão operá-lo pra que, manter doutrina?
Em termos de letalidade naval, um A4 baseado em terra lançando bombas de queda livre (como nas Malvinas?) não se compara com os mísseis dos helicópteros da MB. Nem de longe, nem com reza brava. Cancelem logo isso.
Me desculpem, já falei mais de uma vez que adoro um NAe assim como qq estusiasta do setor… Mas sendo um prático e teórico da área político internacional, não posso deixar de chamar atenção para 3 pontos:
1- o histórico brasileiro em termos de posicionamentos político-estratégicos, uso das forças armadas, envolvimento em conflitos, etc… ou seja, o lado prático, longe das praças d’armas, escolas militares e restaurantes de oficiais generais.
2- o enorme custo para se obter, manter operando e operar um sistema de armas como esse. Sem contar na enorme carência de nossa Marinha em, basicamente, todo tipo de meio e de treinamento.
3- o histórico de utilização de NAe’s nos conflitos navais pós guerra do vietnã. Principalmente em se levando em conta o aspecto político. Vide Guerra das Falklands e, mais recentemente, as guerras no Oriente Médio. Não posso dizer de quantos pilotos de F-18 americanos conheci bastante frustrados de terem feito 2, 3 deployments no Oriente médio com tudo que isso acarreta de estresse e desgaste, sem terem disparado um único tiro ou lançado uma única bomba. Simplesmente porque outros meios – e muito mais baratos e eficazes de emprego – existiam.
Se tivermos um NAe em 2035, vou adorar e terei o maior prazer em conhece-lo. Mas será um desperdício monumental – em termos práticos – de recursos escassos.
Nossa a MB é um caos danado, sera quê lá se conhece o que é administração?
Prezado Padilha,
A MB já iniciou estudos a fim de se verificar a viabilidade de se prover uma adequada sustentação orçamentária e logística do Ocean. Para estes estudos é necessária, obrigatoriamente, uma segunda visita técnica ao navio. Caso se conclua que não é viável esta aquisição, ela não será levada a diante.
Certamente uma possível aquisição do Ocean irá retirar recursos de outros programas. Ambos sabemos que o Ocean não é um meio barato de operar e manutenir. O que deve ser pesado é quais programas podem ser sacrificados (atrasados) nesse momento. O que está sendo analisado pela MB é justamente isso.
Quanto aos programas citados, o PROSUB e as CCT continuam como prioridades absolutas. a modernização dos Lynx deve ser mantida, assim como o ModFrag II em 4 FCN. As compras de oportunidade de escoltas podem ocorrer nos próximos 3 anos, principalmente se vierem a se concretizar as desativações de alguns meios de duas classes em especial.
Por fim, meu amigo, concordo com sua preocupação. Não há recursos para tudo. As prioridades devem ser bem estabelecidas, pois em algum lugar haverá cortes.
Espero ter contribuído com o debate e estou sempre aberto para o DAN.
Obrigado Luís Monteiro é sempre bom te-lo aqui.
Esperamos então que se possa concluir o que já foi iniciado.
Mais uma vez, nada contra o Ocean desde que não vejamos o mesmo agarrado no cais sem combustível, sem spares parts, apenas porque era uma compra de um navio imponente.
Embarcar 700 FNs mas levar uma eternidade para desembarca-los por elevadores laterais expondo o navio, é no mínimo questionável.
Para desembarques administrativos é excelente, mas a MARINHA não é de guerra?
Então temos que pensar nesta linha. Se ficarmos justificando está aquisição para uso em desastres naturais, sinceramente eu acho um erro.
Mas….. não decido nada, só observo.
É uma pena o descomissionamento do São Paulo, mas agora deu para entender completamente as razões. Muito legal o DAN trazer essa informação.
Quem sabe, o mais simples e barato lá por 2035, seja um binômio NAe com rampa + F-35B. Caso o F-35 esteja liberado para nós é claro.
Resumindo a MB em nenhum momento desistiu de operar NAe, apenas reconheceu que neste momento não pode levar a diante o projeto pela equação custo/risco/benefício incerta e pelas restrições financeiras atuais…
Temo que a MB não consiga mais voltar a esta linha pois não haverá NAes convencionais a serem adquiridos e dificilmente se partirá com sucesso do zero para a construção.
Como o casco do São Paulo está em bom estado ainda há uma pequena janela, até sua venda como sucata, para que a MB possa rever sua posição e fazer o que deveria ter feito desde o início. E que foi o caminho dos Chineses e Indianos.
Pegar um casco em bom estado e fazer um NAe NOVO e não uma reforma meia-boca.
E em ambos os caso o tempo que foi necessário foi exatamente por volta de 10 anos…
Prazo que foi foi curiosamente citado na exposição de motivos como fator da desistência do projeto do NAe São Paulo e que MOSTRA cabalmente a nossa principal diferença para nações como a China e a Índia, o maldito imediatismo míope…
Não quero ser agourento, sei da importância do Nae, mas acho que a MB pode esquecer qualquer movimento neste sentido nos próximos dez anos, pois o números de prioridades que vão se avolumar é enorme:
Escoltas
Napalog
Caça minas
Napas
Napaocs
Rebocadores
Napaflu
A lista é grande e o dinheiro continuará curto, muito curto. O Comandante Leal Ferreira foi político nas palavras e respeitoso a tradição da aviação naval, mas coisa tá feia.
G abraço
Prezados,
Levando-se em consideração que o ideal será uma parceria com empresa internacional com comprovada capacidade de projetar e construir navios-aeródromo, o que certamente abreviará o prazo para conclusão do projeto, e que a construção deste tipo de meio demora cerca de 10 anos para ser concluída e mais 2 anos para teste e comissionamento, calculo que o tempo entre o chamamento dos interessados até a transferência ao Setor Operativo será de 15 anos.
Assim, o processo deverá ser iniciado em 2020 para que a MB possa incorporá-lo em 2035.
Abraços
Prezado Luiz Monteiro, em sua opinião, uma possível aquisição do HMS Ocean, não iria desviar recursos de outros programas?
Eu poderia citar aqui pontualmente muitos, mas creio não ser necessário, pois tenho certeza de o amigo os conhece bem, porém, vou citar alguns como exemplo de gastos que a MB terá e que talvez essa compra acabe prejudicando o andamento desses programas: 4 canhões de 40mm para receber, os Super Lynx na Inglaterra, o NPa Maracanã para ser terminado, o próprio PROSUB e o prog. da corveta Tamandaré.
Minha objeção à essa compra é porque acho que a MB tem outras prioridades, isso sem contar que não é só adquirir, pois tem a cadeia logística que vem atrelada ao navio, que certamente sugará recursos do orçamento da MB. Repare que não mencionei ModFrag II Niterói ou compra de oportunidade de Escoltas.
O amigo poderia falar algo a respeito? Eu agradeço antecipadamente.
Resumindo DISPENDIOSA seria a palavra certa, até mesmo se a MB estivesse com grana sobrando. É complicado manter um navio antigo e complexo como o São Paulo, que sirva de exemplo para futuras aquisições……..
Então o processo de modernização dos A4 continua?
Há previsão de entrega das aeronaves modernizadas? Quantas serão?
Continua e este ano chegarão mais 2. Creio que o 1022 e o 1008. à confirmar.
Bravo Zulu A12! R.I.P.
MB melhorando a sua comunicação, bom sinal. Mais racionalidade e menos emoção, gosto muito disto, FFAA é para garantir a soberania e prover sua defesa. Nada de meios para desfiles e fazer a alegria dos entusiastas.
O NAE SP cumpriu seu proposito, vida longa a MB. A nós, entusiastas, esperança para o futuro.
Valeu DAN! pela transparência e honestidade na divulgação das matérias.
Outra coisa quando chegar nessa época a prioridade da marinha terá que mudar para fragatas e outros meios de superfície ,pois atualmente até lá estaremos sem esse tipo de meios,outra coisa que me chamou a atenção foi o tempo que eles levaram pra ter essa conclusão. Uma outra coisa foi essa de os Skyhawks se manterem ativos até 2030 isso é sério?
Gabriel, o DAN trabalha com a realidade do momento e ela, é a que o CM disse. Se você não concorda com o que ele disse, não podemos fazer nada. Nossa função é trazer as notícias. Se é sério? Bom, se vc reparou que foi o CM quem disse, eu te digo que sim, é sério!
Porque NAE 2035?…
Tudo bem que o ano faz um sentido claro,mas na matéria não menciona nada.
Gabriel, essa ilustração como vc mesmo disse, diz tudo. Não precisa estar cravada no texto.