O maior navio da Marinha do Reino Unido, o porta-aviões HMS Queen Elizabeth (R 08), poderá sofrer ciberataques por possuir tecnologia de software antiga, informou o jornal “The Telegraph”.
O navio suspendeu para seus primeiros testes de mar nesta segunda-feira (26). O navio passará suas primeiras seis semanas no mar do Norte, “testando seus sistemas”, devendo voltar no outono ao porto de origem, Portsmouth.
Entretanto, segundo é visto na imagem, alguns computadores do centro de controle do navio utilizam o sistema operacional Windows XP.
A empresa Microsoft não presta mais nenhum apoio aos usuários desse sistema operacional. Consequentemente, os sistemas do navio que estão sob esta plataforma são muito vulneráveis, caso alguém tente invadi-los.
Por exemplo, muitas organizações que enfrentaram ciberataques com vírus Wannacry, utilizavam exatamente o sistema operacional Windows XP, sublinha o jornal.
Mais de 700 pessoas, entre 17 e 58 anos, viajarão a bordo do porta-aviões britânico nessas semanas. De acordo com o jornal “The Guardian”, o navio custou à Grã-Bretanha 3,5 bilhões de libras esterlinas (R$ 14,9 bilhões).
FONTE: Sputnik
O ‘Ruindows’ é uma peneira perigosa de qualquer maneira, versões antigas ou novas…
Difícil saber quem foi mais patético, se o Telegraph que publicou a matéria ou a Sputnik que a republicou (e inevitavelmente a deturpou). Então vamos lá:
-Qualquer pessoa minimamente familiarizada com navios de guerra sabe que as imagens acima não refletem um centro de controle, ainda mais de um navio capital como um NAe;
– As pessoas vistas na foto não são tripulantes do navio (e portanto oficiais e conscritos da RN) mas sim funcionários do consórcio que construiu o navio;
– Não há qualquer indicação de que a foto foi tirada essa semana.