O raciocínio revolucionário da Saab por trás do programa Gripen assegura a entrega de um dos caças mais avançados do mundo. O Gripen E é um caça não só apto para fins específicos da atualidade, mas pronto e adaptável para eventos além do futuro que vemos no horizonte.
Gripen, um sistema de caça avançado
O projeto Gripen, renomado em todo o mundo, foi criado inicialmente como resultado de uma sinergia entre a academia, a indústria e o governo. Chamado de “tripla hélice”, este modelo tem sido empregado pela Saab para garantir avanços tecnológicos altamente sofisticados.
A chefe de Cooperação Industrial da Saab, Eva Söderström, explica: “Isso existe há muitos anos na Suécia. Embora na época não fosse conhecida como “tripla hélice”, era um modelo que utilizávamos: a academia, a indústria e um órgão governamental. Fizemos isso para desenvolver o programa Gripen e também porque funcionava”. Certamente, a “tripla hélice” está longe de ser uma ideia conceitual na Saab, mas sim um método de trabalho.
A colaboração no Brasil
Quando o Brasil estabeleceu um contrato com a Saab para a entrega do Gripen NG, também firmou uma importante cooperação industrial, bem como transferência de tecnologia. Como resultado do contrato assinado em 2015, cerca de 150 engenheiros brasileiros estão na Suécia e mais de 30 já voltaram para o Brasil, após participarem de treinamentos teóricos e práticos. Essa colaboração continuará por vários anos e, no final, cerca de 350 brasileiros terão feito a mesma viagem. Essas cooperações ajudarão todas as partes envolvidas e contribuirão para a inovação.
No Brasil, o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) trabalha para identificar, desenvolver e apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologia avançada, em particular nas áreas de meio ambiente, defesa e transporte. A organização tem 17 membros e mais de 100 parceiros. “Compartilhar tecnologia e trabalhar em conjunto são características fundamentais dos negócios relacionados ao Gripen”, afirma Söderström. De fato, construir confiança e colocar o foco nos relacionamentos de longo prazo, certamente se tornaram características do modo como a Saab trabalha.
Parcerias premiadas de longo prazo
Söderström gosta de destacar outras histórias de sucesso, como, por exemplo, a Saab Grintek Defence (SGD), na África do Sul. “A SGD é uma empresa muito bem-sucedida que traz para a Saab conhecimentos especializados e, para a África do Sul, exportações que não teriam existido sem a Saab, especialmente nas áreas de guerra eletrônica e aviônica”, disse. Aliás, a empresa recebeu o prêmio Best Exporter Award pela SA Premier Business Awards em 2013 e 2014.
Olhando para o futuro, um número de países cada vez maior está se interessando em trabalhar com o Gripen. De acordo com Söderström, isso é muito positivo pois, embora os relacionamentos possam levar tempo para serem construídos, são feitos para durar. As parcerias colaborativas com a Saab são, frequentemente, de longo prazo e se caracterizam por uma troca mútua de ideias e inovação.
FONTE: Saab
Pensei que na Síria estivessem sendo utilizadas as versões anteriores , como SU-30, por exemplo, e seus derivados, como SU-34. Grato, Ferreira.
Su-35 está na Síria a dois anos flanker, e fiquei mais esclarecido sobre o gripen, grato.
Grato pelo esclarecimento Padilha.
Ferreira, concordo com inteiramente com o Padilha. A escolha da FAB recaiu sobre o Gripen desde o início, seguido de perto pelo Super Hornet. E, custo de aquisição, operação e manutenção são cruciais. E mesmo não tendo voado ainda, o Gripen demonstrou ser o mais barato de todos e o que oferece, mesmo assim, alta tecnologia e integração de sistemas e sensores. Estaremos muito bem servidos de caças pela próximas décadas. Um outro caça pesado seria necessário, ao menos em um esquadrão? Não sei! Só sei que a FAB fez a escolha dela, depois de muitos anos de estudos e análises. E como eles são os profissionais, dou meu voto de confiança à eles!
E quanto ao SU-35 ter sido testado em combate, não tenho conhecimento. As versões iniciais, os SU-27, já participaram de combates, na África, pelo menos. Mas o SU-35 propriamente dito, ainda não (pelo menos que eu lembre)
Quase uma década, e só lemos teoria, essa aeronave “mítica incrível” nem voar vôou, e se voar ainda terá um processo lento de testes embarcados. Complicado, se 40% de tudo o que dizem q respeito dessa aeronave funcionar mas para 2018, seria ótimo, mas sei que na velocidade que anda o processo ainda “tem chão” para andar.
E saber que nos ofereceram su-35 com transferência de tecnologia (me corrijam se estou errado), com autonomia de combustível tamanho Brasil, já testado em combate, equipamento robusto, basta comparar como os russos armazenam suas aeronaves em seus “aero-terrorPortos”, aeronaves feitas com liga de titânio, feitas para durar e pousar em qualquer lugar, sujo ou limpo.
Sei que o pequeno gripen E, tera 40% mais de espaço em combustível se igualando ao su-35.
Podem me dizer sobre a falta de uma assistência ou logística russa para com os clientes, mas o que eu li inclusive nas declarações do chefe da roboexport russa que os primeiros 36 caças seriam construídos na russia e os demais no Brasil, inclusive o Brasil produziria peças e aeronaves sob licença para América do sul/áfrica, totalizando a quantidade oferecida de 120 aeronaves.
Devo resumir, que apesar de ser a aeronave mais cara em sua classe dessa geração 4++, o que nos foi oferecido é esplêndido na teoria e na prática, até mesmo por ser relacionado à uma aeronave já testada em guerra, claro que se houve algum equívoco da minha parte, por favor me informe, sou apenas um leitor assíduo em assuntos de defesa, nossa defesa, não sou parcial à nação “a” ou “b”, sou nacionalista, o melhor para o Brasil sempre independente dos meios ou ações.
Abraço.
O processo envolve uma série de fatores. A FAB fez a escolha dela. O Gripen E voará no fim de junho. Completo com todos seus sistemas embarcados, ou seja, demorou, mas a Saab o fez para justamente ter a certeza de que a aeronave voará dentro do que foi especificado. Os outros 2 protótipos estão em construção e seguirão o caminho do primeiro. Isso posto, em que pese Sukhois serem melhores ou não, isso quem tem que responder é a FAB. Para nós brasileiros, o que importa é ter a aeronave mais barata e com hora de voo compatível com a grana que a FAB tem. Pelo que ouvi, não teremos “Rainhas de Hangar”. Mas sua opinião é válida como a de qualquer outro brasileiro que tenha outra opção. Só gosto de lembrar que quem escolheu o Gripen foi a FAB desde o FX-1.