Em visita à Coreia do Sul, secretário de Estado diz que “política estratégica da paciência” terminou e que ação militar contra o regime em Pyongyang é uma opção a ser considerada.
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou nesta sexta-feira (17/03) que uma ação militar contra a Coreia do Norte é uma opção a ser considerada caso o regime de Pyongyang persista com as suas ameaças nucleares.
“Se eles elevarem a ameaça do seu programa de armas para um nível em que acreditarmos que uma ação será necessária, essa opção está em cima da mesa”, afirmou Tillerson na Coreia do Sul, logo após visitar a zona desmilitarizada que divide a península coreana.
“Deixe-me ser bem claro. A política de paciência estratégica terminou. Estamos explorando um novo leque de medidas diplomáticas e de segurança”, acrescentou, ao ressaltar que ameaças à Coreia do Sul requerem uma resposta apropriada.
Tillerson iniciou nesta quarta-feira sua primeira visita oficial à Ásia com o objetivo de encontrar uma nova estratégia para lidar com a Coreia do Norte, depois de duas décadas de esforços frustrados para frear as investidas nucleares do regime. A viagem começou no Japão e se encerra neste sábado na China.
Desde o início de 2016, o regime do ditador Kim Jong-un fez dois testes nucleares e lançou dezenas de mísseis balísticos. Apenas na última semana, foram quatro lançamentos. Especialistas acreditam que, em alguns anos, a Coreia do Norte desenvolverá mísseis nucleares com capacidade de alcançar os Estados Unidos.
Envolvimento da China
O secretário americano tem instado a China a aplicar sanções à Coreia do Norte. Tillerson também quer que o governo chinês retire a punição aplicada à Coreia do Sul por ter posicionado um sistema antimíssil americano.
A China alega que o sistema de radar representa uma ameaça à sua segurança, apesar de a Coreia do Sul ter garantido que o sistema tem o único de objetivo de proteger o país contra ataques da Coreia do Norte.
Além de apelar para que a Coreia do Norte pare com testes nucleares e balísticos, a China quer que os EUA e a Coreia do Sul encerrem os exercícios militares conjuntos e procurem o diálogo com o regime em Pyongyang.
FONTE: DW
Claro que a situação não é tão simples como dizer que a China e a Coreia do Norte se fortaleceram e EUA perdeu poder relativo (embora isto seja verdade).
Porque em 1950, nem a Coreia do Sul, nem o Japão tinham forças militares disponíveis e hoje ambos são aliados do EUA e tem sólidas forças armadas, que entrariam na equação, por isto, torço para que a imprevisibilidade dos resultados de uma guerra na Península Coreana a impeça de acontecer…
Uma guerra com a Coreia do Norte não seria algo fácil e simples, além de imprevisíveis resultados…
Porque no início da Guerra da Coreia em 1950, por um lado o EUA estava em seu auge, no começo dos seus chamados “30 anos de Glória” entre 1945-1974…
Em 1950, o PIB do EUA respondia por cerca de 40% do PIB mundial, enquanto o PIB da China não era nem 1% do PIB mundial.
Em 1950, após passar por um século de dominação política ocidental e japonesa e fazendo apenas 5 anos que a China tinha sofrido a invasão Japonesa, que devastou o país e apenas 1 ano antes, a China ainda sofria com uma guerra interna, que culminou na vitória das forças de Mao Tsé-Tung em 1949…
Ou seja: Em 1950 a China era um país enfraquecido, assim como a Coreia, que também tinha sido invadida, subjugada e colonizada pelos japoneses nas décadas anteriores ao início da 2ª Guerra.
Em 1950 o EUA tinha total domínio aéreo e enviou para a Coreia 300.000 efetivos; bombardeiros B-29; caças Sabre F-86. Diversos porta-aviões, navios de escolta e transporte de tropas + 35.000 homens de mais de vinte nações, entre elas Grã-Bretanha, Austrália, Canadá, Bélgica, Colômbia, Turquia, Holanda e África do Sul…
Com toda estas diferenças entre um país como o EUA no auge do seu apogeu econômico e militar + aliados de um lado…e do outro lado, chineses e norte coreanos com seus países desestruturados e enfraquecidos, ainda assim:
O máximo que o EUA conseguiu arrancar nesta guerra, foi um empate!
Uma simples pergunta, se EUA/OTAN não interferiram na Ucrânia e Síria que não possuem armas nucleares, pq iriam atacar uma potência nuclear que fica no quintal da China e Rússia ? Essa história e que nem quando o Trump defendeu duas Chinas, bastou um gelo dos chineses que ele ligou pro Xi Jiping defendendo uma so China, vcs ainda não perceberam a do Trump ?, esse cara é um “artista”, basta observar a história de vida dele e perceber que ele interpretou um papel pra ganhar as eleições, o perfil dele não tem nada haver com as bandeiras que ele diz levantar agora
O negocio é conversar com a turma, Coreia do Sul , Japão e China e ver até onde eles estão dispostos a levar avante uma politica mais atuante como por exemplo destruir qualquer míssil disparado pela Coreia do Norte que saia do se espaço aéreo. Isso poderia causar alguma retaliação. Será que o povo da Coreia do Norte realmente apoia um Coreia dividida e décadas atrasada em relação ao mundo?
Por não pode fazer como fez a Argentina a grosso modo comparando, Derruba um míssil e espera que nada aconteça.
abraços
Poderiamos aqui discutir geopoliticamente e militarmente consequencias possiveis para este eventual embate e suas implicacoes pelo mundo. Porem, leio somente comentarios enviezados e impregnados de ideologia da mais pereita piada ou desconhecimento geral. Nao eh bem asssim q as coisas poderiam acontecer, mas ate certos pontos comentados poderiam fazer parte dessa equacao…uma delas tem a have c a China e sua eventual participacao, mas o prejuizo vai ser geral. Outra coisa, a Koreia do Norte nao tem meios nem condicoes quer militar ou humanas para aguentar uma semana de tiroteio . Suas FAs sao desvalidasc e sub nutriddas e c certeza a populacao vai debandar mais rapido do corrida de 100 mts. Simples assim………mas se a China resolver encarar ai sim o cenario se complica….mas nao militarmente, mas sim ECONOMICAMENTE. Duvido q os chineses arrisquem tudo o q conquistaram e ainda poderao conquistar na economia mundial dando respaldo ao anao do norte e eles sabem bem disso . A ameaca agora eh mais diplomatica, porem vem em um tom mais alto e ja podemos ouvir os chineses se lamentando. Aguardemos pois.
A Coreia do norte, é mais fácil do que Iraque e Afeganistão. Em dois dias, termina a guerra.
Algumas baixas podem ocorrer, como é natural em qualquer guerra.
Tirando esse Kim, os militares assumem. Se mandou matar até o tio… Deve estar todo mundo doido para se livrar dele e não ser a próxima vítima.
Se houver uma guerra, os primeiros a morrerem serão os soldados americanos na Coreia do Sul. Aliás, nem dará para comparar essa guerra com as do Iraque e Afeganistão.
Somente blefe, como é todo o governo Trump, e será assim nos próximos 4 anos, Trump fazendo oque sempre fez bem, jogando com o público, e um grande show, quem agradece são China e Rússia, que ja comandam o mundo, vide Síria, Ucrânia, etc, na Ásia oque não falta são grandes potências militares, e irreal acreditar que o Ocidente irá atacar alguma, o mundo e esse, um eterno jogo de poder entre Ocidente e Oriente, América Latina ocupa o mesmo papel que África, somente fornecer matérias-primas, e fácil de entender pq apesar de serem tratados como quintal pelo Ocidente muitos brasileiros se comportam como capachos, pois além de os Ocidentais serem os antigos “donos” da América Latina foram tb os seus “criadores”, e isso, quem conhece história sabe que e inevitável o poder pender para a Ásia, e sabe tb que o Brasil e caso perdido, povo sem uma identidade e história própria que tem prazer em se comportar como capachos dos antigos senhores, aqui jamais será Índia, China ou Rússia, somos meio termo entre México e Cuba
O que o ditador atual da Coreia do norte quer é uma guerra fria com os EUA uma paridade quer chegar a um patamar que os EUA podem incinerar Pyongyang o norte poderia incinerar Los angeles … só que os EUA sabem que paridade faz com grandes potencias que tem muito a perder agora com pequenas ditaduras irresponsaveis não tem como com individuos debeis não da foi assim com Osama Bin Ladem os EUA sempre souberam que ele planejava atacar o pais mas pagarão para ver deu no que deu, agora eles já sabem a lição e o Kim ta chegando muito proximos desta capacidade de por os EUA em risco e agora nuclear .. e os EUA não pagarão para ver .. como pagarão no 11/09
China tem razão. Parem os testes. Parem os exercícios conjuntos. simples.
Tem gente nos EUA que acha que na vida real se pode blefar impunemente conforme se está acostumado a fazer na frente das câmeras de reality shows…
ISSO pode acabar muito MAL e para muitas pessoas que não tem culpa e nada tem a ver com o que falam os bocudos sem noção do governo Yankee…
Oplita, uma guerra com a Coreia do norte não seria como há 60 anos.
Basta acabar com o comando.
Diferente de países islâmicos, os norte coreanos estão loucos para se ver livre desse regime comunista.
Basta cortar o topo dá pirâmide.
Seria uma guerra rápida.
Não há maiores riscos de um caos como no Iraque ou Afeganistão.
Sem dúvida, o problema seria a artilharia do norte nos estágios iniciais. Disparariam bastante contra o sul.
Talvez alguns mísseis.
Talvez armas químicas.
É melhor enfrentar isso logo.
São mínimas as chances de uma invasão por terra por parte do norte.
Na minha opinião tudo teria que ser muito bem planejado, com ataque maciço por meio de mísseis de cruzeiro e drones. Ataques cirúrgicos contra os centros de comando, principais bases, silos de mísseis, quartéis generais. Cortar tudo.
Caso o grosso das forças armadas queiram resistir, seria o caso de destruir quaisquer colunas de tanques, infantaria.
O perigo é a China se envolver. Pior se invadir a Coreia do norte, assumindo as dores.
Mas se o fizer, deve ser enfrentada.
O problema do xadrez geopolítico não é a possibilidade de atacar, mas as consequências desse ataque. A Coréia do Sul estaria disposta a arcar com as consequências de uma nova guerra com o Norte? A China ficaria passiva ou armaria e forneceria armas e suprimentos aos norte coreanos como da ultima vez? E a Rússia assistiria sem fazer nada ou aproveitaria para espinafrar seus inimigos estratégicos? Os EUA estariam dispostos a se afundar numa guerra sangrenta e imprevisível mais uma vez no sudeste asiático? Por isso que digo: não vai dar em nada… Os EUA ainda são um tigre de papel que parece bravo e amedrontador, mas não ataca!
Os tambores de guerra soam!
“O planeta Terra é um barril de pólvora, vagando no espaço em órbita do sol, no qual os demônios transvestidos de anjos ainda fazem dela seu cinzeiro, as faíscas de cada toque passam como os meteoros, distantes, mas próximos! As cinzas que adentram este cinzeiro, mesmo que ainda quente, acabam sendo consumidas por essa atmosfera na qual chamamos de geopolítica.”
Senhores, qualquer coisa que abale o topo da pirâmide, será sumariamente repreendidos, não importa como, se é por vias diplomáticas ou militares.
Todos sabemos que uma guerra em grande escala prejudica a todos, porém, pergunto-lhes:
Será que as mentes que realmente nos controlam, concordam com a paz? Será que as mesmas mentes não são capazes de estancar toda a violência e comércio desenfreados de drogas ou armamentos?
Os filmes nos mostram como funciona o verdadeiro sistema, “O Senhor das Armas” nos retrata bem a atual situação da Síria, Líbia e outras nações em guerras com terroristas, supostamente criados pelos senhores da liberdade, para lutar contra, pelo que chamam de seus, inimigos.
Pensem bem senhores, as palavras acima foram de minha autoria e selecionadas para os fazerem refletirem, não precisam acreditarem, basta apenas pesquisarem.
Abraços
Sou favorável a uma ação militar contra a Coreia do norte e a China. E contra uma ação em relação a Rússia e Irã.
Se bem que posso estar equivocado.
Sei que o mundo unipolar não é o ideal.
Mas alguns países são muito agressivos e se nada for feito agora, depois será tarde.
A Rússia se não mexerem com ela não mexe com ninguém.