Por Julio Gutierrez
Com um crédito FMS para 80 milhões de dólares, a Força Aérea Argentina – FAA, adquiriu quatro helicópteros Bell 412 EP, cuja venda tinha sido aprovado pelo Congresso dos EUA em 17 novembro de 2015.
Os helicópteros vêm com toda a logística associada, equipamentos SAR e de formação para o pessoal. Esta compra estava pendente desde o final de 2015 e está prevista para ser entregue ao primeiro final deste ano.
Além disso, esfriou a compra de Mi-171E com a Rússia, apesar do bom resultado obtido mas devido ao esfriamento das relações entre o governo argentino e da Rússia, nenhum progresso sobre esta compra e apenas um está em serviço, com outro esperando inspeção. A existência de uma única unidade põe em risco a sobrevivência do sistema da FAA, especialmente em missões na Antártida, onde seu desempenho se destaca. Esta situação pode resultar no fim desses helicópteros na FAA.
Mas pensando no uso da Antártida, a secretaria de logística do MINDEF deu a entender que busca uma aeronave da categoria semi-pesado como o Super Puma, que seja utilizada nas três forças.
Em outro segmento, o Exército Argentino continua com a modernização de um Huey II, apesar disso, a Aviação do Exército – AE, quer substituir a médio prazo sua frota de helicópteros Huey. As duas opções são o Blackhawk UH-60i produzido sob licença na Polônia e que o Chile já adquiriu 6 unidades, com os técnicos da AE viajando para as instalações da PZL Mielec, mas o MINDEF prefere a opção do Leonardo AW139, uma vez que inclui participação da FAdeA e para o qual os italianos já assinaram um acordo de compensação industrial.
FONTE: Defensa.com
COLABOROU: Angelo Almeida
Wellington, sua analogia deve ser com os AH-2, os únicos helis das FFAA daqui que já tiveram problemas de peças de reposição. Nem os famigerados H-225M sofrem de falta de peças de reposição e a manutenção é feita em boa parte pela Helibrás, assim como todos os outros helis da marca. Os H-60 tiveram em 2015 um problema de falta de peças porque simplesmente o governo brasileiro não havia pago o acertado e mesmo assim os EUA continuaram enviando as peças, mesmo sem receber, por um bom tempo, até que suspenderam o fornecimento. Feito o pagamento, o fluxo se normalizou. Hoje esses helis operam muito bem. Aqui na BASM há sempre ao menos 4 na linha de voo, com mais alguns nos hangaretes e um ou dois em manutenção calendárica. Diariamente há saídas solo ou em elemento ou com 3 aeronaves ao mesmo tempo.
Nesta questão os argentinos estão é corretíssimos, estão pensando mais com a cabeça do que com fígado. Pra quê querer bancar e sustentar um Chrysler 300C, se um Ford Focus, ou um Fiat Bravo pode fazer a mesma coisa, custando menos e ainda sendo montado/manutenido no país?!?! Nesto ponto os hernanos estão sendo mais assertivos do que alguns militares de Banânia.
O carrão quando é novo e está na garantia, é uma maravilha, mas quando começa a pedir peça e não existe manutenção, nem peças de reposição disponíveis………. o que vai ter de carro parado na garagem………. Espero que tenham entendido a analogia.
Até mais!!!
E o caminho para a subsistência da FAA vai ser esse mesmo: gastar o que têm com helicópteros, aviões de patrulha e de transporte!! A caça ficará para depois… Tempo de vacas magras é assim msm!! 🙁 Mas mantendo a patrulha (Tucanos, Pucarás e Texan), o transporte e o SAR, já está de bom tamanho