O Ministério das Relações Exteriores rejeitou o pedido de escala. Com a decisão da Argentina, o navio inglês seguiu para Montevidéu, no Uruguai, e em seguida para Punta del Este, onde ancorou ao largo da ilha Gorriti.
O governo argentino negou o pedido de visita ao porto de Buenos Aires para um navio da marinha britânica. A recusa foi para o HMS Protector (A 173) que vinha da Antártica, após a conclusão de suas missões científicas, logísticas e de patrulhamento.
O pedido de escala no porto foi emitido pela Embaixada Britânica por Mark Kent. A Embaixadora Teresa Kralikas, subsecretaria de Malvinas, Antártida y Atlántico Sur, informou a incapacidade de receber o navio britânico. Ela argumentou que não houve tempo para preparar a visita.
A chegada estava prevista para acontecer entre 20 e 23 de fevereiro passado, seguindo então o Protector para o Uruguai.
A Chanceler Susana Malcorra e o Ministro de Estado para a Europa e Américas do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Commonwealth britânica, Alan Duncan, assinaram em setembro de 2016 um declaração conjunta que impulsiona a agenda bilateral positiva sobre várias questões de interesse mútuo.
O pedido britânico para a escala do navio em Buenos Aires visava a reciprocidade da visita da Fragata ARA Libertad a Liverpool, ocorrida em 2016. A rejeição dada pelo Governo, apesar da mudança de humor nas relações com os Estados Unido realizada por Mauricio Macri, encontra explicações na política interna.
Após a recusa, o HMS Protector seguiu para Montevidéu, no Uruguai, chegando em 24 de fevereiro e, em seguida, a Punta del Este, ancorando ao largo da Isla Gorriti. Daniel Núñez, presidente do Instituto Antártico Uruguayo (IAU) realizou o agradecimento ao navio por ter recebido a bordo dois pesquisadores do Programa Nacional Antártico Uruguayo. “Nosso país tem hoje condições de fornecer a logística para estes projetos. Embora não possamos ter nossos próprios meios para executar essas tarefas, precisamos da cooperação e apoio dos nossos países amigos”.
Malcorra agora tem a oportunidade de assumir o desafio de auxiliar a Marinha uruguaia, isso se a Argentina conseguir realizar o demorado retorno o quebra-gelos “Almirante Irízar” (Q5). No sábado (04), o HMS Protector suspendeu em direção ao arquipélago de Tristão da Cunha, em sua rota para o Reino Unido.
FONTE: Telefe Notícias
FOTO: Royal Navy
TRADUÇÃO E ADAPATAÇÃO: DAN
A questao não esta em quem ganha,mas em uma Liderança na Regiao , se queremos ser Lider devemos agir assim , dando apoio a um vizinho e amigo , agora dar um discurso e agir inversamente , só mostra que a nossa Liderança podera ser contestada , ainda mais com a Argentina que nos deveriamos fechar e m diversos prprojetos e politicas em beneficio de nossos povos ,porem o entreguismo , submissao e o puxa saquismo da era FHC VOLVIO!!!!!!!!
Caro José Luiz,
Eu fiz uma citação no artigo anterior que o Brasil deveria agir como líder na região. O problema é que há ideologias com perfis políticos, parecendo estrangeiro ou profissional contratado para atuar nos redes sociais defendendo interesses estrangeiros.
Se não ganhamos nada defendendo a Argentina, apesar de uma forte parceira comercial, o que o Brasil ganha defendendo a Inglaterra? Vamos volta a causar rivalidade com a vizinhança?
A UE esta negociando com o Mercosul, onde há um bloco com maior força de negociação. Usando isso como exemplo, o que se espera de sócios de uma empresa?
Mais uma coisinha para aqueles que postaram que as Malvinas nunca foram argentinas ,procurem a verdade antes de postarem suas opiniões . Os ingleses agiam assim no mundo todo ,agiram também contra o Brasil no Século XIX ,ocuparam Trindade e Martin Vaz, quando a notícia chega a PEDRO II ,ele chamou o embaixador do RU e deu-lhe um ULTIMATUM,o embaixador achou curto o prazo de vretirada das Ilhas pois teria que enviar informações e o Ultimatum a Rainha Vitória ,PEDRO II disse nem um dia a mais ,então do Rio de Janeiro mesmo as ordens de retiradas foram dadas . Em um quadro republicano e atual , o Governo da Republiqueta colocaria a Viola no Saco ,ele mesmo ainda criaria uma DESCULPA para o POVO : Por que se aborrecer ,nós praticamente não utilizamos as ILhas mesmo , como de fato não , por exemplo em TRINDADE no Governo Figueiredo se previa uma Base ,até seus dois ministros da Marinha e Força Aérea estiveram lá , havia até um projeto publicado na imprensa ,e nada . A muitos VOOS entre BRASIL e AFRICA ,o dia que houver uma acidente aéreo no Oceano quero ver como o BRASIL agirá ? É apenas uma VERGONHA !!
Todos acima postaram sem se ater a uma coisa .Pensemos no inverso ,as Malvinas estivessem na Europa e um de nós a ocupássemos , o país europeu interessado ,conseguiria um Boicote conjunto de toda a Europa ,sem nenhum problema ;porém estamos no Brasil e na América Latina e citaram apontaram que deveríamos nos colocar como Líder ,então esse Líder teria a Obrigação de LIDERAR o fechamento conjunto em favor da Argentina ,porém nestas horas ,os colonizados de pronto se denunciam !!
É que o Brasil não impõe respeito a esses argentinos Roni, fica com essa política de boa vizinhança ou do politicamente correto e aí leva essas cobranças da Argentina pra passarmos vergonha por causa dos problemas dos outros.
De que adianta sermos a nação mais poderosa da América do Sul se essa condição não se traduz em dissuasão? A muito tempo o Brasil está precisando de um/a líder de verdade. Somos um grande navio comandado por um mero timoneiro. tradução: temos uma grande nação liderada por um agente sem capacidade moral, intelectual e persuasivo de conduzi-lo. E não é de hoje!
Ai… os Argentinos fazem considerações negativas quanto a aviões militares ingleses fazerem escalas no Brasil rumo às Falklands… mas silenciam c relação a estada este navio no Uruguai… q eles argentinos não consederam autorização de atracação em seus portos… me poupemmm
A Argentina recusou mas o Uruguai prontamente abriu seus portos para o navio britânico inclusive como reconhecimento pelo fato da embarcação de Sua Majestade ter levado à bordo dois pesquisadores do programa antártico uruguaio. A verdade é que a birra argentina com ilhas que nunca lhes pertenceram e que apenas servem como agenda oportunista para que governos de turno desviem a atenção popular para problemas internos termina por causar constrangimento e entraves à política externa dos demais países da região que com exceção da corja bolivariana possui boas relações com o governo de Londres.