No ano passado, a intenção da Dinamarca de atualizar sua força aérea se transformou em um thriller. Mesmo depois de esse reino nórdico, após longas deliberações e acesos debates, se tenha decidido pelo F-35 como substituto da sua envelhecida frota de caça, alguns dos concorrentes ainda estão relutantes em admitir sua derrota.
O fabricante de aviões norte-americano Boeing, cuja oferta dinamarquesa perdeu para o fabricante de aeronaves Lockheed Martin, está processando o governo dinamarquês, informou o canal de TV dinamarquês TV2.
De acordo com uma declaração do fabricante de aeronaves com sede em Chicago, ele moveu uma ação contra funcionários da Defesa dinamarquesa porque quer ver os documentos que levaram o governo dinamarquês a escolher o F-35 da Lockheed Martin em vez do Super Hornet em uma competição estreitamente vigiada. A Boeing está assim cumprindo a ameaça que fez quando a decisão dinamarquesa foi anunciada em meados de 2016.
A Boeing acredita que a escolha do F-35 da Lockheed Martin pelo governo dinamarquês, em vez do Super Hornet, foi o resultado de um processo de avaliação falho, com base no fato de os responsáveis militares dinamarqueses não terem fornecido todos os materiais relacionados com a avaliação das candidaturas e decisão.
“Durante dez anos temos feito campanha aqui na Dinamarca, falando sobre as características do Super Hornet no contexto dinamarquês. Nós nos sentimos bem com a abertura e a discussão pública. Mas quando a decisão foi tomada em junho do ano passado, expressamos nossa decepção com as razões da decisão. Desde então, o diálogo parou, e sentimos que agora temos que ir a tribunal”, disse ao TV2 o vice-presidente da Boeing Tom Bell, salientando que não se pode esperar que a decisão dinamarquesa seja anulada.
A Boeing está atualmente a disputar contratos aeronáuticos com o Canadá e a Índia, e a avaliação dinamarquesa pode se revelar prejudicial para as possibilidades e reputação financeira da Boeing.
Em junho de 2016, a Dinamarca finalmente pôs fim ao debate de dez anos sobre a substituição de sua atual frota de F-16. No entanto, a Boeing não aceitou a decisão de comprar 27 F-35 no valor de 20 bilhões de DKK (3 bilhões de dólares, cerca de 9,4 bilhões de reais), acusando o governo dinamarquês de se basear em informações erradas sobre o custo e as capacidades do Super Hornet e, assim, não dando ao grupo americano uma chance justa.
Em setembro de 2016, a Boeing apresentou ao Ministério da Defesa da Dinamarca um pedido de acesso aos documentos utilizados no processo de avaliação de aprovisionamento. “Acreditamos que a avaliação pelo ministério dos concorrentes foi fundamentalmente falha e foi incorretamente avaliados o custo e capacidades do F/A-18 Super Hornet”, disse na altura a vice-presidente da Boeing Debbie Rub.
A Dinamarca é um dos nove países parceiros que estão financeiramente envolvidos no desenvolvimento do futurista avião de caça F-35A, o que pode ter influenciado a escolha do governo, apesar do fato de que o projeto F-35 foi muito atormentado por problemas técnicos, atrasos e custos inflacionados.
FONTE: Sputnik
Esposito.
O Sukhoi interessava só para os fãs, não era preferência dos pilotos nem da FAB. E o SH, apesar de não ter a performance do Su-35 é um avião excelente. Ao contrário do vocês pensam.
Dizer que o SH é um tijolo velho foi o comentário mais errado e sem conhecimento que eu já na internet.
Cara, que bobagem. Não podia estar mais longe da verdade.
Estão chorando a não compra do F18 ,mas não choram a que realmente nos interessavam os Sukhoi ,com o afastamento dos Russos muitos superiores, o Gripen era realmente o melhor nos detalhes ; tem um certo ** Comandante** da F Aérea ,que anda dizendo que 36 Gripens estão de bom tamanho ,parecendo que já Arrego para a Boeing também ,quem não conhece o Brasil e seus entreguistas , aparecerá aqui para afirmar que este F18 é o máximo ,etc !
Se esta moda pega………..
O mesmo enredo aconteceu no Brasil, quando decidimos por um projeto, quando um dos critérios citados pelo próprio Saito era de que o avião escolhido deveria estar operacional nas forças armadas do país vendedor. Isto foi por água abaixo com o Gripen E/F.
A Boeing sabem bem, que “quem não chora não mama” e “vai que cola”? Não custa tentar a sorte com algum juiz…
E Francisco, apesar de eventuais problemas, o F-35 e tampouco o F/A-18, não devem ser subestimados, aliás nenhum caça moderno deveria ser…Porque muito da eficiência deles depender de sua estratégia de uso e do conjunto de uma série de outros elementos de apoio a missão do caça. O super trunfo se torna cada vez mais, menos importante…
Uma disputa entre dois tijolos… Um de vidro, o outro, de clips. Dois F-35 australianos ficaram groundeados na feira de aviação onde se apresentavam por medo de raios na área para a qual iriam deslocar-se. Oi?! Um caça para “qualquer tempo”, um caça de superioridade aérea, um avião militar – obrigado a decolar em qualquer circunstância em que o adversário voe – com medo de raios? O outro, de tão velho, acho que a única utilidade é em porta-aviões… Assim as catapultas jogam o “tijolo” no inimigo. O F-35, por falta de metal, só serve pra cerol, já o F/A-18 E/F, por tanto metal, só serve pra fabricar clips. Eca!! Os dinamarqueses tão roubados com qualquer um dos dois.
Perdeu Play Boeing!!
Está ficando cada vez mais dificil emplacar o F18.
De acordo com alguns sites o F35A vai estar custando entre 85 e 90 milhões de dolares até 2018, sem aramamento.
Na minha opinião o F35A será a versão que a maioria das forças áereas vão adotar. É o que tem menos possibilidade de apresentar mais problemas futuramente.
98 milhões de dolares é o cust flyaway do FA 18 E/F super hornet.
vai perder mercado.