O mundo ficará mais seguro se o país que já é, de longe, a maior potência militar passar a apostar em mais armas e menos diplomacia? Os planos armamentistas de Trump são um erro, opina o jornalista Matthias von Hein.
A partir desta semana ficamos sabendo: Donald Trump é capaz de ler textos de discurso mais longos em um teleprompter sem ser ofensivo. Em meio ao espanto generalizado por esse fato, contudo, um ponto importante de conteúdo passou quase despercebido: o anúncio do 45º presidente dos Estados Unidos de que elevará os gastos armamentistas nacionais em respeitáveis 54 bilhões de dólares.
Sozinho, esse investimento adicional corresponde aproximadamente ao orçamento militar anual da Rússia, e quase o dobro do que a Alemanha gasta com defesa. O próprio Trump falou de “um dos maiores aumentos dos gastos de defesa da história americana” – os quais, com 550 bilhões de dólares, já são, de longe, os maiores do mundo. Para chegar a tal montante, é preciso somar os orçamentos armamentistas dos sete países seguintes no ranking mundial.
A justificativa do republicano é que “a América precisa voltar a ganhar guerras”. No entanto, quando as Forças Armadas americanas expulsaram os talibãs de Cabul, deram fim ao regime de Saddam Hussein no Iraque ou apoiaram decididamente a derrubada de Muammar Kadafi na Líbia, sua superioridade militar já era esmagadora. As vitórias que Trump exige agora de seus soldados já aconteceram anos atrás.
Mas, se as guerras foram vencidas, a paz foi perdida. E justo pelo foco míope em soluções militares alegadamente simples, ao mesmo tempo negligenciando uma estratégia política sustentável. O resultado foram conflitos assimétricos com protagonistas não estatais, ascensão do terrorismo, colapso das estruturas estatais e mais terror.
Estranhamente, Trump criticou as aventuras militares do passado recente, precisamente por seus custos gigantescos, sem render êxitos visíveis. Mas, se no futuro ele pretende se guiar pela cautela nas intervenções militares, para que se armar?
Por que gastar mais com o setor militar, se quer reduzir as custosas missões no exterior?
Os investimentos em equipamento e software militar serão financiados por cortes orçamentários, justamente no Departamento de Estado e na ajuda para o desenvolvimento. Enfraquecer a diplomacia e o diálogo e fortalecer os militares certamente não é uma receita viável para um futuro mais pacífico.
Mais armas, sozinhas, não fazem o mundo mais seguro. Nem fora dos EUA e menos ainda no próprio país. O ano de 2017 ainda é jovem, mas nos primeiros dois meses mais de 2 mil cidadãos já perderam a vida por meio de armas de fogo nos EUA.
A indústria armamentista é a única que lucra com mais armas. O anúncio de Trump deu um novo impulso às ações dos conglomerados multinacionais. E isso considerando-se que, nos últimos cinco anos, as ações da Lockheed Martin, General Dynamic ou Northrop Grumman, por exemplo, já se valorizam mais de duas vezes a mais do que o total do mercado, segundo o índice de valores da Standard & Poor’s, que reúne as 500 maiores empresas americanas cotadas na bolsa de valores.
FONTE: DW
Dalton se você acredita que todos os presidentes americanos foram assassinados por um maluco qualquer sem qualquer relação com os interesses que eles interferiram aceitando as estórias oficiais é o gosto do freguês…
Eu gosto mais de teorias de conspiração… he he…
Que lista é essa Gilberto ?
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Abraham Lincoln foi assassinado por um sulista fanático inconformado com a derrota;
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James Garfield foi assassinado por um homem a quem ele tinha negado emprego;
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William McKinley foi assassinado por um “anarquista” que também queria “aparecer”…como foi com a tentativa de assassinato
de Ronald Reagan por um maluco obcecado pela atriz Jodie Foster que também queria “aparecer”;
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John Kennedy ? Ninguém pode ter certeza…a não ser que se leve o filme do Oliver Stone ao pé da letra.
Foi justamente o fato de ser o motor comercial do mundo que permitiu aos EUA ser a maior potência militar do planeta…
Esta combinação de ações do TRUMP de fechamento comercial, campanha de relações públicas anti-imigrante e xenófaba, construção de muro na fronteira mexicana, diminuir as importação e OBRIGAR empresas à produzir bens nos EUA vai encarecer e enfraquecer a economia americana a médio/longo prazo…
Se paralelamente o governo Trump aumentar drasticamente os gastos militares procurando tecnologias “inovadoras e caras” e a industria de defesa americana continuar fornecendo maravilhas técnicas questionáveis como o F-35 e os LCS (Littoral Combat Ships) os dois efeitos simultâneos podem resultar numa hecatombe de proporções épicas enfraquecendo ao mesmo tempo comercial e economicamente os EUA se o Plano Trump der errado e/ou o mundo cansar desta arrogância americana e simplesmente parar de apoiar economicamente o status quo…
O cabelo laranja tá doido para entrar na lista de presidentes americanos assassinados em exercício pela sua própria elite…
Falou o jornal alemao cujo pais precisa da proteçao militar americana, que metade dos caças nao voa, que força o resto da Europa a aceitar milhões de imigrantes muçulmanos que nao vao se integrar a sua cultura, com muitos terroristas no meio (comprovado), com a criminalidade e estupros aumentando…