Segundo o Fuerzas de Defensa Argentina, o ex-Destruidor tipo 42 ARA Santíssima Trindade, deverá ser afundado em uma cerimônia que deverá contar com a participação de unidades da frota do mar e ex tripulantes do navio.
A data prevista é metade do ano, uma vez que serão efetuados os trabalhos de remoção de qualquer elemento poluente para o meio ambiente que o navio possua e se garanta sua impermeabilidade para o reboque até à zona de naufrágio.
Tire…
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a última “Niterói” foi incorporada em 1980 para logo em seguida ser iniciado o projeto das corvetas classe “Inhaúma”, cujo
batimento de quilha da primeira ocorreu em 1983 e.como você sabe seriam muitas corvetas, um segundo lote com maior capacidade AA e não apenas 4, sem falar que estavam previstas duas fragatas classe Niterói AA, com mísseis de procedência americana ou britânica ou mesmo o “Piranha” então não havia nem poderia haver o menor interesse pelos navios argentinos nos anos 80 e quando finalmente os projetos da marinha “naufragaram” era tarde demais.
Ele e seu irmão Hercules teriam sido uma excelente compra de oportunidade para a Marinha Brasileira nos anos 80 visto que a adição do Sea Dart teria melhorado consideravelmente a defesa aérea da nossa esquadra. E seria um verdadeiro “ganha-ganha-ganha” pois ficaria bem para todas as partes (Brasil, Argentina, UK)
De fato Marcelo, em 1983 ele tinha apenas 3 anos desde a incorporação, mas, o destino provaria ser cruel, pois com apenas 8 anos de serviço ele começou a ser canibalizado para manter o navio irmão ARA Hercules na ativa, aparentemente ele estava em
piores condições já que o atentado terrorista teria deixado sequelas e ele permaneceu atracado durante os anos 90 com uma
mudança de status no ano 2000, algo como “retirada de serviço temporariamente” que de prático nada mudou e finalmente foi
retirado de serviço em 2005.
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Uma gestação problemática, uma vida ativa curta e a ignomínia de ser transformado tão cedo em fonte de peças para outro navio durante anos para finalmente afundar devido ao abandono à falta de manutenção mínima…nenhum navio deveria merecer isso!
Em 1983 visitei a Fragata de defesa de área – FFG ARA Santissima Trinidad, durante uma operação da nossa MB, em Santos e me impressionou pela modernização de seus equipamentos e o estado de novo do navio…..
Os argentinos afundaram esse navio duas vezes…a primeira vez pouco depois de ter sido lançado vítima de um atentado
terrorista pelos Montoneros em 1975 que atrasou o término da construção e aparentemente deixou sequelas e a segunda vez em
2015 muitos anos após ter sido descomissionado por falta de manutenção mínima para impedir inundações e incêndios, o
navio simplesmente foi abandonado enquanto se resolvia o que fazer com ele.
Triste ver um Type 42 reduzido a isso… No final das contas, concordo com os amigos. A ARA tem muitos outros problemas…
Assino embaixo Fred!
Pelo visto, desistiram de transforma lo em um museu da Guerra das Malvinas…
Decisão a meu ver correta, com a crônica e severa falta de verbas que sofre a marinha argentina, continuar gastando dinheiro com este navio como museu, seria uma insensatez.