Por Andrea Jenkins
Oficiais da Força Aérea americana anunciaram que a Moody Air Force Base vai acolher uma missão para treinar pilotos da força aérea libanesa e pessoal de manutenção na aeronave A-29 Super Tucano.
Este programa temporário ficará sob a tutela do 81º Fighter Squadron, um esquadrão de treinamento que atualmente treina pessoal da Força Aérea do Afeganistão. Este programa vai garantir que a força aérea do Líbano receba o apoio e formação de que necessita de forma segura e eficaz para empregar a aeronave A-29.
“O 81º Fighter Squadron permite que os nossos parceiros internacionais trabalhem com os Estados Unidos para alcançar seus objetivos estratégicos”, disse o Tenente-Coronel Ryan Hill, comandante do 81º FS. “A capacidade de apoio aéreo luz é fundamental para a força aérea do Líbano e, quando bem treinados, estes pilotos e mecânicos irão fornecer uma ferramenta eficaz para as Forças de Segurança Nacional libaneses no combate ao terrorismo.”
A força aérea do Afeganistão teve sua formação no A-29 em Moody desde 2014. A nova missão deverá trazer um adicional de 80 pessoas para Moody, incluindo militares libaneses, civis e empreiteiros necessários para apoiar a formação das seis novas aeronaves. A proposta de compromisso inicial para esta missão de treinamento projeta uma presença limitada na base até 2018 .
As aeronaves A-29, adquiridas pelo governo libanês, vão voar ao lado de aviões afegãos num total de até 14 aeronaves de ambos os países durante o treinamento de pico em 2017. De acordo com os planos atuais, as aeronaves podem chegar a Moody AFB no início de 2017 e os primeiros estagiários libaneses são esperados para começar a treinar em fevereiro de 2017.
“O A-29 é uma aeronave relativamente complexa”, disse Hill. “O piloto com treinamento focado e manutenção dedicada, é imperativo para garantir uma utilização bem sucedida das forças que operam e mantêm a aeronave. Ao receber formação nos Estados Unidos, estes alunos podem desenvolver habilidades críticas sem distrações ou tarefas fora do treinamento”.
O programa irá treinar um quadro inicial de 22 mecânicos e 12 pilotos libaneses, que se tornarão instrutores. Depois que voltarem para o Líbano, que por sua vez irá treinar pessoal adicional sobre este sistema de armas para realizar operações ofensivas, defensivas e operações de reconhecimento e vigilância em todo o Líbano para combater o terrorismo.
Espelhando a formação afegã, assessores da Força Aérea dos EUA irá fornecer treinamento em voo para os pilotos novatos. O treinamento de manutenção será realizada pela Força Aérea dos EUA e pessoal de manutenção contratado, incluindo instrutores de manutenção e instrutores do dispositivo de treinamento de solo.
“Moody AFB tem novamente a honra de ser escolhida para sediar esta importante missão começando no início do próximo ano”, disse o coronel Thomas Kunkel, o comandante da 23ª Wing. “Estamos ansiosos para apoiar a missão de treinamento em voo dos A-29 libaneses e agradecemos o apoio do Team Moody e as comunidades locais para abraçar nossas missões que crescem à medida que continuamos a fortalecer nossas forças aéreas aliadas “.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
COLABOROU: CB Lima
FONTE: Air Combat Command
Leonardo, com certeza defendo minha pátria e nação, procurando no dia a dia, desde pequenas ações até no cumprimento fiel e instransigente de minhas obrigações profissionais. E defendo meu país sem precisar me filliar à qualquer partido ou agremiação política. Tenho aversão à essas instituições, pois são todas sinônimo de negociatas e troca de favores. Cudio de minha vida e dos que dependem de mim, observando o cumprimento da lei, desde que seja nos menores grstos, como não estacionar em vagas de deficientes e não jogar lixo nas ruas, por exemplo. Se todos fizessem aquilo que lhe compete seríamos um país muito melhor. E para isso não precisamos nos filiar a partidos ou assumir cargos de confiança em instituições públicas.
HMS TIreless…
Digo mais… As asas, empenagens, e muito mais coisa além da fuselagem é feita pela Embraer e outras empresas nacionais. Então se ganha muito mais do que a fuselagem.
Ganha-se com o pós venda, venda de serviços, peças, modificações, etc, etc…
Meu amigo ganha-se muito, mesmo a montagem final sendo feita por lá.
Caro Flanker certamente estaria, não defendo a nação apenas do império americano, mas de qualquer país imperialista como o são China e Russia. E a recíproca é verdadeira?
Concordo plenamente com o Tireless. Os EUA vetam porque podem. Desenvolveram a tecnologia e fabricam os produtos que nós e outros precisam. Se não se quer correr o risco de veto, desenvolve-se tecnologia própria. E nada, absolutamente nada, garante que se comprássemos de outros a tecnologia que os EUA nos fornece, não sofreríamos embargos da mesma maneira. Se o Super Tucano estivesse sendo montado na Rússia ou na China, nos mesmos moldes que é feito nos EUA, esses críticos estariam falando da mesma maneira?
E segue a cantilena dos arautos do atraso, fundada em nacionalismo chinfrim, ideologia ruim e chauvinismo tosco….
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Agora risível mesmo é se falar em “autonomia e soberania” para reclamar dos vetos de exportações pela existência de componentes produzidos nos EUA. O que seria então “autonomia e soberania”? Substituir os componentes norte-americanos, amplamente testados e difundidos no mundo, por outros de origem russa e chinesa apenas para encarecer o aparelho (que teria que ser retestado e recertificado) e poder vendê-lo apenas para países como Zimbábue e Bangladesh? ou tentar desenvolver os mesmos aqui para incidir nos mesmos problemas de encarecimento do aparelho? A verdade é que essa birra toda tem origem quando os EUA vetaram a venda do Super Tucano para o “cúmpanhêro” Chávez. Pouco importa se depois disso o aparelho foi vendido para a Colômbia e para os EUA, que passou a considerá-lo seriamente. O que importa é que a “honra, altivez e soberania” da nação foram violadas de forma pungente quando o “cúmpanhêro” Chávez não pôde comprar a aeronave.
Ninguém fala em estatal, muito menos deficitárias, mas o arauto ri a toa. Primeiro é claro que se ganha, tanto a embraer quanto a FAB. A embraer diretamente, a FAB royalties não se wuestiona isto. É óbvio que melhor assim do que nada, mas só podemos vender com a bênção do tio sam e é aí que está a raiz do problema. Ist8 significa que eles escolhem, quem, quando, como e quanto e assim cadê a autonomia e soberania. Avante! Nunca ouvi falar de código fonte de fuselagem, o resto é terceirizado via outras multinacionais, então, um projeto de avanço tecnológico, simples do ponto de vista de outras empresas como saab, Dassault, Boeing etc. Claro amigos torcedor aqui do atraso, como dizem ouve isto a muito tempo e nada, nada ssi aqui sem que os yanques permitam e quando feito as escondidas sempre tem um traíra a divulgar. Claro que eu não defendo um projeto de nação, mas sim os nobres defensores do imperialismo. Aconselho um livro de história e recomendo a história secreta do império americano e/ou o Império da incoerência – a natureza do poder americano e/ou colosso: ascensão e queda do império americano. Abcs.
Como eu já falei em um comentário aqui mesmo, a Embraer ganha e a FAB também ganha, pois como eu e o Padilha dissemos, a FAB ganha um percentual de cada unidade do A-29 vendido no mundo. Também como o Jr, o Tireless e o Sergio falaram, a Embraer gera e mantém empregos aqui, mesmo com a montagem sendo feita nos EUA. Todas as peças fabricadas pela Embraer e suas fornecedoras nacionais são feitas aqui. Mas os apegados à visão tacanha de que multinacionais são ruins, que o ideal seria uma estatal deficitária e outros mantras esquerdopatas, não conseguem enxergar nada além do seu umbigo socialista egocêntrico.
Ganhamos porque invertemos, neste caso, o padrão tradicional das exportações de produtos de alto valor agregado: a brasileira EMBRAER projeta e desenvolve, a americana Sierra Nevada monta. A EMBRAER também é a dona do código fonte da aeronave, da tecnologia das asas e de quase tudo nele. Menos os chips da INTEL e o painel israelense. O Super-Tucano acabou melhor que seu projeto original.
O que nós ganhamos com isso? A fuselagem do Super Tucano é construída no brasil e montada nas instalações da EMBRAER em Jacksonville. Ou seja, emprego, renda e conhecimento tecnológicos estão sendo gerados aqui no Brasil.
No mais, os mesmos conhecidos arautos do atraso vêm aqui reclamar do fato da EMBRAER ser uma empresa multinacional, insinuando que a mesma recebe ordens do governo dos EUA. Tudo isso é saudade do tempo em que a empresa era uma estatal deficitária?
Edson eu nem sei porque eu ainda perco meu tempo em te responder, mas vamos lá, ganhamos pelo fato de que quem esta pagando essa venda (financiando) é o contribuinte americano, não tem um centavo nosso nessa venda (via BNDES). As partes dessa aeronave são feitas aqui e exportada para a Flórida, para lá os americanos MONTAREM a aeronave. Resumindo, ganhamos porque matamos um concorrente americano, vendemos nossa aeronave sem o BNDES ter que correr o risco de levar calote desses países que não tem uma condição financeira muito favorável.
Nenhuma Edson, é a Embraer multinacional, com uma empresa nos EUA, via governo americano. ficamos apenas no regozijo e gozo.
E royalties, esqueceu?
Libaneses vão treinar na Georgia, em aviões fabricados nos Estados Unidos, . . . . aonde é que nós entramos nesta estória?
E a Embraer e a FAB (royalties) não estão ganhando nada com isso? Isso faz parte do negócio. Ótimo que o Líbano adquiriu o Super Tucano! Poderia ter sido o Texan II, daí sim, não ganharíamos nada.
Wellington, tem certas coisas que só o Tio Sam faz!! Essa venda foi feita via FMS, quase uma doação. Essas particularidades tornariam o cenário muito difícil para a EMBREAR competir em certas ocasiões, como Afeganistão e Líbano. Eles ganham uma parte, e nós ganhamos outra. Não fosse isso, o poder político/diplomático e financeiro estadunidense se faria sentir com outro avião, mesmo que ele não fosse “o melhor” para a missão a ser cumprida. Talvez o Pilatus… ou ainda o Textron… 😉 Essa linha nos EUA não é exatamente o que queríamos, mas é melhor que perder a venda.
Forte abraço meu caro.
Ê maravilha, por causa de míseros 20 unidades de Super Tucano para o Afeganistão, deixamos de exportar e treinar diretamente para possíveis clientes. Putz!!!! E tinha gente cantando vantagem, rsrsrs