Apresentação engloba operações em montanhas, pistas não pavimentadas e ambientes frios e quentes
O bimotor turbo-hélice Leonardo C-27J Spartan, um multimissão da italiana Leonardo-Finmeccanica, iniciou uma turnê que demonstrará suas capacidades em vários países latino-americanos. A aeronave percorrerá o continente de norte a sul, do Panamá a La Paz e Buenos Aires, e de lá à Base Aérea Marambio, na Antártica Argentina, passando por Florianópolis, no Brasil.
A turnê vai expor o C-27J a condições climáticas extremas e aos mais diferentes terrenos da região, demonstrando não só a sua robustez e versatilidade, mas também a confiabilidade e proficiência exigidas por esses diferentes territórios, todas as características para operar com segurança em um cenário difícil já demonstradas pelas forças aéreas de México e Peru.
Ao contrário de seus concorrentes na mesma classe, o C-27J Spartan é projetado para responder a especificações militares e, em comparação, goza da vantagem de maior velocidade, a capacidade de voar com carga pesada em grande altitude e de um alcance mais longo. Todos os fatores que o tornam uma solução atrativa para a ampla gama de necessidades militares na América Latina.
Umberto Rossi, diretor de Marketing e Vendas da Leonardo-Finmeccanica, disse: “A América Latina é um ambiente muito significativo para o nosso C-27J, tanto para funções de apoio militar quanto humanitário. Acreditamos que o Spartan, tanto em carga quanto em versões especiais, é uma excelente solução para várias forças armadas da região, em virtude de sua versatilidade e capacidade operacional, e atende bem à exigente geografia e às longas distâncias do continente. O C-27J tem menores custos operacionais e maior produtividade do que aeronaves similares”.
O C-27J Spartan é um avião tático de nova geração, com grande sucesso no mercado, com 82 aeronaves já sob contrato com 14 operadores dos cinco continentes. Na América Latina, o C-27J já é operado pelas Forças Aéreas Mexicana e Peruana. Nos Estados Unidos, o C-27J é operado pela Guarda Costeira (USCG) e pelo Comando de Operações Especiais. O mais recente cliente da C-27J é a Eslováquia. Outros clientes são também Austrália, Itália, Grécia, Romênia, Marrocos, Bulgária, Lituânia, Chade e um país africano não revelado.
FONTE: Aeromagazine
Na época da escolha C295 não entendi porque não da escolha do C27 , o C 27 é claramente mais robusto que o C295!
A Alenia e Lockeeed focaram as Fas americanas e a OTAN esquecendo-se dos pobres coitados aqui mais ao Sul. Perderam o bonde e o trem tbm para o C 295. O estrago ja esta feito e aqui na FAB nao vejo nenhuma chance no momento por diversas razoes. C certeza uma otima aeronave ja testada e aprovada apos estes anos de operacao. Agora a grana ta curta pra todos………
Ótimo avião, suas capacidades são esplêndidas (quem já pode entrar nele e vê-lo voar sabe do que digo), mas acredito que não tem espaço nas forças brasileiras.
O C-27 deveria ter sido adotado no lugar do CASA 295…
O nosso C-105 Amazonas foi muito maltratado pelas tripulações que dele faziam uso como se estivessem ainda operando os veneráveis Búffalos… Deu no que deu. O C-27 é uma aeronave mais robusta, e o aprendizado brasileiro sem dúvida pesou para a escolha peruana. Hoje, a FAB opera o C-105 sem problema, todavia, foi necessário uma aprendizado, ou seja, tratá-lo como a “dama” que é (rsrsrsrs).
Infelizmente já utilizamos o C-295 uma adaptação da adaptação, o C-27 já nasceu militar e é mais potente e robusto, seria uma aquisição excelente, mas já foi.
Tudo vai depender dos preços, mas seria bem mais inteligente se adquirisse o kc390 que é carga de porte médio, ou será que é muito maior?
Bacana Padilha,
Realmente vendo as características técnicas de cada um, e pelo histórico da FAB já operar com o C-105 Amazonas, a oferta dos Spartans tende a ser recusada. E também o exército fará bem em escolher os SHERPAs para equipar a sua aviação asas fixas.
A Leonardo agora corre atrás do tempo perdido, depois do cancelamento da grande compra dos EUA eles começaram a dar uma maior atenção aos mercados “emergentes” mas não pelo fato de ter abandonado o que não ocorreu mas sim para manter uma escala produtiva. Aqui na América Latina apenas México e Peru utilizam o C-27J, sendo que o primeiro acaba tendo uma combinação curiosa com o Airbus C-295.
Na nossa região nós e alguns dos nossos vizinhos preferiram o C-295/235 e aos poucos o número de aeronaves foi aumentando incluindo ai a versão MPA Persuader que o Chile utiliza.
Ambas as aeronaves são muito boas mas se formos ver o panorama global em vendas acredito que o C-295 leva uma vantagem significativa, mas o mercado esta aberto e as oportunidades estão ai.
Aqui no Brasil eles seriam bem vindos creio que apenas numa parceria junto a Embraer… Ou estou equivocado quanto a essa possibilidade?
Depende da demanda. A FAB já comprou os C-105 Amazonas e não vejo no momento, perspectivas para que ela adquira mais. O EB deverá ir de SHERPA (opinião apenas) que irá lhe atender melhor no teatro amazônico, e ai sim, se for para pensar em logística, o C-295 (C-105 Amazonas) é a opção natural.
O Brasil está muito afim de comprar este avião italiano . . . . Kacete.