O NaPaOc Amazonas cumpriu a primeira etapa de sua viagem rumo a Brasil. O navio chegou ao porto de Lisboa no último dia 12 e hoje está suspendendo para Las Palmas.
O Amazonas ainda vai passar pelos portos de Mindelo, em Cabo Verde; Cotonou, em Benim; Lagos, na Nigéria; São Tomé, em São Tomé e Príncipe; e pelas cidades brasileiras de Natal (RN), Salvador (BA) e Arraial do Cabo (RJ).
NOTA do EDITOR: A Foto acima foi feita quando da chegada a Lisboa.
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Senhores, pegando o gancho, estes navios estão armados com o que devem estar. A função deles não pede nada mais bodoso.
Na verdade para a patrulha a que se destinam, estão ótimos.
Se, eu disse SE, acontecer algo que determine a necessidade de algo mais poderoso, o navio possui condições de abrigar equipamentos para uma função mais intensa.
Como não temos nenhuma perspectiva premente de conflito em nosso quintal, a MB está 100% focada em GASTAR dinheiro onde se faz necessário. ESCOLTAS.
Estes sim, deverão abrigar tudo o que sonhamos, afinal, a função deles é muito mais ampla.
Em tempo: Um Navio patrulha como o Classe Amazonas, mesmo equipado com alguns artefatos como alguns dos senhores desejam, não duraria 1 dia num cenário de conflito naval.
Um escolta o afundaria facilmente e isso seria jogar dinheiro fora. Em caso de conflito, este tipo de navio não se exporia, logo, para que ter armas mais “pesadas” nesta plataforma?
Pensem a respeito!
Parafraseando nosso colaborador Carlos: Meus 2 cents!
Relemente estes NAPAOC não precisam de armamento pesado, más podem sim ser melhores aproveitados em sua missão de patrulha naval se forem adicionados sensores/sonares para efetuar uma avrredura antisubmarinos , mesmo que básica…
Para isto
A única coisa que acho ridículo é a sub utilização destes três navios. Não temos meios suficientes para patrulha, ainda, acrescenta-se uma classe desprovida totalmente de armamento. Não entendi até hoje esta compra.
Poorman,
Me desculpe, mas esse assunto de armamaneto já está gasto. O Amazonas e seus irmão de classe são navios de patrulha. Além disso vão desempenhar entre outras tarefas de combate a contrabando, prevenção de poluição no mar, contra pesca predatória e não autorizada, sem falar em missões de busca e salvamento, tais como aquela do Aibus da Air France. Não é preciso canhões pesados, mísseis SS e SA, para esse tipo de missão. Missões do tipo a que o P120 se destina são de baixa intensidade. Canhões leves servem para disparo de tiros de advertência. Afinal pesqueiros e navios com contrabando (ainda) não são armados, sequer levemente. Para quê armamentos pesados então? O Amazonas não é uma corveta. Aliás o uso de escoltas (corvetas, fragatas, destroiers) nesse tipo de missão é anti-econômico, sem falar que não foram projetados pare este tipo de tarefa. Mal comparando, seria como equipar a polícia com blindados tipo “caveirão” para executar patrulhas de rotina nas ruas das cidades. Ainda não chegamos a esse ponto em nossas cidades. : )
Um abraço
Meu questionamento é que temos poucos meios para uma vasta área a patrulhar. Em tempo de paz, ok, dá tiro em barco pesqueiro. Mas no mundo a beira do apocalipse (oriente médio e suas danosas consequências) é um desperdício de dinheiro/homens a sub utilização desta navio (um bom exemplo meios navais Suécia, Noruega, etc). Se este navio fosse para uma guarda costeira tava de bom tamanho. A nossa marinha não funciona assim. Só isto.
Pois é amigo. Mas se a MB não adquirir meios de patrulha aí nós sempre teremos poucos meios. Desculpe-me mas não penso que esses navios serão subutilizados. Ao contrário terão muito o que fazer dada a enormidade da nossa costa. Quanto aos exemplos que vc citou, se não ententi errado, sua comparação seria devido ao fato de tanto Suécia como Noruega terem corvetas e lanchas rápidas lança mísseis. Mas lembre-se que o litoral desses países é recortado por fiordes. Além disso a extenção de mar territorial deles nem se compara à nossa. Por isso lá ainda há condição de em caso de guerra eles se esconderem, sair para um ataque a curta distância e depois retornar para se ocultar nas dezenas de reentrâncias dos seus litorais. Similiar à tática usada pelas lanchas torpedeiras americanas nos arquipélagos do Pacífico Sul durante a IIGM. Dada as caracterísitcas do nosso litoral, esta tática seria de difícil aplicação. O que nós precisamos são escoltas. Mas quanto a isso nossos políticos pensam diferente, infelizmente.Um abraço.
Guilherme eu gostaria de entender os planos da marinha ao comprar esse trio de patrulhas do Reino Unido. Ja que o Brasil negociou a possibilidade de fabricar outras unidades no Brasil, incluindo o projeto e assistência técnica na construção, não seria melhor desconsiderar no programa de superficie a compra dessa categoria e adicionar um navio ndcc como o ‘Dixmude’? Temos o Garcia D’ávila, Almirante Saboia e o Ceará que podem necessitar de mais um membro caso o plano da segunda frota se concretise. Ou dois membros se o Ceará tiver o mesmo destino do Rio de Janeiro a curto prazo.
Até porque, se escolher o projeto inglês, lá estará a classe do Amazonas.
O que vc acha? Será que essa compra do patrulhas não poderia dar a marinha outras metas mais importantes do que um navio patrulha ao lado de navios escoltas e logístico?