(Bloomberg) – O governo brasileiro prepara um projeto de lei para reduzir restrições à participação estrangeira em seu setor de defesa e ajudar a atrair tecnologia e recursos.
O projeto de lei deverá ser aprovado pelo Congresso em menos de um ano, disse o secretário de Produtos de Defesa do Brasil, Flávio Basílio, à Bloomberg News. Pela legislação atual, apenas as chamadas companhias estratégicas, cujo capital é majoritariamente nacional, podem apresentar oferta por grandes contratos de defesa do governo.
A proposta é a mais recente iniciativa do governo do presidente Michel Temer para abrir a maior economia da América Latina à entrada de mais capital privado e estrangeiro com o objetivo de impulsionar o crescimento e superar restrições orçamentárias em meio a uma profunda recessão.
O Congresso aprovou projeto de lei semelhante nas últimas semanas para abrir o setor de petróleo, e o governo planeja reduzir limites à participação estrangeira no transporte aéreo e na propriedade de terras.
Entre os projetos que podem ser abertos ao capital estrangeiros encontra-se o arsenal da Marinha no Rio de Janeiro. O local poderia ser usado para construção de navios de guerra destinados principalmente à exportação, segundo o almirante Antônio Carlos Soares Guerreiro. Os EUA e a França estão interessados em utilizar o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, disse Basílio.
Outras companhias também deverão se beneficiar. A produtora aeroespacial e de eletrônicos Thales informou que uma nova legislação permitiria que a empresa apresentasse oferta para grandes contratos do governo e ampliasse seu investimento no Brasil, segundo o vice-presidente da companhia para a América Latina, Rubén Lazo.
Governo incompetente que quer vender nossos interesses estratégicos a todo custo, como se o dinheiro dessas vendas fossem resolver os problemas financeiros da nação. Nunca seremos uma nação forte e respeitada no mundo.
Isso só assina de vez a “total ” incompetência de governos ” passados” e ” presente ” da maneira que administram o setor de defesa, uma área importante e estratégica para o país .Se tivéssemos com demanda , ( mercado interno) não estaríamos nessa situação.
Bem patritrota este projeto do legítimo e nacionalista governo de Michel Temer.
Brasil Ordem e Progresso.
Só não concordo com a do Arsenal da Marinha no Rio o resto sim. Acho que deveriamos construir NOSSOS navios lá para depois exportar.
Quando se tem no comando do País pessoas que acham que indústria de defesa é equivalente
a uma indústria que fabrica parafusos, basta comprar do mais barato e problema está resolvido,
acontece essa desnacionalização.As vezes fico pensando o que fariam esses trogloditas em
caso de guerra.
È se não temos competências nem seriedade devemos realmente ceder lugar para outros.
Agora, devemos parar de gastar nossos parcos recursos em P&D de produtos e tecnologias de defesa para depois ceder para empresas que serão depois vendidas paras as multi estrangeiras.
Devemos deixar essa obrigação para as empresas que estão e virão para cá, porque a lei básica da concorrência é que haja tanto fornecedor nacional como estrangeiros oferecendo os melhores custos benefícios; coisa que não está acontecendo.
É o que dá colocar gente que não é da área na defesa, eles pensam como empresários do mundo civil, não tem a malícia necessária para assuntos de defesa; taí uma questão para esses espertos, quando contrariarmos os interesses das empresas estrangeiras que estão investindo em defesa aqui no Brasil, como será, tio sam e o tio jacó, ou qualquer outro vai nos entregar o pulo do gato da tecnologia no “estado da arte”, duvido muito e aposto o contrário. O tempo dos trouxas já passou o que manda é apenas interesse o resto é bla,blá´…
Nunca tivemos uma uma indústria de defesa sólida. Se Se não fomentarmos as nacionais estas são engolidas pelas estrangeiras. Qual o problema? Numa eventual eventual necessidade de de dissuasão teremos códigos fonte entregues a um possível inimigo, corte de fornecimento de suprimentos e para para conseguirmos minimizar a situação teremos de, em uma crise, usar de logística reversa. Bem isto isto é o cúmulo do (…) coloquem a a palavra que quiserem!
Não vejo problema com isso.
Quanto mais competição, melhor. Já deu pra ver que essa desculpa de “desenvolver a indústria nacional” pra poder fechar o mercado não funciona. Vejam a Taurus apenas pra citar um exemplo.
Prefiro que venham as estrangeiras competir com as nossas e que vença o melhor.
50% de algo é melhor que 100% de nada.