Por Roberto Caiafa
A Gespi Defense Systems anunciou a assinatura de um contrato de venda de 150 exemplares (lote piloto) da Arma Leve Anticarro, ou ALAC, para o Exército Brasileiro, após rigorosos e extensos testes de desempenho que incluíram disparos reais contra blindados desativados, realizados pela área de engenharia e avaliação da Força Terrestre.
Exército Brasileiro deverá receber lote piloto em 2017
O Exército Brasileiro teve um papel decisivo na concepção, homologação e industrialização dessa arma de infantaria, tida como o moderno flagelo dos blindados e carros de combate, especialmente em cenários urbanos.
Projetado como uma arma leve e descartável (7,5 kg, tiro único), permite alta mobilidade a infantaria oferecendo poder de fogo contra alvos blindados a uma distância mediana.
Tem um alcance de 300 metros (tiro tenso) e penetra até 300 mm de blindagem, incluindo compostos reativos e cerâmicos.
O ALAC se constitui de um canhão 84 mm sem recuo para ser disparado do ombro do combatente, e foi concebido como uma arma pronta para o combate “disparou, descartou, prosseguiu”.
Construída com a mais alta tecnologia em materiais compostos, o ALAC é pré carregado com uma munição AEAC (HEAT), restando ao combatente apontar, destravar e disparar.
A fabricante do ALAC, a Gespi (certificada como Empresa Estratégica de Defesa EED), conta com mais de 40 anos de atuação no mercado aeronáutico e de Defesa, oferecendo serviços de Manutenção, Reparo e Revisão Geral de componentes aeronáuticos (MRO) para companhias aéreas, empresas, órgãos governamentais e Forças Armadas, bem como, desenvolve Projetos e Produtos Especiais para a Indústria de Defesa e Segurança Pública.
FONTE: Infodefensa
FOTO: Roberto Caiafa
Quem é Gespi defense systems? é nacional?
Parece que a meta do EB é chegar a 2000 unidades até 2020 se vaõ conseguir é outra história a gente sabe como são as compras de material de defesa das forçaas armadas estipulam a meta mais não consegue chegar nem na metade.
Antonio,
O sistema ALAC é muito mais leve e, em boa medida, prático. É muito mais fácil de manusear e carregar. E no mais, é só usar e descartar.
150 é pouquíssimo realmente .
Uma duvida,
Por que desenvolver um sistema descartável baseado no AT4, ao invés de um lançador baseado no Carl Gustav? já que esse último permite uma variedade de munições e uma cadencia de fogo no mesmo lançador. Isso não reduziria os custos e aumentaria a flexibilidade de munições/emprego?
Só 150? É só assistir os vídeos da Síria, e contar a quantidade de disparos de at em 15 minutos de vídeo, isso apenas em um dia de confronto aos redores de aleppo, por favor, tomara que seja 150 iniciais de alguns milhares.