De mega eventos para o campo de batalha, as características da nova geração do sistema de defesa anti-aérea RBS 70 NG da Saab, otimiza a segurança do espaço aéreo, reduzindo o risco de incidentes de fogo amigo.
Enquanto Jogos Olímpicos e outros mega eventos como o Campeonato Europeu de 2016 da UEFA, em Paris, França, têm um enorme potencial em atrair a atenção das pessoas, eles também apresentam um desafio significativo para os países sede, que são obrigados a garantir a segurança dos participantes e dos espectadores. A manutenção de um elevado nível de segurança aérea é particularmente desafiadora, devido aos ambientes urbanos densos, onde tais eventos ocorrem e do grande número de movimentos de tráfego aéreo gerados. Nos últimos anos, o aumento da disponibilidade de veículos aéreos não tripulados complicou ainda mais a situação, aumentando substancialmente o potencial de ameaças aéreas graves.
O Saab RBS 70 NG, fornece as nações anfitriãs de mega-eventos, uma ferramenta inestimável para melhorar a segurança aérea e proteger a vida humana. O Saab RBS 70 NG possui um sistema integrado de observação, alcance imbatível e, um sistema de orientação a laser resistente a jamming.
Optimizado para utilização no espaço aéreo carregado
Emil Holm, diretor de Suporte Técnico de Vendas da Saab para Sistemas de Mísseis, disse que o sistema otimiza as chances de neutralizar ameaças no espaço aéreo carregado, enquanto aumenta muito a segurança dos eventos. “O sistema RBS 70, incluindo o novo RBS 70 NG, oferece um comando de seleção de auto-destruição e seleção do ponto de impacto”, diz ele. “Com os recursos de Identificação Friend-or-Foe (IFF) anexados e rastreamento ótico do alvo até interceptar, o operador do sistema RBS 70 está no comando do que o míssil, diminuindo o risco de fogo amigo e aumentando a probabilidade em destruir o alvo.”
Uma característica fundamental do sistema é a sua função de rastreamento baseada em vídeo-análise. “Isso aumenta o já alto nível de precisão do sistema, reduzindo a carga de trabalho e pressão sobre o operador”, diz Holm. “O operador ainda está no comando e pode, sempre que ele quiser, substituir o rastreador e corrigir o ponto de mira do alvo, ou ir totalmente manual e fazer atingir o objetivo com o polegar no joystick. Isto aumenta a facilidade de utilização e de precisão, mas, mais importante, mantém um ser humano no circuito”.
Faixa de intercepção de nove quilômetros
Holm mostra vários outros recursos para adicionar a eficiência do sistema, incluindo a cobertura variável de altitude elevada ao nível do solo. “A gama de intercepção da RBS 70 é de mais de nove quilômetros, o que significa que, em alguns casos, o operador pode abrir fogo quando o alvo está a mais de 15 quilômetros de distância”, diz ele. “O sistema de orientação do RBS 70 não é afetado pelo cenário de fundo, tais como telhados quentes, incêndios e outros hotspots.”
Além de grandes eventos, o sistema RBS 70 é bem adequado para uso na defesa de bases militares e civis de alto valor, bem como infra-estruturas estratégicas, como estações de energia e centros de comunicação.
Proteção móvel em combate
O sistema é extremamente valioso em situações de combate, onde o seu funcionamento pode ser ainda melhor através de sua integração a uma viatura, permitindo uma maior mobilidade e a proteção do operador. “Isso pode ser uma vantagem quando a tarefa for proteger uma unidade móvel, como um batalhão de blindados”, diz Holm. “Também é importante quando operando em um ambiente hostil, onde é necessário ter proteção balística.”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: SAAB
Você pode falar que tem vantagem de ser imune a flares mas com certeza não é imune a contramedidas DIRCM que é o que vem sendo usado ultimamente substituindo os flares
Tudo bem RR o método e esse mas por que investir em uma arma mais complicada de se obter um kill? Tem menos mobilidade, exige mais treino, corre-se mais risco de errar… acredito que é mais caro também em comparação com outros shorads. Já que a arma é de curto alcance também então que venha a mais descomplicada possível de preferência operada por um homem sozinho e de guiagem autonoma… esse negócio de missil antiaereo com guiagem por laser só complica, pode funcionar mas não vejo vantagem.
Do mesmo jeito, o míssil por infravermelho vai ter que acoplar o sensor no alvo, o que implica em mover a plataforma ou o corpo para acompanhar o alvo… Daí que a dificuldade a baixa altura e alta velocidade do alvo é quase a mesma, haja visto o cone limitado do sensor do míssil.
Um bronco fazendo vôo quase pairado eu acredito que ele derruba… agora quero ver operador travar em um F-16 no retículo e acompanhar ele
Nesses casos, com a aeronave excessivamente baixa e muito próxima da posição do lançador, mesmo um Igla pode não resolver… Poderá se estar aquém do envelope mínimo para engajamento…
A propósito: o RBS-70 tem no curriculum um OV-10 Bronco abatido durante o golpe de estado ocorrido na Venezuela em 1992, em um voo sobre Caracas. Aparentemente, o sistema também foi utilizado pelo Irã durante a guerra Irã x Iraque com notável sucesso, sendo atribuída a ele a derrubada de considerável parcela das aeronaves iraquianas em missão de ataque ao solo. Tamanho teria sido o sucesso, que os iranianos correram atrás de mais ( ainda hoje figuram na lista de operadores do RBS-70 )…
Manter o feixe no alvo até o momento do impacto… esse é o grande problema… pegue vídeos de caças fazendo passagens baixas em alta velocidade e tente se colocar na posição de um operador de um RBS70… Não chega a ser conclusivo que vai errar mas sinceramente e bem difícil. .. esse sistema só serve para combater helicópteros aí pode ser.
Uma aeronave vindo na direção do lançador nada mais é que um ponto fixo no espaço. Mesmo que passe ao largo da posição do lançador e não vá necessariamente de encontro a este, é ainda um ponto em movimento “cada vez mais lento” em relação ao lançador conforme a distância for maior… Apenas um alvo que estivesse bem em cima e excessivamente baixo e veloz não seria interceptado ( o que é um dilema pra qualquer míssil )…
A única grande desvantagem do RBS-70 é a necessidade de manter o feixe no alvo o tempo todo, o que o é por apenas alguns segundos. Mas isso também é mais que compensado pela imunidade a chaff e flare, além da visualização direta do alvo proporcionar segurança adicional em teatros urbanos e de não guerra.
Não gosto do método usado por esse míssil… míssil anti aéreo tem que ter guiagem autônoma por temperatura ou por radar e não por laser apontado, corre-se o risco do operador perder o alvo e consequentemente o míssil, e pior ainda, não conseguir impedir que o alvo atinja seu objetivo
Eu não consegui presenciar o RBS, creio que foi por conta das instalações onde ele estava posicionado, já o IGLA-S eu presenciei por duas vezes, tinha um constantemente sendo usado no entorno do Maracanã.
um sistema que junto com o igla é eficiente que aqueles brindados velhos alemães