Renomado tenente-coronel que atuou por muitos anos na área de segurança pública explica porque recomenda a compra dos aviões Vulcanair Observer para os estados da federação
Com uma fronteira seca de mais de 11 mil quilômetros (totalmente desprovida de vigilância e controle, que em sua maioria é isolada e sem qualquer civilização) que abrange 11 estados, o Brasil é um país que precisa de uma política específica de segurança por meio de um modal aéreo que possa suprir as suas necessidades.
Quando esteve à frente da Política Nacional de Aviação de Segurança Pública, encampada pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), Josilei Albino Gonçalves, tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, procurou identificar as necessidades a curto, médio e longo prazos, com o objetivo de fomentar ações que profissionalizasse a aviação local. Foi então que ele encontrou no avião bimotor Vulcanair Observer o que precisava. “De cara a aeronave me surpreendeu positivamente devido ao seu desempenho e características”, comenta.
Nesse período, além de expandir a atividade com a criação de grupamentos aéreos, compra de aeronaves, realização de cursos de formação e fóruns de debates e de segurança de voo, Gonçalves teve acesso a programas e políticas importantes, entre elas a PFRON (Política Nacional de Fronteiras). Com isso, pôde obter uma análise mais profunda sobre a situação do país nessa área e decidiu indicar a compra da aeronave. “O plano era adquirir 11 unidades do Observer para os estados fronteiriços. Chegamos até mesmo a finalizar todos os convênios com os estados. No entanto, devido à mudança de governo em 2010, o PFRON foi descontinuado, e as aquisições, suspensas”, lamenta.
Para ele, a decisão foi um erro do Governo Federal à época. “Mas ainda entendo que a demanda continua latente e necessária para que nossas fronteiras possam ser melhor fiscalizadas. É por isso que sempre recomendo a aquisição do avião Vulcanair Observer para os mais diversos serviços de Segurança Pública e Defesa Civil dos estados e do Governo Federal, que buscam aeronaves de excelente autonomia, segurança e baixo custo”, comenta.
O Vulcanair Observer tem características que superam qualquer outra aeronave em sua classe. Conta com grande autonomia, asa alta, espaço adequado para um grupo de observadores e especialistas e capacidade de pousos em pista curta e não asfaltadas (o que garante ao operador uma grande vantagem no patrulhamento aéreo em grandes extensões de áreas).
Por possuir motores a pistão de ótima performance, o custo para o operador é bem reduzido. Isso permite que até mesmo estados de orçamentos menores possam adquirir e ter uma operação sem grande comprometimento financeiro. Além das ótimas características técnicas, possui um custo de aquisição abaixo da média e custo operacional bem menor que qualquer aeronave a turbina (helicóptero ou avião).
Atualmente, Gonçalves está alocado no estado do Pará, lugar ideal para constatar a importância de uma aeronave desse tipo. “O patrulhamento das nossas fronteiras é extremamente importante, pois temos uma Floresta Amazônica imensa, mas em degradação por conta de garimpos e explorações ilegais, entrada de drogas e contrabando. Isso tudo só aumenta de forma assustadora a violência nas capitais e centros urbanos.
VANTs não seriam mais adequados para a missão? Alguns tem até capacidade de sensoriamento remoto.
Renomado tenente coronel….vixe….ai comeca o perigo….fazendo lobby ja no descanso merecido da farda. Nada contra, mas cuidado nestas horas e nao pelo eventual custo beneficio desta aeronave, mas por outras severas consideracoes q o assunto merece neste pais. O Vulcanair c certeza seria uma boa aquisicao e barata q pode vir a substituir outros meios ora utilizados. Sds
Estas aeronaves seriam muito eficientes, podendo ser usadas em patrulhamento de fronteiras, vigilância, mapeamento de pistas de pouso clandestinas e suporte logístico a pelotões de fronteira.