Das seis fragatas classe Admiral Grigorovich (Krivak V na designação NATO), do projeto 11356 que a Rússia encomendou, os três últimos vão ser vendidas à Marinha da Índia. A Rússia estava construindo as fragatas para as suas próprias forças navais, que já têm três navios desta classe, mas teve que vender.
“Eles fechou sobre um acordo secreto”, relatou o IHS Jane. “O lado indiano já obteve 12 conjuntos de peças sobressalentes e acessórios para os navios,” disse a fonte citada pela revista.
A razão para esta venda é a recusa da Ucrânia em fornecer os motores para as fragatas. Uma série de decisões do Presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, e o Governo do país eslavo proibiu a cooperação militar com Moscou. Enquanto isso, é precisamente nas fábricas de motor ucranianos, que os russos tinham incluído no projeto desde o seu lançamento em 2010.
O acordo sobre o destino das fragatas com a Índia foi antecipado em março, durante uma rodada de negociações com Nova Delhi.
Fontes da TASS informaram que o governo indiano poderia comprar as motorizações para os três navios na Ucrânia por conta própria e instala-los nos navios adquiridos nos estaleiros indianos. A sanção de Kiev não dificulta este tipo de acordo.
A quarta fragata do projeto 11356 já foi batizada com o nome do almirante da Marinha Imperial Russa, Grigori Butakov. Foi lançada na cidade russa de Kaliningrado em março, mas até agora sem nenhuma propulsão. Moscou tinha reservado os nomes de outros grandes almirantes russos Kornilov e Istomin, heróis da 1ª defesa de Sevastopol (1844-1846). Obviamente, os indianos vão dar-lhes os seus próprios nomes.
Os navios da classe Admiral Grigorovich serão equipados com mísseis de cruzeiro BrahMos, um dos frutos da cooperação militar entre Índia e Rússia. Eles também terá um canhão de 100 mm, torpedos e armas anti-aéreas. Eles possuem um deslocamento de 4.000 toneladas e podem atingir uma velocidade máxima de 30 nós.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE:RT
Caro Dalton,
Entendo seu ponto de vista, entretanto acredito quenossa marinha nenecessita urgentemente reverter o quadro em que se encontra, dando baixa em suas escoltas sem ternavios para repor. O Prosuper não deve sair por agora e mesmo assim até que se produza um navio, quanto mais daram baixa? E qual sera o seu custo? E se depender dos estaleiros navais brasileiros, que não conseguiram entregar as classe Macaé no prazo devido, em quanto tempo teremos nossos navios?
Sou um pessimista nesse aspecto, não por complexo de vira-lata, mas por não acreditar na seriedade dos nossos “meio”. Basta lembrar que a pouco o Chile lançou una OPV por 70 milhões de dólares, e quanto ira custar um OPV BR? Uma única unidade da classe TAMANDARÉ deve sair por 450 milhões de dólares, enquanto um navio koreano com a mesma tonelagem sai por 250 milhões! !!!
Creio que antes de termos um navio do Prosuper sair, iremos ainda ter que compra navio tampão, ou alemão ou as já consagradas OHP americanas.
Devemos sim pensar em compras de oportunidade, ou mesmo navios que possam atuar suprindo nossas carência, como navios novos produzidospor estaleiros navais americanos, que podem entregar navio de 3500 a 5000 toneladas em 18 meses após a assinatura de contrato, e alguns com entregas de outros a cada 6 meses.
Não sou fanboy, mas vejo por outro ângulo, sou prático, e vejo a realidade da industria naval brasileira que não será capaz de fornecer navios com a rapidez que a MARINHA BRASILEIRA precisa.
Já faz tempo que isso está decidido… a marinha da Índia já opera 6 fragatas da classe Krivak IV denominadas na Índia como classe Talwar, todas de construção russa, sendo três delas no mesmo estaleiro Yantar em Kaliningrado… e estava previsto que seriam construídas mais 4 unidades no estaleiro Piparav na Índia.
Ocorre que a Ucrânia que era a fornecedora da planta propulsora logicamente suspendeu o fornecimento dos componentes do sistema de propulsão… das 6 fragatas previstas apenas 3 foram completadas e entregues a VMF… a Grigorovich, a Essen e recentemente a Makarov…
As outras 3 deverão então ser repassadas a Índia que poderá adquirir a planta propulsora junto a Ucrania sem restrições… assim como efetuar a montagem e integração final dos equipamentos
Obrigado Dalton pelo esclarecimento
Não é que só sirvam inglesas, na verdade no momento os “ingleses” nada tem a oferecer, a classe T-26 está anos no futuro ainda e sim franceses e italianos com suas “FREMM” de 6000 toneladas que já equipam suas respectivas marinhas.
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O plano da marinha brasileira é ter um pequeno núcleo de fragatas de 6000 toneladas, futuros principais combatentes de
superfície, complementadas por fragatas leves/corvetas a serem construídas no Brasil, a classe “Tamandaré.
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Os navios russos não preenchem o requisito de principal combatente de superfície, deslocando “apenas” 4000 toneladas e
já há um plano para os combatentes secundários, classe Tamandaré que deverão deslocar cerca de 3000 toneladas totalmente
carregadas.
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De qualquer maneira será necessária uma melhora no quadro econômico antes de se pensar em navios novos.
Não serial uma oportunidade para a MB? Ou só serve se for Inglesas?