MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Nota à Imprensa V
Brasília, em 05 de agosto de 2016.
A Marinha do Brasil (MB), em complemento às Notas publicadas anteriormente, informa que as buscas ao piloto da aeronave AF-1B, desaparecido no mar desde terça-feira (26/07), prosseguem de forma ininterrupta e, até hoje (05/08), nada foi encontrado.
Cabe esclarecer que as aeronaves AF-1 Skyhawk não possuem instalado equipamento GPS para sua localização, mas dispõem de ELT (Transmissor Localizador de Emergência) no assento ejetável, acionado automaticamente durante o processo de ejeção; e de uma Baliza de Localização Pessoal (PLB) no colete do piloto, que deve ser acionada manualmente, em caso de necessidade. Até o presente momento, não foi detectado qualquer sinal proveniente desses equipamentos.
A MB está utilizando, diuturnamente, diversos navios e aeronaves nas buscas ao piloto desaparecido e à aeronave, tendo participado, até o momento, entre outros: o Navio de Socorro Submarino “Felinto Perry”, o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”, as Fragatas “Constituição”, “Rademaker”, “Liberal” e “União”, os Navios-Patrulha Oceânico “Apa” e “Amazonas” e o Navio-Patrulha “Macaé”, bem como o apoio de aeronaves do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. As condições do mar de ressaca reinantes nos últimos dias têm dificultado os trabalhos das equipes de busca e salvamento.
Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar as circunstâncias do acidente e, encontra-se em andamento, os trabalhos da Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (ComInvAAer), estabelecida com o objetivo de identificar os fatores que contribuíram para o acidente e visando prevenir novas ocorrências.
NOTA DO EDITOR: Cabe salientar que oficialmente, o piloto está na condição de “desaparecido”.
Larry Gonçalves, isso tudo que vc sugeriu, já foi feito.
É sempre feito.
Informe-se melhor da próxima vez !
O que me deixa indignado é que os equipamentos militares que atendem aos políticos desse País estão em perfeito estado.
Caros
As FAs tem histórico de excelência em manutenção e conservação de seu patrimônio. A questão não é o quê, mas com o quê as FAs estão mantendo operativa suas unidades e meios terrestres, aéreos e navais com tantos cortes no já escasso orçamento. Que nação é essa que deixa aqueles que irão proteger-lhes a míngua? Que governo é esse que deixa 60% de sua força inoperante e escancara, abre as portas da soberania aqueles que nada fizeram para ajudar-nos em nosso desenvolvimento? Que parlamento é este que enriquece as custas do sofrimento de seu povo e legisla em causa própria? Que judiciário é esse que consome 2% do pib, tem salários obscenos, é parcial e só condena 3 Ps, não usa de parcimônia e avulta em seus olimpiosos tribunais? Que Generais são estes que permitem que seus subalternos, aqueles que confiam em seus comandos, sofram com os parcos recursos operacionais enquanto desfrutam de uísque importado e filé mignon? Que sociedade é esta que se cala, se omite e aceita tudo isto?
Pobres homens de farda reféns da elite oligárquica, conservadora, subserviente, fascista e entreguista.
Não há que se falar em cuidado com o uso de recursos em se tratando de FFAA.
Não existe órgão ou entidade neste país que zele mais pelos parcos recursos recebidos do que Marinha, EB e FAB. O zelo com o equipamento do pessoal operativo do ar também é reconhecido como ímpar.
Voar na atividade militar é um risco calculado, tendo em vista que na maior parte das vezes o piloto voa no limite, mas nas Forças Armadas do Brasil, ainda faltam alguns esclarecimentos, tais como: porque abandonaram para sucata o KC – 137 (707) no Haití, se era caro recuperar a aeronave, porque não desmontaram e utilizaram (canibalizaram) o que dava para aproveitar nos outros KC-137 (707), o C-130 que caiu na Antártida, quais são as noticias, vão recuperar a aeronave, sem falar no C-295 que derrapou numa pista na Amazônia o que foi feito dele, foi recuperado, e agora à pouco, o F-5 Biplace que caiu em Santa Cruz, o T-27 da AFA que caiu no interior de SP e mais recentemente esse triste incidente ou acidente, com os dois A-4. Num tempo em que os recursos são escassos devemos aproveitar ao máximo o pouco que temos; ao que se sabe 60% das aeronaves da FAB estão em terra por falta de recursos é preciso muita atenção com o que se tem para depois exigir mais. Eu acho que uma aeronave que possa ser aproveitada deva ser aproveitada ao máximo, desde é lógico, tendo segurança para o operador da mesma, é como abandonar um companheiro ferido no campo de batalha e deixa-lo para o inimigo os seus cuidados ou sua morte. Portanto pessoal mais atenção com os parcos recursos que temos, porque pelo andar da carruagem os recursos tendem a diminuir, ainda mais.