Por Andreia Verdélio
O governo do Rio Grande do Norte confirmou que receberá apoio de mil homens do Exército e 200 fuzileiros navais da Marinha que reforçarão as forças policiais do estado, após uma série de ataques a ônibus e prédios públicos desde a última sexta-feira (29) em cidades do interior e na região metropolitana de Natal. A previsão é que as tropas cheguem ao estado ainda esta semana.
“Houve um entendimento [do governo federal] da nossa situação, a despeito do grande esforço de garantir a segurança das Olimpíadas com o efetivo das Forças Armadas e da Força Nacional. Agora, estamos reunidos para discutir os detalhes do emprego dessa tropa”, disse hoje (1º) o secretário de Segurança Pública do RN, Ronaldo Lundgren, em entrevista ao Programa Revista Brasil, da Rádio Nacional de Brasília.
O envio das tropas foi autorizado ontem (31) pelo presidente interino, Michel Temer, após pedido do governador do estado, Robinson Faria.
Segundo a Secretaria de Segurança e Defesa Social do Rio Grande do Norte, 60 pessoas já foram presas, incluindo um traficante apontado como um dos chefes do sindicato do crime no estado, grupo apontado como articulador da onda de violência. “Temos a decisão de não retroceder, de expandir o controle”, disse Lundgren.
Os ataques começaram na sexta-feira (29), segundo o governo local, em retaliação à instalação de bloqueadores de celular no Presídio Estadual de Parnamirim, em Natal. O governo informou que o local foi selecionado para funcionar em regime diferenciado de gestão penitenciária, portanto, terá prioridade na adoção de controles e restrições mais rígidos.
O secretário disse que cerca de 40 veículos foram incendiados em todo o estado, parte do transporte urbano, parte de veículos oficiais. “Temos um dado levantado pelo setor do transporte urbano de prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões em ônibus incendiados. Nas repartições públicas, os danos foram pequenos, embora tenha um simbolismo importante, não temos ainda contabilizados”, disse.
Ameaças à população
Lundgren pediu aos moradores do Rio Grande do Norte que mantenham a rotina diária. “A população se sente assustada, mas ao mesmo tempo se sente com a responsabilidade de mostrar que o temor não pode interferir na rotina diária. Precisa agir com precaução, mas precisa manter a situação constante”, disse.
Sobre as ameaças que circulam nas redes sociais, supostamente enviadas por presos insatisfeitos com a instalação dos equipamentos, o governo do estado informou, em nota, que “mantém plano de contingência, preventivo e repressivo, para evitar que venham a ser concretizar” [as ameaças] e recomendou à população que mantenha suas atividades normais, “com a cautela de evitar a propagação de boatos e informações não confirmadas”.
A Secretaria da Educação e da Cultura também informou que as atividades na rede estadual de ensino estão mantidas e que não há motivos para a interrupção das aulas.
FONTE: Agência Brasil
Maurício isto é um fato, mas a questão é que a polícia tem condições de realizar esta tarefa com as polícias rodoviarias federal e estadual. Fiz muitas patrulhas, barreiras e blitz em zona urbana. A questão é que o Estado precisa de inteligência e investimentos, principalmente nos presídios pois não há vagas e garantias de exclusão dos bandidos. Entram hohe e saem por túneis amanhã. Dia 16/08 acaba a festa e by by, volta tudo a estaca zero. Um olhar mais periférico permite ver que é apenas demonstração de força pois os meliantes agem em seus próprios bairros cobrados via celular em geral whatsapp e são obrigados a cumprir tarefa. Estas ações, vejam nos noticiários, são simples táticas de guerrilha obde as FAs seriam muito uteis com lei marcial e toque de recolher.
FAL é um exagero para uma missão de GLO… espero que o Exército consiga substituir logo todo o arsenal pela Imbel 5,56
Engano senhores, existem várias formas de se combater o crime organizado, não necessariamente o confronto direto, o patrulhamento feito pelas FAs em ambiente urbano sugere o controle de “transito e pessoal”, e tem por objetivo dificultar a “mobilidade’ dos criminosos e eventuais “ações’ criminosas, para este propósito a infantaria das FAs tem plenas condições, não há a necessidade de um grande aparato tecnológico ou táticas sofisticadas é o mesmo papel desempenhado pelas forças de segurança da ONU; o foco da missão é o “policiamento” e não o “extermínio”, a população agradece …
Certíssimo Celso são fogos de artifícios para dar sensação de segurança ao invés de dar segurança com inteligência e investimos.
A pergunta q nao cala e ninguem responde de forma honesta…….o q poderia acontecer qdo se colocam centenas de soldados proscritos q mal dispararam um pente de municao em todo o seu treinamento incipiente e falho…..mal sabem desmontar e remontar uma arma como o fuzil q exibem,…….nao tem o preparo adequado para circunstancias do dia a dia de uma cidade violenta e recheada de guerrilheiros urbanos e voltados somente para crimes e sabe-se tao bem armados qto, conhecedores da arena de combate q se apresenta….enfim, isso nao passa de uma tola exibicao de pseudo controle da situacao q nao pode ser mais controlada………..isso so vai surtir algum efeito temporario, mas a realidade eh bem outra e esta cada vez pior.
A ta, R$ 2 bilhões em prejuízos com 40 onibus. Logo R$ 50 Milhões cada onibus, nossa, isso ta mais cara que um A-29 Super Tucano.
Politicos são uma raça, até na desgraça eles sobre dimensionam os valores, para depois pegar esse valor em ajuda com o governo federal.
Há um sentimento de insegurança muito maior do que o normal. O terrorismo, sim! Deve-se tratar como terrorismo estas e outras ações ao invés de inventar terrorismo onde não tem. Vivemos numa violência tão grande nespe país e somente conseguiremos resolver isto com igualdade, mudança cultural e avanços na educação com integração entre as diversas políticas públicas. Repressão não resolve problema social e a violência e a bandidagem se aproveita destes problemas. Enfim de nada servirá estes soldados, o desgoverno interino deveria era aumentar as verbas e permitir que nossos homens e mulheres militares possam garantir o mais importante que é a soberania nacional.