A China tem direito a instaurar uma “Zona de Identificação de Defesa Aérea” (ADIZ) no Mar do Sul da China, afirmou nesta quarta-feira (13) o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Liu Zhenmin.
“A eventual necessidade de estabelecer uma no Mar da China Meridional depende do nível de ameaça que sofremos”, afirmou Liu em Pequim.
A declaração do governo foi feita um dia depois da decisão da Corte Permanente de Arbitragem (CPA) de Haia de que Pequim “violou os direitos soberanos das Filipinas em sua zona econômica exclusiva” de 200 milhas náuticas, ao “interferir em sua exploração da pesca e do petróleo com a construção de ilhas artificiais”.
A sentença da CPA é “um papel que serve apenas para se jogado no lixo”, disse Liu Zhenmin ao comentar a decisão contrária a China. Pequim boicotou a audiência da CPA, alegando que o tribunal não tinha competência na questão.
A decisão é “ineficaz e injusta. É utilizada para negar os direitos e os interesses da China”, completou Liu, que questionou a neutralidade da corte, integrada por cinco pessoas baseadas na Europa, pouco representativas dos países envolvidos no tema.
Liu Zhenmin criticou ainda o juiz japonês que designou quatro dos cinco árbitros, Shunji Yanai, a quem acusou de ter vínculos com a ala nacionalista nipônica.
China e Japão tem uma divergência marítima pela soberania das ilhas Diaoyu/Senkaku, no Mar da China Oriental.
Os outros países “não devem fazer com que o Mar da China se transforme em fermento de guerra”, advertiu Liu, ao responder uma pergunta sobre um eventual reforço da presença militar chinesa na região.
“Voltar à mesa de negociações é o único meio para reduzir as divergências e solucionar as diferenças”, completou Liu Zhenmin.
FONTE: France Presse
Pois é Alexandre… não sou fã de política mesmo, aliás eu sou ruim de política !!! mas concordo com o Leonardo, se perguntarem para o próprio presidente ele vai dizer a mesma coisa.
Assim fica fácil. Achamos que uma declaração de alguém que aqui consideramos sem expressão não significa que os sinos considerem o mesmo. Simples assim.
Topol
não é vice- primeiro ministro é vice- ministro das relações exteriores … ou viçe- chanceler ….é o equivalente ao vice do Serra que é nosso chanceler … ou seja ninguém sabe quem é nosso vice chanceler né .. este vice ai também pode falar o que quer ninguem vai dar a mínima ninguém sabe quem ele é .
não é questão de ser Chinofolos… é só a dimensão e proporção coerente a realidade.
sds
Os chinofolos!
Me expressei mal, vice-primeiro ministro realmente não é o mesmo que chefe de estado… mas não deixa de ser um cargo importante. Na diplomacia internacional uma declaração dessas é bastante pesada vinda de alguém na posição dele, e o mesmo deve estar muito seguro de sua posição para colocar a questão nesses termos.
Para quem sonhava ser libertado das garras dos americanos malvados por hordas de soldadinhos de olhos puxados, que sirva de lição.
A declaração não foi feita por um chefe de Estado , e sim pelo Vice- Ministro das relaçôes exteriores Liu Zheminm .
A declaração não foi feita por um chefe de Estado, e sim pelo Vice- Ministro das relaçoês exteriores Liu Zheminm .
Gostei da manchete… um chefe de estado para dar uma declaração dessas está bem seguro do poderio que tem nas mãos.
Esse Tribunal Internacional de Haia realmente não tem nenhuma credibilidade,sempre usou de dois pesos e duas medidas,faz vista grossas em favor de alguns países em detrimento de outros ! EM 11 de março de 2006 o político iugoslavo Slobodan Milosevic morreu quando se encontrava sob custodia desse tribunal,de pois de ter-lhes negado tratamento médico !
O “Direito da Força” no lugar da “Força do Direito”.
Assim agem as nações com poder.
Que nos sirva de lição.