A pesar da foto ser de baixa resolução, o momento em que o MH-16 Seahawk da Marinha é retirado do compartimento de carga do C-17 da USAF, que transportou as duas primeiras unidades, das seis encomendadas à Sikorsky.
As duas serão montadas no próprio aeroporto e serão tranferidas voando para a Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), por pilotos da fabricante, até o 1° Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1).
Uma imagem histórica para a nossa Aviação Naval.
FOTO: Revista Flap e PanRotas via Marco Antonio Capoeira
Caro Guilherme,
Aparando arestas:
1- Não somos inocentes a ponto de achar que a fabrica vai construir uma filial em nosso pais por conta desses meros 06 helicópteros comprados, afinal transferência de tecnologia não e tão somente isso. A construção de oficinas para reparos de alguns itens mesmo que básicos, alem de perfeitamente viável e um ótimo passo rumo a independência tecnológica.
O termo transferência de tecnologia ou “TOT” como alguns preferem, não e um assunto bem visto dentro da FFAA, isso significa secar o poço das diárias no exterior que funcionam como um incentivo já que a carreira militar não e mais tão atrativa, porem isso beneficia uns poucos não sendo um bom negocio assim pra o Brasil.
2- No que se refere a ” COMPRA DE PRATELEIRA”, se você observar o contrato de compra vai perceber que o país fica totalmente dependente não só do fabricante mais também do governo americano . Fato que vai demandar um enorme gasto de recursos nos próximos anos
principalmente quando chegar a fase de manutenção.
3- Quando você escreve sobre a tripulação formada no exterior, esta se referindo tão somente aos pilotos, aproveitando o gancho das diárias já mencionadas acima. Para o restante, a marinha optou por um pacote de cursos a serem ministrados no brasil por funcionários da
empresa, pacote este pago a peso de ouro, pesquise o valor e divulgue, e bem mais caro que estudar em uma universidade americana Top. Por fim se você duvida, procure e entreviste algum operador, mecânico, alguém da areá técnica servindo no esquadrão formado nos EEUU nesse modelo de aeronave. Por favor não confunda Comissão de Recebimento de Aeronaves com cursos de qualificação técnica são duas coisas totalmente diferentes.
4- Se você acha o Chile uma referencia na região, tudo bem, respeito sua opinião.
5- Operar no porta aviões, veremos quando ele ficar pronto, pesquise quantos dias ele tem navegados nos últimos 8 anos. Se observar o projeto do MH-16 comparando com o velho SH-3 o espaço e bem diferente tornando assim o multi-emprego fora da realidade.
Peço sinceras desculpas se ofendi com algumas afirmações, a intenção nunca foi essa, pois tenho profundo respeito por quem escreve e comenta nessa área de tecnologia militar, também compreendo as dificuldades e a falta de interesse de nossa população, basta comparar o numero de comentários aqui postados com qualquer banalidade noticiada em sites de fofoca. Por fim não querendo ser indelicado, penso que o bom trabalho jornalistico deve ser feito ouvindo todos os lados envolvidos, quando se escuta somente o relações publicas o trabalho fica parecendo sim propaganda, parafraseado um antigo ministro da economia “Eu não tenho escrúpulos: o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”. Mais no demais seu BLOG e muito bom, de todos que já li nesse assunto o mais comprometido com a realidade. Um grande abraço.
Brasil acima de tudo…
Aeronave com zero de transferência de tecnologia, compra de prateleira. Tripulação sem preparo para operar, sim porque a NAVY prefere encher os Americanos caipiras de dinheiro para dar um um curso meia boca no Brasil para meia duzia de gatos pingados, invés de mandar uma guarnição fazer um curso decente nos EUA. Mais ai vem o mantra da falta de dinheiro que serve para tudo, ate mesmo falta de competência.
“E o melhor que nos temos na America Latina” E engraçado porque a America Latina serve de referencia para poucas coisas e tecnologia militar não e uma delas.
Operar com uma aeronave ASW de um NDD ou mesmo NDCC e a mesma coisa de colocar uma PICK UP para correr na F-1, e melhor dizer que não tem plataforma mesmo para operar. Falar a verdade por mais doloroso que seja e sempre a melhor alternativa ao invés de entrar na onda do oba oba e varrer os problemas para baixo do tapete, afinal a internet tem essa função de esclarecer e abrir debates sem fazer propagandas vazias para A, B ou C.
Brasil acima de tudo!!!
Enzo,
Vamos por partes:
1) Que tipo de transferência de tecnologia você acha que pode ter em uma compra de meia dúzia de helicópteros? É claro que nenhuma!
2) Não se trata de compra de prateleira, estas aeronaves foram encomendadas e configuradas conforme os requisitos da MB;
3) Quem te falou que estas aeronaves estão chegando ao Brasil sem ter tripulações formadas? Essa sua afirmação não corresponde a realidade, pois para seu conhecimento, nossos pilotos do Esquadrão HS-1 realizaram toda a instrução de voo nos EUA, inclusive tripulando os Esquadrões que operam SH-60 na US Navy, voando e operando embarcado nos navios. Assim como o pessoal de apoio!
4) Com relação a AL, esta afirmação é cabível sim, tome por exemplo o Chile.
5) Estas aeronaves “podem” operar a partir dos NDCC ou NDD, não quer dizer que foram compradas para esta finalidade. O MH-16 foi adquirido para substituir o SH-3A/B no NAe e não para serem utilizadas em escoltas, assim como os Sea King, para isso temos os AH-11A do Esquadrão HA-1. Não quer dizer que a USN utiliza seus Seahawk em escolta que estamos comprando para fazer o mesmo.
Com relação as suas afirmações de “varrer os problemas para baixo do tapete” e “fazer propagandas vazias”, você está se confundindo deve ter acessado outra URL, pois aqui não temos este tipo de comportamento.
Por isso que o povo brasileiro acha que compra de equipamento de defesa ee inutil por que maior rede te tv nacional e emburrecida eu ficaria com vergonha de passar tanta informação errada!!!
Pena que vai levar muitos anos ainda para substituírem os 16 Sea Kings que a MB já teve…
Pelos vistos, não é prioridade para o GF equipar a MB com o que há de melhor no ASW…
Ainda bem que a Marinha do Brasil toma a competência como primazia.
BZ MB!!!
Nesse quesito a MB sempre esteve à frete no continente, e espero que continue por muito mais tempo, somente foi igualada pela Armada Argentina nos seus temos áureos, mas hoje a realidade é outra, fico muito feliz em ver a Briosa dando passos para frente, com ToT ou sem ToT, o importante é estar sempre pronto para…
Disparado o que existe de melhor em ASW.
Não existe na América Latina nada próximo em termos de helicópteros ASW, compramos o que tem de melhor no mercado!
Alto padrão!
Infelizmente, tão cedo não vai ver, mas taí o SH, um p…u…..t….a de uma aquisição, um heli ASW padrão, o que se tem de melhor no mundo junto com o Merlin. MAS O PIOR DE TUDO É QUE A TURMA DOS PURFA ops quer dizer do mantra “tot” já estão esbravejando, é óbivo nessa aí via FMS não levbaram o faz me rir….
Grande abraço
Gostaria de pode ter ótimas notícias além dessa aqui, 6 escoltas novas, 2 NDDs novos, aperfeiçoamento do projeto da Barroso e construção de umas 8 unidades padronizando os sistemas e armas com a nova classe de escoltas e deixa eu voltar a dormir pq sonhar acordado é f…
Faltam plataformas de onde esses possam operar embarcados. O SP não conta pois vive parado.
Marcio Macedo,
Infelizmente nossas atuais escoltas não são dimensionadas para operar com o MH-16, assim como também não são com o SH-3A/B Sea King.
Além do NAe São Paulo, que esperamos em breve estar operacional novamente, o MH-16 poderá embarcar nos NDCC e NDD.
Abs,