A PLA Navy (Marinha do Exército de Libertação do Povo), reconheceu a existência da construção do primeiro porta-aviões nacional em 31 de dezembro de 2015. O porta aviões é baseado no mesmo modelo soviético, o Liaoning, atualmente em serviço, e está sendo construído no mesmo estaleiro Dalian como o seu antecessor.
O Liaoning foi um desenvolvimento do porta aviões Admiral Kuznetsov da classe Varyag, comprado da Ucrânia em 1998 e totalmente reformado nos estaleiros Dalian.
Engenheiros navais chineses já estão trabalhando duro para corrigir as deficiências do Liaoning, nos futuros porta aviões, PA 17, que está sendo construído, e PA 18, que já está em fase de planejamento. O PA 17 está sendo projetado com maior espaço de hangar sob o convoo, possivelmente indicando um maior número de aeronaves embarcado e, é suposto que o PA 18 será equipado com catapultas a vapor para superar as limitações inerentes a evolução do projeto.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
video bacana e forma um bom complement ao video sobre o programa russo de porta avioes. Soh uma correcao nao eh Skip Jump e sim Ski Jump , do esporte de inverno, ski.
o engraçado nessa história é que os chineses vieram atras da MB para ela passar ensinamentos como operar um porta aviões hoje eles já construindo o deles próprios enquanto o nosso está parado sem nenhuma perspectiva de volta.
Fantástico este vídeo ! Uma marinha com projeção de poder no mar . Obs: Me lembro anos atrás a marinha Chinesa chegava ao Brasil para aprender a usar Porta – Aviões , meu Deus ! Passados poucos anos, estão anos luz á frente neste quesito ,e nós não conseguimos mandar ao mar nosso único Porta-Aviões, e sem perspectiva nenhuma de futuro .
Quando falei a mais ou menos dez anos atrás que a China estava se transformando num gigante militar deram risada na minha cara e disseram que tudo ia “soltar pecinha”, pré-conceitos com a capacidade de desenvolvimento tecnológico dos chineses resultam em uma análise equivocada de seu potencial.
No momento eles tem um porta aviões em operação outro em construção e mais um em desenvolvimento, não duvido nada que em breve mais alguns tipos de aeronaves embarcadas sejam incorporadas a esta classe de navio para fazer companhia aos atuais meios. O sistema de catapulta será muito bem vindo ampliando a capacidade de operar as aeronaves de forma plena coisa que no momento aparentemente não é possível.
Uma das necessidades que vejo é a de uma aeronave AEW mas com grande alcance na mesma classe dos E-2D norte-americanos e que pode ser uma versão do JZY-01, e um caça leve para fazer dupla com o J-15, ai temos algumas opções que podem ser consideradas inclusive de origem não chinesa!!! O parque industrial militar de Pequim vem demonstrando a sua força e em breve deve começar uma grande campanha de vendas focando principalmente em países com orçamentos reduzidos.
São muitas opções atendendo a várias faixas do mercado.
É questão de tempo, os mares orientais estarão subjugados a vontade chinesa, ainda mais atrelado ao fato da aproximação com Moscou, o que deve reforçar alianças, e continuar a encurralar as forças estadunidenses na região, não é a toa que o Japão está tentando por vias independentes se aproximar da Rússia para tentar evitar a construção da base nas ilhas Curilhas.
Eu não faria esse prognóstico. E também não vejo as forças navais chinesas encurralando a US. Navy. Pelo contrário, vejo muitas dificuldades para os chineses conseguirem projetar poder no Pacífico, especialmente pelas rusgas existentes entre países vizinhos. A Filipinas está em tratativas com os EUA para o retorno dos mesmos às bases de Clark e Subic Bay. E os Vietnamitas cada vez mais se aproximam dos EUA. Não duvidaria se um dia os norteamericanos voltassem para Da Nang e Cam Rahn
Levei em consideração tais modificações no cenário caro Tireless, mas pensa comigo no somatório de todas essas bases que vc citou junto as existentes, agora compare aos números da esquadra chinesa, compare as futuras embarcações que estão sendo construídas (vale ressaltar o tempo e quantidade que são construídas) e vc chegará a conclusão que não hoje, não daqui a um ano, mas em dez anos as coisas estarão bruscamente diferentes no pacífico, até porque toda a força chinesa é concentrada lá, enquanto a norte americana tem diversas frentes, principalmente depois da cagada de criar problemas com a Rússia no mesmo período que o dragão arvora sua bandeira em todo o globo. A única alternativa de tentar equilibrar as coisas é o Japão investir fortemente em defesa, o que hoje não é uma realidade frente aos investimentos chineses.
Segundo consta o desempenho do J-15 seria decepcionante, em que pese ser derivado (pirata) de uma excelente aeronave como é o Su-33. Segundo consta ele seria incapaz de decolar do Liaoning com carga máxima.
Tireless
Essa limitação de payload realmente existe mas se deve principalmente ao modelo de lançamento skyjump adotado nos navios aeródromos soviéticos que realmente sempre tiveram esse ponto fraco e não uma deficiencia da aeronave em si… existem no Liaoning 3 posições de lançamento sendo duas com carreira de 90 metros e uma terceira com comprimento total de 180 metros em que os J-15 podem ser lançados com carga “próxima” a máxima.
Diferentemente do Su-33 que pelos motivos citado nunca pode ser considerado um caça polivalente de fato devido principalmente ao peso dos armamentos ar-superfície russos, ele atuava na maior parte das vezes somente como interceptador armado com mísseis ar-ar e não a toa foram substituídos pelo MIG-29K, o J-15 nasceu para ser um legítimo multirole dentro de doutrina da PLAN, e por isso qualquer perda de carga paga afeta demasiadamente toda a capacidade de ataque do carrier group e por esta razão a partir do 3° PA os chineses introduzirão uma catapulta para corrigir esta deficiencia.
Não podemos esquecer que deve ser levado em consideração também na hora de calcular o payload de lançamento das aeronaves a velocidade do navio e também o “wind over deck speed”, preferencialmente o navio se colocando a favor do vento e assim aumentar consideravelmente a carga paga das aeronaves