Interessado na compra de novos lotes de helicópteros russos, o Brasil recebeu da Rússia a indicação do modelo Mi-26T2, informou em entrevista à Sputnik o chefe da delegação da Rosoborexport (empresa estatal russa responsável pelas compras e vendas internacionais de material bélico) Sergei Ladygin na feira internacional de armamentos FIDAE-2016.
“O interesse (brasileiro com relação aos helicópteros russos) existe, e nós estamos pronto para oferecer aos brasileiros tanto helicópteros de combate, como de transporte. Por exemplo, o Mi-26T2, que não possui análogos no mercado no quesito de capacidade de carga”, disse Ladygin.
O porta-voz da estatal russa destacou ainda a necessidade de se criar no Brasil um sistema de centros manutenção para helicópteros russos. “Depois disso, surgirão novas perspectivas para expandir a nossa cooperação nessa área” – explicou o chefe da delegação da Rosoboronexport.
Um dia antes, Ladygin revelou que a Rússia tem planos de construir centros de manutenção de helicópteros no Brasil, na Venezuela, na Colômbia e no Peru.
A edição 2016 da FIDAE – Feira Internacional do Ar e do Espaço, acontece entre os dias 29 de Março e 3 de abril, em Santiago, mo Chile. É um dos mais importantee evento de aviação, defesa e segurança da América Latina. Na última edição, em 2014, a feira contou com a participação de 604 expositores de 43 países, com 125 aeronaves expostas e cerca de 150.000 visitantes durante o evento.
FONTE: Sputnik
Ó Incansável…
Primeiro a FAB chegou a iniciar um processo de compra de um Heli pesado que por falta de recursos não foi adiante, neste momento é difícil mesmo crer que haja disponibilidade de compra deste Mi-26T2, MAS :
a) a NECESSIDADE de uma aeronave desta classe continua a existir, se não a FAB não teria postulado o processo que não foi adiante;
b) Se o Peru, México e a Venezuela podem operá-la com sucesso não vejo impedimento do Brasil fazê-lo;
Entretanto neste momento se o Brasil for adquirir um novo lote de aeronaves de asa rotativa Russas a PRIMEIRA necessidade seria o AH-2 Sabre.
Em função da implementação do SISFRONT é premente a necessidade de aquisição de novos lotes tanto do AH-2 Sabre como do A-29 Super Tucano para a vigilância e interceptação de aeronaves tanto das fronteiras não Amazônicas como das Fronteiras Amazônicas SETENTRIONAIS onde o Super Tucano e principalmente os Sabres não conseguem atender com eficiência homogênea com a frota atual.
O SISFRONT é um modelo de defesa baseado nas experiências do SIVAM, sua ampliação (seguindo a estrutura anterior) demandará novos lotes das duas aeronaves nos próximos anos para atendimento de toda a fronteira terrestre brasileira.
Gilberto…
Se o Brasil fosse adquirir um helicóptero, creio que a prioridade seria algo para substituir o ‘Sapão’ a contento. Ou seja, mais Black Hawk…
Quanto a EB em si, duvido que pensem em mais helicópteros por hora, já que tem a modernização dos Panther e Esquilo pela frente…
Tinha um programa que passava na televisão nos anos 80 com aquele ator americano Jack Palace que era Acredite Se Quiser.
Sou mais os CH-47ou CH-53 para as nossas Forças Armadas , recentemento, o EB não andou analisando o EH-101 ?
Eis o tipo de notícia farsesca que transforma os noticiosos russos exatamente naquilo que eles são. Não há interesse algum pela “compra de novos lotes de helicópteros russos” assim como na época do FX-2 nunca houve qualquer interesse nosso pelo Sukhoi, tanto que o mesmo foi eliminado do certamente antes mesmo do short-list final. Se existir algum indicativo talvez seja por mais alguns Mi-35 ou talvez o Mi-28 no EB, o que duvido muito pois segundo se diz a inclinação da força seria pelo A-129.
Quanto ao Mi-26, simplesmente não há necessidade do mesmo quer no EB, quer na FAB. Há alguns anos foram feitos estudos pela compra de um helicóptero pesado voltado mais para mover radares e outras grandes cargas no SIVAM mas se chegou à conclusão que a necessidade poderia ser atendida pelo aluguel desses aparelhos no mercado internacional.
Quanto à real necessidade desse aparelho no cenário amazônico, nesse caso para atender a missões de abastecimento de pelotões e guarnições na fronteira, chegou-se à conclusão que o melhor vocacionado seria o CH-47 Chinook que embora não possua a monstruosa capacidade de carga do Mi-26 é mais versátil pois pode ser usado em tarefas de assalto, C-SAR e infiltração de forças especial, pode ser operado embarcado e também pode ser adquirido em condições muito melhores via FMS.
posta a fonte ai!!!
Tireless
Permita-me discordar
O primeiro ponto é sobre o interesse em adquirir novos lotes de helicópteros russos, depois da compra dos AH-2 Sabre pela FAB quebrou-se o paradigma acerca da eficiência dessas máquinas, os mesmos são muitíssimo bem aceitos pelo Esquadrão Poti e os aparelhos mostram espantoso nível de simplicidade, rusticidade e a alta disponibilidade com pouca e simples manutenção que estas máquinas demandam, sem contar o preço mais acessível, o poder de fogo e o melhor custo benefício dessa aeronaves, por isso mais um lote de 12 ou 24 unidades seria muito bem vindo pois poderia lotear mais dois esquadrões nas fronteiras, notadamente em Roraima e no Mato grosso.
Sobre a não necessidade do MI-26 nas FFAA, esse talvez seja o maior equívoco que você comete, pois as capacidade únicas de transporte do MI-26 são justamente uma das maiores carências do Exército para operações nas regiões de selva onde o acesso e difícil e a presença do estado é escassa esses helicópteros podem cumprir missões de cidadania e assistência médica para populações isoladas… pelo menos seis aeronaves como essa fariam enorme diferença nas tarefas de revezamento de tropas em posições avançadas na selva, também seriam de grande valia em situações calamidade pública e também nas tarefas de abastecimento, sem contar em situações de combate pois podem levar até 80 soldados equipados ou içar equipamento pesados, transpondo obstáculos e surpreendendo o inimigo.
E por fim sobre os preço e formas de pagamento, está claro que os helicópteros russos são os mais baratos pois são mais simples, a forma de pagamento é facilitada vide a forma que foi a aquisição do Mi-35 pago em prestações… os russos não estão muito bem com sua economia, farão qualquer negócio para concretizar uma venda, ainda mais para um país importante como o nosso.
O CH-47 também seria muito bem vindo, na verdade qualquer um dos dois o importante é que tenhamos a capacidade de transporte que hoje não temos naquela região tão carente de presença do estado.
Topol é preciso lembrar o fator BRICS, além de serem mais baratos os equipamentos russos em função do estabelecimento do mecanismo de compensação de moedas dos países BRICS e do banco de fomento do Grupo, não é fora do ramo das possibilidades de que seja criada uma linha de crédito de fornecimento de equipamentos militares entre os países BRICS (que sirva tanto par importar helis russos para o Brasil ou Exportar KC-390 para a Índia).
Ou mesmo sem financiamentos, que se possa comprar equipamentos Russos e Chineses com REAIS conforme as regras da Câmara de compensação de moedas BRICS.
BRICS? KC-390 na índia? Índia e China fazendo negócio? E pra financiar venda de equipamento Russo na jogada? Em que mundo você vive?
Aliás, pq a Índia compraria KC-390 se a HAL em parceria com a UAC está com o Il-214 “no forno”?
Topol…
As necessidades no extremo oeste já estão muito bem supridas pelos ST e pelos atuais helicópteros… Aliás, a prioridade da FAB passa longe de novos helicópteros, e se encontram nos meios de asa fixa de grande porte ( transporte e reabastecedores )… Quando ao Hind em si, não foram somente os problemas de compatibilidade de sistemas relatados no inicio ( e agora resolvidos ). Logística também tem sido algo a ser cobrado…
O Mi-26 é um “mastodonte”… Dar manutenção nele é um esforço titânico. Ele é tudo, menos simples de manter… E para operar no TO amazônico, onde tudo é mais difícil de fazer por conta dos problemas naturais em relação a bases para um eventual apoio ( tudo seria muito distante e naturalmente rustico ), o EB precisa de algo simples. E nisso, simplicidade, o CH-47 supera o Mi-26.
Ch-47 simples ??? ta de brincadeira RR ? Não tem como uma máquina daquelas ser “simples”, pelo contrário, é muito complexa, caso contrário não teria a capacidade de transporte que possui, ele tem o dobro de chances de dar problema do que um MI-26, pois tem duas turbinas enquanto o russo tem uma só.
E você se engana em achar que as forças armadas estão “muito bem supridas” com os equipamentos que possuem para lidar com uma região tão vasta e tão insálubre quanto o extremo Norte e Oeste do país, alegar isso é atestar um total desconhecimento sobre as dificuldades em manter um mínimo da presença do estado naquelas regiões isoladas.
Muito boa noticia, este monstro somaria e muito por estas bandas e já poderia seguir para o EB direto e de quebra alguns Mi 28NE e mais Mi 35 para a FAB.
Não é de hoje que a os russos oferecem a sua linha de helicópteros para o Brasil, com a chega e operação dos Mi-35 pela FAB, e Mi-17/Ka-32 por empresas privadas é mais do que evidente a intensão de aumentar a frota no maior mercado de asas rotativas da América Latina.
O portfólio russo é bem vasto e variado dando boas chances de concorrer com seus equivalentes ocidentais, mas aqui não temos a estrutura de apoio necessária para uma frota civil, algo mencionado na matéria como sendo uma das intenções da fabricante na ragião. Outro ponto é o pré-conceito com equipamentos russos, são aeronaves notadamente comprovadas mundo afora e que tem como característica um alto grau de simplicidade na operação e um grande ciclo de vida.
No caso do Mi-26T2 seria uma ótima aeronave para o SIVAM, transportando tropas e equipamentos por toda a amazônia,mas me preocupa o custo operacional do mesmo ao longo dos anos de operação. Seus concorrentes mais “próximos” CH-47/CH-53 e porque não o EH-101 são em tecnologia/logística mais avançados mas perdem quando o quesito é transporte de material, mas enfim o ponto que quero chegar é de quanto seriam os custos para ter uma aeronave tão grande e que talvez seja até além do que a FAB necessite?
Este modelo em específico e de características únicas tem uma frota relativamente grande incluindo alguns em operação na América Latina mas não podemos dizer que é um sucesso de vendas internacional,antes que eu seja crucificado digo que penso na forma de como manter uma frota em operação por menor que ela seja.
Voltando aos anseios russos por uma maior participação no mercado brasileiro, acredito que tem todo um potencial mas uma mudança na mentalidade e um marketing maior são bem vindos e que podem render bons contratos num futuro.
Nem brinca, imagem só o Mi-26 seria fantástico!
Mas não reclamaria se o interesse fosse para mais Mi-35 ou mesmo Mi-28.