O meio britânico reconhece que a blindagem e os sistemas de proteção ativo e passivo do tanque russo, o torna invulnerável aos mísseis dos grupos rebeldes da oposição síria.
Os analistas do jornal britânico ‘The Times’, chama os tanques russos T-90 de “Super Tanques resistentes aos mísseis da oposição”, que o exército sírio usa nos combates em Aleppo.
Esses tanques apoiaram a ofensiva liderada por forças do governo e milícias curdas no norte da cidade, cortando a estrada principal e o abastecimento da oposição na fronteira turca no início deste mês. O T-90 é equipado com sistema de rádio-defesa para detectar e desviar mísseis inimigos usando raios infravermelhos. Portanto, mísseis TOW antitanque fornecidos para vários grupos armados na Síria desde o ano passado revelaram-se praticamente inúteis, de acordo com o meio.
Além disso, a blindagem reativa do tanque russo, que atua afastada do corpo principal, requer um ogivas altamente explosivas para que eles sejam destruídos.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT
Bolovo,
Aí é que está… Como citei mais acima, praticamente todas as modificações tecnológicas presentes hoje em um Armata, podem ser implementadas em carros de combate de geração anterior… Não há evidência de que não possa…
Observe o que os israelenses fazem com a série Merkava… É basicamente o mesmo chassis e carroçaria, mas dotados de nova torre e novos sistemas de proteção… E olhe também o que fizeram com o M-60, dotando-o de modificações que o tornam páreo para qualquer carro da atualidade…
O exemplo saudita consiste em guerra de guerrilha, onde as vulnerabilidades dos MBTs podem ser exploradas ao máximo, uma vez que o contato com insurgentes a espreita quase sempre é direto. Lembre-se de que a única coisa que pode realmente lidar com a infantaria é infantaria… Se um carro ficar exposto a ela sem ter quem o proteja, ele vai ser atacado… E essa modalidade de combate em específico é um pesadelo para MBTs. Normalmente, não importa o que se faça, carros são perdidos, principalmente para dispositivos toscos e baratos como IEDs…
Topol…
Eu compreendo o que diz. E concordo que a padronização pode efetivamente ordenar os custos, posto ser efetivamente mais racional e barato manter uma única linha logística do que operar tipos diversos e novos. Mas daí a reduzir custos integralmente em relação a geração anterior, isso é outra história… Só se houverem sistemas comprovadamente mais baratos de operar que os de geração anterior… E não me parece ser o caso, com uma torre totalmente automatizada e dotado de tantos sistemas defensivos…
Até posso entender que o Armata seja uma ponta de lança da arma blindada russa, mas daí a ser a espinha dorsal, já são outros quinhentos…
Caro Topol,
O amigo acredita mesmo que um carro de combate daquele nível vai ter custo operacional inferior a um T-72 e seus derivados, ou que qualquer outra plataforma derivada do Armata venha a ser mais barata que outras consagradas…? Nem com uma bruta escala se pode conseguir isso; não com esse nível de sofisticação…
É também virtualmente impossível uma substituição integral dos tipos atuais pelo Armata. É o custo absurdo desse carro que determina isso…
Bolovo, Topol,
Carro de combate é pra ser o mais simples o possível e com a sofisticação apenas no nível necessário… E os russos conseguiram isso com o T-90. Não há razão pra esse monstro tecnológico que é o Armata. E no chão, números são mais importantes. Isso é a história que nos ensina…
O que um carro de combate tem que ter minimamente é (a) um sistema giroestabilizado para o canhão, (b) um bom computador de tiro e (c) capacidade para combate noturno. Qualquer carro que tiver isso e a munição certa pra usar, é uma ameaça…
Mesmo as potencias ocidentais, por hoje, não pensam num carro de combate essencialmente novo, mas em desenvolver as plataformas que já tem…
No mais, todos os carros de combate tem essencialmente as mesmas vulnerabilidades, não importando o que se faça… Qualquer impacto em material rodante e pouco importará se é um Armata, Abraams, Leclerc ou T-90… E qualquer IED superior a 10 kg ou um projétil certeiro pode conseguir isso…
Quanto a modificações como defesas ativas, passivas e reativas, isso pode ser levado a efeito em qualquer carro de combate a uma fração do custo de um carro totalmente novo…
Então porque os alemães e franceses se juntaram recentemente para desenvolver o substituto do Leopard 2 e Leclerc? Estão errados e vc certo?
Bolovo,
O Leopard 3 ainda é um estudo… Vai começar com o compartilhamento de informações e talvez pare por aí, tal como o programa conjunto lançado por esses mesmos protagonistas nos anos 50… E mesmo se resultar em alguma coisa, é improvável que seja algo muito diferente do Leopard 2SG…
Oficialmente, franceses e alemães vão continuar a desenvolver seus carros atuais ( os franceses mesmos pretendem estender a vida de seus Leclerc até 2040 )…
Longe de discutir certo ou errado, não sou somente eu que defende a tese do “mais simples o possível”…
Eu não subestimo a tecnologia. Mas ocorre que no chão e num conflito convencional, ela AINDA pode ser suplantada pela força bruta e por números associados apenas a uma modernidade “boa o bastante”… O treinamento dos tripulantes também conta, e muito… Enfim, há de haver um equilíbrio entre tecnologia e custo…
Pense da seguinte forma: quem destrói mais? Quem cobre mais terreno? Um carro de US$ 7 milhões ou quatorze carros de US$ 500 mil ( salvo engano, foi custo aproximado de aquisição e retrofit do Leo 1 para o Brasil )…? Se estiverem frente a frente, será que o canhão do carro de sete milhões vai fazer mais que os quatorze canhões do carro mais modesto…? E vale lembrar, qualquer carro de geração anterior pode ser dotado com um canhão longo de 120mm ou similar. Mesmo uma grande modernização ainda ficará uma fração do custo de um MBT novo…
No meu entender, desenvolver um novo carro de combate ( assim como qualquer arma, no final… ) só se justifica se houverem novos materiais para construí-lo e outras tecnologias que realmente demandem uma nova célula para funcionarem a contento; além, claro, de um mercado certo ( pecado do Osório… ). E mesmo assim, tem que ter custo acessível e ser provado que o desenho anterior não suporta uma modernização para eleva-lo ao nível do novo carro… Caso contrário, pode ser perda de dinheiro…
Mas sua teoria tem uma grande falha. Segundo ela, o melhor tanque do mundo seria o T-90, porque é moderno e barato. Mas os mesmos vão desenvolver o Armata, que é caro e sofisticado. Não faria sentido, faria? Trocar o melhor CC do mundo por outro? Qual seria o sentido disso?
O T-90 é um excelente CC, sem duvidas, mas é o desenvolvimento máximo do T-72, não dá pra tirar muita coisa mais disso. O conflito sírio é de baixa intensidade, nem chega perto do que seria, por exemplo, um conflito contra a OTAN, e é isso que os russos estão pensando.
Um conflito moderno, cheio de mísseis anti-tanque, helicópteros etc, é morte certa para qualquer blindado, vide os Abrams sauditas no Iêmen que estão apanhando para os houthis que usam sandálias…. para sobreviver num cenário moderno, apenas com muita tecnologia, um “situational awareness” como o que existe nos caças, coisa que nos CC de hoje chega a ser um sonho. O Armata nasceu desse pensamento.
RR
Repare que quando citei a redução de custos me referi as facilidades originadas pela padronização de componentes mecânicos em geral como turbinas, suspensão, sistema hidráulico, sistema de arrefecimento e “n” outros itens comuns para a futura frota de MBT T-14 e IFV T-15 que compartilharão a mesma engenharia, os mesmos componentes e os mesmos métodos de manutenção, isso gerará entre outras coisas um ganho logístico impressionante quando a frota estiver sido em sua maioria substituída e compartilhando de sobressalentes comuns…
Além desses há ainda os Veículos Blindados de Engenharia T-16 e os Obuseiros Auto Propulsados Koalitsiya-SV que compartilharão muitos de seus sistemas facilitando para o pessoal da manutenção, da logística, do compras, e também da operação que poderão ter seus meios reparados bem mais rapidamente…
Sobre o preço mais caro do veículo… bem, esse é o “preço que se paga” para ter o MBT mais avançado do mundo na atualidade…. e parece que os russos estão dispostos a se meter nessa.
Boa Topol!!!!!kkkkk
Eles estão combatendo mesmo ou ficam apenas passeando em zonas não quentes para produzirem vídeos?
É, ficam lá só passeando… só para prevenir se nenhum Abrams saudita chegue perto, pois se chegar aqui mesmo no DAN tem vídeo bem legal que mostra o que acontece : )
Claro que estão combatendo. Os T-90 são a ponta-de-lança na ofensiva em Aleppo e no caminho para Raqqa. O bicho tem um canhão e sistemas eletro-ópticos avançados justamente pra não ter que ficar no alcance dos inimigos. É assim que um CC combate em qualquer lugar do mundo. A questão é que são poucas unidades empregadas, larga maioria ainda é composta por velhos T-55 e T-72.
Vários especialistas de diversos órgãos pelo mundo já haviam dito que o T90 Russo era o melhor Tank do mundo juntamente com o Leopard 2A7, mas alguns dos nossos conhecidos “spincialistas” que aqui frequentam, teimavam em afirmar o contrário, aliás vão continuar dando murro em ponta de facà, desacreditando até os britânicos do “The Times” rssss fazer o que né? Elês contestam até o Armata. ……
É por essas e outras que eu questiono: Armata pra quê? Esse carro de combate, somado a série BMP, é mais do que suficiente para as necessidades de qualquer cavalaria blindada pelos dias de hoje…
De novo amigo RR ? Não havíamos chegado a conclusão que o Armata é a evolução natural e que engloba todos os últimos avanços da indústria bélica russa ?
E que por isso se faz necessário sua introdução aos poucos devido ao custo enquanto faz-se a modernização dos T-90 mais antigos com os recentes sistemas modulares de proteção, comunicação e armas para manter-se em pé de igualdade a uma fração do custo enquanto não se pode substituir todos ?
E que o Armata não é só um MBT e sim uma plataforma universal que visa também a padronização de sistemas mecânicos e redução de custos com manutenção no futuro… além de ser um belo produto de exportação ???
O colega ainda faz objeções?
Pra que? Vc tem certeza dessa pergunta?
O conflito sírio é um conflito de baixa intensidade, não há divisões blindadas, milhares de peças de artilharia etc. Tanto que estão sendo usadas na realidade poucas unidades desses equipamentos mais modernos que foram entregues aos sírios. O T-90 é nada menos do que o chassis do T-72 com uma torre mais moderna derivada dos sistemas T-80 (que hoje o fabricante é ucraniano). Já está no limite da evolução, o mesmo para a família BMP e BTR. Suas qualidades já foram extraídas ao máximo e suas deficiências já não são mais corrigidas. O Armata é a evolução natural.
O que tem ajudado muito os T-90 é o sistema ARENA, que tem se mostrado efetivo da mesma forma que o TROPHY foi protegendo os Merkavas das IDF durante a operação Protective Edge
Na verdade não é o Arena (que esses T-90 nem tem), mas sim é o Shtora-1 que tem feito a diferença. É um sistema de softkill que funciona como jammer contra mísseis SACLOS, entre eles o TOW americano distruibuidos sem pudor aos inimigos do regime.
E ae onde estaram os corneteiros de material russo pra falar mal agora hein?? Agora o reino da rainha que está percebendo e avaliando a qualidade.
A russia esta testando varios do seus equipamento militares que muitos especialista chamaram de armamento desatualizado e obsoleto, desta forma com os grandes avanços do exercito regular da siria e seus aliados, esta guerra pode esta chegando proximo ao fim e a oposiçao e os grupos apoido pelos turcos passaram de tropas convecionais para bandos de guerrilheiros, e quem ganhara com isto e populaçao siria que podera recomeçar sua vida