O consórcio russo privado “Modern Aviation Technologies” desenvolveu o SR-10, uma aeronave monomotor com desenho das asas voltadas moderadamente para a frente.
Esta característica permite que o avião seja mais compacto, melhore sua estabilidade em velocidades baixas e tenha bom desempenho em decolagens e pousos.
O SR-10 é ideal para o aprendizado dos princípios básicos de voo. Voos de teste do protótipo já vêm sendo realizados no campo aéreo de Oreshkovo, na região de Kaluga. A julgar pelo vídeo, os testes vem sendo feitos com sucesso. As asas voltadas para a frente não só melhoram a capacidade de manobrar do avião como fazem do SR-10 uma aeronave para treinamento.
FONTE: Sputniknews
Sou muito cético quanto a resistência estrutural das asas ao longo do tempo com este tipo de enflechamento.
Bardini,
De fato. Essa configuração com enflechamento negativo provou-se frágil. Ela induz a uma força de torção que tente a envergar a asa pra cima, podendo causar falha estrutural rapidamente.
Os americanos, quando das experiências no X-29, resolveram isso com a aplicação de material composto específico; salvo engano, uma liga a base de fibra de carbono que não permite a flexão da asa em situações extremas, e anula assim o efeito. É provável que os russos tenham pensado em algo similar…
No caso da aeronave russa, se observarmos os LERX tão grandes, fica lógico supor que eles suportam muito da carga destinada as asas quando das manobras.
Acho que seria um modelo interessante para o publico privado. Uma espécie de “caça” popular, com recheio não militar e ao gosto do cliente. A um preço competitivo e “acessível” para os entusiastas de aviação um pouco mais abastados poderia ter mercado. Porque não?
Amigos,
Essa configuração é coisa de gênio…
Se estou correto, aparentemente os russos resolveram os problemas dessa configuração ( originalmente de trato difícil a baixas velocidades ) com um LERX bem pronunciado, salvo engano, gerando sustentação extra e em ângulos elevados. Também tem um enflechamento negativo menor que o Su-47 ou o Grumman X-29, o que provavelmente diminui os efeitos negativos dessa configuração, aproximando-a mais da estabilidade necessária para uma aeronave de treino leve…
Enfim, para treino de caça, essa pode sim ser uma aposta muito interessante, posto essa configuração ser dentro do ideal para o combate próximo manobrado, garantindo melhor capacidade de manobra em velocidades mais elevadas…
A aparência da pintura(parece que tem ferrugem) e instrumentação me lembrou aquele mockup que o Irã apresentou dizendo que era um avião stealth.
Achei meio insano, além do aspecto ruim do protótipo e dos aviônicos modestíssimos…
Esta configuração fora do comum é para ser treinador de que outra aeronave?
Não tem similar atual esta configuração aerodinâmica…
Só se tem uma aeronave russa nova para sair porque já andaram namorando esta configuração de asa no passado…
Esta desculpa que esta configuração é mais estável para treinamento está mais esfarrapada do que qualquer outra coisa…
Você treina numa aeronave mais básica para depois pegar uma aeronave similar maior e de combate…
É um Frankenstein de fato… a frente lembra o F-18 Hornet, lateralmente lembra o BAE Hawk e as asas de enflechamento negativo remetem ao SU-47 Berkut
Srs., este não é o painel definitivo deste treinador. Será que sai deste SR-10 uma versão armada? Para quem está com orçamento apertado …
folder:
http://cs629104.vk.me/v629104119/29314/FmebdwsP3To.jpg
muitas fotos:
http://www.sat-kb.ru/projects/cp10.shtml
Rússia e suas maravilhosas aeronaves!
Interessante este modelo, com um desenho aerodinâmico inovador para esta categoria acredito que o mesmo possa ter até que algum sucesso se for incorporada uma aviônica mais moderna o que hoje é quase que “obrigatório”. Com a popularização dos displays não seria nada mau ter um glass cockpit nesta aeronave.
Aparentemente dócil nos comandos e se formos pensar é muito provavelmente de arranjo simples como já é tradicional em equipamentos de origem russa, o SR-10 pode ser uma “boa surpresa” no mercado isso obviamente se o mesmo tiver um bom marketing e ajuda governamental.
Essa empresa russa deveria ter vergonha de apresentar esse protótipo todo ”esculhambado” mau pintado,com tinta escorrendo, tipo Frankstain ,a aeronave pode até ser vir a ser boa mas deviam se a ter a esses detalhes, essa aeronave certamente recebera aviônicos mais modernos e ainda tem muito que ser desenvolvida !
Mas é claro que eu gostaria de ter um projeto desses aqui no BRASIL !
Cesar,
Fora o primer ( a tinta mais amarelada ), eles apenas aplicaram uma pintura bem simples para proteger os componentes… Não tem nada demais nisso… O resto, que parece tinta escorrida, tá mais pra sujeira mesmo; o que deve ser de tanto uso. Provavelmente, é tinta pra aplicação temporária e não podem lavar…
Mas convenhamos RR, o departamento de markenting deve estar atento a isso, isso passa uma imagem de desleixo, e olha que eu nem citei os parafusos do cockpit , mas como eu disse essa aeronave ainda deve receber aviônicos modernos e acabamentos melhores, isso é apenas um protótipo !
Grande abraço !
Caro Cesar,
Não ouso discordar… Até porque, é um vídeo promocional. E o mercado normalmente não perdoa… Mas vamos relevar que é uma empresa pequena oriunda de um país que ainda está aprendendo as “nuances” do capitalismo… Creio que em um evento maior, eles apresentarão algo decente…
Saudações.
Vendo isto cada vez mais fico convencido que o A1 deverá/poderá ser nosso treinador para nosso grifo. Deve haver na Itália mais modelos biplaces, temos apenas 10, para modernização e ai teríamos um vetor preparatório interessantíssimo.
Não sei se o A-1 hoje seria uma aeronave tão interessante para a função de treinamento avançado, o custo operacional dele é acima das aeronaves hoje no mercado e ainda tem a questão de ser uma plataforma que esta atingindo o meio da vida útil.
Anos atrás tinha a proposta do AMX-T e que até a Venezuela tinha se interessado mas que não foi a frente por diversos motivos. Hoje na minha opinião o A-1M deve se manter como plataforma de ataque e deixar a missão de treinamento avançado e transição operacional para outra plataforma que venha a ser adquirida nos próximos anos.
O custo de aquisição pode ser alto porém uma coisa que sempre penso é no potencial de crescimento da aeronave e nas futuras capacidades que podem ser incorporadas,e que talvez se incorporadas ao A-1 o tornariam inviável financeiramente para a missão. Mas este é apenas o meu ponto de vista.