Maior produtor de armas de alta precisão da Federação da Rússia, reverteu o prejuízo registrado em 2014 e alcançou um lucro líquido de US$ 26,4 milhões no ano passado
Moscou e São Paulo, 12 de Fevereiro de 2016 – O Consórcio Kalashnikov, pertencente ao conglomerado Rostec, corporação estatal da Federação da Rússia que desenvolve, fabrica e exporta produtos industriais de alta tecnologia para o uso civil e militar, apresenta os resultados financeiros de 2015 de acordo com as normas contábeis russas (RSBU).
A corporação registrou um crescimento de 54,7% na receita de 2015, que somou 8,2 bilhões de rublos (US$ 103,1 milhões) no ano passado. O lucro líquido totalizou 2,1 bilhões de rublos (US$ 26,4 milhões), contra prejuízo de 340 milhões (US$ 4,2 milhões) visto um ano antes.
“O considerável avanço registrado nos indicadores financeiros de 2015 foram conquistados graças a execução de uma série de atividades complexas para incrementar a eficiência de todos os processos de produção e negócios da companhia. O resultado final atual reflete a escolha assertiva das linhas estratégicas de negócio do Consórcio”, destaca Alexéi Krivoruchko, diretor-geral da Kalashnikov.
“As melhorias implementadas no sistema de produção permitirão que, durante os próximos dois ou três anos, a empresa aprimore ainda mais sua rentabilidade. O processo irá incrementar a eficácia produtiva, reduzindo em pelo menos 20% os gastos, além de elevar a qualidade dos produtos”, explica o executivo.
“Em 2016, continuaremos executando os programas de melhorias de nossas atividades e esperamos duplicar o lucro líquido e o volume de produção, além de melhorar a produtividade em 1,5x, o que irá refletir de forma positiva no resultado global da companhia”.
O Consórcio Kalashnikov totalizou 1,2 bilhão de rublos (US$ 15 milhões) em ganhos com vendas realizadas em 2015. O Ebitda da companhia ficou em 3 bilhões de rublos (US$ 37,7 milhões), cifra 3,1 bilhões de rublos (US$ 38,9 milhões) maior frente ao prejuízo registrado em 2014. Já o patrimônio líquido cresceu 65,2%, passando de 4,6 bilhões de rublos (US$ 57,8 milhões) para 7,6 bilhões de rublos (US$ 95,5 milhões) no ano passado.
O aumento dos níveis de produção em 2015 foi de 158%. A planilha de trabalhadores obteve um incremento de 8%, atingindo 5.166 colaboradores no total. Já os ganhos com produtividade tiveram um avanço de 139%, alcançando 1,8 milhão de rublos (US$ 22,6 mil) por cada funcionário.
Em 2015, graças a execução de um programa complexo dirigido ao aumento da eficácia do sistema de produção, a companhia conseguiu aprimorar a média salarial em 21% em relação a 2014, atingindo 33.100 rublos.
O conglomerado estatal russo Rostec detém 51% de participação no Consórcio Kalashnikov, enquanto o restante (49%) está nas mãos de investidores privados. O modelo de negócio, o reposicionamento de marca efetuado em dezembro de 2014 e a recuperação apresentada pela empresa representam um case de sucesso no que se refere a colaboração entre o Estado e o setor privado na área industrial.
São números muito bons! O que tem qualidade e tradição vende mesmo.
muitos fuzis AK-47 vendidos para terroristas, deve ser por isso que lucraram :v
A maior parte dos fuzis Kalashnikov que estão em mãos de terroristas são de origem soviética (e repassados aos Estados sucessores) ou chinesa (os Type 56 fabricados pela Norinco). Os atuais Kalashnikov fabricados pelos russos são da série AK-100 (em diversos calibres) e esses são muito, quase nunca vistos nas mãos de terroristas. Alias, antes das sanções, boa parte era vendida aos civis americanos sob a marca Arsenal.
O BRASIL poderia fazer uso dos fuzis Kalashnikov, mas antes que me acusem deixo claro que não estou propondo isso por ideologia ,mas sim pelo histórico e fama de ser uma arma espartana ,eficiente e de manutenção barata, que convenhamos é oque mais precisamos devida a pindaíba a que nossas forças armadas são submetidas !