Por Alexandre Gonzaga
Brasília, 04/02/2016 – A ampliação da cooperação técnico-militar foi um dos temas abordados no encontro entre o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, e o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Pogóssovitch Akopov, na manhã desta quinta-feira (4).”O Brasil e a Rússia têm muito a ganhar no intercâmbio de Defesa. O Brasil é um espaço de cooperação aqui no Ocidente, temos nos esforçado para desenvolver nossa indústria de defesa e manter as Forças Armadas no estado da arte”, garantiu o ministro Aldo.
Para Aldo, a confiança mútua estabelecida permite mais avanços: “Seria interessante a Rússia conhecer nossa doutrina militar de forma mais próxima e o reconhecimento do terreno, que é difente”. Neste sentido, ele fez um convite para que o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, venha ao Brasil e conheça unidades militares e visite a região Amazônica, por exemplo. O ministro brasileiro enfatizou a parceria no setor aeroespacial com a expansão, no Brasil, do projeto Sistema de Navegação Global por Satélite Glonass, desenvolvido pela Rússia.
Aldo também lembrou da instalação no País, em 2015, do escritório da empresa estatal atômica Rosatom. A cooperação russo-brasileira no setor nuclear é regida por um acordo sobre a utilização pacífica da energia nuclear, assinado em 1994.
Para Akopov, existem pontos de grandes interesses e coincidências entre os dois países. “Estamos absolutamente certos de que o Brasil deseja sua independência tecnológica para defender seus recursos naturais. Nós também temos essa tarefa”, salientou. Ele apontou algumas áreas nas quais já ocorrem cooperação militar bilaterais, como médica, formação militar e engenharia. “O contrato dos helicópteros MI-35M foi praticamente cumprido com a entrega das 12 unidades”, informou o embaixador. Segundo ele, também serão instalados centros de treinamento de pilotos e de manutenção das aeronaves.
O embaixador russo falou, ainda, que seu país tem interesse em cooperar no desenvolvimento e lançamento de veículos lançadores de satélites, no fornecimento de peças para submarinos e sistemas de defesa antiárea. Akopov aproveitou o encontro para convidar o ministro Aldo Rebelo para participar, em abril, da 5ª Conferência Internacional de Segurança, que ocorrerá em Moscou, e do Fórum Técnico-Militar Internacional Army 2016, em setembro, na cidade de Kubinka, também na Rússia. O ministro Aldo recebeu um convite para participar dos II Jogos Internacionais Militares, que tem início em julho, na Rússia e Cazaquistão.
FONTE: ASCOM
FOTOS: PH Freitas
Apoio muito Andre. Brasil pertenci mundo ocidental. As tecnologias, indústria e material bélico e equipamentos são em 90% ocidentais. Como unificar com equipamentos russos, que não são compatíveis com eles? E este papo de “estamos absolutamente certos de que o Brasil deseja sua independência tecnológica para defender seus recursos naturais”. O que significa esta frase. A Rússia esta olhando para o Brasil para que?
No começo uma palavra sobre Glonass. Um sistema que nem exercito russo usa. Somente os soldados localizados na Sibéria foram equipados em receptor de Grot-G. Ele usa sistema Glonass mas … também GPS porque o sistema Russo não e terminado e não funciona corretamente. E comprovado que Glonass e inferior a GPS. Os Russos tem 24 satélites, Centro de Coordenação em Moscou e 4 estacoes sendo … uma em Ucrânia que atualmente não tem relações amigáveis com Russia.
Não vou escrever sobre Mi 35 porque não podemos fugir deles. Ja compramos.
Su 30 e versão melhorada do SU 27. O modelo para este projeto foi SU 27 UB de treinamento e ataque. Será que vale a pena?
Su 35 e mesma coisa somente as asas, avionica e entradas de ar são maiores. Por isso resurs deste avia foi prolongado para 6000h ou se alguém prefere 30 anos.
Nos precisamos isso? Ate agora os equipamentos russos são inferiores dos ocidentais. Exemplo compramos Gripen e não avião russo. Compramos E225 e não Mi171. E pecas? No momento da venda tudo e bonito. Mas vou transferir tecnologia? Ou nos deixam na mão? Brasil possui infraestrutura preparada para os equipamentos ocidentais. Vamos mudar tudo?
Além disso será que Rússia não esta tentando fazer do Brasil novo “amigo” para ampliar seu região de atividade. Já vimos isso em Venezuela e … ? Sera que Brasil precisa bases russas no seu território? Por mais que eles se declaram melhores amigos. Lembram Crimeia, Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia e tantos outros …
O problema que essa cooperação anda em passo de tartaruga é muita confessa pela parte brasileira e de concreto quase nada . Já a corrupção anda em velocidade de um leopardo para se comprar um sistema de defesa aérea demora anos e mais anos.
Muito estranho isso, Mauricio , pois a Rússia tem oferecido cooperação em várias áreas ,inclusive na área de lançadores , mas o ” brasil ” não toma atitude alguma , INFELIZMENTE.
Espero que saia algum contrato com os russos e que não tenha mais lava-jatos atrapalhando o desenvolvimento das forças armadas, e que o ministro brasileiro participe desses eventos que foi convidado. Parece que querem lavar a jato todo o empenho dos militares.
Mas fornecimento de peça para submarino? Os russos? Nossos submarinos são totalmente ocidentais, como se daria isso? Ele começou falando em desenvolvimento e quando chegou no submarino disse fornecimento. Não entendi! Nesse caso, o certo seria eles serem vencedores do prosub, mas se recusaram. Esqueça os submarinos, ja era!
Sem falar no campo dos misseis navais de cruzeiro .
E de quebra já deixa no ar a possibilidade de aquisição do Su-35 ou mesmo o Su-30 que tbm é uma bela duma máquina. Ficariamos muito bem se entrássemos de cabeça em equipamentos russos tbm para MB(corvetas e fragatas) e EB(MBT’s, ).
Seria muito bom o Brasil estreitar essa relação com a Rússia. Essa cooperação militar tecnológica faria um bem enorme para o Brasil.
Tal aproximação tem muito fruto para gerar,a Rússia domina muitos setores de ponta e tem muito para ensinar a nível cooperativista, sem contar que casos como o dos helicopteros Mi-35 e do Igla-S tem demonstrado a qualidade dos equipamentos russos.