NOVA DÉLHI: A busca da Força Aérea indiana por um caça de combate médio multi-função finalmente acabou, com o governo indiano confirmando a compra de 36 caças Rafale junto ao governo francês.
Segundo fontes, documentos para o negócio do governo-a-governo foram entregues por New Delhi a Paris na véspera do Ano Novo, e o acordo segue a mesma linha do contrato assinado no início de 1980 para os Mirage 2000.
A Indian Air Force (IAF) vai comprar os caças Rafale da Dassault, em uma condição flyaway (Prontos e sem ToT).
Como o negócio é entre os governos, a autoridade francesa é quem irá assegurar junto com a Dassault que o contrato esteja em conformidade com os termos de referência, como fez com sucesso no caso do Mirage 2000, cerca de 60 dos quais foram entregues início de 1985. O acordo básico foi de 49 e 10 foram adquiridos mais tarde.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: The Economic Times
Os motivos da desistência da expressiva compra de 126 Rafales para uma aquisição de 36 unidades chamam-se PAK-FA e Tejas
Acho que não ! A Índia precisava de 126 aeronaves independente dos PAK-FA/Tejas e
como apenas 36 Rafales estão sendo adquiridos, devido ao preço e certa insatisfação
com a transferência de tecnologia, continua a necessidade de outras 90 aeronaves e a
SAAB já manifestou interesse por exemplo.
Não chamaria o Rafale de encalhado, o mesmo é uma ótima aeronave e que aos poucos começa a pegar a sua fatia do bolo no mercado internacional.
A demora na comercialização do mesmo se deve em parte a falta de poder de persuasão do governo francês em captar clientes em potencial juntamente com a Dassault,o Rafale se tornou a única opção de aeronave de combate pelo seu fabricante já que o mesmo abandonou o projeto Mirage que ao meu humilde ver ainda tinha um grande potencial de crescimento.
Mas a Dassault perdeu tradicionais clientes para seus rivais e a resposta estava demorando mesmo que de forma modesta,não tem como bater de frente em números como os do F-35 mas agora chegou o momento de correr atrás daquelas nações que querem um outra opção e elas estão surgindo discretamente.
Para o Rafale ainda vejo boas oportunidades na próxima década, vamos aguardar e ver como o mercado responde a demanda de caças nos próximos anos e quem se habilita com a aeronave francesa.
Finalmente…
Somado aos egípcios e qataris, já são 84 exportações do caça francês. Sem contar as encomendas do próprio governo francês, que junto as exportações dará um número ao redor de 250 Rafales fabricados. Nada mal pra um caça que era chamado de “encalhado” por muitos até pouco tempo atrás. Nada como um dia após o outro…