Os EUA, França e Reino Unido podem aumentar em breve as suas presenças navais no Oriente Médio, com o contínuo aumento do caos na Síria.
Na semana passada, o britânico The Telegraph informou que o Ministério da Defesa do país estava em processo de preparação do plano de contingência para a evacuação de cidadãos britânicos no Oriente Médio, caso o conflito em curso na Síria ultrapasse as fronteiras para os países vizinhos do Líbano e Jordânia.
Os britânicos provavelmente vão enviar o porta-helicópteros HMS Illustrious, juntamente com o navio anfíbio HMS Bulwark e um destróier de escolta, para fornecer defesa para a força-tarefa. A bordo ainda vão centenas de Royal Marine commandos, bem como os helicópteros de ataque AH-64 Apache (os mesmos usados na Líbia no ano passado).
Uma frota de navios franceses, incluindo o porta-aviões Charles De Gaulle com os seus caças Rafale, também devem se juntar a eles.
Essas forças devem ficar ao largo da costa síria e fariam a escolta de navios civis especialmente fretados para transportar os estrangeiros que fogem da Síria e países vizinhos.
A Organização das Nações Unidas diz que cerca de 30.000 refugiados sírios entraram no Líbano em apenas dois dias da semana passada. A Turquia agora abriga cerca de 42.000 refugiados sírios, o Iraque cerca de 8.000 e a Jordânia aproximadamente 36.000. O número total de sírios que já fugiram do país é de cerca de 120.000 pessoas.
Há preocupações também que as forças sírias, ou terroristas, ataquem os civis em fuga, ou tentem dificultar as operações de resgate. Ainda assim, o poder das forças ocidentais, a exemplo do porta-aviões nuclear francês Charles De Gaulle, onde apenas o seu grupo aéreo é mais avançado do que qualquer coisa que os sírios possuem, está gerando especulações de que esta ação poderia se tornar uma operação da OTAN contra as forças sírias, leais a Bashar al-Assad.
Fontes do Ministério da Defesa britânico (MoD) negaram qualquer intenção de assumir um papel de combate para as forças britânicas. O HMS Illustrious, que atualmente está no Tâmisa, no centro de Londres, provavelmente só será enviado à região após o fim dos Jogos Olímpicos.
Mas os navios franceses e britânicos podem chegar na região ao mesmo tempo que outras duas marinhas poderosas. Os militares russos anunciaram, em meados de julho, que estaria enviando uma frota composta por 11 navios, para realizar exercícios no Mediterrâneo Oriental, incluindo navios de desembarque, que poderiam ser enviados para o porto de Tartus, na Síria.
Segunda-feira passada, o Pentágono também confirmou que está deslocando o porta-aviões nuclear o USS John C. Stennis, para o Oriente Médio, antes do planejado, juntamente com o cruzador USS Mobile Bay.
FONTE: IBT
TRADUÇÃO e ADAPTAÇÂO: Defesa Aérea & Naval
O USS John C. Stennis carrega com ele não somente o USS Mobile Bay ( Cruzador da classe Ticonderoga ), mas devem ir junto a este ainda os navios do CSG3, os USS Antietam (CG-54); USS Wayne E. Meyer (DDG-108), USS Dewey (DDG-105), USS Kidd (DDG-100), e USS Milius (DDG-69).
Essa quantidade de navios acredito que extrapola em capacidade o que os EUA planejam em caso de ataque a alvos em terra na Síria, do que dou o palpite de que estas forças servem de pressão, ou de apoio aos EUA, no caso de intervenção da Rússia contra os objetivos de ataque dos norte-americanos.
Os navios russos com certeza não estão no Meditterâneo com intuito apenas de realizar exercícios, a razão é parte da operação de apoio a Síria.
Muito bom saber que o PA Francês está se juntando a força americana.
Mas o que esses “quebrados” vão lá fazer? kkkkkkkk