Por Mariano De Vedia
Poucos dia depois de tomar posse, o ministro da Defesa, o radical Julio Martinez, já enfrenta sua primeira encruzilhada. Dez dias atrás chegaram a Bacia Norte os quatro navios russos adquiridos no governo de Cristina Kirchner e, para os quais, mais de US$ 10 milhões foram pagos.
São os mesmos navios cuja compra o próprio Martinez, quando no ano passado impetrou na Câmara dos Deputados um pedido de informações duro, dirigido para o então ministro Agustin Rossi, considerando que a compra não era desejável.
Fontes militares disseram, entretanto, que o custo final da operação ultrapassou os 15 milhões, por ter que adicionar custos como o envio à Rússia de setenta técnicos em março e agosto para inspecionar os reparos e treinar o manuseio dos navios.
“Não são quebra-gelos nem navios polares, menos ainda avisos ou patrulheiros oceânicos. Eles têm velocidade para patrulhar, navegando a 10 nós (18,52 mph), contra 16 ou 20 nós de qualquer navio atualmente navegando pelo Atlântico Sul. Além disso, não têm armas e seus motores consumem diesel demais”, levantou o então deputado Martinez no seu pedido de informações, objeto das negociações de Cristina Kirchner com a Rússia.
Um de seus primeiros atos como ministro será definir, em conjunto com as autoridades da Marinha, que uso será dado aos navios cuja compra desaconselhou. Pessoas próximas a Martinez comentaram que o novo ministro vai encontrar “uma má compra”, embora nada mais possa fazer.
Na Marinha, pelo contrário, estão todos felizes com a “renovação” da sua frota. “As inspeções dos nossos engenheiros e almirantes na Rússia foram muito bem sucedidas. Eles foram ver todos os equipamentos testados. Os protocolos foram cumpridos. Os quatro navios estão operando, viajando para Buenos Aires com uma velocidade média de 12 nós, e qualquer um pode ir para a Antártida. Eles têm pela frente uma vida útil de 25 anos “, disse o porta-voz da força.
Os barcos foram batizados com nomes referentes as ilhas Malvinas: Puerto Argentino, Islas Malvinas, Estrecho de San Carlos e Bahía Agradable. Até agora foi decidido que o primeiro irá para Puerto Belgrano, o segundo para Ushuaia e os dois últimos para Mar del Plata. Rossi recebeu os navios no sábado, 05 de dezembro, acompanhado pelo comandante da Marinha, almirante Fernando Gaston Erice, que os definiu como navios tipo Aviso, com capacidade polar, valorizando a compra porque “vai aumentar a capacidade operacional”. Ele disse que vai proporcionar maior segurança para os navios por serem”mais modernos e econômicos”.
Na Armada acreditam que serão usados para rebocar navios ou submarinos afundados, para o apoio logístico de campanhas antárticas, atividades oceânicas e fluviais apoiando as comunidades. Num primeiro momento haviam apresentado os barcos como adequados para patrulhar o mar e lutar contra a pesca ilegal, mas a Rossi eles se limitavam a explicar que reforçará a “Argentina no mar”.
Martinez tinha questionado a capacidade operacional dos navios pela sua antiguidade, porque apesar de substituir os navios que datam dos anos quarenta, foram construídos com tecnologia russa da década de 80 e peças de reposição são difíceis ou impossíveis de obter hoje no mercado.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: La Nacion
Creio que deve permanecer a opinião técnica. Se a Marinha diz que esses navios atendem às necessidades da mesma, a compra deve ser mantida e eventuais ilícitos cometidos no processo de aquisição, algo muito provável pois corrupção e Kirchnerismo andam juntos, devem ser investigados e punidos.
Quanto aos nomes do navios, que evocam nome espanholados de um arquipélago que nunca pertenceu aos argentinos, absolutamente patético, bem a cara do vitimicismo lationamericano.
A política vive noutro Universo onde TUDO feito pelo adversário tem de ser criticado.
O pessoal da ARA está mais satisfeito que Pinto no Lixo com os rebocadores que tem como única restrição de monta a velocidade máxima mas poderá até prestar serviços antárticos e recompor a força de rebocadores argentina por 20 anos…
Se quiser encostar os navios ainda mais batizados com nomes patrióticos das Malvinas vai comprar um briga desnecessária com o Almirantado argentino que apoiou e quer usar as unidades…
Infelizmente, a luta política influencia negativamente a defesa, assim como outras pastas da dos governos latino-americanos, pois o ranço político mina os recursos, bem como, os investimentos feitos pelos governos, basta um governo não concordar com o outro e foi tudo por terra, enquanto defesa não for uma política de estado será isso em qualquer lugar, os investimentos, bem como os recursos alocados para a defesa serão contigênciados ou bloqueados toda vez que um governo discordar de outro.
Creio que deve permanecer a opinião técnica. Se a Marinha diz que esses navios atendem às necessidades da mesma, a compra deve ser mantida e eventuais ilícitos cometidos no processo de aquisição, algo muito provável pois corrupção e Kirchnerismo andam juntos, devem ser investigados e punidos.
Quanto aos nomes do navios, que evocam nome espanholados de um arquipélago que nunca pertenceu aos argentinos, absolutamente patético, bem a cara do vitimicismo lationamericano.
A política vive noutro Universo onde TUDO feito pelo adversário tem de ser criticado.
O pessoal da ARA está mais satisfeito que Pinto no Lixo com os rebocadores que tem como única restrição de monta a velocidade máxima mas poderá até prestar serviços antárticos e recompor a força de rebocadores argentina por 20 anos…
Se quiser encostar os navios ainda mais batizados com nomes patrióticos das Malvinas vai comprar um briga desnecessária com o Almirantado argentino que apoiou e quer usar as unidades…
Infelizmente, a luta política influencia negativamente a defesa, assim como outras pastas da dos governos latino-americanos, pois o ranço político mina os recursos, bem como, os investimentos feitos pelos governos, basta um governo não concordar com o outro e foi tudo por terra, enquanto defesa não for uma política de estado será isso em qualquer lugar, os investimentos, bem como os recursos alocados para a defesa serão contigênciados ou bloqueados toda vez que um governo discordar de outro.
Como sempre rancor político e ideológico pautam as observações…
1) A Argentina necessitava de rebocadores de auto-mar. Mas, os recursos alocados não eram suficientes. Uma compra de segunda-mão se impunha.
2) Apareceu a oportunidade sobre estes navios da Neftgaz. Para a Argentina foi um achado.
3) Não são sucadas. O estado deles pode ser considerado como adequado.
4) Em um lance, com um preço para lá de razoável a Flota de Mar recompõe sua força de rebocadores, que sofria com o passar dos anos, já que àqueles em operação provinha da USNAVY na década de sessenta…
A Marinha Argentina, como toda marinha sul – americana necessita estar atenta para as compras de oportunidade, dado as restrições orçamentárias com as quais é obrigada a conviver. Para aAs compras dessas unidades, portanto, não cabem reparos.
15 milhões por quatro navios com vida útil de 20 anos é uma bagatela!
Esse ministro ao invés de ficar a reclamar , tem é que tomar vergonha e comprar os navios novos que ele tanto cobra….minha sugestão: Projeto 22100 da Guarda costeira Russa , podem pagar com commodities, umas 8 unidades resolveriam!
Uma compra de natureza política.
Segundo a própria matéria, o pessoal da marinha argentina aprovou a aquisição…
Entre este novo político no cargo do ministério da defesa e os oficiais da Armada Argentina, fico com a opinião dos últimos, que veem utilidade nesta aquisição…
Boa noite. A titulo de curiosidade, a MB tem rebocadores de alto-mar, mais os mesmo têm a mesma capacidade desses russos ou não e qual a quantidade dos mesmo ?
Pois é. Veremos adiante quando precisarem de sobressalentes e peças de reposição. Aí veremos quem tem razão, a marinha que se diz contente ou o novo ministro da defesa.
……………….. o tal Macri irá vingar-se da Kirchner deixando esses rebocadores parados,enferrujando……..a Argentina agora irá pedir esmolas aos Estados Unidos…………..
A Argentina devia desenvolver navios em conjunto com o Brasil em vez de importar de outros países, os dois paises poderia se beneficiar
Eu, não sei. … pra que argentina, comprou essas porcaria pura sucatas.
Como sempre rancor político e ideológico pautam as observações…
1) A Argentina necessitava de rebocadores de auto-mar. Mas, os recursos alocados não eram suficientes. Uma compra de segunda-mão se impunha.
2) Apareceu a oportunidade sobre estes navios da Neftgaz. Para a Argentina foi um achado.
3) Não são sucadas. O estado deles pode ser considerado como adequado.
4) Em um lance, com um preço para lá de razoável a Flota de Mar recompõe sua força de rebocadores, que sofria com o passar dos anos, já que àqueles em operação provinha da USNAVY na década de sessenta…
A Marinha Argentina, como toda marinha sul – americana necessita estar atenta para as compras de oportunidade, dado as restrições orçamentárias com as quais é obrigada a conviver. Para aAs compras dessas unidades, portanto, não cabem reparos.
Na moral, 15 milhões por quatro navios, ainda que velhos não está ruim não… ainda mais para quem havia perdido toda a capacidade de operar nas águas geladas do Sul do Atlântico, sem dinheiro e sem crédito para conceber financiamentos
me parece que esses navios foram comprados, mais por motivos politcos/ideologicos do que por ser “bom” ou “eficaz”
15 milhões gastos para comprar sucatas russas….
15 milhões por quatro navios com vida útil de 20 anos é uma bagatela!
Esse ministro ao invés de ficar a reclamar , tem é que tomar vergonha e comprar os navios novos que ele tanto cobra….minha sugestão: Projeto 22100 da Guarda costeira Russa , podem pagar com commodities, umas 8 unidades resolveriam!
Uma compra de natureza política.
Segundo a própria matéria, o pessoal da marinha argentina aprovou a aquisição…
Entre este novo político no cargo do ministério da defesa e os oficiais da Armada Argentina, fico com a opinião dos últimos, que veem utilidade nesta aquisição…
Boa noite. A titulo de curiosidade, a MB tem rebocadores de alto-mar, mais os mesmo têm a mesma capacidade desses russos ou não e qual a quantidade dos mesmo ?
Pois é. Veremos adiante quando precisarem de sobressalentes e peças de reposição. Aí veremos quem tem razão, a marinha que se diz contente ou o novo ministro da defesa.
……………….. o tal Macri irá vingar-se da Kirchner deixando esses rebocadores parados,enferrujando……..a Argentina agora irá pedir esmolas aos Estados Unidos…………..
A Argentina devia desenvolver navios em conjunto com o Brasil em vez de importar de outros países, os dois paises poderia se beneficiar
Eu, não sei. … pra que argentina, comprou essas porcaria pura sucatas.
Na moral, 15 milhões por quatro navios, ainda que velhos não está ruim não… ainda mais para quem havia perdido toda a capacidade de operar nas águas geladas do Sul do Atlântico, sem dinheiro e sem crédito para conceber financiamentos
me parece que esses navios foram comprados, mais por motivos politcos/ideologicos do que por ser “bom” ou “eficaz”
15 milhões gastos para comprar sucatas russas….