Enquanto no exercício UNITAS caças F-5M e F-18 treinam em combates aéreos simulados, os A-1 da Força Aérea Brasileira (FAB) têm como foco cumprir sua missão de ataque a alvos no solo e no mar sem entrar no confronto aéreo. “O A-1 não tem como objetivo principal destruir uma aeronave. O objetivo é empregar o armamento com precisão em alvo específico na superfície”, afirma o Tenente-Coronel Roberto Martire Pires, comandante do Esquadrão Adelphi (1°/16° GAV).
Mesmo assim, no cenário desenvolvido para o treinamento de combate aéreo, os A-1 têm o papel de protagonistas: eles são os alvos dos F-18 da US Navy, e contam com a escolta dos F-5M da FAB. Em outros voos, os F-18 fazem as escolta e os F-5M fazem o papel da ameaça. Nos dois casos, essas aeronaves vão duelar entre si para tentar proteger ou atacar os A-1.
“Quando uma aeronave consegue ultrapassar a nossa defesa, a gente realiza manobras para evitar que a aeronave chegue ao alcance do seu armamento”, explica o Tenente-Coronel Martire. De acordo com a evolução tática, o piloto do A-1 altera a sua rota para se afastar da ameaça, e pode decidir até “abortar” o seu ataque. Outra tática é voar a baixa altura para dificultar a detecção pelos radares inimigos e o uso de mísseis.
Mas os caças de ataque à superfície também têm capacidade de auto-proteção. “A baixa altura, o A-1 tem um excelente desempenho no combate aéreo a curta distância”, afirma o Capitão Rodrigo Perdoná, também do Esquadrão Adelphi.
O Tenente-Coronel Martire lembra ainda que a versão modernizada, denominada A-1M, tem sistemas melhorados de auto-proteção e ajuda o piloto a ter uma visão mais clara do cenário tático. “O A-1, apesar de estar exclusivamente fazendo a missão de ataque, tem que ter a consciência situacional, ou seja, saber aquilo que está acontecendo no espaço aéreo ao redor”, conta.
Na primeira fase do exercício UNITAS, entre os dias 14 e 18, as missões aconteciam sobre o Oceano Atlântico, no litoral do Rio Grande do Sul. Na segunda fase, entre os dias 18 e 22, a área de operações está sobre o continente. Durante toda a UNITAS, os caças da FAB operam com o apoio dos aviões-radar E-99 e do avião-tanque KC-130 Hércules.
FONTE: Agência Força Aérea
Quantos A1M serão até o fim do ano?
Concordo Rafael
Melhor os AMX ficarem quietinho na deles… pelo menos contra os F-18 não dá pega.
Falta mísseis anti navio nesse avião… só o MAR-1 não basta, eles estraga bem e incapacita o navio, tem que afundar.
Quantos A1M serão até o fim do ano?
Concordo Rafael
Melhor os AMX ficarem quietinho na deles… pelo menos contra os F-18 não dá pega.
Falta mísseis anti navio nesse avião… só o MAR-1 não basta, eles estraga bem e incapacita o navio, tem que afundar.