A Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ) firmou o contrato de manutenção de motores junto à MTU Alemanha no dia 29 de outubro. O contrato terá duração de quatro anos e prevê a manutenção em até 32 motores dos navios e submarinos da Esquadra Brasileira.
A previsão de investimento contará com o overhauling do mais alto escalão a ser realizado nas instalações da fabricante, na cidade de Friedrichshafen, na Alemanha.
Todos os sobressalentes necessários serão fornecidos pelo fabricante, elevando a expectativa de qualidade e de vida útil de cada um dos motores.
O contrato internacional firma um acordo de compensação e aprimoramento na capacidade de manutenção da BNRJ, expandindo as possibilidades de atendimento, não só em volume, mas também em variedade e qualidade.
FONTE: MB
Eu só lamento esta notícia…
Mais uma ou duas décadas com uma Marinha ultrapassada….sem os devidos meios…sem a sua importância levada a sério e com sua esquadra movida a sucatas….
Bom….é o exemplo de tantas áreas e segmentos deste paisão sem lei e ordem…e que arrecada como uma Rússia em impostos….é de se constranger e ficar com vergonha mesmo….eu pelo menos tenho muita das coisas estarem como estão!
Então o que será dessa nova Marinha com bases para todos os lados; um patrulhinha em cada bases destas, um monte de pilotos de papel, a exceção serão os poucos Subs modernos, enquanto isso a esquadra de superfície envelhece no Rio de Janeiro ou tenta repor unidades comprando navios de segunda mão, quando puder. Naturalmente contratando todo o serviço de apoio.
Continuo fã da nossa Marinha dos anos 80, mesmo com pouco dinheiro tinha um PA ativo, 6 novas Fragatas, 4 novas Corvetas planejadas, Subs ativos e novos Subs planejados para construção no Brasil, patrulhas compactos de 200 tons planejados, NDD, NDCC, os melhores helis de ataque naval do mundo, uma esquadra equilibrada para o fim dos anos 80.
Eu só lamento esta notícia…
Mais uma ou duas décadas com uma Marinha ultrapassada….sem os devidos meios…sem a sua importância levada a sério e com sua esquadra movida a sucatas….
Bom….é o exemplo de tantas áreas e segmentos deste paisão sem lei e ordem…e que arrecada como uma Rússia em impostos….é de se constranger e ficar com vergonha mesmo….eu pelo menos tenho muita das coisas estarem como estão!
Então o que será dessa nova Marinha com bases para todos os lados; um patrulhinha em cada bases destas, um monte de pilotos de papel, a exceção serão os poucos Subs modernos, enquanto isso a esquadra de superfície envelhece no Rio de Janeiro ou tenta repor unidades comprando navios de segunda mão, quando puder. Naturalmente contratando todo o serviço de apoio.
Continuo fã da nossa Marinha dos anos 80, mesmo com pouco dinheiro tinha um PA ativo, 6 novas Fragatas, 4 novas Corvetas planejadas, Subs ativos e novos Subs planejados para construção no Brasil, patrulhas compactos de 200 tons planejados, NDD, NDCC, os melhores helis de ataque naval do mundo, uma esquadra equilibrada para o fim dos anos 80.
Manutenção X Contratação, antigamente a primeira coisa que se faz num ambiente com equipamento importado, ou que se fazia, eram todos os cursos possíveis de todas as máquinas, conhecendo à fundo as máquinas conseguia-se até nacionalizar algumas peças e agora se alguém deixar de fornecer alguma peça ou serviço já era? Quer dizer que num ambiente de embargo vc joga tudo no lixo? E os Argentinos que por anos a fio operaram suas duas Fragatas Type 42, o os Exocets? Na hora da verdade o vendor foi embora! E os Iranianos jogaram fora seus F-14, seus misseis Phoenix? Não tudo isso operou com embargo pesado e aqui? Se tivermos sob Embargo nosso pessoal de Manutenção esta treinado para fazer o quase impossível? Não me falem que hoje é impossível, as máquinas são as mesmas, será que quando realmente precisarmos e as águas estiverem infestadas de Sub Nucleares inimigos e os céus dominados, será que alguém por aqui vai ter a capacidade de adaptar quatro Exocets sobre Chassis de UNIMOG e disparar dois deles desde uma praia remota à noite e atingir uma unidade de superfície importante do inimigo? Se aconteceu algo tão sensacional, com nossos vizinhos, sem contratar ninguém e num período de três semanas, vai me dizer agora que fazer Manutenção de motores virou algo tão especial, grandes contratações, mais que lançamento de foguete? Realmente hoje até a NASA virou gestora de contratos a prioridade é em como queimar os 17Bi US$ anuais, distribuindo por todos os estados, garantindo o apoio dos congressistas, investindo em diversas tecnologias mas sem um destino final claro, quando vamos à Marte nesse modelo? Nunca! Em cada esboço de projeto de viagem tripulada todos esses “Players” devem participar então fica e sempre será, simplesmente inviável, impossível!
Eu entendo que esta é uma “modernidade” industrial que começa a pegar nas forças militares e não só do Brasil. Isso começou mais fortemente no setor automobilístico, inclusive eu tive a oportunidade de visitar a fábrica da GM em Gravataí que funciona neste sistema onde a montadora contrata por exemplo a Fras-Le para fornecer o sistema de freio de um carro da GM e ela além de produzir o componente na sua planta industrial ela recebe uma galpão dentro da fábrica em Gravataí e tem de enviar os componentes a este galpão e com o seu pessoal não só controlar o fluxo de fornecimento de acordo com a produção do modelo com é responsável pela montagem do componente na linha de produção com o pessoal da Fras-Le !!!
O Ministério da Defesa tem estimulado este tipo de contrato de manutenção com a Embraer e Helibrás nos meios aéreos fazendo que equipes civis façam a manutenção de meios militares algo que as Comissões militares nos EUA trouxeram da Logística americana e que APARENTEMENTE tem sido bem sucedidas e estão em franca ampliação nas três forças.
Acredito que até o EB procura algo similar com a filial da KMW em Santa Maria/RS para seus Leopard/Guepard.
Manutenção X Contratação, antigamente a primeira coisa que se faz num ambiente com equipamento importado, ou que se fazia, eram todos os cursos possíveis de todas as máquinas, conhecendo à fundo as máquinas conseguia-se até nacionalizar algumas peças e agora se alguém deixar de fornecer alguma peça ou serviço já era? Quer dizer que num ambiente de embargo vc joga tudo no lixo? E os Argentinos que por anos a fio operaram suas duas Fragatas Type 42, o os Exocets? Na hora da verdade o vendor foi embora! E os Iranianos jogaram fora seus F-14, seus misseis Phoenix? Não tudo isso operou com embargo pesado e aqui? Se tivermos sob Embargo nosso pessoal de Manutenção esta treinado para fazer o quase impossível? Não me falem que hoje é impossível, as máquinas são as mesmas, será que quando realmente precisarmos e as águas estiverem infestadas de Sub Nucleares inimigos e os céus dominados, será que alguém por aqui vai ter a capacidade de adaptar quatro Exocets sobre Chassis de UNIMOG e disparar dois deles desde uma praia remota à noite e atingir uma unidade de superfície importante do inimigo? Se aconteceu algo tão sensacional, com nossos vizinhos, sem contratar ninguém e num período de três semanas, vai me dizer agora que fazer Manutenção de motores virou algo tão especial, grandes contratações, mais que lançamento de foguete? Realmente hoje até a NASA virou gestora de contratos a prioridade é em como queimar os 17Bi US$ anuais, distribuindo por todos os estados, garantindo o apoio dos congressistas, investindo em diversas tecnologias mas sem um destino final claro, quando vamos à Marte nesse modelo? Nunca! Em cada esboço de projeto de viagem tripulada todos esses “Players” devem participar então fica e sempre será, simplesmente inviável, impossível!
Eu entendo que esta é uma “modernidade” industrial que começa a pegar nas forças militares e não só do Brasil. Isso começou mais fortemente no setor automobilístico, inclusive eu tive a oportunidade de visitar a fábrica da GM em Gravataí que funciona neste sistema onde a montadora contrata por exemplo a Fras-Le para fornecer o sistema de freio de um carro da GM e ela além de produzir o componente na sua planta industrial ela recebe uma galpão dentro da fábrica em Gravataí e tem de enviar os componentes a este galpão e com o seu pessoal não só controlar o fluxo de fornecimento de acordo com a produção do modelo com é responsável pela montagem do componente na linha de produção com o pessoal da Fras-Le !!!
O Ministério da Defesa tem estimulado este tipo de contrato de manutenção com a Embraer e Helibrás nos meios aéreos fazendo que equipes civis façam a manutenção de meios militares algo que as Comissões militares nos EUA trouxeram da Logística americana e que APARENTEMENTE tem sido bem sucedidas e estão em franca ampliação nas três forças.
Acredito que até o EB procura algo similar com a filial da KMW em Santa Maria/RS para seus Leopard/Guepard.
Padilha, também não ficou claro a manutenção (overhauling) será feita no Brasil ou na Alemanha??
Caro Padilha, gostaria de saber se os motores que hoje estão estalados no G-40 Bahia são da MTU?
Um abraço.
Negativo. São Semt Pielstick. A fábrica foi comprada pela MAN.
Tem um submarino da Mb que precisa trocar as baterias na Alemanha sai mais barato do que trocar aqui no brasil o custo das coisas aqui é altíssimo.
Pensamento cuuurto…
A gente tem de trabalhar para fazer o MÁXIMO das coisas AQUI, mesmo que saia um pouco mais caro pois na hora do conflito REAL você simplesmente não tem garantia e/ou tempo de fazer reparo no exterior…
Mentalidade econômica civil em assunto militar NÃO DÁ…
So tenho uma pergunta…..a MTU tem uma unidade de manutencao aqui em Sao Paulo se nao me falha a memoria, bem ao lado da Rod Anhanguera e na area do municipio de Cajamar..se nao me engano qto ao municipio……….pqe nao faze-lo aqui mesmo…e nao me venham c explicacoes tecnicas hemmmmm….posso ate pensar nisso, mas nao me furto a perguntar. Sds
A MTU não faz só motor navais, imagino que a unidade de São Paulo é estruturada para sua linha industrial, A MB quer qualificar e especializar a BNRJ em Mocanguê-Niterói em ser a base de reparos dos motores da Esquadra. A tua sugestão pode fazer sentido para a MTU Brasil mas não faz o MENOR SENTIDO para os navios da MB.
Reparar seus motores navais no meio de São Paulo… Não dá né meu caro…
Gilberto…………………….disso ate eu sei………da mesma forma nao tem sentido mandar turbinas do Brasil inteiro para Xerem ai no Rio ou Petropolis subindo a serra…….entendeu…..tbm nao tem sentido sua explicacao em partes…..falamos de turbinas e nao de cascos de navio. C certeza se trata de uma linha industrial erguida c outras certificacoes q nao essas para este tipo especifico de turbinas q seriam de outro porte. Enfim, o comentario nao perde o sentido, sem o seu e nem o meu Sds
Enquanto isto, a Alemanha encosta as ultimas fragatas classe Bremen, que podem estar usadas, mas seriam de excelente utilidade por aqui, pelo menos umas tres unidades seria um mínimo para a nossa Marinha manter uma ” lembrança do que antes foi uma esquadra” .
Nem sempre o que reluz é ouro. Dito isso, pegar esses navios custaria um dinheiro que a MB hoje não tem e aumentaria muito o custo operacional na mesma, pois são navios velhos que para estarem dando baixa é porque todas as suas revisões deixaram de ser feitas, o que iria onerar enormemente a Marinha que for comprá-los.
Se as que estão na ativa como a Lubeck, fossem direcionadas para nós sem serem desativadas, e um estudo prévio fosse feito pela MB validando sua aquisição, talvez valesse a pena, mas eu disse, TALVEZ!
Padilha, também não ficou claro a manutenção (overhauling) será feita no Brasil ou na Alemanha??
Caro Padilha, gostaria de saber se os motores que hoje estão estalados no G-40 Bahia são da MTU?
Um abraço.
Negativo. São Semt Pielstick. A fábrica foi comprada pela MAN.
Isso significa que as escoltas atuais serão mantidas (por mais quanto tempo?), e vai haver alguma atualização na capacidade de manutenção com intenção de construir algo depois?
Tem um submarino da Mb que precisa trocar as baterias na Alemanha sai mais barato do que trocar aqui no brasil o custo das coisas aqui é altíssimo.
Pensamento cuuurto…
A gente tem de trabalhar para fazer o MÁXIMO das coisas AQUI, mesmo que saia um pouco mais caro pois na hora do conflito REAL você simplesmente não tem garantia e/ou tempo de fazer reparo no exterior…
Mentalidade econômica civil em assunto militar NÃO DÁ…
So tenho uma pergunta…..a MTU tem uma unidade de manutencao aqui em Sao Paulo se nao me falha a memoria, bem ao lado da Rod Anhanguera e na area do municipio de Cajamar..se nao me engano qto ao municipio……….pqe nao faze-lo aqui mesmo…e nao me venham c explicacoes tecnicas hemmmmm….posso ate pensar nisso, mas nao me furto a perguntar. Sds
A MTU não faz só motor navais, imagino que a unidade de São Paulo é estruturada para sua linha industrial, A MB quer qualificar e especializar a BNRJ em Mocanguê-Niterói em ser a base de reparos dos motores da Esquadra. A tua sugestão pode fazer sentido para a MTU Brasil mas não faz o MENOR SENTIDO para os navios da MB.
Reparar seus motores navais no meio de São Paulo… Não dá né meu caro…
Gilberto…………………….disso ate eu sei………da mesma forma nao tem sentido mandar turbinas do Brasil inteiro para Xerem ai no Rio ou Petropolis subindo a serra…….entendeu…..tbm nao tem sentido sua explicacao em partes…..falamos de turbinas e nao de cascos de navio. C certeza se trata de uma linha industrial erguida c outras certificacoes q nao essas para este tipo especifico de turbinas q seriam de outro porte. Enfim, o comentario nao perde o sentido, sem o seu e nem o meu Sds
Enquanto isto, a Alemanha encosta as ultimas fragatas classe Bremen, que podem estar usadas, mas seriam de excelente utilidade por aqui, pelo menos umas tres unidades seria um mínimo para a nossa Marinha manter uma ” lembrança do que antes foi uma esquadra” .
Nem sempre o que reluz é ouro. Dito isso, pegar esses navios custaria um dinheiro que a MB hoje não tem e aumentaria muito o custo operacional na mesma, pois são navios velhos que para estarem dando baixa é porque todas as suas revisões deixaram de ser feitas, o que iria onerar enormemente a Marinha que for comprá-los.
Se as que estão na ativa como a Lubeck, fossem direcionadas para nós sem serem desativadas, e um estudo prévio fosse feito pela MB validando sua aquisição, talvez valesse a pena, mas eu disse, TALVEZ!
Isso significa que as escoltas atuais serão mantidas (por mais quanto tempo?), e vai haver alguma atualização na capacidade de manutenção com intenção de construir algo depois?