A Marinha dos EUA está testando o seu sistema de defesa antimíssil (DAM) durante exercícios na Europa. Mísseis de cruzeiro antinavio disparados da costa escocesa foram atingidos por mísseis-interceptores SM-3.
Os testes foram realizados na terça-feira (20) no âmbito do Programa de Defesa contra Mísseis Balísticos (TBMD, Theater Ballistic Missile Defense System).
Os interceptores lançados a partir do navio da Marinha norte-americana USS Ross (DDG-71) foram guiados com ajuda de rastreamento dos navios dos aliados, em particular, de um navio holandês, a fragata HNMLS De Zeven Provincien (F802).
Segundo o especialista russo Vladimir Batyuk, chefe do Centro de Estudos sobre EUA e Canadá da Academia Russa de Ciências, os testes realizados mostraram claramente que os sistemas de DAM instalados na Europa não são dirigidos contra a ameaça do Irã.
“Ninguém tinha qualquer dúvida sobre a questão de, contra quem realmente foram dirigidos os testes na Europa. Moscou compreende claramente que o Irã é só o pretexto e não mais do que isso”.
Segundo o especialista, após usar pela primeira vez o sistema de DAM na Europa, os EUA não dão um sinal a Moscou, porque a intenção de instalar os sistemas tinha sido anunciada ainda em novembro de 2010, no âmbito da cimeira da OTAN em Lisboa. Em outubro de 2011, o secretário-geral da ONU anunciou que os sistemas do chamado Escudo Antimíssil Europeu ficariam em estado operacional até 2018.
Enquanto isso, o arsenal norte-americano já inclui mísseis SM-3, que já foram testados várias vezes.
“Agora os norte-americanos simplesmente têm planos de instalar o sistema de mísseis na base naval espanhola de Rota. Portanto, os testes são realizados para elaborar todos os parâmetros do sistema antimíssil”.
Vale mencionar que o governo da Espanha permitiu, em outubro de 2012, aos EUA enviar à base naval espanhola de Rota quatro navios militares no âmbito do sistema da DAM dos EUA na Europa. Logo após a decisão, os navios de guerra USS Porter, USS Donald Cook, USS Ross e USS Carney chegaram à Espanha.
Os planos norte-americanos de criar o Escudo Antimíssil Europeu é uma das principais divergências nas relações russo-americanas, porque mesmo que os EUA declarem que os seus mísseis não serão usados contra a Rússia (e ultimamente foi declarado que serão usados contra a possível ameaça iraniana), Moscou gostaria de ver tudo registrado num documento oficial, juridicamente formalizado.
Enquanto isso, a OTAN continua insistindo que a Rússia só tem que acreditar na palavra dada.
Os testes recém-realizados provam também que os EUA não deixarão os planos da DAM na Europa, segundo declarou um especialista militar russo, o tenente-general Aleksandr Luzan:
“Os testes atuais são a demonstração do seu poderio”, disse.
FONTE: Sputniknews
USS Ross não tem a capacidade de lidar com 2 tipos de ameaças,
ou ele engaja um míssil balístico ou então mísseis de cruzeiro, algo
que está sendo retificado agora com o Aegis baseline 9, mas, será,
implantado de forma gradual e lentamente.
Não vejo porque da polêmica…marinhas aliadas precisam treinar e
estar preparadas ou minimamente preparadas para qualquer situação
e no caso houve uma sinergia entre o USS Ross e o navio holandês.
Quanto ao envio dos 4 DDGs à Espanha tal manobra já havia sido
planejada muitos anos atrás e tem como um dos objetivos facilitar
o envio de mais DDGs para o Pacífico já que haverá economia significativa
de tempo gasto em transito assim uma menor necessidade de DDGs
na costa leste.
USS Ross não tem a capacidade de lidar com 2 tipos de ameaças,
ou ele engaja um míssil balístico ou então mísseis de cruzeiro, algo
que está sendo retificado agora com o Aegis baseline 9, mas, será,
implantado de forma gradual e lentamente.
Não vejo porque da polêmica…marinhas aliadas precisam treinar e
estar preparadas ou minimamente preparadas para qualquer situação
e no caso houve uma sinergia entre o USS Ross e o navio holandês.
Quanto ao envio dos 4 DDGs à Espanha tal manobra já havia sido
planejada muitos anos atrás e tem como um dos objetivos facilitar
o envio de mais DDGs para o Pacífico já que haverá economia significativa
de tempo gasto em transito assim uma menor necessidade de DDGs
na costa leste.