Por Marcos Coimbra
É incompreensível como um cidadão brasileiro conhece, às vezes, vários lugares do país e até mesmo outros países, sem antes conhecer a Amazônia. Recomendamos sempre aos nossos conhecidos que, quando resolverem viajar, iniciem suas incursões pela Amazônia, antes de dirigir-se a qualquer lugar do Brasil ou do exterior. Isto porque é vital para os brasileiros conhecer pessoalmente àquela rica região, descobrir suas potencialidades, avaliar suas riquezas, enfim admirá-la, para poder perceber o quanto é importante defendê-la, lutando para que continue a ser nossa. Percorremos periodicamente a região para atualizar nossa visão da mesma. Como sempre, constatamos pontos positivos e negativos.
Dos aspectos favoráveis, não há como ignorar o crescimento da atividade econômica, em especial a turística, consubstanciada pela implantação de diversos hotéis no interior da selva, como o Ariaú, perto de Manaus, pelo aumento progressivo da população localizada na Zona Franca de Manaus, pelo crescente compromisso das Forças Armadas na defesa da Amazônia. O Exército possui agora o Comando Militar do Norte em Belém, além do Comando Militar da Amazônia em Manaus.
Como aspectos negativos: a continuação da evasão de riquezas subtraídas da região, seja sob a forma de contrabando e/ou descaminho transportado em centenas de aviões praticando voos irregulares, seja sob a forma de pirataria dos recursos biogenéticos da área, remetidos por diversos representantes de ONGs e missões estrangeiras no país, agindo sem qualquer controle; a existência do Sivam, capaz de permitir o controle do tráfego aéreo, porém sem haver a necessária proteção das informações obtidas; a crescente demarcação de reservas indígenas, conduzida por agentes estrangeiros, com a criação de “enclaves territoriais”, passíveis de serem, no futuro, separadas do país, constituindo embriões de nações independentes do Brasil, por coincidência em cima das principais riquezas minerais da região; pela ocupação da natureza por populações humildes, sem a necessária educação e conscientização dos danos ao meio ambiente; pela não conclusão da implantação do projeto Calha Norte, fruto do corte de verbas orçamentárias destinadas às Forças Armadas; pelo preocupante aumento da penetração estrangeira nos meios de comunicação, em especial nas TVs e outras.
Persiste a necessidade urgente do cumprimento do lema “Integrar pra não entregar”. A perda da Amazônia não será concretizada por uma ocupação militar tradicional, pois não existe país no mundo com força capaz de ocupar a vasta área, em grande parte ainda virgem. Porém, está sendo realizada sub-repticiamente, como é do costume dos modernos povos colonizadores, via domínio perpetrado através do crescente domínio das expressões psicossocial, econômica, científico-tecnológica e até mesmo política. É importante conhecer a realidade da região, como a situação do principal estado da região, o Amazonas, o qual possui apenas cerca de quatro milhões de habitantes, dos quais a metade está concentrada na capital, fato também encontrado nos demais estados componentes da Amazônia.
Toda a rica região, cobiçada há centenas de anos por outras nações, é constituída de vazios demográficos. Muita terra, muitos rios, muita riqueza, a maior parte inteiramente abandonada. Vastidões de territórios sem ocupação. Ao começarmos a adentrar seus mistérios, ficamos maravilhados com a grandiloquência da natureza. Mesmo próximos dos centros populacionais, verificamos a dificuldade de sobrevivência para quem é estranho à região. Até o deslocamento na mata é extremamente difícil. A quantidade e qualidade de obstáculos são consideráveis. Daí chegarmos à conclusão de que é extremamente improvável a sua ocupação por forças estrangeiras. Somente o natural da área, indígena ou caboclo, consegue sobreviver com tranquilidade na região. Por isto eles são os melhores soldados da selva. Lá não há lugar para “Rambos”.
E não interessa aos países interessados a destruição da região, através do seu bombardeio sistemático, pois estariam destruindo recursos naturais preciosos, em especial a água, elementos cada vez mais raros no terceiro milênio. Ninguém possui condições para ocupar e dominar a Amazônia. Por isto continuam a agir por intermédio de agentes diretos e indiretos, subtraindo as riquezas em surdina. Por exemplo, é muito perigosa a atuação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na área, defendendo posturas contrárias aos interesses nacionais. Cabe a nós, brasileiros, impedir que estes absurdos prossigam impunemente.
Urge haver vontade política para a implementação de medidas concretas de ocupação planejada, contínua e eficaz da rica região, inclusive com adoção de providências emergenciais, enquanto é tempo. Acreditamos que o país capaz de explorar racionalmente a região, sem concessões aos delírios dos ecologistas fanáticos, defensores da sua intocabilidade, nem às ações predatórias de predadores irresponsáveis, será a potência do terceiro milênio.
O autor é professor, membro do Conselho Diretor do Cebres, titular da Academia Brasileira de Defesa e autor do livro Brasil Soberano – mcoimbra@antares.com.br
FONTE: Monitor Digital
O ST caiu como uma luva na Amazônia, saber que nossos aspirantes estão voando armados na fronteira sempre prontos e muito bom.
O ST caiu como uma luva na Amazônia, saber que nossos aspirantes estão voando armados na fronteira sempre prontos e muito bom.
É importante que se diga que mesmo com muito atraso, com a omissão e conivência de políticos corruptos, com a falta de aporte de recursos financeiros e materiais, algumas políticas públicas de importância estratégica têm sido desenvolvidas naquela região. Poderíamos estar bem melhor.
É preciso fazer com que o conhecimento da importância da Amazônia chegue a todos os jovens dessa nação, inserindo nos currículos escolares de todos os níveis, a necessidade dessa conscientização, criando uma relação saudável de comprometimento entre os futuros cidadãos e a região em comento.
O futuro e a segurança das nossas gerações depende dessa compreensão e envolvimento com a causa. Esse conceito também se aplica aos países vizinhos e que são detentores de parte desse substrato e que sem o efetivo apoio político-financeiro dos mesmos essa luta torna-se quase impossível de ser vencida.
Povoá-la e desenvolvê-la de forma sustentável requer muito mais do que a simples presença das FAs nas fronteiras, é uma questão de soberania. Soberania essa que já está sendo contestada e violada em alguns aspectos e que requer consciência crítica, conhecimento da importância da sua consagração para a defesa das riquezas, minerais, biológicas, culturais, étnicas e também muito esforço e investimentos maciços em tecnologia , educação e num poder militar a altura da responsabilidade da sua manutenção territorial e da prevalência dos nossos interesses. Temos que acelerar o passo para compensar o tempo perdido nas últimas cinco décadas pelo menos.
Conhecendo a Amazônia bastante bem em todas a suas áreas, inclusive as não-turísticas através de múltiplas e longas missões com a Marinha e com o Exército, sou obrigado a discordar do tom nacionalista do texto, que por vezes parece vir de uns 30-50 anos atrás.
A Amazônia é sim um patrimônio belíssimo nosso e também acho uma pena que com a exceção dos brasileiros que vão à zona franca de Manaus e alguns outros poucos lugares trabalhar, poucos dos nossos conterrâneos conheçam a região. Mas como um comentário aí em cima já levantou, não me apresso a julga-los. Qualquer pessoa não presa pelo politicamente correto e com experiência na região falará, por exemplo, que os serviços em Manaus tendem a ser horríveis, seja em hotéis ou restaurantes. Essa também é minha experiência e não só em Manaus. O citado Ariaú já é um hotel bem antigo e já defasado. Há pouco tempo atrás tivemos um assalto armado em um dos novos hotéis de selva que obrigou vários hóspedes a buscarem refúgio na selva (essa sim, uma verdadeira experiência). Então é muito fácil escrever e criticar, mas mudar que é o problema e não adianta nos agarramos a ideias já ultrapassados.
No quesito passagens aéreas, isso até já mudou, pois hoje em dia consegue-se encontrar passagens até baratas e mais vôos diretos de Rio, SP e Brasília. Mas a infra-estrutura continua muito ruim. Hoje, assim como no passado, continua valendo a máxima de que para se visitar a Amazônia com conforto e segurança, muitas vezes o Peru é um caminho melhor que o Brasil, infelizmente, com seus barcos hotéis. Mas mesmo assim está longe de ser o potencial da região.
Mais uma vez, é a região que mais amo do nosso país e a que acho mais linda. Mas isso por si só não basta.
E quanto às “ONGs estrangeiras”, posso afirmar que já cruzei com várias brasileiras na região atuando como não deviam e com várias ONGs estrangeiras prestando serviços valorosos e necessários à nossa população ribeirinha, serviços aliás, não prestados pelo próprio Estado Brasileiro, normalmente na área da saúde.
Ao invés de todo esse discurso ufanista e distante da realidade, se todos se concentrassem em promover menos estradas e mais organização dos Rios como hidrovias e nos serviços básicos aos ribeirinhos e na melhora do ambiente para investimentos privados turísticos, isso faria mais bem para a Amazônia do que todo o resto. Não é apelando para o nacionalismo e o patriotismo que a Amazônia será preservada e conhecida.
Por isto a importância da implantação de rede de banda larga pelo exército e que, infelizmente, teve gente que achou que não é missão do EB. Ista já é uma forma de integração. Se não fosse os serviços de apoio social das FA, o povo daquela região estaria largado à própria sorte e a merce de “bonzinhos” das ONG’s internacionais.
É importante que se diga que mesmo com muito atraso, com a omissão e conivência de políticos corruptos, com a falta de aporte de recursos financeiros e materiais, algumas políticas públicas de importância estratégica têm sido desenvolvidas naquela região. Poderíamos estar bem melhor.
É preciso fazer com que o conhecimento da importância da Amazônia chegue a todos os jovens dessa nação, inserindo nos currículos escolares de todos os níveis, a necessidade dessa conscientização, criando uma relação saudável de comprometimento entre os futuros cidadãos e a região em comento.
O futuro e a segurança das nossas gerações depende dessa compreensão e envolvimento com a causa. Esse conceito também se aplica aos países vizinhos e que são detentores de parte desse substrato e que sem o efetivo apoio político-financeiro dos mesmos essa luta torna-se quase impossível de ser vencida.
Povoá-la e desenvolvê-la de forma sustentável requer muito mais do que a simples presença das FAs nas fronteiras, é uma questão de soberania. Soberania essa que já está sendo contestada e violada em alguns aspectos e que requer consciência crítica, conhecimento da importância da sua consagração para a defesa das riquezas, minerais, biológicas, culturais, étnicas e também muito esforço e investimentos maciços em tecnologia , educação e num poder militar a altura da responsabilidade da sua manutenção territorial e da prevalência dos nossos interesses. Temos que acelerar o passo para compensar o tempo perdido nas últimas cinco décadas pelo menos.
Conhecendo a Amazônia bastante bem em todas a suas áreas, inclusive as não-turísticas através de múltiplas e longas missões com a Marinha e com o Exército, sou obrigado a discordar do tom nacionalista do texto, que por vezes parece vir de uns 30-50 anos atrás.
A Amazônia é sim um patrimônio belíssimo nosso e também acho uma pena que com a exceção dos brasileiros que vão à zona franca de Manaus e alguns outros poucos lugares trabalhar, poucos dos nossos conterrâneos conheçam a região. Mas como um comentário aí em cima já levantou, não me apresso a julga-los. Qualquer pessoa não presa pelo politicamente correto e com experiência na região falará, por exemplo, que os serviços em Manaus tendem a ser horríveis, seja em hotéis ou restaurantes. Essa também é minha experiência e não só em Manaus. O citado Ariaú já é um hotel bem antigo e já defasado. Há pouco tempo atrás tivemos um assalto armado em um dos novos hotéis de selva que obrigou vários hóspedes a buscarem refúgio na selva (essa sim, uma verdadeira experiência). Então é muito fácil escrever e criticar, mas mudar que é o problema e não adianta nos agarramos a ideias já ultrapassados.
No quesito passagens aéreas, isso até já mudou, pois hoje em dia consegue-se encontrar passagens até baratas e mais vôos diretos de Rio, SP e Brasília. Mas a infra-estrutura continua muito ruim. Hoje, assim como no passado, continua valendo a máxima de que para se visitar a Amazônia com conforto e segurança, muitas vezes o Peru é um caminho melhor que o Brasil, infelizmente, com seus barcos hotéis. Mas mesmo assim está longe de ser o potencial da região.
Mais uma vez, é a região que mais amo do nosso país e a que acho mais linda. Mas isso por si só não basta.
E quanto às “ONGs estrangeiras”, posso afirmar que já cruzei com várias brasileiras na região atuando como não deviam e com várias ONGs estrangeiras prestando serviços valorosos e necessários à nossa população ribeirinha, serviços aliás, não prestados pelo próprio Estado Brasileiro, normalmente na área da saúde.
Ao invés de todo esse discurso ufanista e distante da realidade, se todos se concentrassem em promover menos estradas e mais organização dos Rios como hidrovias e nos serviços básicos aos ribeirinhos e na melhora do ambiente para investimentos privados turísticos, isso faria mais bem para a Amazônia do que todo o resto. Não é apelando para o nacionalismo e o patriotismo que a Amazônia será preservada e conhecida.
Por isto a importância da implantação de rede de banda larga pelo exército e que, infelizmente, teve gente que achou que não é missão do EB. Ista já é uma forma de integração. Se não fosse os serviços de apoio social das FA, o povo daquela região estaria largado à própria sorte e a merce de “bonzinhos” das ONG’s internacionais.
MONITORAR TODAS ( mas TODAS mesmo) ONGs que estão na Amazonia já seria um bom comêço……mas….
A segurança pública e a infraestrutura hoteleira e turística fraca desencorajam muitos.
O Brasileiro em geral ganha muito pouco e quando consegue juntar dinheiro para viajar quer(com toda justiça) algo confortável.
Precisamos criar mais infraestrutura turística de qualidade no Amazonas( hoteis e grandes resorts) , colocar navios de cruzeiro nos rios, colocar uma estrutura de telefonia e internet Top…integrar a região ao Brasil !
MONITORAR TODAS ( mas TODAS mesmo) ONGs que estão na Amazonia já seria um bom comêço……mas….
Irreconhecível é o preço da passagem aérea e a hospedagem praticado aqui no Brasil especificamente na região Amazônica.
Poderíamos explorar sim de maneira racional este incrível recuso com a caça legalizada – citando só este exemplo – (economia gerada na região: guias, transporte, hospedagem, licenças, etc). Assim como já fazem países sérios que sabem que para preservar deve-se gerar renda, lucro, atividade e interesse.
Caça legalizada? Que isto cara a Africa quase erradicou os animais silvestres em nome do safári. Que isto? O turismo ecológico atrai pessoas que vão trazer riquezas imensuráveis, no entanto, os animais sem escrúpulos denominados caçadores vem apenas caçar sem controle. Ou você acredita que teria controle? por favor!
Amigo, por isto não vamos realmente conseguir gerar renda naquela região.
Poderíamos atrair caçadores profissionais e turistas de câmera fotográfica. Para mim tanto faz. O ideal é que cada região do Brasil identifique o que há de melhor e gere renda e empregos.
Então a função de um governo serio é “…um Brasil para todos” e não agir como um partido de um grupo especifico sacrificando as necessidades dos demais.
Veja algumas regiões americanas e européias: algumas geram renda com cassinos, caça, carros, tecnologias e outras até com prostituição.
Melhor que inventar e distribuir bolsas…
Aconselho, na mesma linha, postar um resumo do trabalho “O Brasil acabou?” do Prof. Evaristo Miranda (Embrapa) .
Na verdade é negativamente compreensível o desinteresse do brasileiro pela região Amazônica, destacada inclusive no conteúdo do texto. Somos culturalmente ensinados que tudo o que é bom existe no exterior, sobretudo Europa e Estados Unidos. A palavra importado representa status em nossa sociedade, porque se compra algo de fora. O brasileiro não tem orgulho de ter a Amazônia (na mesma proporção que os americanos se orgulham de seu país ostentando sua bandeira em várias situações)! Acrescenta-se a essa realidade o fato de que o brasileiro não é patriota, tanto que quando se fala em “gastos” para as forças armadas, tais recursos deveriam ser usados em outros setores da sociedade tidos como mais importantes. Ou é patriota apenas para torcer para seleção masculina de futebol ou poucas modalidades, como volei. Aquela história toda!
Achar que tudo é responsabilidade só do governo também soa cômodo para o cidadão brasileiro, porque “tira o seu da reta” não só em relação á Amazônia. É o mesmo que achar que a proteção do país cabece apenas ás forçar armadas. Será que o povo se manifestaria contrário caso o governo vendesse uma área da Amazônia para os Estados Unidos como Fernando Henrique quis fazer com Alcântara?
O autor conclui aceitavelmente que é necessário politicas sustentáveis para o desenvolvimento da Amazônia, até como forma de integração territorial da área considerada. Mas isso não muda o gosto de alguns cidadãos pela Disneylândia, torre Eiffel …
Bom Comentário meu caro Andre
Obrigado!
Ir para o Rio de Janeiro ver o Cristo, pro Rio Grande do Sul comer um churrasco e tomar chimarrão em clima europeu, ir pro nordeste com suas praias e diversão 24 horas por dia ou se embrenhar no meio do mato e arriscar pegar dengue por um nacionalismo boboca?
Guacamole, não acredito que pense assim. Em que país você mora? Nosso país é um só, claro com várias regiões e todas têm sua importância. Não é por que é amazonia que têm só mato só o fato de você colocar desta forma já demonstra que não têm nenhum conhecimento da região, e não é por que você vaio para amazônia que têm mais riscos de pegar dengue. Se você não sabe as maiores incidências de dengue o país é na região sudeste, devido a altas temperaturas e água parada. NO caso da amazônia apesar têm muita água corrente o que dificulta a ploriferação do mosquito. Isto representa uma discriminação a região norte que tanto contrui para o país. Não fosse essa região talves você não poderia comer carne de boi que são produzidos aqui, não fosse esta região talves nem teria uma moto Honda que é produzida na zona franca de Manaus. Então antes de dizer qualquer coisa sem saber, pesquise, é uma zona que merece nosso interesse e temos que cuidar dela como qualquer outra.
Esse senhor falou tudo! Como diz o titulo do seu livro : BRASIL SOBERANO, e eu digo BRASIL ACIMA DE TUDO!!!
A segurança pública e a infraestrutura hoteleira e turística fraca desencorajam muitos.
O Brasileiro em geral ganha muito pouco e quando consegue juntar dinheiro para viajar quer(com toda justiça) algo confortável.
Precisamos criar mais infraestrutura turística de qualidade no Amazonas( hoteis e grandes resorts) , colocar navios de cruzeiro nos rios, colocar uma estrutura de telefonia e internet Top…integrar a região ao Brasil !
Irreconhecível é o preço da passagem aérea e a hospedagem praticado aqui no Brasil especificamente na região Amazônica.
Poderíamos explorar sim de maneira racional este incrível recuso com a caça legalizada – citando só este exemplo – (economia gerada na região: guias, transporte, hospedagem, licenças, etc). Assim como já fazem países sérios que sabem que para preservar deve-se gerar renda, lucro, atividade e interesse.
Caça legalizada? Que isto cara a Africa quase erradicou os animais silvestres em nome do safári. Que isto? O turismo ecológico atrai pessoas que vão trazer riquezas imensuráveis, no entanto, os animais sem escrúpulos denominados caçadores vem apenas caçar sem controle. Ou você acredita que teria controle? por favor!
Amigo, por isto não vamos realmente conseguir gerar renda naquela região.
Poderíamos atrair caçadores profissionais e turistas de câmera fotográfica. Para mim tanto faz. O ideal é que cada região do Brasil identifique o que há de melhor e gere renda e empregos.
Então a função de um governo serio é “…um Brasil para todos” e não agir como um partido de um grupo especifico sacrificando as necessidades dos demais.
Veja algumas regiões americanas e européias: algumas geram renda com cassinos, caça, carros, tecnologias e outras até com prostituição.
Melhor que inventar e distribuir bolsas…
Aconselho, na mesma linha, postar um resumo do trabalho “O Brasil acabou?” do Prof. Evaristo Miranda (Embrapa) .
Na verdade é negativamente compreensível o desinteresse do brasileiro pela região Amazônica, destacada inclusive no conteúdo do texto. Somos culturalmente ensinados que tudo o que é bom existe no exterior, sobretudo Europa e Estados Unidos. A palavra importado representa status em nossa sociedade, porque se compra algo de fora. O brasileiro não tem orgulho de ter a Amazônia (na mesma proporção que os americanos se orgulham de seu país ostentando sua bandeira em várias situações)! Acrescenta-se a essa realidade o fato de que o brasileiro não é patriota, tanto que quando se fala em “gastos” para as forças armadas, tais recursos deveriam ser usados em outros setores da sociedade tidos como mais importantes. Ou é patriota apenas para torcer para seleção masculina de futebol ou poucas modalidades, como volei. Aquela história toda!
Achar que tudo é responsabilidade só do governo também soa cômodo para o cidadão brasileiro, porque “tira o seu da reta” não só em relação á Amazônia. É o mesmo que achar que a proteção do país cabece apenas ás forçar armadas. Será que o povo se manifestaria contrário caso o governo vendesse uma área da Amazônia para os Estados Unidos como Fernando Henrique quis fazer com Alcântara?
O autor conclui aceitavelmente que é necessário politicas sustentáveis para o desenvolvimento da Amazônia, até como forma de integração territorial da área considerada. Mas isso não muda o gosto de alguns cidadãos pela Disneylândia, torre Eiffel …
Bom Comentário meu caro Andre
Obrigado!
Ir para o Rio de Janeiro ver o Cristo, pro Rio Grande do Sul comer um churrasco e tomar chimarrão em clima europeu, ir pro nordeste com suas praias e diversão 24 horas por dia ou se embrenhar no meio do mato e arriscar pegar dengue por um nacionalismo boboca?
Guacamole, não acredito que pense assim. Em que país você mora? Nosso país é um só, claro com várias regiões e todas têm sua importância. Não é por que é amazonia que têm só mato só o fato de você colocar desta forma já demonstra que não têm nenhum conhecimento da região, e não é por que você vaio para amazônia que têm mais riscos de pegar dengue. Se você não sabe as maiores incidências de dengue o país é na região sudeste, devido a altas temperaturas e água parada. NO caso da amazônia apesar têm muita água corrente o que dificulta a ploriferação do mosquito. Isto representa uma discriminação a região norte que tanto contrui para o país. Não fosse essa região talves você não poderia comer carne de boi que são produzidos aqui, não fosse esta região talves nem teria uma moto Honda que é produzida na zona franca de Manaus. Então antes de dizer qualquer coisa sem saber, pesquise, é uma zona que merece nosso interesse e temos que cuidar dela como qualquer outra.
Esse senhor falou tudo! Como diz o titulo do seu livro : BRASIL SOBERANO, e eu digo BRASIL ACIMA DE TUDO!!!