Infelizmente, é chegada a hora de alguns navios da Marinha, deixarem o serviço ativo. Em que pese a corveta Frontin não ser tão antiga, das quatro, era a que necessitaria maiores investimentos para continuar no setor operativo, e agora suas peças servirão para manter as outras 3 em operação. Por esta razão, o Comandante da Marinha, AE Leal Ferreira assinou deu descomissionamento definitivo (antes a corveta se encontrava na reserva).
COMANDO DA MARINHA
GABINETE DO COMANDANTE
PORTARIA Nº 432/MB, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015
Baixa do Serviço Ativo da Armada da Corveta, “Frontin”.
O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe conferem os art. 4º e 19 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de 2010, e o art. 26, inciso V, do Anexo I ao Decreto nº 5.417, de 13 de abril de 2005, resolve:
Art. 1º Dar baixa do Serviço Ativo da Armada na Corveta “Frontin”.
Art. 2º O casco da ex-Corveta “Frontin” deverá permanecer com o Setor Operativo, para servir como alvo de exercícios operativos.
Art.3º Esta Portaria entra em vigor no dia 23 de setembro de 2015.
Art. 4º Revoga-se a Portaria nº 421/MB, de 28 de agosto de 2014.
EDUARDO BACELLAR LEAL FERREIRA
Comandante da Marinha
A fragata Bosísio (F 48) seguirá o caminho da fragata Dodsworth (F 47), que uma vez descomissionada, foi vendida para sucata. Vale ressaltar que ao assinar a baixa desse navio, o AE Leal Ferreira deve tê-lo feito com uma certa emoção, pois ele considera a Bosísio como o “seu” navio.
COMANDO DA MARINHA
GABINETE DO COMANDANTE
PORTARIA Nº 433/MB, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015
Baixa do Serviço Ativo da Armada da Fragata, “Bosísio” e dá outras providências.
O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 4º e 19 da Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar no 136, de 25 de agosto de 2010, e o art. 26, inciso V, do Anexo I, do Decreto nº 5.417, de 13 de abril de 2005, e de acordo com o disposto na Lei nº 7.000, de 9 de junho de 1982, resolve:
Art.1º Dar Baixa, do Serviço Ativo da Armada, da Fragata “Bosísio”.
Art.2º Designar a Empresa Gerencial de Projetos Navais para proceder à alienação do casco da ex-Fragata “Bosísio”.
Art.3º Esta Portaria entra em vigor no dia 29 de setembro de 2015.
EDUARDO BACELLAR LEAL FERREIRA
Comandante da Marinha
Com essas baixas, qual é a situação atual dos navios (de superfície e submarinos) da Esquadra?
Alguém consegue montar um quadro geral da situação atual indicando:
a) Quais navios estão em plenas condições?
b) Quais navios estão mais ou menos, mas “dão conta do recado”?
c) Quais navios serão os próximos a dar baixa?
d) Quais navios estão fora de condições de uso (seja por estarem passando por manutenção ou por estarem em péssimas condições ou por falta de verba ou porque a sua baixa se aproxima etc)?
e) Há quantos anos o NAe São Paulo não lança uma aeronave de asa fixa?
Obrigado.
Com essas baixas, qual é a situação atual dos navios (de superfície e submarinos) da Esquadra?
Alguém consegue montar um quadro geral da situação atual indicando:
a) Quais navios estão em plenas condições?
b) Quais navios estão mais ou menos, mas “dão conta do recado”?
c) Quais navios serão os próximos a dar baixa?
d) Quais navios estão fora de condições de uso (seja por estarem passando por manutenção ou por estarem em péssimas condições ou por falta de verba ou porque a sua baixa se aproxima etc)?
e) Há quantos anos o NAe São Paulo não lança uma aeronave de asa fixa?
Obrigado.
Será aproveitado algum sistema de armas ou eletronica destes navios , por exemplo radares , sonares , sistema de comunicações , o Sea Wolf , Exocet ? TKS
Tudo!
Bom dia Senhores!
Quanto a baixo do material isto é algo normal e compreensivo. O que realmente é inaceitável e revoltante é a inércia e descaso do governo federal com as nossas FFAA.
Revoltante também é a atitude passiva do comanda de nossas FFAA.
Solução?
Explico:
MÍDIA meu povo. Saiam nos meios noticioso e façam a população ver que as únicas instituições em que elas (povo) confiam estão sucateadas! Demonstre que FFAA é mais que simplesmente uma instituição mantida para a guerra, na verdade somos para a manutenção da paz externa e interna do Brasil Soberano.
Quanto a corveta penso que após retirada do que for útil, deveria servir de alvo, para estudos da classe Tamandaré (da qual ela será a base).
Já a Tipe22 Museu e assim arrecadar dividendos para a MB. Nota: Museu aqui em SP/Santos. nada contra RJ mas chega né …
CM
Aconselho o nosso especialista em gestão a se aprofundar mais e melhor acerca dos paradigmas que emperram ou retardam a melhoria da gestão pública em nosso país e especificamente nas FAs. Creio de posse desses conhecimentos e com a sua contribuição e a de tantos outros que se indignam com a situação, seja possível buscar a devida e necessária reversão desse quadro.
A propósito, não tenho dúvidas de que a atitude do atual almirantado da MB, ao se desfazer de parte da frota atual, ratifica o esforço e a necessidade de que sejam rompidos alguns desses paradigmas. O GF não pode se esquivar de adotar medidas emergenciais para o recompletamento da Esquadra, a atitude oportuna e coativa demonstrada nas atuais medidas dessa gestão, com relação às baixas, deixam evidenciadas as pretensões do comando da MB, tudo conforme o que estabelece a Estratégia Nacional de Defesa.
Padilha, se agora estão sendo desincorporados duas escoltas e com previsão de novas desincorpações nos próximos anos, sem Prosuper e CV-03, a MB deve ter um plano B. Aí, começa a ter sentido a fofoquinha na internet de que a Marinha estaria interessada nas Bremen. Plataformas com cerca de 30 ano, mas com três sistemas de mísseis AA e radar de busca combinada 3 D. Uma modernidade possível para a MB no momento.
Se as Bremen tiverem em boas condições eu fecharia na hora esse negócio, não da mais para ficar sonhando ou sermos utópicos de que teremos uma esquadra de primeiro mundo, não temos dinheiro para isso no momento e nem teremos pelos próximos quatro/cinco anos, essa é a realidade nua e crua da coisa. A situação é desesperadoras contando as baixas que já foram efetivadas e as que estão por vir. Estamos contando centavos até mesmo para comprar navios usados, triste muito triste isso.As Bremen apesar de antigas, aparentemente parecem estar em bom estado, pelo menos os seus cascos levando em conta fotos recentes postadas na internet, aliás se não me engano uma delas foi retirada esse ano de operação.
Sobre a baixa dos navios. A MB tem que tratar a vida útil dos seus navios com seriedade. Passou a dar muita despesa. Ficou absurdo de se manter. Não oferece mais segurança. Não atende mais o requisitos das missões. Manda pra Turquia. Faz a limpa. Quem sabe assim o poder público percebe que as condições da “esquadra” estão precárias…
Estamos no Brasil, enquanto der pra remendar e tocar com a barriga, o poder público vai lavar as mãos e “investir” em algo que de mais votos… Simples assim.
A realidade é: Para se ter uma esquadra é preciso:
1 – Ter equipamentos novos, em condições de ir para o combate na hora que for preciso…
2 – Ter treinamento intenso (e vontade de fazer isto) das tripulações, para saber utilizar este equipamento em qualquer condição de mar…
3 – Ter Apoio Logistico para poder fazer um grupo tarefa ir aonde precisar ir…
4 – Ter uma industria nacionalizada para fabricar o que precisa ser utilizado…
5 – Ter “Verba” do governo para financiar tudo isto…
NÃO temos hoje mais nenhuma conformidade com nenhum item acima.
O problema de mau gerenciamento não só da MB é do brasil nas estatais do governo muitos estão lá dando tapa nas nádegas de quem passa enquanto outros setores faltam pessoal 0s 39 ministérios amarrotado de gente com altos salários o mau exemplo já começa ai as nossas forças armadas seguem isso assim não tem recursos que chegue. A Mb quis dá um passo maior que as pernas na construção de submarino nuclear ela caiu no conto do vigário a nossa frota de submarino convencional é relativamente nova poderia esperar mais tempo para ser substituída do que escoltas que já estão no fim da vida ela poderia ter feito um acordo para construção da fragatas e deixava a base para depois a Mb não soube priorizar o que ela realmente precisava.
Será aproveitado algum sistema de armas ou eletronica destes navios , por exemplo radares , sonares , sistema de comunicações , o Sea Wolf , Exocet ? TKS
Tudo!
Bom dia Senhores!
Quanto a baixo do material isto é algo normal e compreensivo. O que realmente é inaceitável e revoltante é a inércia e descaso do governo federal com as nossas FFAA.
Revoltante também é a atitude passiva do comanda de nossas FFAA.
Solução?
Explico:
MÍDIA meu povo. Saiam nos meios noticioso e façam a população ver que as únicas instituições em que elas (povo) confiam estão sucateadas! Demonstre que FFAA é mais que simplesmente uma instituição mantida para a guerra, na verdade somos para a manutenção da paz externa e interna do Brasil Soberano.
Quanto a corveta penso que após retirada do que for útil, deveria servir de alvo, para estudos da classe Tamandaré (da qual ela será a base).
Já a Tipe22 Museu e assim arrecadar dividendos para a MB. Nota: Museu aqui em SP/Santos. nada contra RJ mas chega né …
CM
Aconselho o nosso especialista em gestão a se aprofundar mais e melhor acerca dos paradigmas que emperram ou retardam a melhoria da gestão pública em nosso país e especificamente nas FAs. Creio de posse desses conhecimentos e com a sua contribuição e a de tantos outros que se indignam com a situação, seja possível buscar a devida e necessária reversão desse quadro.
A propósito, não tenho dúvidas de que a atitude do atual almirantado da MB, ao se desfazer de parte da frota atual, ratifica o esforço e a necessidade de que sejam rompidos alguns desses paradigmas. O GF não pode se esquivar de adotar medidas emergenciais para o recompletamento da Esquadra, a atitude oportuna e coativa demonstrada nas atuais medidas dessa gestão, com relação às baixas, deixam evidenciadas as pretensões do comando da MB, tudo conforme o que estabelece a Estratégia Nacional de Defesa.
A bosísio já estava passando da hora de deixar o serviço ativo, agora a Frontin……teve coisa errada ai, desgaste acelerado, falta de manutenção adequada. um meio de 1994 ainda teria muito o que render, infelizmente acredito que foi incompetência da MB em algum momento do ciclo de vida da frontin…….
cesar,
Excesso de uso, eu diria…
Salvo engano, durante o Modfrag da classe Niterói, foram as Inhaúma que carregaram o piano…
_RR_
quando o ModFrag foi iniciado as T-22s já haviam sido
adquiridas e eram em número de 4 e também estavam
em serviço as 4 fragatas classe Garcia aqui classificadas
de CTs.
Também as 6 Niterois não foram modernizadas ao mesmo tempo
e sim uma por vez.
Em 1998 quando a primeira Niteroi iniciou sua modernização
a Esquadra contava com 18 combatentes de superfície a saber:
6 Niterois
4 T-22s
4 Paras (classe Garcia)
4 Inhaumas
abs
abraços
Prezado Cesar,
O atraso na conclusão do Programa de Modernização das Fragatas da Classe “Niterói” (ModFrag) fez com que as fragatas da Classe “Greenhalgh” e as corvetas da Classe “Inhaúma” fossem obrigadas a carregar o piano na ausência das “Niterói”.
Neste mesmo período, coincidiu com o aumento na participação de operações internacionais por parte da MB. Desta forma, as FCG e as CCI não receberam todas as manutenções necessárias, sacrificando os meios.
Este quadro levou à necessidade de retirar estes meios antes do que se previa inicialmente.
Abraços
Padilha, se agora estão sendo desincorporados duas escoltas e com previsão de novas desincorpações nos próximos anos, sem Prosuper e CV-03, a MB deve ter um plano B. Aí, começa a ter sentido a fofoquinha na internet de que a Marinha estaria interessada nas Bremen. Plataformas com cerca de 30 ano, mas com três sistemas de mísseis AA e radar de busca combinada 3 D. Uma modernidade possível para a MB no momento.
Se as Bremen tiverem em boas condições eu fecharia na hora esse negócio, não da mais para ficar sonhando ou sermos utópicos de que teremos uma esquadra de primeiro mundo, não temos dinheiro para isso no momento e nem teremos pelos próximos quatro/cinco anos, essa é a realidade nua e crua da coisa. A situação é desesperadoras contando as baixas que já foram efetivadas e as que estão por vir. Estamos contando centavos até mesmo para comprar navios usados, triste muito triste isso.As Bremen apesar de antigas, aparentemente parecem estar em bom estado, pelo menos os seus cascos levando em conta fotos recentes postadas na internet, aliás se não me engano uma delas foi retirada esse ano de operação.
Sobre a baixa dos navios. A MB tem que tratar a vida útil dos seus navios com seriedade. Passou a dar muita despesa. Ficou absurdo de se manter. Não oferece mais segurança. Não atende mais o requisitos das missões. Manda pra Turquia. Faz a limpa. Quem sabe assim o poder público percebe que as condições da “esquadra” estão precárias…
Estamos no Brasil, enquanto der pra remendar e tocar com a barriga, o poder público vai lavar as mãos e “investir” em algo que de mais votos… Simples assim.
A realidade é: Para se ter uma esquadra é preciso:
1 – Ter equipamentos novos, em condições de ir para o combate na hora que for preciso…
2 – Ter treinamento intenso (e vontade de fazer isto) das tripulações, para saber utilizar este equipamento em qualquer condição de mar…
3 – Ter Apoio Logistico para poder fazer um grupo tarefa ir aonde precisar ir…
4 – Ter uma industria nacionalizada para fabricar o que precisa ser utilizado…
5 – Ter “Verba” do governo para financiar tudo isto…
NÃO temos hoje mais nenhuma conformidade com nenhum item acima.
O problema de mau gerenciamento não só da MB é do brasil nas estatais do governo muitos estão lá dando tapa nas nádegas de quem passa enquanto outros setores faltam pessoal 0s 39 ministérios amarrotado de gente com altos salários o mau exemplo já começa ai as nossas forças armadas seguem isso assim não tem recursos que chegue. A Mb quis dá um passo maior que as pernas na construção de submarino nuclear ela caiu no conto do vigário a nossa frota de submarino convencional é relativamente nova poderia esperar mais tempo para ser substituída do que escoltas que já estão no fim da vida ela poderia ter feito um acordo para construção da fragatas e deixava a base para depois a Mb não soube priorizar o que ela realmente precisava.
A bosísio já estava passando da hora de deixar o serviço ativo, agora a Frontin……teve coisa errada ai, desgaste acelerado, falta de manutenção adequada. um meio de 1994 ainda teria muito o que render, infelizmente acredito que foi incompetência da MB em algum momento do ciclo de vida da frontin…….
cesar,
Excesso de uso, eu diria…
Salvo engano, durante o Modfrag da classe Niterói, foram as Inhaúma que carregaram o piano…
_RR_
quando o ModFrag foi iniciado as T-22s já haviam sido
adquiridas e eram em número de 4 e também estavam
em serviço as 4 fragatas classe Garcia aqui classificadas
de CTs.
Também as 6 Niterois não foram modernizadas ao mesmo tempo
e sim uma por vez.
Em 1998 quando a primeira Niteroi iniciou sua modernização
a Esquadra contava com 18 combatentes de superfície a saber:
6 Niterois
4 T-22s
4 Paras (classe Garcia)
4 Inhaumas
abs
abraços
Prezado Cesar,
O atraso na conclusão do Programa de Modernização das Fragatas da Classe “Niterói” (ModFrag) fez com que as fragatas da Classe “Greenhalgh” e as corvetas da Classe “Inhaúma” fossem obrigadas a carregar o piano na ausência das “Niterói”.
Neste mesmo período, coincidiu com o aumento na participação de operações internacionais por parte da MB. Desta forma, as FCG e as CCI não receberam todas as manutenções necessárias, sacrificando os meios.
Este quadro levou à necessidade de retirar estes meios antes do que se previa inicialmente.
Abraços
Deveriam armar as Amazonas para preencher a lacuna,até a chegada de meios mais competentes.
Abraço.
Armar melhor?
Isso Bardini, poderiam aproveitar o armamento das corvetas e fragata retiradas do serviço ativo e instalar nas Amazonas,desta forma poderiam desempenhar o papel de corvetas “leves” até a chegada de meios mais competentes.
Abraço.
alguém tem notícias sobre as futuras corvetas? pois não vejo nenhuma notícia faz tempo, se não correr não vamos tê marinha em 2020 alguém deu uma sugestão de comprar de emergência na Coreia do sul ou china pela rapidez da entrega e pelo preço
Os comandantes das Forças Armadas estão vendo de camarote os meios as forças literalmente se acabando.
O que eles podem fazer Augusto?
Deveriam armar as Amazonas para preencher a lacuna,até a chegada de meios mais competentes.
Abraço.
Armar melhor?
Isso Bardini, poderiam aproveitar o armamento das corvetas e fragata retiradas do serviço ativo e instalar nas Amazonas,desta forma poderiam desempenhar o papel de corvetas “leves” até a chegada de meios mais competentes.
Abraço.
Até quando!! Se tivéssemos saúde….segurança…..educação….até poderia se entender para manter estes pilares viu….mas em nenhuma frente destas temos o mínimo!! Que vergonha eu sinto viu! Eita povinho cordeiro!!
Das três formas armadas, a marinha e que carece com urgência de uma upgrade geral de seus objetivos, infelizmente, os nossos almirantes, embarcaram em projetos megalomâniacos sem pé nem cabeça: Um submarino nuclear que vai custar bilhões e bilhões de dólares (que dava com obiter uma esquadra moderna, embora combacta), poderia com esse dinheiro também obiter vários submarinos modernos com tecnologia aip, ainda tem o caso da reforma do nosso aircraft carrier São Paulo que também vai custar bilhões (de dólares ou reais sei lá), esse montante poderia ser usado para obter modernos vasos tipo LHD (classe Mistral, Juan Carlos ou HMS Ocean), mais necessario para a MB. Essa é minha opnião!!!
Lamentável, mais é chegada a hora. Duas a menos, daqui a pouco a MB vai operar voadoras com motor 15 hps.
Padilha alguma novidade sobre a passagem no Ministro Jaques Wagner na China, não virão nem umazinha daquelas belezuras????
Prezado Padilha, não sou nenhum especialista na marinha do Brasil, sequer sou marinheiro, o mais perto que estive do mar foi em pescarias, mas sou especialista em gestão. E me parece que falta a marinha uma correta gestão de seus recursos, por inépcia, tradição ou que seja. A velha conversa sobre baixos investimentos, contingenciamento de verbas é constante e velha conhecida no Brasil. A verdade é que vários países sofrem com crises econômicas, baixas verbas e no Brasil eu ouço falar nisso a muito tempo, tenho idade para ter visto a classe Niterói entrar em serviço e desde essa época ouço essa desculpa. Dito isso, qualquer gestor meia boca iria se precaver contra essas contingências que pelo jeito são a regra e não exceção. O almirantado brasileiro é o grupo de oficiais mais despreparado das 3 forças, é inchado, cheio de vícios de administração e utiliza muito mal os recursos, que apesar das constantes reclamações, não são baixas para um país que não entra em um conflito naval relevante desde a guerra do Paraguai. Se alguém lembrar de suas participações nas duas grandes guerras mundiais, espero que lembre, que a frota estava totalmente despreparada e sua participação foi de “desfile”, mais que qualquer coisa, coube a FAB o combate aos submarinos alemães. A marinha precisa urgentemente rever seus conceitos, enxugar seus efetivos, tornar-se uma força realmente profissional.
Me corrija se eu estiver errado mas as funções de qualquer marinha de águas azuis, é a projeção de força, o patrulhamento de alto mar, a manutenção das rotas de navegação. Hoje a marinha só tem a “promessa” de fazer isso com um Prosub cada vez mais distante, um submarino nuclear, um porta aviões fora de serviço e cada vez menos escoltas. Enquanto isso, os rios navegáveis estão infestados de traficantes e contrabandistas, os portos cheios de piratas, e por aí vai. Não será a hora de se começar a discutir seriamente a necessidade de tirar certas atribuições da marinha? A marinha está inchada e não consegue mais cumprir sua obrigações e quando diz que sim está fazendo da maneira precária. Até a Colômbia está contribuindo no oceano Indico no combate a pirataria, já nossa marinha manda navios no limite de sua vida útil ao Libano e sacrifica nossos oficiais e marinheiros, que tem que lidar com a incompetência generalizada na gestão dos recursos. Falta de preparo na substituição de navios é apenas uma ponta no iceberg que é essa falta de competência. Você Padilha, que com certeza tem mais subsídios para dizer: não seria a hora de começar a discutir seriamente a necessidade de se criar uma guarda costeira?
Não simplesmente criar um grupo de navios pintados de Coast Guard, mas sim criar uma força independente, que tenha a função de patrulhar as 20 milhas de mar territorial, cuidar das fronteiras, administrar a segurança dos portos, deixar de se responsabilizar pela emissão de licenças para jet sky e lanchinhas e deixar isso para a POLICIA! Que é o que na essência a guarda costeira, como sabe bem. Deixar a administração das capitanias dos portos para a GC para começar, transferir os distritos navais e cuidar SÓ da missão fim da Marinha de GUERRA. Tenho quase certeza que isso iria aumentar enormemente a moral do pessoal, os investimentos nos meios iria aumentar, o inchaço em pessoal que trabalha como policial e/ou fiscal iria diminuir, ficando esses na GC. A verba para isso não precisaria necessariamente vir do budget da marinha, mas sim se criaria uma nova verba, o que mesmo em tempos de crise ainda assim seria uma economia. É claro que em tempos de crise ou guerra essa GC ficaria sob comando da marinha, como nossas policias militares, mas para o dia a dia, teriam a autonomia e poderiam e acho que deveriam estar subordinados ao ministério da justiça. Quando criaram a policia Federal a critica que eu mais ouvia era sobre o excesso de policia, ou da pouca efetividade ou da verba que isso ia consumir e hoje vemos os resultados. Uma guarda costeira com budget próprio, atuando nos rios, na orla, com muitos mais homens e meios, que hoje a marinha disponibiliza, teria como resultado a diminuição do contrabando, do tráfico, da pesca ilegal (pelo menos nas 20 milhas), dos abusos dos desabilitados nas praias (resultado da pouca disponibilidade da marinha na fiscalização). E em contrapartida teríamos uma marinha enxuta, talvez como uma marinha da Holanda, Dinamarca ou livre das amarras de serem burocratas, o almirantado até crie uma verdadeira força marítima combatente, comparavel a do Reino Unido, que segundo alguns fóruns na internet tem menos almirantes que a marinha brasileira, é verdade?
Fernando bom dia.
Concordo com vc que a MB precisa melhorar. O que ocorre é que existem uma série de impedimentos legais para se tomar certas decisões.
Várias vezes na MB foi cogitada a criação de uma GC, mas sempre esbarra em algo. Assim me foi dito. Não me recordo agora quais razões mas elas existem.
Muita coisa para nós que estamos do lado de cá, parece fácil e simples de resolver, e é natural olharmos de uma forma crítica, afinal, pagamos nossos impostos, mas tenha a certeza que a burocracia ainda é o maior inimigo das Forças Armadas.
Se elas pudessem ser geridas como empresas privadas certamente seriam mais eficazes e talvez com meios mais atuais.
Infelizmente as coisas não são assim.
Tem muita coisa pra mudar, legalmente falando antes de podermos ver nossa MB moderna.
Desculpe se não entro mais fundo nessa ciranda, pois me faltam dados para continuar.
De qualquer forma te entendo e fecho com vc na questão do gerenciamento/gestão.
A MB tem que melhorar nesse campo sim.
Prezado Padilha,
Indo ao encontro de seu pensamento, a MB celebrou nos últimos anos convênios com universidades do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos para que seus oficiais cursassem estas cadeiras, a fim de aprimorar os conhecimentos em administração, gestão e planejamento.
Fora isso, permanessem os já tradicionais intercâmbios com outras marinhas para este mesmo fim.
Abraços
Oi Luis.
Eu sei disso tudo e você também sabe que apesar de toda esta preparação, a MB esbarra a todo momento em restrições jurídicas para poder andar. Não quero aqui abrir o que sei pois vai dar muito pano pra manga e estou sem tempo para ficar discorrendo sobre os fatos para que nossos leitores entendam.(me desculpe)
Simplificando, a MB possui oficiais capacitados, porém os mesmos são engessados em gestão, pois as vezes não podem pôr em prática aquilo que sabem, ser o melhor para a MB.
Prezado Padilha,
Concordo com você.
Abraços
Padilha, o guichê desta reclamação não é a Marinha.
Existem o que chamamos de atribuições principais dadas à MB, que é o que toda Marinha faz, e existem as chamadas “atribuições subsidiárias”, que são impostas pelo governo, por necessidade do país, seja por falta de outra instituição que cumpra estas tarefas ou por não confiarem nas instituições existentes e transferirem para a MB, e as outras FA, estas tarefas.
Então, não cabe reclamar da Força que cumpre o que lhe determinam, GOSTANDO OU NÃO.
Dizer que a gestão na Marinha é ruim é desconhecer tudo mosque a mesma já proporcionou ao país, como o SIAFI que foi copiado do Sistema do Plano Diretor da MB.
O que ocorre é que em uma empresa privada você como diretor sabe com quanto pode contar. Nas FA hije em dia, a cada crise suas verbas são cortadas e toda previsão, todo planejamento, vai para o buraco.
Não há previsibilidade e sem isso não há como qualquer gerente fazer seu trabalho com planejamento.
Ou seja, para as queixas acima, o guichê é outro.
Talvez eu não tenha me feito entender.
Não se trata de indicar o guichê da MB para reclamar. O problema é a burocracia que emperra uma série de programas de manutenção e projetos para novos meios. Quanto a gestão na MB em si, apesar de tudo o que foi exposto por você, sempre se pode melhorar. E muito!
Fernando, sempre leio aqui comentarios dos mais ufanistas possiveis e sonhadores q vivem no mundo do faz de conta, verdadeiros devaneios. O cerne deste enorme problema esta em todas as linhas de seu comentario e sao indicativos corretos do problema atual e chama-se GESTAO e trato real da coisa publica, afinal esta eh a marinha DO (grifo meu) Brasil e nao dos almirantes e oficialato . Como cito frequentemente, estas castas de oficiais da ativa e reserva de nossas FAs, nao querem abrir mao de suas regalias conquistadas aa quisa de enormes sacrificios aos contribuintes q nao se dao conta das mazelas e gastos absurdos q nao levam ao bom desempenho das FAs. Como nao estamos minimamente em perigo de conflito ou pretensamente nao temos inimigos, qualquer tentativa real de se mexer neste vespeito cria enormes turbulencias e ameacas….triste pais o nosso q vive permanentemente c a arma na cabeca e se submete a todos os tipos de crimes e desvios escandalosos……qdo o pirao e pouco, o meu vem primeiro, eh assim q funciona a porcaria toda neste pais pra comecar. O atual status quo politico so se manifesta no sentido de proteger seus intereses….ahhh e o povo….e as FAs…….fazem de conta como manda o figurino. Em sintese como bem citou o Padilha, no momento o CIPOAL juridico q criou uma verdadeira rede de protecao a todos os interessados q usufruem destas benesses, nao nao vai mudar nem a pau, afinal, quem se locucupleta legalmente nao vai ser trouxa de abrir mao disso NUNCA. Estamos ao Deus dara em todas as esferas de nossa sociedade devidamente dividida e esgarcada. Nao se iluda, nao teremos a protecao das FAs em qualquer situacao q se apresente internamente ou externamente. as instituicoes estao podres e so nao ve quem nao quer . Posto isso Sr Fernando, vamos aqui ficar nos manifestando e clamando contra o vento. Parabens por seu comentario lucido e real, esse seria o caminho de qualquer empresa ou negocio serio, mas infelizmente neste pais de burocratas e cleptocracia nao temos nenhuma esperanca, valeu pela lucidez, nosso pais precisa e muito de pessoas como voce. Sds
Celso, vc interpretou errado a minha posição quanto a parte jurídica. Quando cito ela não me refiro a nenhuma rede de proteção de interesses e interessados.
Me referi a parte burocrática, a qual por causa das leis que regem nosso país, acabam atrapalhando as FFAAs. Não quero ser específico pois quem vive dentro sabe do que estou falando, pelo menos espero que sim.
Padilha, entendi perfeitamente o sentido de seu comentario…….eh exatamente esta a parte q concerne o meu comentario, aquilo q vem sendo criado na forma de leis e direitos absurdos a alguns e o mais perfido crime q se comete contra a maioria da populacao….a BUROCRACIA q foi armada e nao deixa q nada e ninguem va a lugar algum em tempo razoavel. Isso sem duvida leva a esta situacao de descalabro das contas publicas e corrupcao generalizada. Em tempo, obrigado por publicar meu pensamento a respeito. Sds
É, concordo com o colega. E a tempos tem um pessoal falando isso.
Eu, particularmente vejo como principal empecilho a mudança de alguma coisa no quesito gestão dentro da MB o comodismo… Ninguém cogita uma reestruturação de cargos em que possa ser negativamente afetado…
Para se ter uma MB enxuta e mais profissional a iniciativa da mudança terá de vir de fora dela.
Fernando e Padilha nenhuma instituição está em posição que não possa ser criticada mas pô pará com este discurso que MB precisa melhorar sua gestão como se ele fosse incompetente.
NENHUMA instituição tem tanta história de avanço, pioneirismo e sucesso em GESTÃO como a Marinha do Brasil.
Programas Navais como o da energia e submarino Nuclear e o ProSub são exemplos clássicos.
O problema é que Marinha de Guerra é uma das coisas mais caras de fazer, manter e atualizar sobre a terra, não se faz isso sem MUITA GESTÃO.
Ver a MB só pelos meios é uma simplificação rude uma vez que eles dependem de recursos externos da MB, nem a melhor GESTÃO do mundo pode suprir isso meu caro.
Você só pode GERIR o que quantun de recursos que lhe disponibilizam.
No passado quando eu ainda era da ativa (já se foi um quarto de século) a MB TINHA um instrumento ao seu alcance que se não dava para construir uma Esquadra Moderna pelo menos permitia que se dotasse a MB de navios de pequeno porte e permitia folgadamente manter a manutenção das unidades operativas da Esquadra pois era absolutamente independente do Orçamento da União e se chamava Fundo Naval:
Decreto nº 20.923 de 8 de janeiro de 1932
que embora ainda formalmente em vigor, perdeu sua relevância financeira e principalmente sua AUTONOMIA durante o segundo mandato do governo FHC onde o fundo da Marinha de Guerra MUITÍSSIMO bem gerido por mais de 65 anos foi adicionado as contas do governo privatista junto com os parcos rendimentos do programa de privatizações para fechar as contas espúrias do governo da PRIVATARIA que não teve um coxinha patriótico a pedir o Impeachement por múltiplas pedaladas para fechar os buracos da sua gestão temerária que dilapidou em 8 anos o que gerações de brasileiros e marinheiros construiu.
Então me desculpem se tenho pouca paciência com este tipo de argumento de direita neoliberal querendo atribuir má gestão a MB como se o mercado (onde quer que seja teu ramo de trabalho), tucanos e FHC fossem um primor de gestão tanto Federal como Estadual (presente ou passada).
A MB pode e DEVE melhorar sua gestão mas tem MUITO POUCA gente que pode apontar o dedinho com autoridade para criticar a MB pois não dá para fazer melhor com as condições dadas.
Não se trata de acusar, mas de constatar que pode melhorar.
Dizer que a marinha é incompetente é ser neoliberal? Quando questionar a gestão de um poder público tem a ver com neoliberalismo? Ou esquerda ou direita? Se o problema tem a ver com questões jurídicas, estamos em uma democracia e os oficiais tem pleno direito e o dever de conversar com nossos deputados e expor seus problemas, como se faz em vários países democráticos, mas como se o almirantado trata até a compra de uisque importado como segredo de estado? Trata-se de falta de autonomia? Então que se discuta isso, nada é “imexível” quando se trata de questões de soberania e segurança, mas a iniciativa tem que partir do almirantado! Gestão também se trata de clareza dos fatos e eles deveriam utilizar as ferramentas como esse site para explicar em detalhes quais são os instrumentos que engessam uma melhor gestão da coisa pública. A marinha pode ter sido gloriosa, pode ter sido um modelo, mas glórias do passado não resolvem problemas de hoje. E o almirantado deve enfrentar os problemas com esse espírito e não bradando o que fez, todos sabemos o que ela já fez por esse país e nos orgulhamos disso, no entanto, hoje ela não é sombra do que já foi e é com o futuro que devemos nos preocupar. E podemos sim apontar o “dedinho”, não estamos numa ditadura militar ou comunista, estamos vivendo numa época de pleno direito, onde qualquer cidadão pode e DEVE questionar os gasto do bem público.
Prezado Fernando,
O Poder Naval é, de forma concreta, empregado na condução de crises e nas atividades típicas de paz, mas precisamente as suas atividades subsidiárias.
A Patrulha Naval (PATNAV) é uma operação realizada em tempo de paz, cujas atividades são conduzidas por meios navais e aéreos, com o propósito de implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), na plataforma continental e no alto-mar.
A PATNAV contribui, também, para apoiar os órgão governamentais responsáveis pelas atividades de fiscalização da pesca, proteção ambiental, prevenção e repressão ao contrabando, ao narcotráfico, ao terrorismo, entre outros.
Além das atribuições pertinentes à MB, em 2005, o Departamento de Polícia Federal criou o Sistema Nacional de Polícia Marítima (SINAPOM), responsável pelo policiamento marítimo preventivo e repressivo na área portuária, no mar territorial e outras vias navegáveis, durante 24 horas por dia, estando incluídos os crimes cometidos a bordo de navios e combate aos delitos de competência da Policia Federal no meio aquático, dentre eles a pirataria, imigração ilegal, tráfico de drogas, armas e seres humanos, agressão ao meio ambiente, apoio em ações de busca e salvamento e combate as atividades terroristas.
Hoje, a MB mantém convênios com a Polícia Federal, o IBAMA e as Polícias Estaduais.
Nos países onde há guarda costeira, ela está orientada para a proteção dos portos, as fronteiras marítimas, águas interiores e o mar territorial. Desta forma, podemos dizer que as principais tarefas da guarda costeira são:
a) Garantir a segurança da navegação e atividades náuticas, como pesca, exploração petrolífera e turismo;
b) Atividades de SAR;
c) Reprimir a imigração ilegal e o narcotráfico;
d) Serviços de apoio à hidrografia, às atividades polar e climatológicas; e
e) Proteção ambiental.
A criação de uma guarda costeira no Brasil, em minha opinião, constituir-se-ia na 4ª Força Armada, provavelmente subordinada ao Ministério da Defesa, dividindo com a Marinha, a Força Aérea e o Exército o escasso orçamento deste Ministério.
O pessoal seria oriundo da força naval, mais precisamente da Organizações Militares envolvidas na segurança do tráfego aquaviário. Ou seja, da Diretoria de Portos e Costas, Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências. Os meios navais seriam constituídos dos navios patrulha da MB e das embarcações adquiridas pela Polícia Federal.
Pela atual concepção de Poder Naval adotada pelo Brasil a qual citei acima, a criação de uma guarda costeira traria custos de manutenção paralela de duas organizações distintas, a marinha militar e a da guarda costeira, para tarefas conciliáveis e parcialmente comuns. Da forma que está hoje, economiza-se, assim, duplicações de infra-estruturas e de meios.
Com a conjultura econômica atual, na qual não ha investimentos significativos na área de defesa e o orçamento militar atende praticamente à sobrevivência da Força, entendo que a criação da Guarda Costeira Brasileira comprometeria, ainda mais, os recursos orçamentários do Ministério da Defesa.
Comandante, obrigado pelos esclarecimentos. Com certeza o senhor tem razão quanto a divisão de verbas, no entanto, acredito que essa Quarta Força deveria ter verba própria, e por isso sugeri que fosse parte do Ministério da Justiça. Nem de longe acho que deveríamos fatiar a escassa verba da marinha. Com certeza o pessoal dessa nova força deve vir da marinha, dos seus distritos navais e capitanias e a ela ser subordinada em crises. Não acredito que irá haver a duplicação de esforços, já que a marinha, livre dos encargos de ser uma polícia costeira, irá cumprir sua missão com mais desenvoltura. O problema comandante, é que hoje em dia a marinha está sobrecarregada e subequipada para a missão, e em muitos casos já acontece uma duplicação dos esforços com a Polícia Federal patrulhando portos, o Ibama patrulhando rios, as policias estaduais patrulhando represas. Tudo deveria ficar sob jurisdição de uma única entidade e ao meu ver deveria estar sob tutela de profissionais da marinha. Num primeiro momento a marinha pode até achar que perderia muitos de seus oficiais e profissionais capacitados para essa nova força, assim como a infra estrutura existente (distritos navais), mas como embrião da nova força ela seria mais um reforço e um complemento as missões da marinha e não uma competidora. A marinha por seu lado iria investir na infra estrutura fim, que seriam uma nova base naval ao norte do pais, a manutenção de duas frotas. É a opinião de um leigo, pode estar cheia de “buracos” na sua concepção, mas vejo muita lógica nisso. O almirante Maximiano defendeu essa ideia. A época ele dizia que a polícia federal achava inexistente a prevenção ao contrabando em nosso litoral, isso acredito na década de 80, e hoje o que vemos é que a polícia federal comprou lanchas de patrulha e faz sua própria “guarda costeira” com todas as complicações que isso gera, então, não seria melhor a marinha gerir tudo isso? Com seu pessoal e sua expertise? Acho que a consequência quase imediata seria um alivio nas verbas da marinha. Que no fim é o que defendo, que se necessário for, para termos uma marinha de real poder, ela tiver que abrir mão de algumas de suas atuais atribuições que seja feito.
Terceiro pelotão Almirante barroso, CIAW. Viva a marinha do BRASIL. Uma pena ver 2 belos navios ter este fim. Tive ate saudade das fainas embarcando material neles.
Saudações a todos os campanhas.
Infelizmente é menos uma e até 2020 muitas seguirão para o mesmo fim, a MB está virando uma Marinha de águas marrons
mais…uma instituição que a dilma,da um tiro de misericódia.
Só sai navios e nada de novos! Só falta a Marinha usar escaleres a remo armados com metralhadoras 0.50 na proa.
Tá feio a coisa!
E o NAM Bahia é o que meu caro ???
E os três NPOc Amazonas ???
E o NPqHo Vital de Oliveira ???
Na Esquadra este é o caminho natural das coisas, navios não são eternos (por mais que os amemos) aliás como nós também não somos eternos.
Está mais que claro que teremos dificuldades, não é a primeira vez que ocorre.
O tempo de substituir corretamente os escoltas da Esquadra muitas vezes não batem com os tempos de folga do orçamento do País.
É sempre o mesmo protocolo enquanto não melhora:
1) Segura mais um tempo na ativa todas as unidades;
2) coloca na reserva as unidades em piores condições para economia extra;
3) se piorar carneia o que der nas unidades de reserva e o que sobra vira alvo ou vai para cobres como sucata;
4) Se ainda assim, não der para construir ou comprar unidades novas para a Esquadra a baiana Ivete aconselha “Quer navegar de navio velho, Almirante que venha, porque eu sei que ficar a pé na base é lenha…” ;
No momento a única luz no fim do túnel é mesmo ou compra de oportunidade de unidades de escolta ou o programa das corvetas Barroso Mod que deveria passar das 4 inicialmente prevista considerando feitas as aquisições do ProSuper para talvez 6 ou 8 unidades para postergar o ProSuper.
O Bahia (ex-Siroco) foi uma compra feita com verbas do ministério de defesa, as Amazonas foram construídas para outro país e compradas com armamento incompatível (ou pelo menos não padronizado) ao usado na marinha, o Vital de Oliveira é um navio de pesquisa, nada a ver com escoltas que agora dão baixa. Dinheiro então se vê que não falta! Pois como se compram esses navios? Improvisação, falta de planejamento, incompetência meu caro! O caminho natural das coisas é o almirantado planejar com antecedência e se precaver dos contingenciamentos. Defender as forças armadas não é só elogios não, tenho certeza que todos aqui são patriotas e querem forças armadas decentes.
Fernando, do jeito que você coloca parece que a culpa da falta de verbas é da MB. O Vital de Oliveira veio através de verbas da Petrobras e a MB entrou com uma pequena parcela. O Bahia não será com verba do MD mas um MIX MD /MB. A Reforma dele para vir para o Brasil será 100% MB, portanto, entenda que berimbau não é gaita.
A MB depende do GF para poder se reequipar e falta verba sim, pois como nossos navios são antigos, o custo para manutenção é muito alto. Sugiro que pesquise sobre “mercadores da morte” e vc entenderá pq manter nossos navios é algo que suga nossas verbas.
Podemos melhorar? Sim, mas ajustes precisam ser feitos para que a Mb possa gerir melhor suas verbas. desculpe se não posso me alongar. Num bar, com alguns chopps o assunto rende muito. 🙂
Obrigado Padilha, vou pesquisar as fontes que me sugeriu. Entendo que a Marinha depende de recursos do orçamento público e que estes são sempre cortados sempre que o GF faz “cacá” (qualquer governo de qualquer corrente ideológica e em qualquer tempo) . No entanto prevalece (na minha opinião) que falta a marinha uma posição mais proativa. Nesse quesito me parece que a a FAB é mais preparada, além de melhor gerida. Insisto que esses problemas são crônicos e como tal deveriam constar no planejamento de longo prazo, então sim, eu acho que boa parte da culpa é da Marinha sim. De qualquer modo todos concordamos que do jeito que está não dá para continuar e o almirantado deveria tratar de divulgar e discutir isso abertamente.
Caro Gilberto, quando falei que só sai e não entra navios, me referi da mesma classe! Como todos que acompanham aqui o DAN sabem dos novos que entraram e vão entrar.
Quanto as dificuldades acho que todos também sabem, até porque as dificuldades da Marinha do Brasil em adquirir e manter seus meios são os mesmo desde a Marinha Imperial do Brasil!
alguém tem notícias sobre as futuras corvetas? pois não vejo nenhuma notícia faz tempo, se não correr não vamos tê marinha em 2020 alguém deu uma sugestão de comprar de emergência na Coreia do sul ou china pela rapidez da entrega e pelo preço
Com imenso pesar que recebo esta notícia, digna de meus sentimentos e mesmo condolências! Já tínhamos e temos poucos navios, abaixo do que se consideraria um mínimo necessário para um litoral tão extenso quanto o nosso e agora essa confirmação de baixa, sem se ter uma definição do PROSUPER ou mesmo de aquisições para a lacuna deixada! Triste! Muito triste a notícia!!!!
Não tem como descomisionar mandar para o desmanxe nossos governantes.
Os comandantes das Forças Armadas estão vendo de camarote os meios as forças literalmente se acabando.
O que eles podem fazer Augusto?
Até quando!! Se tivéssemos saúde….segurança…..educação….até poderia se entender para manter estes pilares viu….mas em nenhuma frente destas temos o mínimo!! Que vergonha eu sinto viu! Eita povinho cordeiro!!
Das três formas armadas, a marinha e que carece com urgência de uma upgrade geral de seus objetivos, infelizmente, os nossos almirantes, embarcaram em projetos megalomâniacos sem pé nem cabeça: Um submarino nuclear que vai custar bilhões e bilhões de dólares (que dava com obiter uma esquadra moderna, embora combacta), poderia com esse dinheiro também obiter vários submarinos modernos com tecnologia aip, ainda tem o caso da reforma do nosso aircraft carrier São Paulo que também vai custar bilhões (de dólares ou reais sei lá), esse montante poderia ser usado para obter modernos vasos tipo LHD (classe Mistral, Juan Carlos ou HMS Ocean), mais necessario para a MB. Essa é minha opnião!!!
Lamentável, mais é chegada a hora. Duas a menos, daqui a pouco a MB vai operar voadoras com motor 15 hps.
Padilha alguma novidade sobre a passagem no Ministro Jaques Wagner na China, não virão nem umazinha daquelas belezuras????
Prezado Padilha, não sou nenhum especialista na marinha do Brasil, sequer sou marinheiro, o mais perto que estive do mar foi em pescarias, mas sou especialista em gestão. E me parece que falta a marinha uma correta gestão de seus recursos, por inépcia, tradição ou que seja. A velha conversa sobre baixos investimentos, contingenciamento de verbas é constante e velha conhecida no Brasil. A verdade é que vários países sofrem com crises econômicas, baixas verbas e no Brasil eu ouço falar nisso a muito tempo, tenho idade para ter visto a classe Niterói entrar em serviço e desde essa época ouço essa desculpa. Dito isso, qualquer gestor meia boca iria se precaver contra essas contingências que pelo jeito são a regra e não exceção. O almirantado brasileiro é o grupo de oficiais mais despreparado das 3 forças, é inchado, cheio de vícios de administração e utiliza muito mal os recursos, que apesar das constantes reclamações, não são baixas para um país que não entra em um conflito naval relevante desde a guerra do Paraguai. Se alguém lembrar de suas participações nas duas grandes guerras mundiais, espero que lembre, que a frota estava totalmente despreparada e sua participação foi de “desfile”, mais que qualquer coisa, coube a FAB o combate aos submarinos alemães. A marinha precisa urgentemente rever seus conceitos, enxugar seus efetivos, tornar-se uma força realmente profissional.
Me corrija se eu estiver errado mas as funções de qualquer marinha de águas azuis, é a projeção de força, o patrulhamento de alto mar, a manutenção das rotas de navegação. Hoje a marinha só tem a “promessa” de fazer isso com um Prosub cada vez mais distante, um submarino nuclear, um porta aviões fora de serviço e cada vez menos escoltas. Enquanto isso, os rios navegáveis estão infestados de traficantes e contrabandistas, os portos cheios de piratas, e por aí vai. Não será a hora de se começar a discutir seriamente a necessidade de tirar certas atribuições da marinha? A marinha está inchada e não consegue mais cumprir sua obrigações e quando diz que sim está fazendo da maneira precária. Até a Colômbia está contribuindo no oceano Indico no combate a pirataria, já nossa marinha manda navios no limite de sua vida útil ao Libano e sacrifica nossos oficiais e marinheiros, que tem que lidar com a incompetência generalizada na gestão dos recursos. Falta de preparo na substituição de navios é apenas uma ponta no iceberg que é essa falta de competência. Você Padilha, que com certeza tem mais subsídios para dizer: não seria a hora de começar a discutir seriamente a necessidade de se criar uma guarda costeira?
Não simplesmente criar um grupo de navios pintados de Coast Guard, mas sim criar uma força independente, que tenha a função de patrulhar as 20 milhas de mar territorial, cuidar das fronteiras, administrar a segurança dos portos, deixar de se responsabilizar pela emissão de licenças para jet sky e lanchinhas e deixar isso para a POLICIA! Que é o que na essência a guarda costeira, como sabe bem. Deixar a administração das capitanias dos portos para a GC para começar, transferir os distritos navais e cuidar SÓ da missão fim da Marinha de GUERRA. Tenho quase certeza que isso iria aumentar enormemente a moral do pessoal, os investimentos nos meios iria aumentar, o inchaço em pessoal que trabalha como policial e/ou fiscal iria diminuir, ficando esses na GC. A verba para isso não precisaria necessariamente vir do budget da marinha, mas sim se criaria uma nova verba, o que mesmo em tempos de crise ainda assim seria uma economia. É claro que em tempos de crise ou guerra essa GC ficaria sob comando da marinha, como nossas policias militares, mas para o dia a dia, teriam a autonomia e poderiam e acho que deveriam estar subordinados ao ministério da justiça. Quando criaram a policia Federal a critica que eu mais ouvia era sobre o excesso de policia, ou da pouca efetividade ou da verba que isso ia consumir e hoje vemos os resultados. Uma guarda costeira com budget próprio, atuando nos rios, na orla, com muitos mais homens e meios, que hoje a marinha disponibiliza, teria como resultado a diminuição do contrabando, do tráfico, da pesca ilegal (pelo menos nas 20 milhas), dos abusos dos desabilitados nas praias (resultado da pouca disponibilidade da marinha na fiscalização). E em contrapartida teríamos uma marinha enxuta, talvez como uma marinha da Holanda, Dinamarca ou livre das amarras de serem burocratas, o almirantado até crie uma verdadeira força marítima combatente, comparavel a do Reino Unido, que segundo alguns fóruns na internet tem menos almirantes que a marinha brasileira, é verdade?
Fernando bom dia.
Concordo com vc que a MB precisa melhorar. O que ocorre é que existem uma série de impedimentos legais para se tomar certas decisões.
Várias vezes na MB foi cogitada a criação de uma GC, mas sempre esbarra em algo. Assim me foi dito. Não me recordo agora quais razões mas elas existem.
Muita coisa para nós que estamos do lado de cá, parece fácil e simples de resolver, e é natural olharmos de uma forma crítica, afinal, pagamos nossos impostos, mas tenha a certeza que a burocracia ainda é o maior inimigo das Forças Armadas.
Se elas pudessem ser geridas como empresas privadas certamente seriam mais eficazes e talvez com meios mais atuais.
Infelizmente as coisas não são assim.
Tem muita coisa pra mudar, legalmente falando antes de podermos ver nossa MB moderna.
Desculpe se não entro mais fundo nessa ciranda, pois me faltam dados para continuar.
De qualquer forma te entendo e fecho com vc na questão do gerenciamento/gestão.
A MB tem que melhorar nesse campo sim.
Prezado Padilha,
Indo ao encontro de seu pensamento, a MB celebrou nos últimos anos convênios com universidades do Brasil, da Europa e dos Estados Unidos para que seus oficiais cursassem estas cadeiras, a fim de aprimorar os conhecimentos em administração, gestão e planejamento.
Fora isso, permanessem os já tradicionais intercâmbios com outras marinhas para este mesmo fim.
Abraços
Oi Luis.
Eu sei disso tudo e você também sabe que apesar de toda esta preparação, a MB esbarra a todo momento em restrições jurídicas para poder andar. Não quero aqui abrir o que sei pois vai dar muito pano pra manga e estou sem tempo para ficar discorrendo sobre os fatos para que nossos leitores entendam.(me desculpe)
Simplificando, a MB possui oficiais capacitados, porém os mesmos são engessados em gestão, pois as vezes não podem pôr em prática aquilo que sabem, ser o melhor para a MB.
Prezado Padilha,
Concordo com você.
Abraços
Padilha, o guichê desta reclamação não é a Marinha.
Existem o que chamamos de atribuições principais dadas à MB, que é o que toda Marinha faz, e existem as chamadas “atribuições subsidiárias”, que são impostas pelo governo, por necessidade do país, seja por falta de outra instituição que cumpra estas tarefas ou por não confiarem nas instituições existentes e transferirem para a MB, e as outras FA, estas tarefas.
Então, não cabe reclamar da Força que cumpre o que lhe determinam, GOSTANDO OU NÃO.
Dizer que a gestão na Marinha é ruim é desconhecer tudo mosque a mesma já proporcionou ao país, como o SIAFI que foi copiado do Sistema do Plano Diretor da MB.
O que ocorre é que em uma empresa privada você como diretor sabe com quanto pode contar. Nas FA hije em dia, a cada crise suas verbas são cortadas e toda previsão, todo planejamento, vai para o buraco.
Não há previsibilidade e sem isso não há como qualquer gerente fazer seu trabalho com planejamento.
Ou seja, para as queixas acima, o guichê é outro.
Talvez eu não tenha me feito entender.
Não se trata de indicar o guichê da MB para reclamar. O problema é a burocracia que emperra uma série de programas de manutenção e projetos para novos meios. Quanto a gestão na MB em si, apesar de tudo o que foi exposto por você, sempre se pode melhorar. E muito!
Fernando, sempre leio aqui comentarios dos mais ufanistas possiveis e sonhadores q vivem no mundo do faz de conta, verdadeiros devaneios. O cerne deste enorme problema esta em todas as linhas de seu comentario e sao indicativos corretos do problema atual e chama-se GESTAO e trato real da coisa publica, afinal esta eh a marinha DO (grifo meu) Brasil e nao dos almirantes e oficialato . Como cito frequentemente, estas castas de oficiais da ativa e reserva de nossas FAs, nao querem abrir mao de suas regalias conquistadas aa quisa de enormes sacrificios aos contribuintes q nao se dao conta das mazelas e gastos absurdos q nao levam ao bom desempenho das FAs. Como nao estamos minimamente em perigo de conflito ou pretensamente nao temos inimigos, qualquer tentativa real de se mexer neste vespeito cria enormes turbulencias e ameacas….triste pais o nosso q vive permanentemente c a arma na cabeca e se submete a todos os tipos de crimes e desvios escandalosos……qdo o pirao e pouco, o meu vem primeiro, eh assim q funciona a porcaria toda neste pais pra comecar. O atual status quo politico so se manifesta no sentido de proteger seus intereses….ahhh e o povo….e as FAs…….fazem de conta como manda o figurino. Em sintese como bem citou o Padilha, no momento o CIPOAL juridico q criou uma verdadeira rede de protecao a todos os interessados q usufruem destas benesses, nao nao vai mudar nem a pau, afinal, quem se locucupleta legalmente nao vai ser trouxa de abrir mao disso NUNCA. Estamos ao Deus dara em todas as esferas de nossa sociedade devidamente dividida e esgarcada. Nao se iluda, nao teremos a protecao das FAs em qualquer situacao q se apresente internamente ou externamente. as instituicoes estao podres e so nao ve quem nao quer . Posto isso Sr Fernando, vamos aqui ficar nos manifestando e clamando contra o vento. Parabens por seu comentario lucido e real, esse seria o caminho de qualquer empresa ou negocio serio, mas infelizmente neste pais de burocratas e cleptocracia nao temos nenhuma esperanca, valeu pela lucidez, nosso pais precisa e muito de pessoas como voce. Sds
Celso, vc interpretou errado a minha posição quanto a parte jurídica. Quando cito ela não me refiro a nenhuma rede de proteção de interesses e interessados.
Me referi a parte burocrática, a qual por causa das leis que regem nosso país, acabam atrapalhando as FFAAs. Não quero ser específico pois quem vive dentro sabe do que estou falando, pelo menos espero que sim.
Padilha, entendi perfeitamente o sentido de seu comentario…….eh exatamente esta a parte q concerne o meu comentario, aquilo q vem sendo criado na forma de leis e direitos absurdos a alguns e o mais perfido crime q se comete contra a maioria da populacao….a BUROCRACIA q foi armada e nao deixa q nada e ninguem va a lugar algum em tempo razoavel. Isso sem duvida leva a esta situacao de descalabro das contas publicas e corrupcao generalizada. Em tempo, obrigado por publicar meu pensamento a respeito. Sds
É, concordo com o colega. E a tempos tem um pessoal falando isso.
Eu, particularmente vejo como principal empecilho a mudança de alguma coisa no quesito gestão dentro da MB o comodismo… Ninguém cogita uma reestruturação de cargos em que possa ser negativamente afetado…
Para se ter uma MB enxuta e mais profissional a iniciativa da mudança terá de vir de fora dela.
Fernando e Padilha nenhuma instituição está em posição que não possa ser criticada mas pô pará com este discurso que MB precisa melhorar sua gestão como se ele fosse incompetente.
NENHUMA instituição tem tanta história de avanço, pioneirismo e sucesso em GESTÃO como a Marinha do Brasil.
Programas Navais como o da energia e submarino Nuclear e o ProSub são exemplos clássicos.
O problema é que Marinha de Guerra é uma das coisas mais caras de fazer, manter e atualizar sobre a terra, não se faz isso sem MUITA GESTÃO.
Ver a MB só pelos meios é uma simplificação rude uma vez que eles dependem de recursos externos da MB, nem a melhor GESTÃO do mundo pode suprir isso meu caro.
Você só pode GERIR o que quantun de recursos que lhe disponibilizam.
No passado quando eu ainda era da ativa (já se foi um quarto de século) a MB TINHA um instrumento ao seu alcance que se não dava para construir uma Esquadra Moderna pelo menos permitia que se dotasse a MB de navios de pequeno porte e permitia folgadamente manter a manutenção das unidades operativas da Esquadra pois era absolutamente independente do Orçamento da União e se chamava Fundo Naval:
Decreto nº 20.923 de 8 de janeiro de 1932
que embora ainda formalmente em vigor, perdeu sua relevância financeira e principalmente sua AUTONOMIA durante o segundo mandato do governo FHC onde o fundo da Marinha de Guerra MUITÍSSIMO bem gerido por mais de 65 anos foi adicionado as contas do governo privatista junto com os parcos rendimentos do programa de privatizações para fechar as contas espúrias do governo da PRIVATARIA que não teve um coxinha patriótico a pedir o Impeachement por múltiplas pedaladas para fechar os buracos da sua gestão temerária que dilapidou em 8 anos o que gerações de brasileiros e marinheiros construiu.
Então me desculpem se tenho pouca paciência com este tipo de argumento de direita neoliberal querendo atribuir má gestão a MB como se o mercado (onde quer que seja teu ramo de trabalho), tucanos e FHC fossem um primor de gestão tanto Federal como Estadual (presente ou passada).
A MB pode e DEVE melhorar sua gestão mas tem MUITO POUCA gente que pode apontar o dedinho com autoridade para criticar a MB pois não dá para fazer melhor com as condições dadas.
Não se trata de acusar, mas de constatar que pode melhorar.
Dizer que a marinha é incompetente é ser neoliberal? Quando questionar a gestão de um poder público tem a ver com neoliberalismo? Ou esquerda ou direita? Se o problema tem a ver com questões jurídicas, estamos em uma democracia e os oficiais tem pleno direito e o dever de conversar com nossos deputados e expor seus problemas, como se faz em vários países democráticos, mas como se o almirantado trata até a compra de uisque importado como segredo de estado? Trata-se de falta de autonomia? Então que se discuta isso, nada é “imexível” quando se trata de questões de soberania e segurança, mas a iniciativa tem que partir do almirantado! Gestão também se trata de clareza dos fatos e eles deveriam utilizar as ferramentas como esse site para explicar em detalhes quais são os instrumentos que engessam uma melhor gestão da coisa pública. A marinha pode ter sido gloriosa, pode ter sido um modelo, mas glórias do passado não resolvem problemas de hoje. E o almirantado deve enfrentar os problemas com esse espírito e não bradando o que fez, todos sabemos o que ela já fez por esse país e nos orgulhamos disso, no entanto, hoje ela não é sombra do que já foi e é com o futuro que devemos nos preocupar. E podemos sim apontar o “dedinho”, não estamos numa ditadura militar ou comunista, estamos vivendo numa época de pleno direito, onde qualquer cidadão pode e DEVE questionar os gasto do bem público.
Prezado Fernando,
O Poder Naval é, de forma concreta, empregado na condução de crises e nas atividades típicas de paz, mas precisamente as suas atividades subsidiárias.
A Patrulha Naval (PATNAV) é uma operação realizada em tempo de paz, cujas atividades são conduzidas por meios navais e aéreos, com o propósito de implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), na plataforma continental e no alto-mar.
A PATNAV contribui, também, para apoiar os órgão governamentais responsáveis pelas atividades de fiscalização da pesca, proteção ambiental, prevenção e repressão ao contrabando, ao narcotráfico, ao terrorismo, entre outros.
Além das atribuições pertinentes à MB, em 2005, o Departamento de Polícia Federal criou o Sistema Nacional de Polícia Marítima (SINAPOM), responsável pelo policiamento marítimo preventivo e repressivo na área portuária, no mar territorial e outras vias navegáveis, durante 24 horas por dia, estando incluídos os crimes cometidos a bordo de navios e combate aos delitos de competência da Policia Federal no meio aquático, dentre eles a pirataria, imigração ilegal, tráfico de drogas, armas e seres humanos, agressão ao meio ambiente, apoio em ações de busca e salvamento e combate as atividades terroristas.
Hoje, a MB mantém convênios com a Polícia Federal, o IBAMA e as Polícias Estaduais.
Nos países onde há guarda costeira, ela está orientada para a proteção dos portos, as fronteiras marítimas, águas interiores e o mar territorial. Desta forma, podemos dizer que as principais tarefas da guarda costeira são:
a) Garantir a segurança da navegação e atividades náuticas, como pesca, exploração petrolífera e turismo;
b) Atividades de SAR;
c) Reprimir a imigração ilegal e o narcotráfico;
d) Serviços de apoio à hidrografia, às atividades polar e climatológicas; e
e) Proteção ambiental.
A criação de uma guarda costeira no Brasil, em minha opinião, constituir-se-ia na 4ª Força Armada, provavelmente subordinada ao Ministério da Defesa, dividindo com a Marinha, a Força Aérea e o Exército o escasso orçamento deste Ministério.
O pessoal seria oriundo da força naval, mais precisamente da Organizações Militares envolvidas na segurança do tráfego aquaviário. Ou seja, da Diretoria de Portos e Costas, Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências. Os meios navais seriam constituídos dos navios patrulha da MB e das embarcações adquiridas pela Polícia Federal.
Pela atual concepção de Poder Naval adotada pelo Brasil a qual citei acima, a criação de uma guarda costeira traria custos de manutenção paralela de duas organizações distintas, a marinha militar e a da guarda costeira, para tarefas conciliáveis e parcialmente comuns. Da forma que está hoje, economiza-se, assim, duplicações de infra-estruturas e de meios.
Com a conjultura econômica atual, na qual não ha investimentos significativos na área de defesa e o orçamento militar atende praticamente à sobrevivência da Força, entendo que a criação da Guarda Costeira Brasileira comprometeria, ainda mais, os recursos orçamentários do Ministério da Defesa.
Comandante, obrigado pelos esclarecimentos. Com certeza o senhor tem razão quanto a divisão de verbas, no entanto, acredito que essa Quarta Força deveria ter verba própria, e por isso sugeri que fosse parte do Ministério da Justiça. Nem de longe acho que deveríamos fatiar a escassa verba da marinha. Com certeza o pessoal dessa nova força deve vir da marinha, dos seus distritos navais e capitanias e a ela ser subordinada em crises. Não acredito que irá haver a duplicação de esforços, já que a marinha, livre dos encargos de ser uma polícia costeira, irá cumprir sua missão com mais desenvoltura. O problema comandante, é que hoje em dia a marinha está sobrecarregada e subequipada para a missão, e em muitos casos já acontece uma duplicação dos esforços com a Polícia Federal patrulhando portos, o Ibama patrulhando rios, as policias estaduais patrulhando represas. Tudo deveria ficar sob jurisdição de uma única entidade e ao meu ver deveria estar sob tutela de profissionais da marinha. Num primeiro momento a marinha pode até achar que perderia muitos de seus oficiais e profissionais capacitados para essa nova força, assim como a infra estrutura existente (distritos navais), mas como embrião da nova força ela seria mais um reforço e um complemento as missões da marinha e não uma competidora. A marinha por seu lado iria investir na infra estrutura fim, que seriam uma nova base naval ao norte do pais, a manutenção de duas frotas. É a opinião de um leigo, pode estar cheia de “buracos” na sua concepção, mas vejo muita lógica nisso. O almirante Maximiano defendeu essa ideia. A época ele dizia que a polícia federal achava inexistente a prevenção ao contrabando em nosso litoral, isso acredito na década de 80, e hoje o que vemos é que a polícia federal comprou lanchas de patrulha e faz sua própria “guarda costeira” com todas as complicações que isso gera, então, não seria melhor a marinha gerir tudo isso? Com seu pessoal e sua expertise? Acho que a consequência quase imediata seria um alivio nas verbas da marinha. Que no fim é o que defendo, que se necessário for, para termos uma marinha de real poder, ela tiver que abrir mão de algumas de suas atuais atribuições que seja feito.
Terceiro pelotão Almirante barroso, CIAW. Viva a marinha do BRASIL. Uma pena ver 2 belos navios ter este fim. Tive ate saudade das fainas embarcando material neles.
Saudações a todos os campanhas.
Infelizmente é menos uma e até 2020 muitas seguirão para o mesmo fim, a MB está virando uma Marinha de águas marrons
mais…uma instituição que a dilma,da um tiro de misericódia.
Só sai navios e nada de novos! Só falta a Marinha usar escaleres a remo armados com metralhadoras 0.50 na proa.
Tá feio a coisa!
E o NAM Bahia é o que meu caro ???
E os três NPOc Amazonas ???
E o NPqHo Vital de Oliveira ???
Na Esquadra este é o caminho natural das coisas, navios não são eternos (por mais que os amemos) aliás como nós também não somos eternos.
Está mais que claro que teremos dificuldades, não é a primeira vez que ocorre.
O tempo de substituir corretamente os escoltas da Esquadra muitas vezes não batem com os tempos de folga do orçamento do País.
É sempre o mesmo protocolo enquanto não melhora:
1) Segura mais um tempo na ativa todas as unidades;
2) coloca na reserva as unidades em piores condições para economia extra;
3) se piorar carneia o que der nas unidades de reserva e o que sobra vira alvo ou vai para cobres como sucata;
4) Se ainda assim, não der para construir ou comprar unidades novas para a Esquadra a baiana Ivete aconselha “Quer navegar de navio velho, Almirante que venha, porque eu sei que ficar a pé na base é lenha…” ;
No momento a única luz no fim do túnel é mesmo ou compra de oportunidade de unidades de escolta ou o programa das corvetas Barroso Mod que deveria passar das 4 inicialmente prevista considerando feitas as aquisições do ProSuper para talvez 6 ou 8 unidades para postergar o ProSuper.
O Bahia (ex-Siroco) foi uma compra feita com verbas do ministério de defesa, as Amazonas foram construídas para outro país e compradas com armamento incompatível (ou pelo menos não padronizado) ao usado na marinha, o Vital de Oliveira é um navio de pesquisa, nada a ver com escoltas que agora dão baixa. Dinheiro então se vê que não falta! Pois como se compram esses navios? Improvisação, falta de planejamento, incompetência meu caro! O caminho natural das coisas é o almirantado planejar com antecedência e se precaver dos contingenciamentos. Defender as forças armadas não é só elogios não, tenho certeza que todos aqui são patriotas e querem forças armadas decentes.
Fernando, do jeito que você coloca parece que a culpa da falta de verbas é da MB. O Vital de Oliveira veio através de verbas da Petrobras e a MB entrou com uma pequena parcela. O Bahia não será com verba do MD mas um MIX MD /MB. A Reforma dele para vir para o Brasil será 100% MB, portanto, entenda que berimbau não é gaita.
A MB depende do GF para poder se reequipar e falta verba sim, pois como nossos navios são antigos, o custo para manutenção é muito alto. Sugiro que pesquise sobre “mercadores da morte” e vc entenderá pq manter nossos navios é algo que suga nossas verbas.
Podemos melhorar? Sim, mas ajustes precisam ser feitos para que a Mb possa gerir melhor suas verbas. desculpe se não posso me alongar. Num bar, com alguns chopps o assunto rende muito. 🙂
Obrigado Padilha, vou pesquisar as fontes que me sugeriu. Entendo que a Marinha depende de recursos do orçamento público e que estes são sempre cortados sempre que o GF faz “cacá” (qualquer governo de qualquer corrente ideológica e em qualquer tempo) . No entanto prevalece (na minha opinião) que falta a marinha uma posição mais proativa. Nesse quesito me parece que a a FAB é mais preparada, além de melhor gerida. Insisto que esses problemas são crônicos e como tal deveriam constar no planejamento de longo prazo, então sim, eu acho que boa parte da culpa é da Marinha sim. De qualquer modo todos concordamos que do jeito que está não dá para continuar e o almirantado deveria tratar de divulgar e discutir isso abertamente.
Caro Gilberto, quando falei que só sai e não entra navios, me referi da mesma classe! Como todos que acompanham aqui o DAN sabem dos novos que entraram e vão entrar.
Quanto as dificuldades acho que todos também sabem, até porque as dificuldades da Marinha do Brasil em adquirir e manter seus meios são os mesmo desde a Marinha Imperial do Brasil!
Com imenso pesar que recebo esta notícia, digna de meus sentimentos e mesmo condolências! Já tínhamos e temos poucos navios, abaixo do que se consideraria um mínimo necessário para um litoral tão extenso quanto o nosso e agora essa confirmação de baixa, sem se ter uma definição do PROSUPER ou mesmo de aquisições para a lacuna deixada! Triste! Muito triste a notícia!!!!
Não tem como descomisionar mandar para o desmanxe nossos governantes.