A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência deve apresentar em setembro propostas para aprimorar os mecanismos de controle das atividades do setor. O anúncio foi feito nesta terça-feira (11) pela presidente da comissão, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).
A deputada informou que já pediu à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) o relatório semestral. “Precisamos criar mecanismos para que, efetivamente, seja respeitada a função de controle da comissão. Temos que ter o mínimo de regulamentação para proteger as atividades dos agentes da Abin”, disse a deputada.
Grandes eventos
Nesta terça, a comissão aprovou requerimento de Jô Moraes que inclui um representante do Ministério da Justiça entre os convidados da audiência pública, a ser promovida pelo colegiado, para discutir a atuação da inteligência nos grandes eventos realizados no Brasil nos últimos anos, em especial os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa do Mundo de Futebol. A comissão também pretende discutir o papel da inteligência na segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
Política Nacional de Inteligência
O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) reclamou da postura do governo, que não encaminha à comissão as informações sobre o desempenho das atividades de inteligência. Ele também cobrou o cumprimento das atribuições de fiscalização do colegiado.
Forte ainda assinalou que não estão sendo cumpridos os exercícios da comissão. “Tivemos aqui o diretor da Abin, eles nada respondem. A comissão fiscaliza e cobra. Estamos numa flacidez impensável com relação à Abin e aos ministros da área. A Abin não sabe de nada desses casos de corrupção? Não sabe de nada sobre Benenice, Lula? Eu quero saber o que a Abin sabe, o que está havendo com a corrupção que assola o País”, afirmou.
A comissão adiou para a próxima semana a votação de requerimento do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) que convida o ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante, para explicar ao colegiado a demora na publicação da Política Nacional de Inteligência (PNI). O requerimento deveria ser votado nesta terça, mas a comissão deu um prazo para que o governo encaminhasse as informações.
FONTE: Câmara dos Deputados
O que a ABIN precisa de fato é definir o seu objetivo, o seu papel institucional, a quem deve servir, se ao país ou aos seus inimigos ou adversários? quanto a formação dos seus quadros independe se são ou serão concursados ou não, pois o diferencial nesse tipo de atividade é a consciência plena que devem possuir os seus agentes do grau de compromisso e comprometimento com as questões de interesse relevante e estritamente voltadas ao desenvolvimento e ao progresso da nação. Ou seja: você ou joga no time ou tá fora dele, não existe meio termo.
As vezes fico me perguntando: a ABIN repassou ao ex-Presidente Lula alguma informação sobre os escândalos e ou alguns envolvidos nos esquemas do mensalão, PETROBRAS, BNDES, Caixa Econômica, etc, sim ou não? e para a Presidente Dilma, sim ou não? ou a ABIN também não sabia de nada a respeito? – já imaginaram o desfecho que essas respostas poderiam causar se aprofundadas as investigações nesse sentido? em todo caso tanto as autoridades quanto a instituição que é responsável pela assessoria da presidência nessa questões estariam em cheque. Seria desferido um golpe de misericórdia em um, em dois ou nos três?
A CIA também começou assim , tal com á ABIN, mas sendo que externamente não temos muitas ameaças, os principais problemas são de segurança interna, no Caso dos Estados Unidos eles têm a CIA(Segurança Externa) e o FBI (Segurança Interna) , Igualmente no Brasil , á ABIN têm como função avaliar todos os riscos externos que afectam a segurança dos Brasileiros, Se houvesse Brasileiros metidos em problemas (terrorismo), de certeza que a ABIN seria mais falada nos meios de comunicação social, ou seja nos Media, A PF aparece sempre nos Media exactamente por tratar de casos de Segurança Interna.
A Abin é uma piada porque o Brasil é.
Um técnico da PF, da área, sabe infinitamente mais que qualquer um da Abin.
Outra coisa hilária é deputado/comissão e etc querendo saber das atividades da Abin ahahha
A Abin precisa mesmo é de concurso .
Eles estão com um quadro de menos de 200 agentes e técnicos , temos que tirar os comissionados , profissionalizar , acabar com a subordinação do órgão aos militares e aumentar o orçamento.
Me parece ser a ABIN uma piada brasileira, só de ter concurso público para agente secreto já demonstra a que veio essa agência, é mais uma a gastar milhões do contribuinte sem nenhum resultado prático e nenhuma prestação de contas à sociedade. Quando usaram agentes da ABIN na operação Satiagraha para descobrir a corrupção de um certo banqueiro fiquei realmente feliz pois o delegado utilizou recursos raramente usados para fazer um bem à sociedade, porém, tudo foi anulado na justiça, então não vejo utilidade da ABIN desde então, fazemos espionagem no exterior? Não, porque senão seberíamos que as nossas refinarias seriam sequestradas na Bolívia e por aí vai. Parece-me, também, que atualmente eles colhem mais informações através do Google e Wikipédia, não existe política de uso de polígrafos, aqui no Brasil se confia na palavra, pergunta-se você é honesto? Sim. Então todo mundo acredita e fim de papo, é inacreditável.
A verdade é que não se conhece o efetivo e real papel desse órgão, a quem ele de fato presta contas? diante de tantos e recentes escândalos evolvendo vários setores da segurança do nosso país, qual a sua real contribuição para evitar que esses crimes e lesa-pátria fossem perpetrados? o que fazem os seus agentes de campo? e o seu diretor mor o que tem a dizer sobre as informações prestadas à presidência da nação?
Pelo visto, ou sabem muita coisa e compactuam omissivamente com os crimes praticados ou não sabem de nada em termos específicos. É só mais uma instituição burocrática repleta de arapongas desfigurados a embolsar vultosos salários, extraídos do erário público e cujo retorno prático é claramente pífio diante da vastidão de crimes contra os interesses da nação.