Por Ivan Plavetz via T&D
Ao divulgar o balanço correspondente aos resultados obtidos pela companhia no segundo trimestre de 2015, a EMBRAER anunciou também o novo cronograma do Programa KC-390, avião militar de transporte tático que está sendo desenvolvido pela empresa com suporte do Comando da Aeronáutica, além de parceiros internacionais e empresas brasileiras.
O protótipo decolou, pela primeira vez, em fevereiro deste ano. A campanha de ensaios em voo deverá ser iniciada ainda neste trimestre, e deverá durar entre 18 e 24 meses. A empresa espera alcançar a certificação do modelo até o final de 2017. As primeiras entregas estão marcadas para acontecer no primeiro semestre de 2018, sendo que a Força Aérea Brasileira (FAB) receberá os primeiros exemplares que sairão da linha de montagem final de Gavião Peixoto (SP). Vale lembrar que antes do anúncio do balanço, o prazo de entrega do primeiro avião do modelo para a FAB estava determinado para o final de 2016.
A reformulação do cronograma do Projeto KC-390 está relacionada com o contingenciamento de recursos financeiros implementado pelo Governo Federal. Sabe-se que a EMBRAER ainda aguarda repasses financeiros correspondente ao Programa KC-390 que já deveriam ter sido efetuados. Embora não mencionado no balanço, os programas de modernização dos aviões de combate da FAB (F-5 e A-1) também sofrerão atrasos e cortes com relação a quantidade de aeronaves que passarão pelo processo.
Acho que vocês estão exagerando…. 1 ano não é tanto tempo em defesa. Se fosse 5 anos, eu ficaria preocupado. Ia ser no segundo semestre de 2016 e agora vai ser no primeiro de 2018. Não acho que seja uma diferença tão grande.
É uma pena, quem perde é o exército brasileiro e a nossa economia também.
Será que esse pode ser projeto morto, igual fizeram com excelente tanque Osório.
Brasil, eterno país do futuro.
Sds
Como alguns escrevem……..otimas teorias da conspiracao…….kkkkkk nao tem milagre algum…..FALTA GRANA MESMOOOOO. mal gasta, mal direcionada, surrupiada, etc…. nestes ultimos 12 anos….o resto eh balela..
Não paga, não tem…simples assim. Se o GF não cumpre com os acordos que impactam diretamente a rentabilidade dos projetos que participa, a iniciativa privada não está obrigada a manter a falta de comprometimento deste.
Só faltava esta, deixar naufragar o projeto do KC-390 que foi tão exaltado…mas para este GF, já fez o mesmo com a MB…
Existe um contrato que regula a relação entre a Embraer e o governo brasileiro, existe uma guerra entre a empresa e o governo desde a recusa de parte da empresa da visita do premier russo. Resta saber se o anúncio UNILATERAL da empresa alterando o cronograma vai ser aceito pela OUTRA PARTE o governo.
Isto está cheirando a pressão da empresa pelo atraso dos pagamentos e a reação do governo pode ser uma de três:
Pagar os valores atrasados e exigir o cumprimento do contrato;
Aceitar o Atraso e enrolar o pagamento e manter a briga dentro do contrato ou fora judicialmente;
CANCELAR o programa por descumprimento do cronograma por parte da Empresa e comprar 28 Hércules C-130J;
Mas de qualquer forma o governo terá de se posicionar claramente sobre a pretensão da Empresa de alterar o cronograma unilateralmente pelo atraso dos pagamentos alegados.
Sei q o gov tem culpa … dura realidade e q o pais vive um crise … n adianta falar do pq .. ta ai pra todo mundo ver .. agora e cada x mais nítido ( pelo menos na minha visão ) uma crescente má vontade da Embraer em relação ao Brasil …… paciência
me parece muito uma historia de um carro de combate a um tempo atras …..esta se repetindo ……
Uma péssima notícia não apenas para a Embraer e FAB mas também para os clientes que tem a intenção de adquirir o KC-390. Isso porque este “atraso” acaba abrindo espaço para mais vendas do C-130J seu principal concorrente no mercado internacional o que pode atrapalhar e muito as anseios de venda da nossa aeronave.
Este atraso tem nome e responsável ou seja o governo federal que até agora não passou os valores acordados em contrato criando uma situação incômoda para a Embraer que estava completamente focada no programa de desenvolvimento e certificação do KC-390, e que era muito animador, um fato pouco mencionado é a falta de pulso firme do ministro da defesa Jacques Wagner que não tem se esforçado ao meu ver para o andamento do programa dentro do cronograma.
Os cortes que o ministro da fazenda fez impactaram muito por que ele não teve problema nenhum em fazer tal tarefa a ordem foi corta o que dá o máximo possível, mas ai cabe um detalhe tal redução na área de defesa ou seja o que tratamos aqui impacta e muito na economia pois parando e pensando é um setor que luta dia a dia para se manter e colocar no mercado bons produtos mas para que isso ocorra o investimento deve ser constante.
Pouco se fala na mídia em geral sobre a importância da área de defesa para a ciência e tecnologia, o quanto vem em retorno para a indústria como um todo e os benefícios que trás para a sociedade. Vejo com tristeza este atraso no cronograma do KC-390 nosso maior produto com potencial no mercado internacional, muito provavelmente em breve vamos ter a revisão dos números quanto as vendas porque os concorrentes vão levar vantagem até certo ponto.
A Embraer fica numa situação delicada pois precisa deste projeto em ordem caminhando para que o mesmo seja extremamente competitivo e feche logo os primeiros contratos internacionais, mas para isso depende não de mágica mas sim de uma ação rápida e de impacto junto ao governo federal.
Mas parece que só para 2018 mesmo!
Esses atrasos no Brasil não são atrasos, ou seja, tudo na mais perfeita normalidade!
kkkkk, você tem razão !
E a Lava-Jato não vai bater na porta da Embraer, para uma investigação dos contratos
Claro que não, a embraer é tecnicamente uma empresa americana!
Caro Júlio! A Embraer tecnicamente uma empresa americana? Como assim?
CARA COMO ASSSIM americana, se a embraer foi fundada no brasil, por brasileiros. Da uma segurada ae fera
Lamentável essa notícia. Depois da euforia vem um balde de água fria,perde a FAB o Brasil e a industria nacional de defesa por mais esse atraso nas entregas por pura falta de compromisso do GF.