Rio de Janeiro, 17 de junho de 2015 – A Itaguaí Construções Navais – ICN realizou ontem o lançamento do Programa “Todos a Bordo”, com uma agenda de engajamento da média e alta liderança da empresa com o Programa de Gestão do Conhecimento – PGC, que é parte relevante e fundamental da transferência de tecnologia prevista no acordo entre Brasil e França no contexto do PROSUB – Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil.
O programa já apresenta resultados bastante significativos, como os 13 mil homens/dia de treinamento de Integrantes da ICN na França, o que equivale a 36 anos de capacitação. Ao todo, cerca de 90 pessoas foram formadas na França, nas cidades de Cherbourg, Lorient e Toulon, como parte do processo do domínio do conhecimento para a efetivação da transferência de tecnologia. Complementarmente, também conta com a presença atuante de Assistentes Técnicos da DCNS residentes no Brasil, que compartilham seus conhecimentos com os profissionais locais. A meta é que todo o efetivo operacional da ICN seja treinado, o que hoje representaria 50% (cerca de 600 Integrantes) de toda empresa, mas que poderá aumentar com o decorrer da construção dos submarinos pela ICN.
O PGC tem o objetivo de desenvolver metodologias e assegurar a retenção, consolidação, proteção e multiplicação dos conhecimentos adquiridos pela ICN no processo de transferência de tecnologia. Inovador no setor de defesa, o lançamento do programa contou com a presença do Almirante-de-Esquadra Max, Coordenador-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear, além de outras lideranças e autoridades da Marinha do Brasil. “A transferência de tecnologia para projetos, construção, sistemas e equipamentos contribuem para obtermos um maior grau de nacionalização, permitindo a melhoria na qualificação técnica de profissionais brasileiros, a manutenção e a disseminação do conhecimento adquirido para outras aplicações”, disse o Almirante Max.
Inspirado no conceito blended learning, o modelo reúne, referencia e organiza todo o conhecimento adquirido durante a passagem dos integrantes em terras francesas e ainda define um roteiro de aprendizado com aulas presenciais e online, além de permitir consultas de maneira rápida e intuitiva.
Com o PGC, a ICN contribui de maneira segura e eficaz para que o Brasil obtenha e retenha a tecnologia de construção de submarinos e conquiste o engajamento dos profissionais especializados em sua construção, garantindo a transferência da tecnologia e que o país se torne autossuficiente no desenvolvimento desses importantes equipamentos de defesa.
“O PGC contribuirá para que a ICN, a Marinha do Brasil e o País dominem esse conhecimento e, ao mesmo, tempo permitirá que ele seja absorvido de forma clara e efetiva por profissionais do setor de construção de submarinos no Brasil. A importância disso no futuro é enorme, pois com a perpetuidade desse conhecimento, o Brasil poderá cada vez mais dominar essa tecnologia, avançar e aperfeiçoar a produção de submarinos, que têm papel relevante na proteção da Amazônia Azul e na dissuasão”, conforme comentou Carlos Alberto de Oliveira, Diretor de Administração da ICN.
Justamente esta questão que aparece no título da matéria, da “Gestão de Conhecimento”, é abordada (especificamente aos 13:25) pelo Almirante Zanella, diretor da Amazul, em entrevista concedida ao PHA. Pesquisar pelo título abaixo…
“Vídeo: o submarino nuclear
vai gerar uma indústria”
O A 12 é importante para a Marinha até pelo simples fato de que se for construir um novo,custará mais de dois bilhões de reais ou seja bem mais caro que sua modernização por sua própria construtora….com o tempo, concomitante à modernização dos A-4 e dos Trader quase contemporâneos do Nae, teremos o singular caso de armas antigas sim, mas renovadas e em ponto de bala…………..a India e a China fizeram o mesmo……
…………….a questão do Prosuper ,corvetas e Pronae são complementares visto que por serem fragatas e corvetas barcos de escolta para o Nae São Paulo,deveria ser feita ha tempos uma lista de todos as belonaves, em seu estado e ciclo de vida com possibilidades de recuperação concomitante ao tempo de modernização de 5 anos do A12 evitando-se casos como a desativação da corveta Frontin por exemplo, a qual ainda tem um bom tempo de vida útil…….deve-se reaproveitar tudo o que for ainda útil e reaproveitável ……….são tempos de dinheiro curto………………..
…………..se forem concluidos os cinco submarinos programados o trabalho já estara´de bom tamanho,porém ainda assim, se houver a iniciativa de produção para mais 10 já com desenho brasileiro aí sim haverá a memorização de mão de obra em todos os níveis de capacidade para a produção em escala……….quem sabe?
As formas de “reter, consolidar, proteger e multiplicar” esses conhecimentos é através do prosub 2, depois de concluido os testes do SSN, no prosuper e nas corvetas. E porque não nos navios logisticos.
Pra quem domina a construção de submarinos (principalmente nuclear) trabalhar tanto tempo com um navio de espaços restritos deve ser mais fácil passar essas experiências para navios de superficie. Tanto aprendizado acumulado na construção de cinco submarinos não deve se restringir só a eles.
,,,,,,,,,,,bem,o propósito do evento é excelente vejamos se o pessoal realmente armazenará conhecimento sobre como trabalhar com construção de submarinos……..