Por Nathan Thompson e Robert Muggah (Tradução de Tiago dos Santos).
Após de anos firmando alianças de segurança na América Latina e no Caribe, o Brasil está agora olhando para o leste, firmando a sua influência através do Oceano Atlântico. O Brasil começou silenciosamente, proporcionando a África assistência técnica em ciência, tecnologia e desenvolvimento profissional.
Mas ao longo da última década, o Brasil tem acoplado iniciativas de soft power (poder brando) com um aumento dramático na cooperação militar com a África, a realização de exercícios navais conjuntos, proporcionando transferências de treinamento e armas militares, e estabelecendo postos avançados nos portos em toda a costa ocidental do continente. Hoje, a postura oficial de defesa do Brasil tem maior alcance, envolvendo a capacidade de projetar poder da Antártida para a África.
As parcerias transatlânticas do Brasil estão realizando uma ambição de longa data. Em 1986, ao lado de Argentina, Uruguai e 21 países africanos, o Brasil propôs Paz e Cooperação da Zona do Atlântico Sul. O objetivo não declarado então, como agora, era minimizar a interferência externa na região, especialmente pela NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
O desejo de manter os estrangeiros fora do Atlântico Sul é motivado em grande parte por interesses comerciais. O Brasil, em particular, para proteger seus recursos naturais na chamada Amazônia Azul. Amazônia Azul que incluem extensas reservas de petróleo e gás, bem como as concessões de pesca e mineração dentro e para além das suas atuais fronteiras marítimas.
Para os líderes brasileiros, preservar influência sobre a Amazônia Azul é uma questão de segurança nacional e soberania. O programa PROMAR (PROGRAMA DE MENTALIDADE MARÍTIMA) da Marinha do Brasil promove atividades e campanhas de conscientização pública exaltando a importância econômica, ambiental e científica do Atlântico Sul.
Para proteger as fronteiras da Amazônia Azul, o Brasil está peticionando a ONU um alargamento dos limites da Plataforma Continental , a área que se estende a 200 milhas náuticas a partir da costa, zona econômica exclusiva, em que um país tem direitos especiais para explorar e utilizar os recursos marinhos.
Para reforçar suas demandas, o Brasil está criando um sofisticado sistema de vigilância para monitorar a Amazônia Azul. O chamado Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul pretende digitalizar mais de 4.600 milhas de costa para os navios militares e comerciais estrangeiras através de uma combinação de satélites, radares, aviões, navios de guerra e submarinos. Em janeiro, o país nomeou três finalistas para o projeto de 4 bilhões de dólares, um consórcio liderado pelo conglomerado aeroespacial Embraer, outro liderado pela empresa multinacional de construção Odebrecht, e um terceiro liderado pela Orbital Engenharia. O exército brasileiro também está construindo um sistema de vigilância das fronteiras multibilionária, e os dois programas podem, eventualmente, ser integrados.
NA ÁFRICA
Na África, a influência do Brasil se estende para além dos seis países de língua portuguesa do continente. Seu comércio total com países africanos inchou de cerca de US$ 4,3 bilhões em 2000 para 28,5 bilhões dólares em 2013. Não é surpreendente que a parceria de segurança e defesa do Brasil com a África é uma grande responsável pela a expansão dos negócios.
Em 1994, por exemplo, o Brasil assinou um acordo de cooperação de defesa com a Namíbia; Hoje, o Brasil é o fornecedor e parceiro de treinamento primário de Marinha da Namíbia. Em 2001, o Brasil garantiu sua presença na África Austral, abrindo uma missão consultiva naval em Walvis Bay, Namíbia no maior porto comercial e único porto de águas profundas do pais.
Namíbia foi apenas o primeiro. O Brasil também assinou acordos de cooperação de defesa com Cabo Verde (1994), África do Sul (2003), Guiné-Bissau (2006), Moçambique (2009), Nigéria (2010), Senegal (2010), Angola (2010), e da Guiné Equatorial (2010 e 2013). Na sequência fez exercícios conjuntos com a Marinha Benin, Cabo Verde, Nigéria e São Tomé e Príncipe, em 2012, e exercícios adicionais com Angola, Mauritânia, Namíbia e Senegal, no ano seguinte(2013), o Brasil abriu uma outra missão naval, em Cabo Verde.
Enquanto isso, um acordo de cooperação de defesa com o Mali está atualmente sob revisão, e o Ministério da Defesa do Brasil anunciou planos para uma terceira missão naval em São Tomé e Príncipe, este ano(2015).
O Brasil também está fornecendo a África formação militar, em conjunto com a formação da marinha. Entre 2003 e 2013, a Escola Naval brasileira e Escola de Guerra Naval treinou cerca de 2.000 oficiais militares da Namíbia sozinho. A Força Aérea Brasileira tem prestado apoio aos pilotos de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique. E desde 2009, a Agência Brasileira de Cooperação fez uma parceria com o Ministério da Defesa do país, orçamentação aproximadamente 3,2 milhões de dólares 2009-2013, para os programas de formação para o pessoal militar africano.
A enxurrada de acordos de cooperação envia um sinal forte aos empreiteiros da defesa brasileiras para fazer negócios na África. Ambas, empresas públicas e privadas estão alinhadas e organizadas comercialmente, como a Defesa Brasileira e a Associação das Indústrias de Segurança, Comdefesa, e a Agência Brasileira de Promoção de Investimentos.
Fabricantes de armas brasileiras estão fazendo esforços para alinhar o desenvolvimento de armas e tecnologia de produção de dutos com a demanda Africano. A Embraer, por exemplo, tem intermediado várias ofertas de suas aeronaves, o Super Tucano A-29, juntamente com treinamento e assistência técnica. A empresa assinou contratos com Angola, Burkina Faso, Mauritânia com um valor total de US$ 180 milhões.
Da mesma forma, Gana, Mali, Senegal assinaram contratos ou mostraram intenção de comprar Super Tucanos da Embraer. Estas ofertas são insignificantes em comparação com aqueles que a empresa fez com os Estados Unidos, Suécia, e os Emirados Árabes Unidos, mas eles são significativas, no entanto, uma vez que eles significam uma relação de aprofundamento da África com o Brasil.
O Brasil também tem participação em feiras internacionais de armas, e alguns de seus principais clientes são baseados na África. O país exportou mais de US $ 70 milhões em armas pequenas e munição para 28 países africanos 2000-2013, de acordo com os últimos dados disponíveis da ONU. Argélia encabeça a lista de compradores de armas de pequeno porte e munição do Brasil, com compras de mais de US$ 23 milhões. Argélia é seguida por Botswana, África do Sul, Quênia e Angola.
Feiras de armas oferecem oportunidades importantes para o Brasil para aprofundar a sua cooperação Sul-Sul com a África. Em 2013 na América Latina Aeroespacial e Defesa, a maior feira da região, o ministro da Defesa do Brasil reuniram-se com 14 ministros ou vice-ministros de países africanos e latino-americanos ao longo de apenas três dias. Tais acontecimentos confirmam que o Brasil está endurecendo seu poder suavemente através do Atlântico Sul. No processo, o Brasil está usando a África para sinalizar a sua chegada como um player global no cenário mundial.
FONTE: Foreign Affairs
A questão é o “soft power” brasileiro. Sou professor universitário e nos últimos dez anos triplicou o número de estudantes africanos nas universidades brasileiras. São estudantes de classe média em seus países. Ao retornarem, se tornarão uma elite intelectual e mão de obra especializada e terão o Brasil como referência. Percebo que há muita identidade cultural entre nossas nações. Nós fizemos isso nos anos 60 e 70 indo estudar na Europa e nos EUA e é clara a referência desses países na nossa intelectualidade. É claro que precisamos reforçar nossa marinha de guerra, mas isso não vai modificar essa relação profunda que o Brasil está construindo com os países do outro lado do Atlântico Sul. Acho que teremos bons resultados com essa estratégia a médio e longo prazos.
Do que adianta alianças se não temos canhões
Parece quando o autor escreveu esse texto ele estava na ilha fantasia onde tudo é bonito os americanos inventaram esse negocio de poder brando para adoçar nossa boca se quisermos sermos respeitados temos ter o poder total com esse poder brando só vamos levar porrada o texto não fala com que meios a nossa Mb vai projetar poder além do atlântico ela está matando cachorro a grito e não há luz no final do túnel.
Para sermos respeitados temos ter o poder total se ficarmos só no poder brando vamos levar muita porrada os americanos inventaram isso soft power para adoçar nossa boca. Essa politica externa de ficarmos em cima do muro ou está a favor ou contra assim não vamos chegar a lugar nenhum o texto é muito bonito parece que foi escrito na ilha da fantasia o autor não fala com que meios navais vamos projetar poder alem do atlântico a nossa Mb está matando cachorro a grito e parece que não há luz no fim do túnel.
Feiras, treinamentos de tropas estrangeiras e comércios do setor não tornam o Brasil influente.
É como ter uma fachada imponente para ser admirada por quem esta de fora, mas por dentro ser uma bagunça. É como se o país fosse essa propaganda toda aí! Nossa própria marinha chama nossa costa marítima de mar, ao invés de oceano.
É como dizem: “papo furado”, “mundo da fantasia” e por aí vai…
Comércio, treinamento de tropas e realização de feiras do setor não significa uma influência politica, muito menos consolidada. É o mesmo que querer mostrar um poder que não tem!
É como uma fachada que mostra uma face imponente para quem vê de fora, mas por dentro é uma bagunça!
É “papo furado”, “mundo da fantasia” e por aí vai…
…Corrigindo, quero dizer ator latino americano.
Fatos:
– O Brasil esta mais presente com seus interesses na África.
– Somos o principal, senão único ator no teatro Africano.
– Inglaterra, França, EUA e China são nossos antagonistas na África.
– Nossa marinha de guerra esta tirando água de pedra, mas tem grandes planos, por isto das 3 forças é a que mais tem projetos estratégicos.
– Nosso Brasil esta melhorando, nos últimos 40 anos, demos uma melhorada em todos quesitos estratégicos.
sds
Adriano, os ditos antagonistas q vc cita na verdade sao aqueles q detem o capital e na verdade sao estes q determinam o curso das coisas nos ditos paises africanos…….parece piada..mas onde foi q vc entendeu q somos os unicos atores neste cenario…….nos e q somos intrusos, sem capital, sem marinha, sem nada e so tomando bolada nas costas. Onde eh q vc acredita que melhoramos nos quesitos estrategicos……onde eh q isso reverteu algo para os brasileiros q mereca ser citado……..tem algo muito deturpado e podre neste tipo de visao q esta sendo colocada nas salas de aula e na midia diariamente…………..
…………….os gringos de olho gordo na nossa clientela…isso não é bom….hummmm…
Quem esta de fora esta tendo uma visão diferente,de quem acompanha o dia dia !
Do ponto de vista puramente econômico, “do que é bom para os negócios…” Destaco este trecho da matéria::
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“Na África, a influência do Brasil se estende para além dos seis países de língua portuguesa do continente. Seu comércio total com países africanos inchou de cerca de US$ 4,3 bilhões em 2000 para 28,5 bilhões dólares em 2013.
Não é surpreendente que a parceria de segurança e defesa do Brasil com a África é uma grande responsável pela a expansão dos negócios.
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Ponto para a política do ex-presidente Lula, de aproximação com o Continente Africano.
Más é preciso continuar desenvolvendo as relações Brasil-África, porque US$ 28,5 bilhões de intercambio comercial AINDA É MUITO POUCO perante o POTENCIAL econômico deste continente em frente a nós, logo ali, do outro lado do Atlântico…
Fred, so um reparo importante,………fazer negocios sem ver a quem neste ramo nao e privilegio nem burrice. Porem no caso deste desgoverno de politicas mediocres e canalhices, eu me preocupo muito e com o calote, alias este fato tbm historico ocorre regularmente qdo se tratam de emprestimos e outros quetais q normalmente sao garantidos pelo governo e onde sempre pagamos a conta ou perdoamos (perdao de dividas)……estes ditos paises africanos sao comtumazes caloteiros e isso nos custa bilhoes no medio prazo………famosos negocios caracu………..este ufanismo ai do cliping so serve aos cegos e pra encher egos de quem paga para publicar…nao engana a mim particularmente…………quem ta bem nao se mete c perdido e esta pelegada ai no governo so tem feito m…………s
Discordo,
a Africa não é mesma de 20 ou 30 anos atrás, atualmente tem demonstrado grande potencial de crescimento econômico:
“A economia africana, que demonstrou grande resistência à crise financeira e cresceu 3,9% no ano passado (2013), deve acelerar essa progressão neste ano (2014) a 4,8% e no próximo a 5,7%, graças ao reforço da demanda global de matérias-primas, mas também por uma maior estabilidade política e social.” ( EXAME: “PIB africano deve crescer 4,8% em 2014 e 5,7% em 2015”)
Ficar de fora deste mercado em crescimento é passar atestado de burrice econômica…
Verdade que houve em 2013, perdão de US$ 900 milhões em dívidas de 12 países africanos.
Porém estas dívidas foram contraídas por esses países nas décadas de 1970 e 1980, quando o regime militar usou recursos públicos para financiar a venda de produtos e serviços de empresas brasileiras ao continente africano…Depois de todo este tempo, será que elas ainda seriam pagas?
Fred, respeito sua opiniao, porem contra fatos nao existem argumentos dubios q possam contestar a dura realidade…….agora, perdoar so meros 900 milhoes de dolares e cafe pequeno…..mas difa ai quem esta ou vai pagar a copnta…..aqueles q perdoaram ou voce e eu……e o r5esto de nossa populacao depauperada e faminta de saude, educacao, empregos, etc……….la quem manda sao os forte q podem pagar para explorar as riquezas do continente, ou seja,,,os velhos e conhecidos colonizadores q tem como cobrar seus servicos, diferentemente daqui onde se faz proseletismo carissimo e criminoso com nossos impostos suados. Ahhh outra coisa, vc esta redondamente enganado qto a divida antiga…..quero lembra-lo q este nao foi o privilegio so deste desgoverno, visto q isso q vc acredita ja foi perdoado e equacionado a mais de 20 anos tbn….estas dividas q vc cita agora sao mais recentes, ou seja, continuamos a merce de tresloucados governantes corruptos q nos impoem esta carga de pagamentos (vide as empreiteiras q sao beneficiadas nestas obras no exterior , q recebem a vista e deixam o abacaxi pro governo federal via BNDEs)……… Mas se quiser, podemos debater mais e melhor de outra forma e raciocinio. Sds
Meu caro ,
eu apresentei fatos e números, foi vc que, como de costume, não passou de “argumentos dúbios”…
Fred, primeiro nao sou caro…rsrsrsrs….segundo, os numeros estao expressos em meu comentario e sao fonte fidedigna e de dominio publico caso vc tbm resolva ler. Enfim, vc esta muito apressado em sacar a arma, leia q eu te chamei para o bom debate, ler entender e compreender sao necessidades basicas…..vc tira premissas e opinioes muito rapidas e nao consulta fontes diversas q podem te levar a uma boa conclusao. Meus argumentos sao fatos e eu jamais colocaria aqui algo do qual nao tivesse absoluta certeza e depois de muito ler e pesquisar. Nao saco apressadamente para nao ofender ninguem. Enfim………repito….seus fatos, numeros e argumentos sao fracos e miopes, faltam-lhe mais enbasamentos confiaveis…….consulte mais os dados disponiveis na FIESP, Bco do Brasil, Bco Central, Min Rel Exteriores, CNI, BNDEs (apesar de ser bem mentiroso)…enfim ate mesmo um bom journal (OESP). por favor, leia c mais atencao qo q escrevi…esta pratica de perdoar dividas pelo mundo nao eh nova…….citei ate mesmo um caso (POLONETAS) q acredito eu vc nunca ouviu falar…….e pra vc entender, nao sou politico e nao prezo ninguem da classe politica,juridica ou q quer q seja neste sentido, acredito sim nos meus valores e confio no meu taco……….pais q nao tem memoria e nao honra seu passado, nao tem futuro. PS. Dubio e relativo a duvidas….nao deixo duvidas, insinuacoes ou fofocas, muito menos notas sublimares……….os fatos estao ai a disposicao. Sds
Celso,
vc fala que citou números e fontes em seus comentários…Aonde? Porque tudo que vi, foi sua opinião pessoal.
E os 900 milhões de dívidas perdoadas remontam sim aos anos 1970.
E são referentes à financiamentos públicos concedidos para exportações aos países africanos (uma prática comum…) durante o regime militar, aconteceu então, uma crise mundial nos inícios dos anos1980, com a subida abrupta das taxa de juros pagas pelos títulos do tesouro do EUA…O que quebrou a Africa e o Brasil juntos! Foi quando (1982/1983) o Brasil, altamente endividado em dólares, declarou moratória de sua dívida externa, ainda durante o regime militar…
Demos calote bem antes dos argentinos…rsrsr
Fred, nem vou continuar o questionamento, aqui nao e o lugar adequado para isso…….mas vc continua a voltar no passado e a confundir as coisas…..o Brasil entrou em moratoria, mas faltou a seguinte obs……demos o calote em principio e nao default como a a argentina, porem e a um custo altissimo, fizemos um acordo c os credores de Paris e FMI e bem ou mal, pagamos ou ainda estamos pagando esta divida….nada saiu de graca e qdo asumiu o Sarney e sua gang a coisa ficou pior ainda, mas ainda estavamos sacando no FMI e por conta destes acordos pagavamos muito a cada ano e garantiamos c exportacoes a preco de bana e felizmente para nos, o Brasil continuou em pe com gdes dificuldades…lembra-se….a decada perdida. PS…continuemos a divergir sempre….rsrsrsr toda unanimidade eh burra…….Sds
A aproximação com o Continente Africano vem ainda do tempo dos militares, quando Geisel reconheceu os recém independentes Angola, Cabo Verde e Moçambique, não se esquecendo do esforço percursor do saudoso embaixador Italo Zappa, que se encontrou com Agostinho Neto quando o MPLA ainda era um movimento de libertação colonial. No mais, a leitura do texto mostra que o Continente africano sempre foi uma questão prioritária dos governantes que se seguiram, como comprovam a Iniciativa da Paz e Cooperação do Atlântico Sul, estabelecida no Governo Sarney, acordos de cooperação e defesa com Cabo Verde e Namíbia, estabelecidos por Itamar Franco, e a abertura da missão consultiva em Walvis Bay durante o governo FHC.
Como se vê, o aumento do volume de comércio entre os anos de 2003 e 2013 não teria sido possível sem o trabalho levado a cabo por sucessivos governos brasileiros desde 1974.Assim, atribuir a aproximação com o continente africano ao Ex-Presidente Lula é uma fraude à história, algo muito comum “nestepaiz” desde 2003.
Claro que já tinha havido iniciativas de aproximação no passado, más na maior parte foram meramente iniciativas na esfera política, com poucos resultados práticos.
Foi durante governo Lula,
quando as comitivas presidenciais iam cheios de empresários… que se uniu a política com os negócios e o resultado que confirma isto, foi o crescimento em 662% do intercambio comercial Brasil-África.
Não há como negar isto.
Não houveram, nos governos passados, apenas “iniciativas de aproximação meramente políticas com poucos resultados práticos” mas sim foram lançadas em um esforço contínuo a base para a cooperação entre o Brasil e os países africanos, muitas vezes sob riscos como no caso da ida do embaixador Zappa à Angola tratar com Agostinho Neto antes mesmo do fim da luta colonial.
Sem as iniciativas corajosas dos seus antecessores, que lançaram as bases e desenvolveram as relações com os países africanos, seriam inviáveis as comitivas de empresários durante o governo Lula, que no final das contas apenas deu continuidade a uma política de Estado.
Como se vê, não há como falsificar a história em que pese o esforço contínuo desde 2003….
HMS, vejo q vc estudou bem a historia recente, apesar de muitos ainda acreditarem em baboseiras recenbtes q sao ventiladas. Os meritos se existem, tem q ser creditados a muitos e nao so a estes q ai estao vomitando mentiras diariamente. Infelizmente, frequentemente , temos q perdoar dividas destes coitadinhos…….mas quem perdoa as nossas……lembro-me bem das famosas POLNETAS (Polonia) ..coitadinhos europeus …tivemos q perdoar e ficar quietos
, alias, se bem me lembro pagara,m uma parte c material rodante ferroviario de pessima qualidade……..Pais q nao tem memoria ou lembra de seu passado, esta fadado ao fracasso. Sds
Como já havia dito,
claro que houveram iniciativas de aproximação, como as que vc cita…
Não nego e nem “falsifico a história”,
más o ponto é que os resultados comerciais desta aproximação foram bastante limitados e depois de alguns anos, nas décadas de 1980 e 1990 aconteceu um esfriamento nas relações Brasil-África…
Quem novamente reaqueceu estas relações e elevou a um novo patamar as trocas comerciais entre Brasil e África, foi o presidente que mais promoveu o capitalismo brasileiro: Lula Da Silva…
E na época, pessoas preconceituosas e sem visão estratégica só faziam repetir:
O que ele vai fazer na África? Lá só tem miséria. O que ele vai fazer lá?
Qual o problema em admitir isto? Para quê a negação infantil?
“Dai a César o que é de César”
Não houve, nos anos 80 e 90, nenhum esfriamento nas relações do Brasil com o Continente Africano como o próprio texto demonstra mas sim um aprofundamento na cooperação entre os governos como mostra os acordos de defesa estabelecidos com Cabo Verde e Namíbia e o estabelecimento da missão consultiva em Walvis Bay , que permitiram o estabelecimento das bases para o incremento comercial que se verificou depois.
Como resta claro, as comitivas de empresários que acompanhavam o ex-presidente Lula apenas conseguiram celebrar seus negócios em virtude das pontes e da relação de confiança estabelecida desde os anos 70 por seus antecessores visto que se trata de uma política do Estado Brasileiro, e não de governo.
Ademais, ao saudar o ex-presidente Lula como o “que mais promoveu o capitalismo brasileiro”, tudo o que você faz aqui é mera propaganda política partidária. E sinto muito, esse aqui não é o espaço para tal.
Por fim, eu nunca tive preconceito algum com as relações com os países africanos. Pode procurar na internet que você não vai achar comentário algum meu nesse sentido. Pelo contrário, sempre defendi que era mais proveitoso ao Brasil incrementar seus laços com a África do que com nossos vizinhos aqui, especialmente a Argentina sob o tacão nefasto do Kirchnerismo.
HMS, perfeito…..otimas colocacoes e fatos……mas infelizmente muitos preferem continuar alheios ou cegos e surdos a tal ponto q ideologicamente contaminados esquecem de consultar a historia…outrossim, so ressaltando…..desde 2002 este desgoverno alocou um valor de divida imobiliaria e repassou estes recurso ao BNDEs , q pela politica porca, privilegiou algumas empresas e negocios c empreiteiras q so poderiam se dar muito bem e rapidadmente junto a estes governos ditatorias da Africa. O q muitos nao perceberam ainda e o montante destes recurso….se ou algum dia isso for colocado a consultas , a Petrobras vai virar cafe pequeno…..eh isso q estao tentando agora esconder………mas valeu por sua colocacao didatica…….Sds
Não senhor.
É claro que, em relação aos anos 70, houve um desaquecimento nas relações comerciais Brasil-África durante as décadas de 1980 e 1990.
Ao citar meros dois acordos políticos nestas duas décadas, seu próprio comentário comprova isto!
Como eu já disse, e volto a repetir…
Estes dois acordos políticos citados,em 1986 – de Paz e Cooperação da Zona do Atlântico Sul e 1994 – um acordo de cooperação de defesa com a Namíbia, não tiveram resultados comerciais concretos (é deste aquecimento econômico que estou falando…) durante longos 17 e 9 anos respectivamente.
Foi durante o período do governo Lula que ocorreu: “crescimento em 662% do intercambio comercial Brasil-África
Não há como negar isto. É mero reconhecimento dos fatos históricos
E “política”,
ao ser sistematicamente “do contra” em relação ao governo atual, é o que você faz, em praticamente todos os seus comentários. Aqui mesmo, nestes seus comentários, vc esta colocando seu ódio à frente dos fatos…
Não meu caro! Eu não coloco o ódio na frente dos fatos mas sim coloquei as coisas dentro do devido contexto histórico e demonstrei que o intercâmbio com os países africanos é uma política do Estado Brasileiro levada a cabo desde os anos 70, e não uma invenção miraculosa do lulopetismo como a falsificação histórica levada a cabo desde 2003 alardeia, e você faz questão de repetir em um viés claramente de propaganda político- partidária.
O Brasil poderia melhorar a sua parceria com a Africa do Sul, temos algumas dificuldades e também algumas comunalidades de interesses e o momento é favorável. Muitos setores produtivos poderiam ser alavancados e os custos, por certo, seriam, menores e mais atrativos.
Muito papo furado. Não temos meios adequados sequer para a nossa defesa territorial, o que dirá para projeção de poder e influência. Só vou acreditar numa única vírgula desse texto a partir do dia em que tivermos meios de projeção em quantidade e qualidade e com pessoal adequadamente motivado e adestrado. Até lá textos como esse não passam de pura falácia para alimentar as mentes de quem não conhece a realidade ou vive no mundo da fantasia.
Concordo, muita balela, como eu disse quem esta de fora esta vendo outra coisa,ou fingindo ver, nossas forças armadas estão catando latinha para viver, e só lembramos da nossas belonaves lá no Líbano e seu recente calvário !
Douglas…..concordo plenamente c sua opiniao…..e fato sem contraditorios……Alguns insistem neste ufanismo idiota e nem percebem a dura realidade deste pais…………Sds