A corporação atômica russa Rosatom está perto de completar a eliminação dos submarinos de propulsão nuclear e embarcações de apoio de fabricação soviética desativados. Atualmente, 195 dos 201 submergíveis já foram desintegrados. A operação deverá ser concluída até 2020.
“Nós começamos a eliminação de navios de apoio técnico e de depósito. Em 2020, esperamos ter completado a eliminação de todos os 14 navios de apoio desativados das Frotas do Norte e do Pacífico, bem como dois navios de apoio Atomflot”, afirmou o CEO da Rosatom, Sergei Kirienko, durante o Fórum 70 Anos da Rússia Atômica, em Chelyabinsk.
O executivo afirmou que 195 dos 201 submarinos foram desmantelados e reciclados. Seis submarinos estão esperando. Ele destacou que atualmente não há submergíveis na fila para a eliminação. “Em 1999, quando Rosatom foi encarregada do processo havia 120 submarinos aguardando”, disse Kirienko.
A Rússia concluiu em 2014 a eliminação do navio depósito Volodarsky. Atualmente, o navio depósito Lepse está passando pelo mesmo processo. Dentro de seis meses, estará livre de todo o combustível nuclear. Em seguida, será preparado para o desmantelamento.
Kirienko também apontou que, sob o programa de segurança radioativa Nuclear 2, foram desenvolvidos novos equipamentos e tecnologias, incluindo a reciclagem para o combustível de urânio-berílio do projeto 705, que contava com submarinos equipados com reatores de metal líquido.
FONTE: SputnikNews
OK Bosco.
Popeye,
A URSS tinha um lado misterioso que era representado pela parapsicologia e pelas armas escalares, supostamente baseadas em alguma ciência oculta dominada por Nikola Tesla. Provavelmente essa conduta era uma forma de purgação por ela adotar uma ideologia materialista, que não acreditava na imortalidade da alma e no sobrenatural (nisso eu concordo com os comunas rsrsrss)
Isso não tem nada a ver com as armas eletromagnética do mundo real, que são pesquisadas e desenvolvidas tanto nos EUA quanto na Rússia e em vários outros países.
Essas armas “de verdade” são as armas de energia direta, notadamente no campo do laser e das microondas de alta energia, além do canhão EM (railgun e coilgun).
Não duvido que a Rússia esteja também bem avançada nessa área, em pé de igualdade com os americanos, mas o problema é dinheiro, e os EUA parece que colocarão em campo primeiro esse tipo de arma.
É na vaidade que os soberbos tem seu ponto fraco…
“Podem se dar ao luxo” (rsrsrsrsrsrsrsrsr) Bosco essa foi de doer… interceptar veículos de reentrada a 5 km por segundo com canhãozinho de pilha, capaz mesmo… Eu truco então, já que está tudo liberado… O único cara correto nesse debate é o RR que apesar de transparecer sua posição e muito mais coerente, quero ver escudo que segure dois Topol lançando umas 20 ogivas… que dirá então um ataque de saturação combinado… isso não pode ter saído de você Bosco… pode até amenizar a pressão sim interceptar uns 30 %, não passa disso, eu simplesmente duvido… vai pensando… da mesma forma o A-135 não consegue segurar uma chuva de ogivas também desabando do céu a mach 8 ou mais…. vai barrar boa parte delas mais uma que passar já era, caminho livre para a segunda saraivada entrar em peso… cada alvo estabelecido vira uma montanha de escombros carbonizados em poucos segundos, simples assim… cada uma que eu leio… a única coisa que impede uma tragédia dessas é que todo mundo vai se lascar igual, não haverá vencedores… mas deixa americano ir se acomodando pensando que está a salvo, igual a um beato fervoroso que acha já tem seu lugarzinho garantido no céu… dorme tranquilo então, não precisa se preocupar com mais nada!!! rsrsrsrss
Topol,
Você acha que os americanos estão nessa correria toda pra fazer um canhão que atinge alvos no solo a 450 km?
Eu também pensava isso mas hoje sei que há um potencial defensivo tão ou mais promissor que simplesmente atacar alvos a grandes distâncias. É só procurar no google. Como já disse, esse site não permite que eu post endereços e eles são muitos e muito grandes pra serem digitados letra por letra.
Há um vídeo interessante da General Atomics sobre o railgun que mostra sua utilização dual, para ataque e defesa. É só digitar “railgun, general atomics, blitzer” que os dois ou três primeiros vídeos são bem ilustrativos do que se espera desse canhão revolucionário.
Se não for preciso um míssil de milhões de dólares e de algumas toneladas para interceptar cada veículo de reentrada e se isso puder ser feito com um simples projétil guiado hipersônico disparado por um canhão EM, sinto te avisar, mas seus amigos da esquerda caviar lá dos Urais irão rasgar calcinhas de ódio. rsrsrsss
E Topol,
Não existe arma perfeita que tem 100% de eficácia. Jamais afirmei, pensei e muito menos disse que se um hipotético canhão EM com capacidade ABM poderia deter todos os veículos de reentrada lançadas pelos russos num hipotético ataque maciço contra os EUA. O que quis dizer é que fazer isso pode simplesmente não valer a pena para os russos, tanto do ponto de vista militar quanto do ponto de vista político e econômico.
Será que valerá a pena fabricar um Bulava a um custo exorbitante se ele puder ser interceptado por um projétil de canhão?
Claro que num ataque maciço muitos podem passar, mas pode chegar a um ponto em que um país, no caso, os EUA, possa pensar que pode se dar bem numa troca de tiros com os russos. Não existe guerra que não traga morte e destruição a todos os envolvidos, o problema é o quanto um país pode suportar e o quanto pode mitigar da ofensiva inimiga.
Já houve tempo em que cada lado dispunha de mais de 50 mil armas nucleares. Hoje, essa quantidade é limitada a algo em torno de 2500 operacionais e mais umas 3000 a 4000 estocadas. E quantas das operacionais estão em estado de alerta ou podem ser usadas num ataque de saturação antes que a onda do contra ataque chegue ao território de cada país?
Será que os russos podem lançar mais de 200 armas nucleares contra os EUA ao mesmo tempo? Ou seriam 300? Ou 100? E se 70% puderem ser interceptadas, seja por mísseis THAAD, SM-3, GBI, ou via railgun?
E se Washington, Nova York e Los Angeles forem poupadas? E se os russos não tiverem certeza que irão colocar os EUA de joelho, sabendo eles que serão contra-atacados com igual força?
É um jogo Topol! Se um jogador puder estar com as melhores cartas, pode ser que não valha a pena arriscar.
O railgun pode nem ser bom o suficiente, mas se for, pode ser um Ás na manga. Só isso. Não disse e não acho que seja um Mjölnir divino e infalível.
Vai sonhando Boscão, vai sonhando… a tecnologia dos sistemas ABM americanos é a melhor do mundo sim, eu admito isso, mas mesmo assim é insuficiente para segurar a fúria de um ataque múltiplo e as condições extremas que o pacote chega no solo do defensor… Que 70% o que, eu truco de novo, se conseguir pegar 20% das ogivas pode agradecer a Deus, e vai agradecer pessoalmente porque você vai estar morto…
Ahhh Bosco, não se pode falar em armas eletromagnéticas sem falar em Rússia. Eles as pesquisam desde os anos 60. Na guerra escalar me parece que a Rússia inclusive está mais adiantada, estou correto?
Amigo Bosco, falta de interpretação de texto da minha parte e falta de respostas da outra concorda? Volto a afirmar eu sairia dos lugares citados antes, espinho, rapidinho, com laser azul e tudo rsss
Vale salientar que se a tecnologia do canhão eletromagnético mostrar um potencial de interceptar veículos de reentrada lançados por ICBMs, os russos estarão mais atrás ainda no quesito “defesa contra mísseis balísticos”.
Em sendo possível interceptar MIRVs usando um “simples” canhão, e estará equacionado o problema da defesa contra um ataque de saturação dos russos.
Com a futura capacidade de atacar alvos estratégicos a nível global usando armas convencionais hipersônicas, somada a capacidade de se defender de um ataque de saturação dos russos ou de quem quer que seja, e os EUA poderão se dar ao luxo de reduzir drasticamente seu arsenal nuclear porque poderá responder um ataque nuclear usando armas convencionais.
Os norte Americanos são fantásticos, imbatíveis (Vietnã??) rsss.. Tudo isso na propaganda(só não vale a do Sputniks) o que na qual são realmente imbatíveis. Mas vamos na prática, algum de vocês que tanto idolatram os americanos, suas defesas e seus escudos, permaneceriam em New York, Washington DC etc..etc.. com uma guerra nuclear entre Rússia e USA??? Eu certamente sairia correndo de lá, já vocês……
Você é que entende assim Popeye! Acho que o problema é de interpretação de texto e não dos norte americanos.
Bosco, qual míssil anti navio lançado por submarino russo pesa mais de 5000 kg ?
Esses submarinos classe Victor III lançavam o subroc RPK-2 Viyuga (SS-N-15 Star Fish) de 2500 kg, também o seu sucessor o RPK-7 Veter (SS-N-16 Stallion) com alcance dobrado porém mais leves… também disparava os torpedos foguetes VA-111 de 2700 kg…
Os maiores e mais pesados mísseis anti navio do arsenal russo como o P-700 Granit (10 metros e 7000 kg) e o P-270 Moskit (9 metros e 4500 kg) são lançados apenas por bombardeiros e navios da marinha russa….
Atualmente o principal petardo anti navio russo lançado por submarinos é o 3M-54 Klub que varia de 1300 a 2300 kg conforme a versão e incorpora a capacidade supersonica na fase final de sua trajetória.
Topol,
O P-700 é lançado pelo Oscar. Vinte e quatro unidades pra ser exato. E é lançado de tubos instalados lateralmente ao casco de pressão.
O SS-N-3 Shaddock, com 5 t e o SS-N-12 Sandbox, com 6 t, também são (ou foram) lançados de submarinos.
Os soviéticos/russos aprontam tanta confusão que nem dá pra saber de pronto se os mísseis e submarinos ainda estão em uso. E até a consulta é demorada.
Então, temos pelo menos três mísseis com 5 ou mais toneladas, lançados de submarinos.
Só uma observação
O S 500 está bem avançado viu….
não esta só nos planos como disseram ai em cima
Aos poucos, os S300 vão sendo substituidos pelos S400 e S350 Vitiaz….
Saudações
Scalier, ainda está em fase de protótipo portanto está ainda nos planos, é nesse sentido que fiz a afirmação e não no sentido depreciativo ok
Enquanto os americanos gastaram tempo, dinheiro e assistência técnica para ajudar a eliminar esses submarinos e outros sistemas nucleares os russos construíam novos.
O que seria da Rússia sem a “ajuda” dos americanos?
Um monte de submarinos e mísseis sucateados contaminando o país inteiro.
Admiral Dalton
O Japão é operador de submarinos nucleares ? Se não me engano acho que o mesmo não possui embora possua toda a tecnologia… Existe algum tratado que o proíba de ter essas armas em seu arsenal?
Topol…
os japoneses não possuem submarinos nucleares e uma das razôes
é que a partir do momento que seus submarinos convencionais deixam
as suas bases, praticamente já encontram-se em suas áreas de patrulha,
ou seja, não necessitam percorrer longas distâncias o que é um dos atributos
de um submarino nuclear de ataque.
Desenvolver um submarino nuclear de ataque estaria dentro do alcance da tecnologia
japonesa, mas, fatalmente afetaria o número de submarinos convencionais que os
japoneses com grande sacrifício pretendem aumentar dos tradicionais 16 além de
2 usados para treinamento que podem também exercer alguma função militar,
a formula (16+2) para inicialmente (18+2) e mesmo (20+2).
Os submarinos japoneses sempre foram substituídos depois de “apenas” 20 anos
o que garante uma boa taxa de disponibilidade e a manutenção da base industrial
e pretende-se agora ampliar em alguns anos o serviço de alguns submarinos para
aumentar o número.
Quanto a proibição de armas nucleares, é uma questão semântica, pois os japoneses
podem em pouco tempo desenvolver artefatos nucleares e isso por si só garante uma
certa dissuasão além de um maior apoio dos EUA que mantém grandes forças baseadas
em território japonês que contribuem para a defesa do próprio Japão e uma maior estabilidade asiática.
Também a não introdução de armamento nuclear pelos japoneses acaba resultando em
uma política não provocativa para russos, chineses, norte-coreanos e mesmo sul coreanos,
ou seja, agrada a todos, mas, tipo, não pisem no meu calo que em pouco tempo, posso
ter a “bomba” também !
Só como curiosidade, embora submarinos nucleares de ataque da US Navy constantemente
visitem portos japoneses para reabastecimento de provisões e descanso das tripulações
não há nenhum baseado permanentemente em território japonês e sim em Guam, território
dos EUA.
QSL, obrigado pelo cordial retorno Dalton.
…………………..não fazem mais que sua obrigação…se tem dinheiro ajudem a Russia a despoluir o mar….amigos.são pra essas coisas………..
Não sei se entendi o q vc falou, mas a obrigação vem sempre para o país que é o maioral em tudo, o irmão mais velho e forte que chamamos no momento de desespero, todos cobram dele que limpe o lixo nuclear que afeta todos nós, mas países grandes e ricos como o Brasil tinham o obrigação de entrar neste rateio, eu sinto vergonha de ver os EUA pagando tudo, limpando o lixo dos outros (em todos os níveis), socorrendo países com tragédias climáticas, e nós ficamos aqui dentro chafurdando na corrupção, agora é CBF, antes era Petrolão, Mensalão… Vergonha mundial!!!!!!!!!!!
Vale mencionar à ajuda financeira de alguns países como EUA,
Reino Unido e Japão na inativação de vários submarinos, o Japão,
sozinho financiou 6 desmantelamentos, dos quais 5 Victor III e um
Charlie I.
Infelizmente alguns submarinos foram simplesmente afundados no
início o que levou à uma grande preocupação internacional e que acabou
resultando na cooperação, mas, aparentemente, os riscos são pequenos
de no futuro tais submarinos apresentarem riscos ao ambiente.
Dalton, o q a maioria aqui nao sabe e q este desmantelamento vem sendo custeado pelos USA, Japao e Otan……senao a merlanca ja estaria feita e seria muito pior…….pros Russos foi um otimo negocio…..agora vem a reestruturacao da forca de sub bem mais economicos e eficientes….conseguiram se livrar do lixo e ainda sair c grana…..rsrsrsrrs
EXATAMENTE, aposto que os críticos dusamericanusmalvadus nunca pensaram nisso, e o Brasil, é claro, está fora disso tudo, como se numa eventual catástrofe nuclear não fôssemos atingidos. BRASIL = ANÃO DIPLOMÁTICO = POLÍTICA DO AVESTRUZ.
Acho que foram desmantelados por que já foram estudados nos mínimos detalhes pela OTAN.
Caso contrario ainda ficariam uns 50 em serviço.
Vejam que estão construindo novos modelos e em quantidade expressiva.
Na verdade não são tantos assim em construção, o que houve, foi
um “engarrafamento” devido ao fato de que alguns submarinos
levaram quase 20 anos para serem terminados devido à problemas
técnicos e financeiros.
Os números em construção serão menores do que os que serão
retirados de serviço e o mesmo ocorrerá com a frota de submarinos da
US Navy.
Proud,
Estão sendo desmantelados pelo risco que representam…
Durante o caos dos anos 90, a frota de submarinos russos ficou virtualmente abandonada, sem que fosse dada a devida manutenção. E o resultado foi uma degradação progressiva da frota, culminando com imensos riscos de contaminação radioativa.
Nos últimos anos, com auxilio vital de especialistas ocidentais ( notadamente alemães ), a frota da Guerra Fria vem sendo sistematicamente desmantelada. O processo, bastante complexo de ser realizado, inclui o desmonte do submarino e o confinamento dos reatores nas próprias seções, que são hermeticamente isoladas e depositadas um local seguro até que possam ser efetivamente desmontadas.
Tem um documentário interessante acerca desse assunto chamado “El Final del Octubre Rojo” no Youtube. Esta em espanhol latino, mas dá pra entender. Recomendo.
Perfeita a sua colocação, esses subs são (eram) ameaças a todo o planeta. É bom que o Brasil pense nisso quando tiver subnucs navegando por aí, tem que pensar em navios de auxílio, equipes de contenção nuclear, planos de catástrofe nuclear e por aí vai, só ter um subnuc não quer dizer muita coisa, ou será que esperam obter auxílio dusamercanusmalvadus numa eventual tragédia?
Carlos,
Tudo indica que as instalações onde serão construídos os submarinos estarão preparadas para eventualidades desse tipo em solo, assim como a troca do combustível nuclear.
Penso também que os novos meios navais para salvamento submarino ( terão que ser adquiridos no médio prazo de uma forma ou de outra ) deverão ser preparados para exercer descontaminação dos tripulantes resgatados em caso de acidente…
No mais, receio que não há muito o que possa ser feito, posto que retirar um submarino do fundo é coisa extremamente difícil ( e dependendo da profundidade ou se romper o reator, é coisa virtualmente impossível ). Nesse caso em particular, receio que dever-se-á contar com um agente especializado mesmo…
…………se o Brasil botar seu Sub nuclear pra vigiar o Pre-Sal a Argentina,o Chile e até Venezuela vão botar ôlho gordo….vão pensar:se o Brasil fez,porque eles tbm não fazem?
Se a Venezuela não puder,aluga um aos russos como fez a India…..o Mexico não pode construir um porque Tio Sam não “consente”….como disse Porfírio Diaz,presidente mexicano: Pobre Mexico,tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos……..
Dilson…
não há nenhuma prova substancial que Porfírio Diaz disse tal frase,
mas, independente disso, a marinha mexicana nunca operou nem ao
menos um mísero submarino convencional, nem mesmo, aqueles
“Guppies” pós segunda guerra que foram vendidos aos montes para
diversas nações inclusive Brasil.
A razão é que o México sempre foi uma das nações que menos gastou com
“armas” desde sempre, foi atormentado por péssimas políticas econômicas
etc e não porque os EUA não “consentem”, na verdade seria extremamente
útil para a US Navy ter submarinos convencionais de uma nação próxima
para treinar suas forças antisubmarinas e o Canadá com seus poucos e
problemáticos submarinos não está podendo suprir, por exemplo.
Quanto a Venezuela ter acesso a um submarino nuclear russo, não é tão
simples assim muito menos barato e os indianos tiveram real acesso a
um leasing de um “Akula” depois que pagaram pelo término da construção
deste, pois o primeiro “leasing” que os indianos fizeram no fim dos anos
80 pouca coisa agregou pelo fato de tripulantes soviéticos estarem sempre
a bordo e limitando o acesso dos tripulantes indianos.
Não vejo Argentina e Chile capazes de operarem submarinos nucleares e
no caso do Chile com toda aquela imensidão vazia do Pacífico Sul e problemas
de “fronteiras “com o Peru, não haveria um custo-benefício positivo em operar
submarinos nucleares o que exigiria um alto investimento e prejudicaria ainda
mais outros setores.
Manter frota de 200 submarinos. Russia, cada ano fechando no vermelho, está igual aqui, só diminuindo suas frotas, pois, um dia a conta chega. Díficil país com PIB de 2 trilhões de dolares, manter 200 submarinos, ainda mais com recessão feia.
Sds
Nossa….
e nós aqui lutando pra fazer 1 unico submarino nuclear
e tem quem diga q a Russia não tem capacidade e nem tecnologia
os submarinos da classe Borei, por exemplo, foram eleitos pela midia britanica como um dos mais avançados do mundo
Cada Borei carregando 16 Bulavas já anula qualquer validade de um escudo americano na Europa…
Sem contar q 16 Bulavas são ICBMs suficiente para detonar o mundo
Scaller …
só como curiosidade aproveitando seu comentário , os 3 primeiros “Boreis”
foram construidos usando parte do casco de 3 grandes submarinos de
ataque conhecidos no ocidente como “Akulas” que tiveram sua
construção suspensa com o fim da guerra fria.
Claro que estes submarinos foram recheados com modernos equipamentos
durante os muitos e muitos anos que foram construídos e os próximos 5 em
construção ou já contratados estes serão denominados Boreis modificados.
Os Boreis estão substituindo submarinos muito antigos, Deltas III e IV e com muito atraso, enquanto os EUA por exemplo ainda possuem 4 SSBNs que nem tiveram suas modernizações de meia vida iniciadas e que portanto servirão até o fim dos anos 2030.
depois de serem modernizados nos próximos anos.
Mesmo assim os EUA já deram início ao projeto de seus novos SSBNs o
primeiro dos quais entrará em serviço daqui 15 anos juntamente com os
novos SSBNs britânicos enquanto os franceses deverão segui-los depois
já que os seus SSBNs são mais novos.
O Bulava não elimina o “escudo americano na Europa” pois não tem como
objetivo o Bulava , na verdade a preocupação maior é com os iranianos.
Uma preocupação russa é que a população e centros industriais está grandemente concentrada em um número bem menor de centros urbanos do que nos EUA por exemplo
o que facilitaria para os EUA, não que acredite que haverá uma guerra nuclear, mas,
faz parte dos estudos e planejamentos de ambos os países.
Scailer,
O escudo anti-mísseis na Europa não é anulado pelos Borei ou vice-versa. Considerando que o objetivo desse escudo seja deter uma ofensiva missilística russa, então ele teria como propósito maior anular os misseis balísticos russos disparados de terra…
Os mísseis a serem disparados pelos Borei seriam interceptados pelos sistemas de defesa em território americano ou pelos destróieres e cruzadores AEGIS ao largo da costa americana.
RR,
A realidade é que contra um ataque de mísseis Bulava assim como contra um ataque de mísseis Trident II D5 simplesmente não existe defesa, visto que se num caso hipotético um desses atores entrar em ação não será com um ou dois e sim com centenas de mísseis ao mesmo tempo, tendo esse número multiplicado pela quantidade de MIRVS dentro de cada um…
O sistema AEGIS anti balístico Norte Americano atualmente é o melhor do mundo principalmente agora com o introdução do SM-3 IIA mas mesmo assim é impossível segurar uma chuva de veículos de reentrada, portanto por melhor que ele seja não se pode confiar 100% nele.
Se um único Borei esvaziar os seus 16 silos de mísseis Bulava cada um equipado com 6 ogivas não tem escudo antimísseis no mundo que segure, e esse numero pode ser ainda maior pois o bulava pode transportar até 10 ogivas… Da mesma forma um Ohio pode fazer ainda melhor pois transporta não 16 mas 24 mísseis e para piorar o sistema anti balístico russo (A-135) é ainda inferior ao Norte Americano e sua maior promessa o S-500 ainda está apenas nos planos
Ou seja, a maior defesa contra um ataque desses não está em nenhum equipamento anti aéreo e sim na dissuasão oferecida pela política de destruição mútua assegurada e pelo status quo.
Topol,
Concordo absolutamente que um ataque de saturação dificilmente poderia ser detido. As possibilidades são realmente muito remotas…
Contudo, se houver a oportunidade de se salvar pelo menos uma parcela do país, então é algo que deva ser tentado.
Supondo que o escudo europeu seja voltado contra o território russo, então existe uma possibilidade de interceptar os ICBMs antes que eles entrem em sua fase intermediária. O mesmo vale para os Bulavas, caso sejam interceptados ainda sobre o mar, quando teoricamente ainda não estariam em sua fase terminal. Enfim, seria possível detê-los antes que lançassem seus MIRVs, o que poderia quebrar o atual equilíbrio…
Não pra menos os americanos dão tanto valor a seus navios AEGIS e estão verdadeiramente obcecados por novos sistemas baseados em terra…
Enfim, é claro que eventualmente alguma coisa vai passar… Mas os danos poderiam ser bastante minimizados…
E ha também a força de SSN americana, cujo propósito é a caça aos SSBN russos. E sempre existe a possibilidade de um ou outro ser detido.
RR,
Um outro fator desestabilizador, relativo à capacidade defensiva americana, diz respeito ao potencial do THAAD de ser efetivo contra veículos de reentrada lançadas por ICBMs. Se isso for mesmo verdade, mesmo havendo a interceptação na fase terminal, o material radioativo não chegaria ao solo devido à grande altitude. Ou chegaria de forma bem atenuada.
Ou seja, a defesa contra ICBMs lançados contra os EUA estaria não mais só baseado no GBI situados no Alasca e na Califórnia, mas também poderia ser instalada próxima cada provável alvo de alto valor dentro dos EUA.
Somada à provável capacidade dos SM-3IIA instalados na Europa de interceptar ICBMs na fase inicial aliada à capacidade deles de interceptar veículos de reentrada lançados por ICBMs na fase intermediária, quando instalados em navios, juntamente com os GBI (que defenderiam os States de armas lançadas da China e da Coréia do Norte) instalados no Alasca e na Califórnia, e somado à capacidade de interceptação na fase terminal dos THAAD, e pode ser que realmente a balança comece a pender pro lado americano.
Bosco,
De fato. Havia me “esquecido” do THAAD. E aparentemente ele tem as capacidades tal como você descreveu.
Há também as experiências com railgun que, aparentemente, são muito promissoras, e acredito que podem gerar sistemas capazes de deter um MIRV.
Topol,
Como você deve saber, o THAAD antes era denominado de THEATER High Altitude Area Defense. Ou seja, ele foi pensado inicialmente em complementar a defesa do sistema Patriot, que cobre os mísseis táticos e de curto alcance (até 1000 km) , cobrindo os de médio alcance e de alcance intermediário. A esses se denomina mísseis de “teatro”, ficando os ICBMs fora dessa denominação por atacarem alvos fora de um “teatro operacional” específico.
Com o vislumbre da capacidade do THAAD em também poder ser efetivo contra veículos de reentrada lançados por ICBMs, com velocidade de reentrada maior que 5 km/s (geralmente entre 7 e 9 km/s), resolveram mudar o termo “Theater” para “Terminal”.
Enderecei ao RR e não ao Topol, o comentário das 14:13.
Enquanto vivemos um eterno desenvolvimento do nosso primeiro submarino nuclear os Russos dão fim a mais de 190.
Não sabia que eles tinham tantos assim é realmente um número assustador mas incompatível de se manter nos dias de hoje, o custo para manter uma frota como esta que além de tudo é antiga seria astronômico.
Alguém sabe dizer que este desmantelamento tem relação com o programa START de redução dos arsenais nucleares entre EUA e Rússia?
Ai vem aquela celebre dúvida de imaginarmos quantas vezes estivemos perto de um colapso nuclear!
Me parece que são dois submarinos nucleares da classe Victor III. Esse sub em sua época era muito temido pois já possuía a capacidade de disparar mísseis de cruzeiro SS-N-16 Stallion além de torpedos de supercavitação VA-111 Shkval, entre muitas outra armas do arsenal russo da época. Só o fato de terem ficado de prontidão por cerca de 40 anos e impossibilitado ao inimigo de cumprir seu objetivo já valeu a pena o seu preço
…..são gordões por causa dos mísseis…
porque os subs russos, são tão “gordões” ?
Muitos tem casco duplo mais resistentes. Se não me engano os Typhoon tem casco triplo.
Deagol
O typhoon tem casco duplo.
são dois cascos separando os dois reatores um de cada lado e um terceiro casco revestindo todos os dois, portanto são três cascos mas apenas duas camadas sobrepostas
Topol pelo que sei o submarino tem uma estrutura catamara com dois cascos conectados por passarelas, se essa estrutura que envolve as outras duas for considerada um casco entao voce esta certo, a materia que encontrei essa informacao do casco duplo esta no blog warfare se nao me engano voce ja comentou por porla entao ja deve ter lido a materia.
Os mísseis antinavios russos pesam, não raro, mais de 5 t e são montados lateralmente.
…………….como temos um projeto de submarino atômico a MB deve desde já ter idéia de como descartar-se do combustível nuclear quando o ciclo de vida do Sub chegar ao fim,pois seu projeto futuro é ter mais submarinos atomicos….não é fácil lidar com coisas deste tipo…um descuido e tudo desanda…..
Era a maior frota de Subs do Planeta!
São todos época guerra fria, 196 sub.nucleares tudo isso por causa do medo patoligico imagine a EUA deve ter a mesma quantidade,o mundo pôr pouco não explodiu.