Por JNG
Após cinco anos de negociações, a Alemanha e Israel assinaram a compra de quatro corvetas para a Marinha israelense no valor de 430 milhões de euros.
Os navios serão construídos pela ThyssenKrupp Marine Systems (TKMS) baseados nas corvetas Meko 130 da Blohm Voss Meko, receberão o nome de Sa’ar VI em Israel e contarão com sistemas específicos de origem israelense.
Israel estava a procura deste tipo de embarcação para proteger áreas do Mediterrâneo oriental, onde foram encontrados depósitos de gás e para o qual Israel tem dedicado recursos técnicos e financeiros significativos visando a sua segurança. A Alemanha vai financiar parcialmente este contrato para o fornecimento de navios para Israel, pois, dos 430 milhões de euros, o governo alemão vai fornecer 115 milhões, cerca de um quarto do total, conforme anunciado em dezembro do ano passado.
Além do mais, o contrato inclui o compromisso da TKMS de adquirir sistemas israelenses para as corvetas por um montante de 160 milhões de euros como compensação industrial. Como outras embarcações israelenses fabricadas em outros países, armas, sistemas de combate, guerra eletrônica e eletrônica devem ser fornecidos por firmas israelitas.
As Meko 130 combinam características tanto de uma corveta como de um Offshore Patrol Vessel (OPV), aportando a capacidade de armamento de uma e a economia operacional das segundas. O primeiro destes navios será entregue em 2019 e os outros três nos seguintes três anos, estando destinados a se tornar o principal modelo da marinha de Israel nos próximos anos para a juventude, habilidades e deslocamento, o qual vai se situar em torno às 2.200 toneladas.
Embora denominados habitualmente como corvetas missileiras, os navios a serem construídos pela TKMS, são do tipo Offshore Patrol Vessels (OPV) a ser derivados do seu design Meko OPV 80, este já um conceito encurtado das corvetas Meko 100, dispondo um deslocamento de 1.500 toneladas.
Seguindo o hábito da Marinha Israelense, devem estar fortemente armados, incluindo sistemas como o Barak 8 de Israel Aerospace Industries ou uma variante naval do Iron Dome de Rafael. O diretor-geral do Ministério de Defesa de Israel, Major General (R) Dan Harel, valorizou a aquisição em termos de capacidade defensiva sem precedentes para proteger os recursos estratégicos israelenses distantes da costa israelense. Os navios podem realizar missões de duas semanas, graças ao seu alcance de 4.500 milhas náuticas a 14 nós, uma velocidade máxima de 26 nós, e uma velocidade de cruzeiro de 12 nós para economizar combustível.
FONTE: Defensa.com
Ao contrario do governo israelense que realmente investe em defesa, nosso governo sucatea nossas forças armadas em todos os quesitos. Fuzis da década de 70, blindados da década de 70, navios da década de 70. Passaram 30 anos que em revistas de defesa anunciavam que nossa frota teria dois porta aviões, diversas fragatas AA baseadas na Niteroi, mais de 12 corvetas Inhauma fora uma variante AA. Hoje o que temos são “seis”fragatas niteroi com apenas uma disponível , “cinco” Inhauma com uma disponível e pretendendo gastar dinheiro que a marinha não tem com um porta-aviões, que ao meu ver esta defasado. O Prosuper anunciado na “década” passada como um investimento de 4/5 bilhões para que nossa marinha tivesse o mínimo que precisa para defender nossas fronteiras marítimas ( deveria ser pelo menos o triplo) esta a quase dez anos engavetado pela nossa presidenta. Deveriamos substituir as fragatas de 6000ton por fragatas de 3000/4000ton como a Formidable de Singapura ou a Type 54B chinesas que custam respectivamente 350/250 milhões de dólares, sendo bem mais acessíveis que as Fremm, KD II ou outra qualquer. As corvetas Tamandaré são bem armadas também mas precisamos de quantidade também, não so de qualidade. Deveriamos cobrar de nossos governantes que combatam a corrupção que esta enraizada praticamente em todos os níveis que drenam bilhões de reais tao necessários a saúde, a educação e a segurança tanto interna quanto externa de nosso pais.
Pois é nos anos 80 e 90 nos garantiram que a melhor opção era ter um número bom de Corvetas que teriam custo operacional de navios patrulha porém com poder de Fragata quando engajadas contra alvos de superfície, mais de duas décadas depois estamos jogando no lixo nossas preciosas Corvetas e colocando rios de dinheiro em diversas classes de Navios Patrulha, inclusive esse NaPa 500 derivado da classe Vigilante Francesa que já está pendurando as chateiras por lá, o projeto é tão obsoleto que a própria Engepron colocou um desenvolvimento da mesma classe com aumento da velocidade para 25nos.
Se a Alemanha quiser vender essas corvetas nesse preço para nos seria maravilhoso.
………..se não pode fazer as Tamandarés agora, compra de segunda mão rapidamente na Itália, que está oferecendo 7 fragatas, 6 corvetas,rebocadores off-shore e 2 caça- minas…….dependendo da quantidade, o país não fica a descoberto….o importante é não demorar demais e manter a dissuassão…..humm…..
Israel nao queria navios na faixa das 3000toneladas? bem foi isso que vi em diversos sites que ante eles chagara a conversa com americanos mas os navios deles ia sai muito caros e com sul coreano, e na ultima laad foi mostrando uma maquete da Tamandaré e mostrou o navio com lançadores duplos ante navio e nada diferente da barroso
Eu defendo que a MB não só adquira 4 CV Tamandaré,mais sim umas 10 e desenvolvam uma classe de fragatas na faixa das 4.500 toneladas que levam menos tempo de construção do que uma nave de 6.000 t. Acho essa solução mais viável para a MB no momento atual na minha opinião.
Como o mundo tem dado voltas nessas relações internacionais: primeiro França e Alemanha se unem para desenvolver um carro de combate para responder ao Armata (apesar de que é necessário o veículo entrar em operação real para se avaliar se ele é realmente “o tanque”), agora Alemanha vende submarinos e corvetas para os judeus que Hitler tanto odiava.
A Alemanha de hoje não tem absolutamente nada a ver com a Alemanha nazista e apoia Israel, pais que alias, nos seus 60 anos de existência conquistou 9 prêmios Nobel, entre outros feitos em ciências e tecnologia, portanto não nada de absurdo neste negocio.
Não disse que foi um absurdo, disse que foi uma reviravolta nas relações desses países.
Seria interessante a marinha do Brasil adotar essa opção: adquirir ao menos umas quatro embarcações NOVAS no exterior para acudir o incêndio e ter meios disponiveis. Não sou contra a construção no pais, mais se tratando de Brasil temos sim que adquirir alguns no exterior, para manter uma minima capacidade.
As nossas Tamandarés são tudo menos mau armadas se forem confirmadas as configurações
Mais vai ficar defasadas quando é se um dia ficarem prontas por que tudo no Brasil leva muiiiiito tempo
As nossas da classe Tamandaré deve ficar o dobro desse preço e mau armadas e levar o dobro do tempo para serem construídas.
mauricio,
As Tamandarés, se levadas a efeito, serão navios consideravelmente maiores. Para os padrões ocidentais, poderão até mesmo ser consideradas fragatas leves…
Salvo melhor juízo, Israel tem acordos estreitos de cooperação em áreas de defesa e tecnologia com os alemães. Israel é também um dos maiores parceiros comerciais da Alemanha naquela região. Fosse uma venda em condições convencionais, é provável que os valores fossem maiores…
Bem que o barbudinho da fotop acima poderia ser o Jacques Wagner.
Concordo com o hábito da marinha israelense, todo o barco deve estar o mais bem armado possível ou até impossível. Nunca se sabe o que se encontrará pela frente.
Mas lá fora e em todo o mundo é assim, só aqui no Brasil é que patrulhas oceânicas só tem canhões, e ainda acham que está bom, lá fora o bicho pega, querem lança-mísseis e tudo que puder, aqui só canhõeszinhos…