Reuters – O Primeiro-Ministro indiano Narendra Modi, disse nesta sexta-feira que encomendou 36 caças Rafale “ready-to-fly” de fabricação francesa para modernizar a antiga frota de caças de seu país porque os países vizinhos, estão atualizado seu equipamento militar.
Oficiais militares indianos advertiram que sua força aérea corre o risco de um grande gap em comparação com a China e o Paquistão, sem novos caças ocidentais já que as empresas de defesa locais, não podem produzir o que os militares precisam de uma forma antecipada.
“Eu pedi ao Presidente François Hollande para nos fornecer 36 Rafales ready-to-fly para a Índia”, disse Modi em coletiva de imprensa no primeiro dia de uma visita de Estado à França.
“Nossos funcionários públicos vão discutir (termos e condições) com mais detalhes e continuar as negociações”, disse ele, falando em Hindi através de um intérprete.
O negócio, um outro impulso para o fabricante francês Dassault Aviation depois que selou seu primeiro negócio há muito esperado das exportações para o Egito em fevereiro, pode valer cerca de 4 bilhões de euros.
O Presidente Hollande disse ao ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian iria viajar para a Índia em breve para finalizar o negócio.
Uma fonte do Ministério da Defesa francês disse que o acordo anunciado na sexta-feira foi separado das negociações originais e surgiu após novo ministro da Defesa indiano Manohar Parrikar indicado necessidades urgentes do país.
“Nós lhes informamos que estávamos prontos para responder às suas necessidades operacionais em separado das negociações em discussão há três anos”, disse a fonte.
O país já tem ligações anteriores com a Dassault, tendo comprado caças Mirage 2000. Em março, a Dassault entregou dois jatos Mirage modernizados para a Índia.
Analistas dizem que o acordo da Dassault com o Egito pode ter ajudado a romper o impasse nas negociações com outros clientes, uma vez que eles estão agora em aviso que, se eles querem ter Rafales eles podem ter que esperar por eles.
Desde o acordo com o Egito, a Dassault está na “fase final” das negociações para vender até 36 aviões de combate Rafale para o Catar. Ela também está em negociações para fornecer 16 Rafales para a Malásia e retomou as discussões sobre as vendas para os Emirados Árabes Unidos (EAU), disse a fonte.
As tensões no Oriente Médio, a instabilidade no Leste Europeu e preocupações em partes da Ásia sobre ameaças regionais de fronteira, e a ascensão da China, alimentaram ainda mais a corrida armamentista, mas idas e vindas bruscas nas conversações são comuns.
Entendido moderador desde já peço desculpas e firmo o compromisso de não repetir esse erro!
Depois dessa a turma do EDITADO vai pagar com a lingua hehehehe
Prezado Gabriel, vamos evitar citar nome de outras mídias. Vá lá que eles não tenham ética, mas aqui no DAN, nós a possuímos.
Obrigado por sua atenção!
se eu fosse a india comprava tudo de pateleira mesmo e mandava produzir mais su-30
Para quem ia comprar 126 com transferencia total de tecnologia, fabricação local e ainda integração de armamentos Russos baixar para 36 unidades em uma compra de prateleira foi uma bela “tesourada”, certamente a Índia irá investir a diferença no montante de dinheiro que seria usado na compra dos 126 Rafales no desenvolvimento e produção do PAK com a Rússia, visando um cenário de conflito com a China nos próximos 15 anos, eles precisarão de vetores de 5ª geração para se opor aos modernos caças chineses e a um Paquistão apoiado pelos armamentos Norte Americanos
Com essas duas vendas para o Egito e Índia,com certeza vai influenciar outras encomendas dos países que estão considerando o Rafale para suas respectivas forças aéreas e acho que o próximo a anunciar a escolha do Rafale deve ser o Catar seguido dos EAU.