A informação do comandante da Marinha russa, Almirante Viktor Chirkov, de que a Rússia vai construir um novo porta-aviões, com deslocamento superior a 85 mil toneladas, foi recebido com ceticismo por analistas. Muitos questionaram quão realista pode ser esta ambição, dadas as limitações atuais da indústria de construção naval da Rússia, em particular a de defesa da própria indústria em geral.
O supercarrier proposto, anunciado pelo Alte. Chirkov em 23 de março, seria um salto qualitativo na capacidade e tamanho em relação ao único navio-aeródromo existente hoja da Marinha russa, o Almirante Kuznetsov, que possui 43 mil toneladas, menos de metade do deslocamento dos porta-aviões de classe Nimitz, da Marinha os EUA.
O novo navio, que seria projetado para transportar 100 aeronaves, seria ainda maior do que a classe de 85.000 toneladas que iriam seguir o Kuznetsov e seu navio irmão, o Varyag. Um projeto que nunca passou da fase inicial de construção, devido à queda da União Soviética.
Os únicos estaleiros que eram (e ainda são) capazes de construir porta-aviões deste tamanho são os estaleiros Nikolayev, na Ucrânia. Por isso, quando o império soviético desmoronou, o ainda incompleto navio de 85.000 toneladas, que seria batizado de Ulyanovsk foi desmantelado e o Varyag, que já estava construído, porém com quase nenhum dos sistemas internos instalados, foi vendido à Marinha chinesa.
O projeto para o supercarrier foi proposto pelo Instituto de Pesquisa Shipbuilding Krylov, que propõe um navio-aeródromo que seria maior do que qualquer um dos atualmente em serviço na frota dos EUA. O porta-aviões também seria movido a energia nuclear.
Ao contrário dos navios anteriores, que usaram apenas uma configuração de “ski-jump” para lançamento de aeronaves, o novo supostamente também estaria equipado com catapultas a vapor, assim como os utilizados pela atual geração de porta-aviões em serviço em todo o mundo, além do tradicional “ski-jump”.
FONTE: IHS JANE’S
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Eu tenho liberdade para me expressar ,se não gostou que eu disse…, porem tem pessoas que se acham muito entendidas do assunto não aguentam ser contrariadas aproposito foi neste site que eu fiquei sabendo de acordo com onu ,sub rússia são buraco negro são muito difíceis de serem detectados,fora outra noticia que li aqui que sub.russo no ano passado desenvolveram uma “capa” de invisibilidade assim por dizer,
Eu estou convicto que a rússia ainda é superior em relação ao sub american.
Entendo que a Rússia teve todos este motivos mencionados para comprar o Mistral.
É inegável que, quando se trata de relações políticas e comerciais, França e EUA não são tão alinhados, como acontece entre RU e EUA.
França e EUA tem certas rivalidades comerciais, tal quando perdeu várias concorrências na venda do Rafale, entre muitas outras disputas comerciais. A Rússia vislumbrou também a possibilidade de explorar uma possível fissura na relação França e EUA.
A França deixou os EUA, Alemanha e Inglaterra preocupados e surpresos com a venda do Mistral, pois trata-se de conhecimento de técnicas de construção e estruturas navais que eles não querem que a Rússia tenha conhecimento. São conhecimentos estratégicos.
Quem iria mais se favorecer com esta situação, dos dois lados, seria a França, mas veio a crise da Ucrânia e a necessidade da França tomar um partido.
Não tenho relatos mais exatos mas, não há muitas informações sobre as reais capacidades da antiga URSS de tropas de desembarque, ou navios de apoio. Talvez, por isso, não tenha sido dada muita atenção ao desenvolvimento deste tipo de navio.
Bosco e Dalton teriam dados ou esclarecimentos?
É impressão minha ou tem dois usando o nome de brazuca?
……ninguem duvida que os russos possam construir barcos iguais ao Mistral e não sei quais as razões que os levaram a encomendar a França a construção deles…também penso em quais os motivos pro Hollande ter negado até agora as naves à Rússia ( a qual pagou de ANTEMÃO)..se o presidente francês está”punindo” a Rússia pela “invasão” da Criméia;….ou se,os franceses com isso querem se evidenciar na OTAN ?? bem…ficam as perguntas….tenho lá minha cisma com o Prosub … se eles fariam por uma repentina realpolitik a mesma coisa conosco cortando ToT e a “assistencia” pra construção dos submarinos…será??? bem, a Russia olhou muito pro Ocidente e esqueceu o Oriente,,se a China constrói seu segundo portaviões, poderia participar em um comum projeto russo- chinês de um super carrier…dois trabalham melhor que um…e os chineses trabalham rápido e ademais, necessitam de turbinas russas para seus caças…uma coisa é certa,os russos doravante pensarão um milhão de vezes antes de tratarem de armas com os franceses… kk.. ….Sds…
Os submarinos nucleares de mísseis de cruzeiro russos sempre privilegiaram sua capacidade antinavio em detrimento da capacidade de ataque a alvos em terra. Os gigantescos mísseis supersônicos antinavios russos são assombrosos e passam uma impressão de que os submarinos são altamente mortíferos, não só pelo tamanho, mas também pela quantidade.
Enquanto no Ocidente os submarinos de ataque levam alguns poucos e nanicos Harpoons ou Exocets (e futuramente, NSM) lançados pelos tubos de torpedos, os russos, por doutrina e por terem como oponente provável as esquadras ocidentais, não raro compostas por porta-aviões gigantes, levam dezenas de gigantescos mísseis antinavios em alguns de seus submarinos de mísseis cruzadores, mas deixam a desejar em relação à sua capacidade de ataque em terra.
Um quadro comparativo de quantidade de alvos atingido por submarinos das diversas classes, de ambos os países:
Um Thypoon ou um Borei II teoricamente são capazes de atingir 200 alvos com seus 20 SLBMs.
O SSBN Ohio teoricamente pode atingir 336 alvos com seus 24 Tridents II (D5).
Um Sea Wolf tem 50 “torpedos” em sua sala de torpedos e um Virgínia tem 28 torpedos e 12 VLS para Tomahawks.
Um Akula tem 40 “torpedos”.
Um SLCM Ohio tem 154 tubos para lançamento vertical de Tomahawks.
Um Yasen tem 32 tubos para lançamento vertical de mísseis de cruzeiro, e o Oscar tem 24 VLS para mísseis Granit (SSN19).
Um comentarista do calibre do Dalton diz o óbvio, que a Rússia não está hoje preparada pra construir um navio com as dimensões que cita o artigo acima e logo alguém já avisa pra ele “não menosprezar o potencial dos russos”.
Onde o citado comentarista menosprezou os russos? Ele só disse o óbvio!
Cada dia esses amantes da Rússia ficam mais “doloritos”. Principalmente agora que ela está tão quebrada quanto o resto do mundo e todo mundo sabe que sem dinheiro não se faz muita coisa. Aliás, os russos fazem é muito com o pouco que têm.
Do mesmo modo eu, que citei que os submarinos russos, apesar de fenomenais, têm características superiores (aí ninguém acha ruim) e inferiores se comparado aos americanos, mas que no conjunto não são “superiores”, fazendo um contraponto ao comentário do Arc, acima, sou logo acusado de desmerecer o equipamento russo.
Se não disser que os russos são os melhores em tudo tem uma turma que parece ter procuração dos russos pra defendê-los de imediato e sem pestanejar, e que não ficam nada felizes quando são contestados nas suas convicções.
Qualquer equipamento militar, seja avião, tanque, navio ou submarino, de qualquer origem, tem características louváveis e outras não tão louváveis e ninguém reclama se se fala de equipamentos franceses, suecos, britânicos, etc. Mas se for russo, chinês ou iraniano, é ofensa grave apontar as características negativas, e logo alguém vem com as pérolas tipo: “não duvide”, “não menospreze”, “vocês vão ver”, “com o Urso não se brinca”, “o Dragão acordou”, etc. …
Haja paciência!!
É Bosco.
O Mistral está sendo comprado para “demonstrar amizade” com os franceses, assim como compraram equipamentos de navegação e tecnologia de imagem térmica entre outras coisas.
No dia em que ocidente comprar da Rússia, será diferente.
Será prova que tudo o que os russos fazem é “superior”.
Pô, as justificativas para a compra do Mistral foram amplamente divulgadas como tendo sido motivas por razões técnicas e industriais. E isso originou a parceria, e não ao contrário.
Até agora os únicos que contrariam essas justificativa foram os admiradores.
Como eu disse, só vale a metade da verdade que lhes agrada.
Bosco,
Há um pouquinho de cada coisa nas opiniões aqui. Vai de fatos concretos e sensatos, à suposições, deduções e especulações. Acho também que nossa cultura latino brasileira fala alto também, quando geralmente torcemos pelo mais fraco, aí fala a paixão. Eu me considero principiante e aprendo muito. Paciência.
O problema é que não aprendemos nada com os fãs.
Além de outros que se dedicam a moldar a verdade em favor de suas paixões e ideologias.
Queria que defendessem o Brasil como defendem a Rússia.
Respira, Deagol! É só não ir para este lado.
bahh digo eu brazuca , cade seus dados para comprovar o que você diz , o bosco trouxe inumeros numeros que comprovam a capacidade da submarinos americanos , já você trouxe so que o russos tem apelido de ”buraco negro” faça me o favor , não diminua o debate para achismos da sua parte..
E onde estão seus dados para negar o que ele diz???
“não diminua o debate para achismos”
“faça me o favor”
Aqui não é o PB.
Não consegui ver o que você tem além de achismo.
Como 99% dos defenosres da Mãe Rússia só tem achismos e especificações divulgadas na internet.
Ao invés de criticar os outros poste informações que comprovem o seu ponto de vista.
Nos traga uma informações que indiquem que os submarinos russos são mais silenciosos e possuem eletrônica mais moderna ( contrariando o que os indianos dizem) que ocidentais.
Reclamam, mas de útil não trazem nada.
http://www.sldinfo.com/wp-content/uploads/2014/06/Mistral-Export.pdf
Tá aqui um artigo que diz que a Rússia não tem capacidade de produzir navios como o Mistral e deseja adquirir a tecnologia naval francesa, tecnologia de comando e controle e eletrônica!!!
“”cade seus dados””
Meus dados estão no link acima, escrito com a participação de russos.
Se o link não funcionar procura no goolge.
Queria dados, aí estão.
–A Rússia não tem cpacidade de construir navios como o Mistral atualmente–
Satisfeito, brazuca?
O Oceano Pacífico continua deixando de ser. As tensões entre China e Japão, Sudeste Asiático e EUA vão aumentar. A rota comercial e reservas de petróleo vão gerar barris de TNT.
A área do Pacífico é a única que a esquadra russa tem livre e direta ao oceano, sem ser observada minuciosamente pela OTAN, além de Vladvostok ser a maior base naval da Rússia… e ficar no extremo leste. Alguma estratégia será defina sobre esta área, em função de precisar mostrar presença de força.
Vão precisar ampliar e fortalecer esta esquadra. Agora, se será capitaneada por uma cruzador ou um PA, provavelmente, só a evolução do preço do petróleo poderá decidir e quando ocorrerá.
O prezado gaúcho Gilberto Rezende lembrou uma coisa não levada em consideração, que é muito importante. Se não estiver escondido ou sendo construído, a Rússia não tem estaleiro para construir este porte de navio. Parte da preocupação da Rússia em relação aos vínculos políticos da Ucrânia.
Paulo…
talvez fisicamente Vladivostok seja maior, mas, a principal base russa
encontra-se na área de Murmansk onde está concentrada mais da
metade da marinha russa.
A Frota do Pacífico é de fato muito pequena e atualmente já é capitaneada
por um cruzador, o Varyag, mas, apenas 3 destroyers, ou similares a como
os EUA denominam destroyers estão lá baseados e são bastante limitados
um deles sendo da classe Sovremenny conhecidos por sua baixa taxa de
disponibilidade.
Menos de 20 submarinos entre nucleares e convencionais estão no
“papel” baseados lá, pois alguns estão passando por modernização na
área de Murmansk, outros estão sendo substituídos pelos novos “Boreis”
provavelmente apenas 1 SSN, 2 SSGNs e 6 convencionais estejam
“ativos” além de 2 velhos Deltas III que estão sendo finalmente substituídos
pelos novos Boreis.
Japão e EUA apesar da prioridade chinesa, tem ambos mantido navios, submarinos
e aeronaves de olho nos russos.
abs
Prezado Dalton,
Obrigado pelos complementos e esclarecimentos, os quais sempre considero muito importantes.
Fazia referência ao tamanho da base de Vladvostok, sua reduzida frota de superfície e ao ponto estratégico aonde se localiza.
Está informação sobre a concentração de submarinos em Murmansk eu não sabia. Parece uma “fria”, dada a área congelada nesta época do ano. Mas, se tratando de submarinos…
Eles tem um estaleiro chamado Sevmash, em Severodvinsk, região fora de Arkhangelsk que está cheio de encomendas de submarinos, parecidas com a época da guerra fria, segundo foi noticiado. Parece que a prioridade neste momento está sendo dada à força de submarinos.
Como eu disse, eles vão precisar fortalecer esta frota do Pacífico, pois está reduzida. As tensões estão aumentando na região e a Rússia vai precisar mostrar poder de atuação.
Brazuca,
Reveja sua compreensão da língua pátria antes de interpretar erroneamente o que alguém escreve.
Em nenhum momento eu disse que os submarinos russos são barulhentos e em nenhum momento disse que são inferiores. Disse explicitamente que “no máximo se igualam em poder de fogo”, e ainda completei “são mais velozes e descem mais fundo”.
Quanto a serem chamados de “buracos negros do oceano”, me poupe!. Quem chama eles assim? Ou melhor, quem a “Voz da Rússia” afirma que os chamam assim?
E mesmo que esse termo seja usado, pra mim é só um termo código, e não reflete em nada a opinião do comando naval da USN a respeito da discrição dos submarinos russos, sem falar que como os americanos são profissionais, eles não subestimam nenhum possível inimigo.
Mas duvido muito que um capitão de submarino Sea Wolf se borre todo ante a ideia de ter que lutar com um “buraco negro do oceano”, ou quando está sendo perseguido por um “buraco negro do oceano”. Esse termo é tão longo e difícil de falar que duvido que seja usado pela USN. O mais provável é que seja invenção da Voz da Rússia, ou que tenha sido usado por um escritor de ficção americano ou tenha sido falado de forma entusiasmada por um oficial naval americano numa convenção de fim de semana, e isso se espalhou pela internet como se fosse a visão da USN sobre os submarinos russos, que todos sabem, têm nível de ruído acima dos contemporâneos ocidentais (e não só americanos).
Você é que deve rever seus conceitos, além da compreensão do português, e parar de ter como referência a Voz da Rússia e suas filiais.
Uma terapia também ajuda a tratar essa tendência que os amantes da URSS/Rússia têm em se sentirem ofendidos toda vez que alguém diz que um equipamento soviético/russo não é assim tão maravilhoso e perfeito como eles imaginam.
Um dia.
Dia lindo será. Lerei aqui.
“O Brasil ira construir um novo Porta Aviões utilizando-se da aprendizagem desenvolvida na construção de TODOS os MEIOS do PROSUB” após ter TIRADO DO PAPEL SUA 2° ESQUADRA”
Um dia.
Eu, ou meus filhos, ou meus netos, ou meus bisnetos, ou …
Então a discussão aqui será:
Rusia VX Amis.
Afinal, isso sim, NUNCA MUDA.
Em 1975 os soviéticos surpreenderam o mundo com um exercício
naval, chamado” Okean 75″, tenho até uma revista antiga sobre o
exercício que tratou-se não apenas de submarinos mas de dezenas
de grandes navios de superfície espalhados pelos 4 cantos do globo
então, imaginem se fossem acompanhados por NAes…aliás
em 1975 os NAes dos EUA já não eram tão “desprezados” e os
soviéticos já estavam se mexendo de acordo para te-los também,
só que não houve tempo, 15 anos depois a URSS acabou !
O Mistral foi adquirido visando principalmente absorver conhecimento
rapidamente de técnicas mais modernas de construção, pois os
russos foram obrigados a fazer duras escolhas do que projetar e
construir e perderam sim expertise em várias áreas e não é nenhuma
“vergonha” para eles, como alguns talvez tenham entendido sobre o que
escrevi mais acima.
Baahh ,os submarinos russos são barulhentos, tah bom até parece,
camarada eles são tão barulhentos que foram apelidados de “buraco negro do oçeano” ,por serem dificílimo de serem detectados.
Reveja seus conceitos em dizer que submarinos russos são inferiores aos sub.americanos.
Por terem sido chamados de buracos negros significa que são muito silenciosos, mas não diz que são mais silenciosos que os outros.
Além da propaganda russa nada garante que sejam superiores.
Buraco negro….se nao me engano se refere a uma só classe de sub russo a chamada KILO melhorada…sao simm super silenciosos e detalhe naaao saaoo nucleares sao diesel eletricos os mais silenciosos do mundo serao 6 unidades, simm esses sao perfeitos embaixo d’agua, mas em geral os subs nucs e diesel sovieticos simm eram muuito barulhentos, tanto que todas as patrulhas feitas por esses subs foram detectadas …masss a maioria é do tempo sovietico !!!
Quantidade de armas por submarino americano:
Los Angeles: 4 TTs de 533 mm, 26 torpedos e 12 VLS para Tomahawks. Total de 38 armas.
Virginia: 4 TTs de 533 mm, 28 torpedos e 12 VLS para Tomahawks. Total de 38 armas.
Sea Wolf: 8 TTs de 660 mm e 50 torpedos. Total de 50 armas.
Ohio SLCM: 4 TTs de 533 mm, 26 torpedos e 154 VLS para Tomahawks. Total de 180 armas.
Ohio SLBM: 4 TTs de 533 mm, 26 torpedos e 24 VLS para Tridents II. Total de 50 armas (cada Trident podia levar até 14 MIRVs, hoje limitado por força de tratado com a Rússia a não mais que 5 MIRVs).
Vale salientar que por “torpedos” subentende-se não só os torpedos Mk-48 mas também os mísseis Harpoon, Tomahawk, SUBROC, as minas (incluindo a CAPTOR e a SLMM) e os UUVs.
Atualmente o míssil antinavio Harpoon e o míssil antisubmarino nuclear SUBROC não estão mais operacionais na USN, assim como as versões nuclear e antinavio do Tomahawk.
Nenhum submarino russo até hoje foi mais “mortífero” que um equivalente americano. No máximo, se igualava em poder de fogo, e embora seja inegável que os submarinos soviéticos/russos sejam fenomenais (e mais velozes e com maior capacidade de mergulho), os americanos são mais silenciosos e possuem sensores mais avançados.
Mesmo hoje, o moderno Yasen ou o impressionante Oscar não são tão capazes quanto um Ohio SLCM com 154 Tomahawk.
O poderoso Typhoon e o atual Borei estão longe de um Ohio SLBM armado com 24 Trident II (cada um podia levar até 14 ogivas MIRVs de 100 Kt, totalizando 336 alvos por submarino, enquanto o gigantesco Typhoon podia atingir no máximo 200 alvos).
O moderno Akula não é mais mortífero que um Sea Wolf ou um Virgínia ou até mesmo um Los Angeles armado com VLS.
Pessoal…
Desenvolver um vaso de grande tonelagem não é uma coisa tão simples que se faça em um punhado de anos… Para se chegar a resultados práticos são décadas de evolução contínua, aplicando regularmente a experiência acumulada para não se perder expertise…
Daí que os russos perderam consideráveis capacidades com o fim da URSS… Fora a perda de seus mais capacitado estaleiro para vasos de alta tonelagem ( na Ucrânia ), é óbvio que considerável mão de obra altamente qualificada ( incluso engenheiros ) migrou para outros setores ou mesmo foi para fora do país durante os tempos mais críticos… Isso gerou um gap e estou certo que muitas coisas eles estão tendo de reaprender. E soma-se a isso a clara prioridade no desenvolvimento de submarinos… Enfim, todos esses fatores combinados fazem com que os russos não tenham os recursos humanos e financeiros para levar adiante a construção de um navio maior em curto prazo. Prova disso é que após a era soviética não se construiu nenhum vaso de superfície que supere as 5000 toneladas, o que obriga a marinha russa a manter em atividade vasos já antigos. E de fato, o projeto 22350 ( classe Almirante Gorshkov, de 4500 toneladas ), tenderá a ser a espinha dorsal da força de combatentes russos de superfície por esse primeiro terço de século…
Se se observar direito, ver-se-á que nenhum estaleiro russo ou soviético até hoje não produziu nada da categoria do Mistral… Logo, os Mistral não são apenas uma iniciativa de aproximação com o Ocidente, e sim uma necessidade russa para preencher um gap até que sua própria industria naval seja capaz de desenvolver algo similar… A reforma dos NAe da antiga classe Kiev também não implicam necessariamente em uma capacidade de construir um NAe ( mesmo o Brasil levou a efeito uma reforma no SP, e isso, em qualquer circunstância, habilitaria o País a construir um… ); e tão pouco a capacidade de construir um LHD, que é um navio totalmente diferenciado, com diversas peculiaridades como uma doca alagavel e um convés corrido…
Almirante ….concordo com você, mas lembrando algo, a entao uniao sovietica preferiu a total confiabilidade nos mares em seus subs..dando a preferencia a eles e nao a PAS concordas?? Nao deram muita atencao pra PAS pela complexa armada em sua volta(escoltas, grupo de batalha) por isso o atraso no desenvolvimento de PAS….é muuuuito mais complexo, e lembrando que tem epocas do ano que os mares congelam por la (russia) e subs teriam vantagens sobre o gelo…agora quanto ao mistral foi compra de prateleira sim e com muuuita urgencia e sabe la oq irao fazer depois…..e estranho ver que partirao para um projeto gigantesco desse tipo!! Esperamos entao!!!!!
Não há dúvida que os russos constroem o que quiserem com algumas dificuladades técnicas normais, mas creio que o problema todo é dinheiro, cada PA americano custa bilhões de dólares e centenas de milhõers por ano para operar, fora a aviação embarcada de cerca de 100 aviões, não existe país no mundo com tal capacidade financeira, talvez só o Brasil – não é zoeira!!!! – estima-se em 500 bilhões de dólares desviados em corrupção na última década, se fosse canalizado para as FAs teríamos tudo isso com sobras, faltaria é pessoal qualificado – que não temos – para operar um PA moderno do porte dos americanos, simplemente não temos pessoal com instrução para tal feito.
Meu caro, um pais com sanidade, educação e infraestruturas (todas) de 3° mundo, e com milhões de brasileiros na extrema pobreza não esta em condições de invertir os US$ 500 bilhões da corrupção para ter umas FAs de 1° mundo.
Dos russos não duvido de nada, e pelo histórico de saltos e façanhas tecnológicas deles, a Russia é capaz sim de criar este navio!
Capacidade o russos tem, o problema é desenvolver toda a infraestrutura necessária, solucionar problemas, tempo e dinheiro.
Bá, colegas, dizer que o Mistral foi comprado dos franceses por amizade dos russos é forçar a boa vontade.
Me parece aquele eterno argumeto de que os russos podem tudo, fazem o que quiserem e não precisam ninguém. Já foi explicado que a compra se deu por motivos técnicos e industriais.
‘dizer que o Mistral foi comprado dos franceses por amizade dos russos é forçar a boa vontade’.
Não necessariamente forçar a boa vontade (???), mas sim, apenas uma opinião…
É uma opinião, mas contraria tudo o que foi divulgado.
Parece que os admiradores da Rússia escolhem somente a parte da verdade que lhes agrada. E tudo o que contraria a visão onipotente da Rússia é considerado inverídico ou ignorado.
Eu entendo o ceticismo ocidental, mas a Rússia tem que ANTES de construir um supercarrier deste porte ou construir um estaleiro capaz de construí-lo ou reconquistar à força o estaleiro Nikolayev na Ucrânia.
Até uma das duas coisas acontecer fica difícil acreditar.
A única solução alternativa possível seria encomendar um casco a um estaleiro chinês ANTES de construir um estaleiro para docá-lo. Mas isso seria surpreendente mesmo para os padrões chineses de pragmatismo dar esta chance aos russos, só para irritar os americanos…
Além de tempo para absorver as tecnologias necessárias para tal empreitada. Em função do momento econômico Russo não ser favorável… Além do mais a proposta Russa para mim seria como se os EUA tivessem pulado diretamente do projeto dos porta aviões classe Midway para a classe Ford. Os EUA demoraram decadas para os desenvolverem em toda sua cadeia e não faltava dinheiro e espertise.
Será que é tão difícil de entender? não possuem nem dinheiro e nem tecnologia para isso, simples assim.
Não disse que não vão construir. Podem até tentar, mas será um caminho longo e muito custoso.
A questão não é a falta de capacidade de construir PA´s. Os russos dominam, não tenho dúvidas. E se não tiverem, eles desenvolvem.
A estratégia requer analisar as tecnologias do futuro e suas contramedidas, além do custo/benefício. A esfera da estratégia que preocupa a Rússia é muito maior que a nossa. Fica no ocidente, nos EUA, além da China.
Com o avanço das tecnologias de VANT´s, armas PEM, sistema de defesa e ataque cibernético, e de satélites, caças hipersônicos, entre outras, vale a pena investir tanto numa estratégia mais válida numa guerra convencional? Qual seria sua real capacidade de não ser alvo fácil para sistemas de ataque ocidentais.
A URSS na guerra fria sempre desprezou PA´s porque consideravam como grandes e dispendiosos alvos fáceis para seus submarinos, forças de ataque estratégicas e mísseis. Mudar de filosofia e estratégias também não é muito simples, principalmente com as estratégias que vem pelo futuro.
O que vão estabelecer suas estratégias será sua política de governo, suas ambições e necessidades de proteger suas áreas de influências e estratégicas pelo mundo. Soma-se a tudo isso observar qual estratégia será definida como prioritária pelo mundo daqui pela frente.
Se o orçamento for insuficiente para construir PA, será dado prioridade às outras estratégias e armas, a não ser que apareçam parceiros para bancar parte dos custos, como a Índia ou a China.
Paulo…
os soviéticos desprezaram o NAe por um tempo, mas, discretamente
começaram a aderir ao poder aeronaval embarcado, inicialmente com
os cruzadores porta-helicópteros classe Moskva, duas unidades e os
muito maiores Kievs, 4 unidades.
Como uma medida tampão, construíram o atual Kuznetsov e o agora
na marinha chinesa Liaoning e estavam construindo NAes ainda maiores
cancelados com a dissolução da União Soviética, então, certamente o
desprezo havia desaparecido.
Como os soviéticos não chegaram a concluir seus “grandes” NAes , nunca
saberemos como eles de fato seriam e como operariam, então, acho
prematuro afirmar que eles, os russos, “dominam a capacidade de construir”.
Uma parte do Almirantado, sim. Mas o Kremelin nunca deu apoio como nas outras armas estratégias. Vale lembrar que estes projetos de PA´s só surgiram quando os outros já estavam desenvolvidos e amadurecidos.
Eles dominam, mais que chineses e indianos. Agora, saber com qual classe de PA americano ele seria equivalente é que seria prematuro dizer. Também o orçamento seria a peça chave desse desenvolvimento, o que os russos não tem, a não que haja cooperação estratégica da Índia.
concordo plenamente
Eu não sei porque tanto ceticismo,a indústria russa já deu mostras de sua capacidade de criar projetos e os tornarem realidade, quanto a falta de estaleiros ,é só construir um novo ou remodelar os já existentes, espaço é oque não falta na Rússia !
Parece até aquela estória do PROSUB ,muitos diziam que tudo isso era sandice que nada sairia do papel,bem eu sei que o PROSUB não esta finalizado, mas esta em andamento e o BRASIL esta comprando a tecnologia e tudo mais, imagine a Rússia que já possui experiência, para ela querer fazer um Nae,basto só querer !
Então porque os russos não construíram sua própria versão
de um LHD ao invés de um Mistral francês e um LHD é muito
mais simples de construir do que um “Super” NAe, não ?
Os russos por falta de dinheiro tem patinado com uma classe
de navios ainda mais simples que um LHD, que são os
navios de desembarque de 6000 toneladas da classe Ivan
Gren e espera-se que finalmente o primeiro seja incorporado
ainda este ano, iniciado mais de 10 anos atrás e muito necessários
já que a maioria do inventário já ultrapassou os 30 anos,
alguns mesmo ultrapassaram os 40 !
Quanto a construir ou remodelar estaleiros, são investimentos
para os quais não há dinheiro no momento e os russos certamente
não estão “nadando em dinheiro”, não o suficiente para se ter
tudo o que se precisa.
Caro Dalton, não é tão simples como vc diz, existem diversos motivos por detrás de cada um desses assuntos que vc citou.
A Russia comprou os dois LHD da França por diversos motivos, primeiro porque queria sim fortalecer laços, e sim, o Mistral é formidável, de custo moderado e se encaixa nos padrões requisitados pela Russia, logo, foi pertinente a compra, e criaria laços comerciais e estratégicos com os franceses, mas não desmereça a capacidade dos engenheiros e projetistas russos meu caro, lembre-se que eles criaram os maiores e mais mortíferos submarinos do mundo, que são de uma complexidade absurda.
Outra questão que vc abordou, é sobre a “readequação” de certas instalações, que sairiam muito caro, e aí que muitos acabam errando, pois na Russia o valor gasto em certos setores é baixo devido a diversos motivos, dentre eles o custo baixíssimo de matérias primas que são utilizadas na construção destas embarcações (política centralizada para setores chaves), e todo o material é oriundo da própria Russia, e diferente das sacanagens que ocorre por aqui, eles lá praticamente estinguem impostos sobre produtos e insumos utilizados em projetos como este, não é pra tanto que vemos gastos bem razoáveis para projetos grandiosos (a exemplo disso temos o PAK FA) que custou em torno de 55 bilhões de dólares. Sds
Arc…
não desmereço ninguém, apenas que até hoje os
russos não construíram nada semelhante ao Nimitz
então até construírem e operarem um, inclusive foi
mencionado que seria até maior, reservo-me o direito
da dúvida.
Também não é a primeira vez que publica-se que os
russos irão construir NAes, mas, no momento até a
reforma de meia vida do Kuznetsov propalada em
2012 não deu em nada até agora.
E quais são os mais “mortíferos submarinos do mundo”
que os russos criaram ? Acredito que você esteja
referindo-se ao pós-1991 ! Só curiosidade mesmo, para
saber sua opinião.
abraços
Caro Dalton, em relação aos projetos protelados, ou ainda cancelados, se deve ao fato da Russia ter priorizado outros setores chaves na defesa, principalmente o de submarinos, mas ao que indica, a Russia planeja e já projeta dois NAe’s de médio-grande porte, não é uma questão de expertise, isso eles tem de sobra, mas sim dinheiro, que apesar de ser abundante no setor de defesa ( setor que traz grandes rendimentos a Russia) é inevitavel a priorização de planos cruciais, e um deles responde a sua pergunta sobre minha postura sobre os submarinos russos, os submarinos da classe Yasen por exemplo, são considerados os mais silenciosos já fabricados na Russia , e pelo que me consta até mesmo jornais estrangeiros já noticiaram a preocupação da Inglaterra e EUA sobre as capacidades deste meio, que além de ter agregado em si novas tecnologias eletrônicas, 24 mísseis balísticos de 200 kilotons ( todos abundantes em auto defesa, manobrabilidade primorosa,etc) possui um desenho e materiais compostos em sua estrutura metalica que segue os padrões das novas tecnologias e tendencias que visam diminuir os desníveis ( escalas muito, mas muitos pequenas) para dificultar seu posicionamento diante de sonares e outros meios que utilizem ondas. Enfim, ainda há questões que foram ocultadas sobre este submarino, mas muitos acreditam que ele seja o mais avançado do mundo, inclusive já foi lançado um, o Severodvinsk. Abraço.
Dalton, os LHD que a Rússia encomendou aos franceses foi mais para se abrir as portas para a UE, pois convenhamos os russos podem até não ter dinheiro no momento,mas capacidade não os falta !
Inclusive no contrato constava que alguns LHDs seriam fabricados na Rússia,por fim a Rússia não nada em dinheiro,mas tem commodities e o mais importante possui tecnologia própria !
A Janes deve estar fazendo aquele jogo infantil de desqualificação de um “pretenso” adversário dos EUA. Como você mesmo afirmou expertise para produzir um LHD os russos possuem.
Dalton
Os dois Miistral construídos na França foram consequência de tentativa de ampliar o leque geopolítico da Rússia através da França, coisa que obviamente não vem dando bons frutos. E sobre a capacidade dos russos em construir um LHD ou similar, você acredita que quem construiu meios como o Kiev não teria capacidade de montar algo similar? E, por favor, se for contestar não use aquele argumento tolo de que equipamentos (ou quaquer coisa) produzida na Ucrânia não tinha participação da antiga URSS.
A propósito, um terço destes LHD tiveram sua estrutura totalmente montados primeiramente na Rússia e depois enviados à França para que a seção fosse “encaixada” ao resto da embarcação construída em estaleiros franceses.
Que eu saiba os dois Mistral foram produzidos na França porque se fossem construídos, com o projeto pronto e ajuda de engenheiros frances, demoraria entre 8 a 10 anos.
Essa conversa de que compraram na França por parceria e amizade contraria todas as explicações divulgadas até agora. Com certeza tentaram desenvolver uma parceria, mas não foi o motivo principal.
Basta lembrar o tempo, os atrasos e aumentos de custos na venda do porta-aviões indianos.
O fato de que qualquer coisa construída na Ucrania ter participação russa não serve de prova de que a Rússia tem capacidade de constrir o Mistral.
Até porque não tem no momento.