As possibilidades da Rússia na área de mísseis estão aumentando, o que pode criar problemas adicionais para a defesa do território dos EUA de uma eventual ameaça, anunciou nesta quinta-feira para o senado dos EUA o chefe do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), general William Gortney.
“A Rússia avança para o seu objetivo de desenvolvimento de mísseis de cruzeiro de longo alcance com explosivos convencionais, aumentando ainda mais a distância do alvo, ao serem lançados de bombardeiros, submarinos e unidades militares terrestres. Isso amplia o instrumentário de possibilidades flexíveis de contenção a disposição de Kremlin até o nível atômico (de condução de ações militares)”, alertou o chefe do NORAD em relatório entregue ao comitê de defesa do senado.
“Se essa tendência continuar, com tempo NORAD se deparará com riscos cada vez maiores para as nossas possibilidades de defesa da América do Norte contra a ameaça aérea, naval e de mísseis da Rússia”, afirmou ele.
Segundo o militar, as forças armadas russas estão se sentindo cada vez mais confiantes no mundo todo e, inclusive, perto das fronteiras dos EUA. Gortney afirmou que os bombardeiros e batedores da marinha da Rússia estão estudando as possibilidades do NORAD. “As suas patrulhas servem, por um lado, para treinamento das equipes da força aérea russa, mas por outro lado também são uma forma de demonstrar o descontentamento com a política do Ocidente e que o raio de ação de Moscou pode ser global”, concluiu o comandante.
No âmbito das tenções da Rússia e dos EUA em função da crise na Ucrânia, os Estados Unidos condenaram em diversas ocasiões o “incomum aumento das atividades” das forças armadas russas, incluindo da sua aviação estratégica. A Rússia, por sua vez, aponta um grande aumento nas atividades da OTAN perto das suas fronteiras.
FONTE: SputnikNews
O respeito a soberania e a cultura dos povos é fundamental. Cada um, cada um. Mania dos USA de emporem sua cultura no resto do mundo. É claro que por interses puramente comerciais é mais fácil produzir em larga escala um único padrão do que adaptalo.
A verdade que cada país defende os seus próprios interesses. Ninguém é bonzinho, seja EUA, Rússia, China, Reino Unido, França, etc…
Os olhos do ocidente cresceu na Ucrânia não porque querem defender a democracia, mas sim poque ela tem uma posição estratégica ao lado da Rússia e tem solo fértil e muitas riquezas minerais.
E os russos se sentiram ameaçados e desrespeitados pois a OTAN estaria ali na sua fronteira.
EMS,
Você não pode imaginar que foram os ucranianos que quiseram se aproximar do Ocidente nesses tempos de livre trânsito de informação?
Será que viver sob a bota russa é assim tão bom e aprazível que sempre que alguém quer escapar e se afastar da influência russa é tido como se fosse impossível ser por vontade própria e sim sob influência dos imperialistas?
E eu sabia que os EUA são ávidos por petróleo, mas por terras cultiváveis e por terras ricas em minério pra mim é novidade. Você esqueceu que lá há belas virgens. rsrssssss
A recíproca é verdadeira. Será que viver na “coleira” do Ocidente é assim tão bom e aprazível a ponto de todos aqueles países que queiram escapar da influência ocidental sejam sempre taxados de “antidemocráticos”, ou que estão no “rumo do comunismo” ou que são “párias” da humanidade ?
Você vive onde?
Na Russia “democrática”, cuja população desde a época dos czares, nunca viu um só dia de democracia na vida?
Na Rússia que democraticamente invade países, mas só quem são imperialistas são os malvadões americanos?
Quanta infantilidade. Você me lembra pessoas que nascem, crescem e vivem em países democráticos, onde ninguém é morto por discordar de alguém, nem é enforcado em praça pública por ser gay, nem apedrejado por ser adúltero, mas de repente correm para se alistarem no Estado Islâmico.
É curioso como as pessoas colocam em voga questões como democracia vs. sistemas autoritarios e sempre citam o lado violento de um dos dois e as benéfices de um ou outro.
a sociedade em sí não nasceu com igualdade e nem na melhor das democracias ela será igualitária pois o que comanda seu caminhar histórico são classes dominantes.
não haveria revolução russa ou francesa sem a concordância da parte dominante.
leia se classes possuidoras do poder produtivo. pode procurar qualquer dita democracia e verá que há o monopólio do poder por parte de pequenos grupos e tudo que parece permitido na verdade é uma adequação aos interesses destes ditos agentes da liberdade.
ninguém pode dizer que um pais que durante o fim do século 19 e inicio do 20 baseou seu crescimento em uma mão de obra semi escrava e monopolios que quando foram desfeitos passaram a mão dos próprios senhores de antes.
Existem no mundo mais govermos autoritários que parece. os reinados e emirados, as ditaduras, os países que subjugam com embargos, os que usam do poder econômico para influenciar criando feudos contemporâneos ( vide UE).
então nada de dizer que um regime é melhor que outro pois cada cultura escolhe e faz seus caminhos na história como se entende melhor para elas.
se os americanos se orgulham de sua democracia fazem bem más para exigir que outros regimes a acompanhem deveria lembrar das ditaduras que alimentou e dos emirados que protege.
se a Russia defende sua democracia ocasional de cartas marcadas, tém de relembrar que perdeu muito de seu potêncial humano.
Assim como se parte da Ucrânia se acha mais identificada com a Rússia, deveria haver por parte de todos mais reflexão. A Criméia não foi tomada militarmente houve concordância ( se legitima ou não cabe o tempo dizer)
O Ocidente sempre foi e será parâmetro em muitas coisas para o mundo. As leis, a Ciência a Filosofia, as descobertas tecnológicas, a produção de alimentos, de remédios, as conquistas em todos os níveis é, foi e será padrão para o mundo. Principalmente a Democracia. Os valores ocidentais de liberdade, de livre iniciativa, de livre mercado, do livre pensar; A própria liberdade de se expressar contra a Democracia sem ser punido nem sofrer sanção e muitas outras coisas são verdadeira luz para o resto do mundo , ainda hoje mergulhado em trevas da ignorância, do autoritarismo, do despotismo, da barbárie, das guerras meramente étnicas e/ou religiosas,do tribalismo, da intolerância.
Viva o Ocidente.
É, você não entendeu o que eu disse. Atacou a minha afirmação com extremismo. Vamos aos pontos:
1. Em nenhum momento isentei os crimes ou as deficiências dos sistemas políticos dos países não-ocidentais. Pois como foi dito, ninguém é bonzinho, e crimes contra a humanidade/sociedade todos os países cometeram, em algum grau.
2. A Rússia é imperialista sim, mas é incomparável aos EUA, cuja capacidade de intervenção global e aparato militar, econômico, e influência política são muito maiores do que a Rússia. Aliás, foi a “casa da liberdade e da democracia” a corresponsável pela maior parte dos golpes de Estado e das quedas de governos democraticamente eleitos na recente História Contemporânea, basta ver o que foi o século XX. Contraditório, não ?
3. Concordo que o Ocidente é referência em muitas coisas: Artes, Filosofia, etc. Porém, o mesmo Ocidente que criou o livre-mercado, a livre-iniciativa e o livre-pensar, também criou o nazismo, o fascismo e o comunismo. Mas é claro, convenientemente escondem este lado ocidental. E quanto às inovações tecnológicas, sim, de fato estão mais avançados, é difícil dizer em qual nível e, não sei se sabe, mas várias inovações tecnológicas advêm de países fora do eixo ocidental, não convém citá-las aqui, pesquise.
4. Você alega que sou infantil, mas está claro que o infantil aqui é você. Parece uma daquelas crianças que vão ao cinema e ficam impressionadas com os contos hollywoodianos infanto-juvenis. Depois repete aos 4 cantos do mundo e na internet, o que vê nos filmes. Como um gravador ambulante.
5. Perguntou onde vivo ? Pergunto-lhe: em que época vives ? Estás parado no mundo bipolar da Guerra Fria e da cortina de ferro ? Venha para o século XXI !
Durante a II GM os ucranianos saudaram as tropas
nazistas como libertadores da URSS, só depois dos nazistas
maltratarem a população a opinião mudou, mas, os
ucranianos certamente não morrem de amores pelos
russos.
Nações tem interesses sim, mas, também podem ser amigas
ter objetivos em comum, compartilhar valores etc.
O solo fértil e os minerais da Ucrania como vc descreveu,
certamente não são as coisas principais envolvendo a atual
situação.
Os ucranianos estão muito melhor com os ocidentais. Não é à toa que a juventude correu às ruas e praças a derrubarem estátuas do genocida Lênin.
Gato escaldado tem medo de água, e esses meninos ouviram o suficiente de seus pais e avós sobre o Holodomor ucraniano, em que de 1931 a 1932 foram mortos de fome a mando de Stalin entre 7 a 10 milhões de ucranianos.
A NKVD fuzilava até crianças que perambulavam pelos campos atrás de grãos para comerem. Muitos mortos sequer eram enterrados, eram deixados para morrerem em casa. São tantos horrores do que aconteceu nesse pobre país, que até hoje, nas florestas de Bikivnya, nos arredores de Kiev, existem as famosas valas coletivas cheias de mortos, são tantos os mortos que ao invés de colocarem cruzes para cada morto, por falta de espaço, colocam fotos e fitas amarradas nas árvores.
A juventude ucraniana sabe muito bem dessas histórias. Só velhotes saudosos do autoritarismo e que eram bajuladores e entregavam seus vizinhos é que ainda aprovam aquela carnificina, principalmente na Rússia.
São mais de 30 países(OTAN) contra a Russia isso é covardia e legítima o movimento russo na Griméia como autodefesa.
Fora o blá. blá.. blá de que os americanos são isso e aquilo, que ninguém pode com eles etc…O importante neste post é de que o Gen. Estadunidense( Chefe de Comando de Defesa Aeroespacial da America do Norte) e nao qualquer forista da vida que ADVERTE!!!! que esta sim preocupado e muito, como a tempos atrás já dissera um Lorde Inglês, sobre a não capacidade de a OTAN se defender de um possível ataque Russo.
Ação e reação.
Pessoal,
Não é questão de bonzinho ou malzinho. É questão que os americanos têm o direito de discutir o problema de sua segurança, assim como todos os países o fazem. Se a discussão no âmbito do Congresso Americano vira notícia, não é culpa dos militares ou dos políticos americanos.
Com certeza até o pacífico Principado de Mônaco discute sua segurança, só que não vira notícia.
A preocupação americana é legítima já que o componente “míssil de cruzeiro” é um complicador para a defesa americana, tendo em vista que os russos não têm o potencial americano nesse item.
Até que os mísseis de cruzeiro convencionais ou nucleares, possam representar um perigo real para os EUA, as outras ameaças estavam bem equacionadas pelas defesas existentes.
Esse tipo de ameaça exigirá novos investimentos e novas abordagens.
Por exemplo, há alguns anos o sistema SLAMRAAM teve sua aquisição cancelada, mas isso pode ser revisto tendo em vista que ele iria fazer parte de um sistema anti-míssil cruise extremamente sofisticado, que inclusive adota radares montados em balões cativos, de modo a detectar mísseis cruise bem além do horizonte radar.
A discussão é eminentemente técnica e não tem nada a ver com americanos serem bonzinhos ou não, mesmo porque, a obrigação deles serem “bonzinhos” é com seus cidadãos pagadores de impostos e com seus aliados.
Até Hitler, Mussoline, Pol Pot ou Átila tinham discursos bem intencionados para justificar suas ações e os fins ao qual se destinavam e a política externa americana não é diferente de nenhuma que existe ou já existiu na face da Terra.
Dizem que o Capeta sabe a Bíblia de cor e a recita todas as vezes que lhe é interessante.
Vem cá Bosco. E a munição dos rail gun com disparo eletromagnético instalados nos DDG Zumwalt, pela velocidade hipersônica do artefato, não daria conta de um simples míssil ? Eu não me lembro da velocidade da granada dos rail gun, mas ela é bem alta. Acho que mesmo sem explodir, a simples força inercial derrubaria qualquer míssil.
Francisco,
O rail gun tem pouca serventia contra mísseis de cruzeiro. O problema dos mísseis de cruzeiro, principalmente os subsônicos, é que eles são furtivos, voam baixo e podem vir de qualquer direção nas mais diversas rotas, contornando o relevo.
É mais difícil atingir um míssil cruise que um míssil balístico, que vem do alto, facilitando para o radar, e sempre vem da direção em que está o lançador. Ou seja, o defensor sabe pra onde apontar seu radar e seus mísseis anti-balísticos.
Para a defesa efetiva de mísseis cruise é preciso que haja defesa de ponto em cada alvo, como ocorre com os navios. Mas sempre pode haver um ataque de saturação com vários mísseis cruise. Como há milhares de alvos, fica inviável.
Se estiver armado com ogivas nucleares, pior ainda porque não se sabe onde ele irá detonar.
Francisco…
não há nenhum “rail gun” instalado no futuro USS Zumwalt,
nem provavelmente o segundo da classe.
O que especula-se é que o terceiro da classe e que deverá
ser entreguem em 2019 receba tal canhão.
a munição teria que ter capacidade de ser guiada, tbm
Pedro,
Eu mandei uma resposta endereçada a você, erradamente, para o Avluv, acima.
Dá uma conferida.
Desculpe-me!
Uma estória Holyoowdiana , o Russo maldoso atentando os EUA bonzinhos !
Ou a velha tática imbecil esquerdista. Os russos bonzinhos contra os “malvados” imperialistas americanos, sendo que a Rússia foi e é muito mais imperialista, inclusive criou ad hoc países como a Tchecoslováquia.
Rússia mais imperialista do que os EUA ? hauhauhauhahauha
Avluv,
E será!
Não tem como disparar algo a 400 km de distância sem que seja guiada.
E há a possibilidade de combinar pequenos projéteis lançados pelos rail guns com propulsão scramjet, e conseguir alcances de 1000 km.
A velha tática do terror para garantir mais verbas …
Tanto dos EUA como da Rússia , não é !?
um míssil de cruzeiro poderia após consumir todo seu combustível voar como bomba planadora estendendo seu alcance mais umas dezenas de kilometros?
Pedro,
Geralmente um míssil de cruzeiro vai com o motor ligado durante toda a trajetória, já que seria um erro de planejamento fazer o míssil ter que ir planando até o alvo, mas isso acontece como padrão com mísseis semi-balísticos, como o Iskander ou o ATACMS. Esses, voam alto a grande altitude (50 km) e alta velocidade supersônica (acima de Mach 4), e quando acaba o propelente, ele “desliza” em direção ao alvo.
mas caso seja necessario atingir um alvo que esteja um pouco alem do alcance propulsado, ele poderia fazer isso?
Na teoria, sim, principalmente se for um míssil cruise supersônico que voa alto. O Brahmos voa a quase Mach 3 a 14 km de altura. Poderia se comportar como um míssil semi-balístico, desde que o fabricante tenha possibilitado uma duração da bateria compatível.
Um míssil subsônico como o Tomahawk geralmente voa mais baixa, mas como tem asas maiores, também poderia planar se estivesse alto. Mas tem que ter bateria pra isso.
As asas do Tomahawk tem grande alongamento se comparada as de um míssil supersônico, mas só são eficientes se a baixa altitude e com propulsão. O designe das asas de um Tomahawk, só pra citar um exemplo, não é muito eficiente em fornecer sustentação a baixa velocidade, depois que acaba o combustível.
A relação entre o comprimento do Tomahawk e a sua envergadura é de quase 3 para 1.
Já as bombas planadoras JSOW e SDB, só pra citar um exemplo, têm a envergadura bem próxima do comprimento, numa relação de 1,5 x 1 e 1,2 x 1, respectivamente.
Ou seja, se o míssil não for pensado desde o início para planar depois que o combustível acabar, ele não ganha muito e pode muito bem, despencar.
Correção:
A relação comprimento x envergadura do Tomahawk é de 2 pra 1 e não de 3 pra 1 como havia dito.