Foi realizada no dia 12 de março a docagem extraordinária do NAe São Paulo (A12), no Dique Almirante Régis.
A docagem extraordinária do Navio-Aeródromo São Paulo, foi a 4ª no Brasil e seu objetivo é subsidiar o Estudo Técnico que visa o Programa de Modernização do Meio – PMM, que poderá estender a sua vida útil por mais 20 anos.
O sucesso da docagem enfatiza a capacidade técnica dos profissionais do AMRJ, demonstrando o seu correto planejamento. O navio ficará no Dique por um período de 90 dias e sofrerá, principalmente, inspeções estruturais, incluindo as obras vivas.
FONTE: CCSM
Acho sim que devemos manter o Nael-12, e sonhar sim que um dia poderemos fazer um. Minha maior indicação para isso e Angra I que foi apedrejada pelos ecologistas, mas hoje nos da uma base para nosso primeiro Submarino Nuclear, agora me respondam os mais inteligentes, como vamos aprender algo se não tivermos um, mesmo com gastos que são de inicio altos?
Minha unica critica e por que o Nael-12 não possui ao menos um misero sistema de lançador de missies para auto defessa ?
Acho que se o navio esta em reformas ja poderiam prever isso
Leiam História (com H maiúsculo) da IIa Guerra Mundial, principalmente teatro do Pacífico.
Aprendam as lições de 70 anos atrás.
Ou de 1982, Guerra das Malvinas/Falklands, mais de 30 anos atrás.
O Brasil ter 3,5/4,5 milhões de km^2 de área marítima, com todo o Atlântico Sul à nossa frente, mostra claramente que o Controle de Área Marítima só pode ser feito através de força tarefa nucleada em NAe, com grupo aéreo adequado.
Em todas as missões do PA São Paulo, ainda não ví uma noturna ser realizada pelo grupo aéreo embarcado.
Eu particularmente sempre soube dessas missões, pesquisei tudo quando me apaixonei pela aviação naval de caça hehehehehe
Pessoal da DAN, podem me dizer se ainda tenho como me tornar um aviador naval ? Eu tenho 24 ( 25 em maio) e estou me graduando em Pedagogia ( pelo menos por enquanto), tenho como ainda entrar pra marinha ?
e se entrar; há alguma chance de eu conseguir ser um aviador ?
marinha um sonho!
Obrigado desde já…
Alguns dados sobre o NAe São Paulo, que muitas vezes não são falados e que dão a entender que o navio nunca operou, desde a sua aquisição, o que não corresponde a realidade.
Vamos aos dados:
– 2001: Catrapo I (52 pousos enganchados e catapultagens),
– 2002: URUEX I/ARAEX VI (69 toques e arremetidas, 31 enganches e 33 catapultagens de aeronaves Super Etendard e Turbo Tracker argentinas, fora as do AF-1)
– 2002: TEMPEREX-I/02 (105 catapultagens e 106 enganches)
– 2003: ASPIRANTEX 03, TROPICALEX 03 e CATRAPO
– 2004: PASSEX- USS Ronald Reagan, CATRAPO III/HELITRAPO III e ESQUADREX 04,
– 2005: Acidente
– 2005 a 2011: PMG
– 2011: QRPB, HELITRAPO I, visita a Santos.
É falar de marinha é realmente complicado no caso das intenções do Brasil. NO entanto marinha por sí só ja é um ente de que exige grandes dimensões estruturais.
Em meu ponto de vista. A ala de fuzileiros precisa ter seus recursos “otimizados” 1 ou 2 LHDs de respeito, alguns rovercrafts. Seria interessante a aquisição de alguns veículos TUPIS, este veiculo serve para as 3 FAs no meu vê, e acho que aviação naval precisa ter um investimento mais audacioso, quero dizer, alguém citou antes aqui nos comentários, algo do tipo que é preciso meter a mala mesmo,
Talvez um PA CATOBAR nos moldes do HMS Queen Elizaebth de 50 ou 65 mil tons ( de uma ilha só). então é isso sei que dentre os amigos há diferença ( é claro) de opinião, mas no meu vê, acho que esta configuração ja daria uma ajuda pelo próximos 5 anos..
Sds
Me espanta que um militar nao saiba o que é MISSÃO.
Talvez não esteja lembrado, mas MISSÃO = TAREFA + PROPÓSITO
Assim, cada vez que o NAe vai para o mar ele tem uma MISSÃO diferente.
Da mesma maneira, toda vez que um pacote de caças decola, ou uma Brigada do EB se movimenta, a MISSÃO é diversa, pois vão cumprir uma determinada TAREFA a fim de atingir um PROPÓSITO distinto.
Ora, uma simples pesquisa em qualquer site vai mostrar quantos dias de mar, quantas catapultagens, quantos arrestos, quantas missões (aí sim) internacionais o SP cumpriu.
E nos perguntemos se a cada desatracação, a cada decolagem, a cada arresto, a cada vez que helis eram lançados, a cada vez que realizavam operações no convôo (o lugar mais perigoso do mundo para se trabalhar), etc, se NÃO ERA REAL.
É o mesmo que dizer que um piloto não cumpre uma missão (de novo, aí sim) real quando decola para manter a qualificação de voo por instrumento.
O que vamos ver este ano nas FAs é uma simples ESCOLHA DE SOFIA.
No atual quadro de restrições seus Comandantes terão que escolher o que vive, o que morre, o que conseguem manter em estado vegetativo.
Algumas escolhas já foram feitas, como a dos EC-725.(Parado)
Outras virão, e não vou estranhar esta modernização do SP ter seu escopo reduzido ou ser postergada, mas isto é uma ESCOLHA DE SOFIA, o que não quer dizer que não fosse necessária, assim como são necessárias a modernização dos A-1, as asas do P-3, etc.
Mas para isso os Comandantes estão lá, para isso chegaram onde estão.
Ao contrário do que tu pensas eu sei muito bem graças a Deus o que é uma missão, mas eu perguntei :
“Qual é a missão”?
De que meios necessitamos para cumpri-la?
Quais os recursos necessários, materiais e humanos para desempenho dela?
De onde sairão os recursos necessários para sua efetivação???
Quanto ao SP, fez uma única missão que não foi de treinanmento de combate, foi apenas uma missão para teste do A 4 a bordo, sem possibilidade de efetuar treinamento de CAP, de interceptação, de lançamento de mísseis de defesa aérea e etc…..porque?
Pela falta de doutrina operacio0na que só qualifica quando se tem aeronaves, navios e equipagens com possibilidade ir a mar dioturnamente para manter as qualificações, de lá para cá só se viu o SP encostado no AMRJ e três ou quatro a 4 voando.
Simples como os fatos.
Juarez, se vc me pergunta “qual a missão” é pq vc nao entendeu nada.
Com esta pergunta até desconfio de que vc tenha sido realmente militar.
Se foi, nao estou dizendo que nao, nunca estudou PPM.
Eu expliquei que para uma Força Tarefa, para um Pacote de Aeronaves, para uma Brigada do EB, cada saída significa UMA MISSÃO, pois terão uma TAREFA e um PROPÓSITO a cumprir.
Ou nunca lhe perguntaram: qual a sua missão hoje?
Por isso falei de CAPACIDADES, e nao MISSÃO, para responder sua pergunta anterior.
As 3 FAs responderam quais CAPACIDADES consideravam que deviam dispor. para saber onde o NAe se enquadra, pergunte ao MD quando a resposta da MB deixará de ser classificada e se inscreva para recebê-la.
Então, sua pergunta seguinte, de que meios precisamos para cumprí-la, nao tem cabimento.
Para cada MISSÃO os meios necessários sao diferentes.
É assim na MB, e é assim na FAB, onde para cada MISSÃO se forma um PACOTE de aeronaves de distintas configurações.
O que vc quer saber são os meios para atender a uma certa CAPACIDADE relativa a necessidade de NAe.
De novo, faça um pedido ao MD.
Quanto a recursos materiais e humanos, a pergunta é redundante com o que escrevi acima.
Para as CAPACIDADES apresentadas como necessárias, na MB, no EB e na FAB, foram apresentadas estas respostas, pelas 3 Forças.
Quanto a recursos, as necessidades foram apresentadas, pelas 3 FORÇAS, e é algo que nenhuma pode controlar.
Ou a FAB está controlando a paralisação do programa EC-725, a interrupção da modernização dos A-1, com somente 3 unidades entregues, os F-5 jordanianos esperando serem modernizados, os atrasos no KC-390 por falta de pagamento, etc?
Foi como escrevi, neste momentosos Comandantes estão fazendo a ESCOLHA DE SOFIA.
Juarez, a cada suspender do SP corresponde a uma MISSÃO recebida.
Veja quantos foram, quantos dias de mar, quantas MISSÕES com outras marinhas, quantas catapultagens, quantos arrastos, quantos lançamentos de helicópteros, etc.
Nao insista, admita que “confundiu” os conceitos de CAPACIDADE e MISSÃO e nao persevere no erro.
Doutrina operacional, quer falar disso mesmo?
De cópia pura e simples de doutrina estrangeira por falta de desenvolvimento de uma nacional, por nao possuir uma Organização como o CASNAV, que faz avaliação operacional e desenvolve doutrina para cada tipo de equipamento?
Quer mesmo?
Entendi perfeitamente, quem não entendeu ou não quer entender é que quem define a missão é a nação, seu governo constituido portanto somente após o governo e a nação definir a missão é que os meios dever adquiridos e a doutrina formada.
O SP fez uma missão embarcada com aviação naval de asa fixa sem exercícios de desenvolvimento de doutrina de combate apenas testes de adaptação da aeronaves ao navio, de lá para cá vão se quase 12 anos como navio parado no AMRJ, por falta de recursos para manutenção e operação.
O NAE Indiano fez em menos de um ano quase 100 dias de mar com treinamento real de combate, e isto é real formação de doutrina operacional.
Grande abraço
Nota do editor:
Vou liberar este comentário e informo que não liberarei mais nenhum dos senhores. Essa discussão do jeito que está não agrega valor e só dá trabalho para os editores.
Portanto assunto encerrado.
Só para lembrar Dalton, são quase 13 anos desde a compra e ZERO de operação embarcada real de treinamento.
Enquanto o poder civil não definir claramente qual é a missão, não termos condições de operar o SP e muito menos comprar, equipar e operar um NAE de 50.00 tons com a marinha deseja que vai custar 5 ou seis bilhões mais grupo aéreo. e olha que sou daqueles que credita que comprar não é tão critico quanto manter o operar o o orçamento.
Grande abraço
Juarez…
o F-5 está voando…mas…vários estão passando por algum tipo de manutenção e se lembro bem os esquadrões estão voando portanto com menos aeronaves , parece-me que 2 esquadrões são necessários para fazer o trabalho de um ou algo assim, então se está longe de ser algo muito positivo.
Quanto ao NAeSP não diria “zero de operação embarcada”, mas concordo que foi bem menos do que o pretendido, embora certas facetas da doutrina possam ser praticadas com o NAe atracado, a US Navy faz assim também e mesmo as manutenções propiciam um profundo conhecimento sobre o navio o que tem sido preservado ao longo dos anos.
Infelizmente não há uma bola de cristal para se ver o futuro e como já mencionei antes e repito aqui…o último período de manutenção pelo qual passou o ex-USS Enterprise pegou Newport News de calça curta…custou bem mais e levou bem mais tempo também isso que eles construíram o navio no fim dos anos 50 e foram responsáveis pela manutenção dele ao longo de décadas.
Sim eu sei, a US Navy tem outros NAes, se bem que, ainda não recuperou-se do estresse causado pelo uso indevido dos mesmos ao longo da década passada e eles tem uma necessidade premente dos mesmos.
Nós temos tempo para aguardar por algo melhor…não quer dizer que vá acontecer, apenas que pode acontecer.
abraços
Caro Adriano, boa noite!
Compreendo seu ponto de vista perfeitamente.
EDITADO.
Especificamente falando sobre o NAe SP, este na minha modesta opinião deveria ir direto para Alang e virar panela, pois é limitado, velho e de alto custo operacional, mas isto é a minha opinião.
Grande abraço
Limitado, velho, alto custo, tudo isto era dito quando ele era francês?
Mas vc está falando do SP ou dos F-5?
Ainda mais se forem os jordanianos, nao é verdade?
O Foch não atendia mais as necessidades da França, por exemplo, ele não poderia operar com a mesma eficiência o Rafale M, não apenas o lançamento, mas, estacionamento dos mesmos em um convoo bem mais estreito sem falar na
menor capacidade de gerar surtidas.
Seria difícil embarcar 20 ou 24 Rafales M a bordo, uma aeronave que necessita mais espaço e mais combustível e este número é considerado o mínimo para um NAe ser eficiente.
Por fim seria impossível operar o E-2C Hawkeye, normalmente 2 são embarcados a bordo do Charles de Gaulle.
Limitado para os franceses, mas, para o Brasil o NAeSP ainda poderá ser valioso e seria imperdoável se não tivesse sido aproveitada a oportunidade de adquiri-lo, um substituto muito superior para o NAeL Minas Gerais.
A Marinha não tinha na época como saber que os recursos para manter o NAe SP não viriam como planejava-se, mas, se houver de fato um sucessor, maior e mais capaz então terá valido a pena adquiri-lo e mante-lo.
Só que o “limitado e velho F 5 está voando, treinando e operando, o SP está fazendo o que mesmo a 13 anos??????
Uma explicação: a Escola de Guerra Naval não é a Organização da MB responsável por seus planejamentos estratégicos, e sim o Estado-Maior da Armada.
Os estudos produzidos na EGN são ACADÊMICOS e podem ser aproveitados pelo EMA dependendo de sua profundidade.
Continuemos.
O estudo feito por um Capitão-de-Corveta não é uma monografia, e sim um ENSAIO do Curso de Estado-Maior, o primeiro curso de Alto Nível feito por um Oficial Superior.
Monografias são feitas no curso realizado pelos Capitães-de-Mar-e-Guerra, o Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-PEM), e estas sim são aproveitadas.
Creio nao ser preciso explicar a diferença entre ensaio e monografia.
Voltemos à Jeune Ecole: a mesma foi a única solução visualizada pelo Alte Aube na situação de crise financeira da França para nao deixar seu país sem defesa alguma frente a marinha britânica. Foi uma tentativa desesperada de ter algum meio para combater os grandes navios britânicos e, esta opção, foi abandonada na primeira oportunidade.
Por qual motivo nao serve para o Brasil de hoje?
1) campos minados para uma naçao que opta pela Jeune Ecole sao DEFENSIVOS, lançados nas proximidades de seus portos, pois esta nação nao terá meios para lançar um campo OFENSIVO nas proximidades do inimigo.
2) navios pequenos lança mísseis funcionam muito bem em mares fechados como o Báltico, Mediterrâneo ou os Canais chilenos. Aqui, no Atlântico Sul, eles teriam dificuldades imensas com o estado do mar, limitações de alcance, reabastecimento, etc. Seriam facilmente destruídos por uma marinha que dispusesse de simples helicópteros armados com mísseis, como os nossos Lynx ou Sea Hawk. Esta foi uma lição aprendida pelos chilenos em uma operação BOGATUM realizada em seus canais, onde todas suas missileiras foram para o fundo.
3) aviões de esclarecimento: nossa Grande Estratégia e Grande Política (quem nao sabe o que é devia estudar antes de postar “certezas”) ditam que nossa política para a América do Sul é colaborativa com os demais países e dissuasória para o resto do mundo. Isto significa que caso tenhamos um conflito este nao será com nossos vizinhos, mas com uma potência extra regional. E mesmo que houvesse com nossos vizinhos, se estivermos capacitados para dissuadir ou enfrentar uma potência extra regional estaremos prontos para nossos vizinhos pois, como se diz na MB, “quem pode mais pode menos”.
Então, as aeronaves patrulha enfrentariam uma marinha com caças e nao teriam a menor chance.
E pergunto, omque adianta aeronaves de esclarecimento/patrulha sem FORÇA para atacar os alvos descobertos?
4) submarinos: se os foristas que escrevem aqui lessem a Coluna Mar & Guerra, saberiam que para uma Instituição Naval ser chamada de MARINHA ela teria que cumprir com as 4 Tarefas Básicas do Poder Naval, quais sejam, Controle de Área Marítima, Projeção de Poder, Negação do Uso do Mar e Contribuir Para a Dissuasão. O s submarinos cumprem a Negaçao do Mar, para isso sao pensados, para isso sua estratégia de emprego é concebida.
As outras tarefas, notadamente o CAM e a PP, soamos NAVIOS que cumprem, NAes, Fragatas, etc.
Se lessem a Coluna, descobririam o que significa ser uma MARINHA BALANCEADA e o clamor por somente submarinos acabaria.
Como submarinos levariam a tropa e o material logístico para Angola, Moçambique, Haiti?
Como cumpririam as tarefas cumpridas pela MB no Líbano?
E um grande etc.
Assim, o ENSAIO sobre a Jeune Ecole brasileira nao passa de um trabalho acadêmico, sem a mínima importância para o planejamento estratégico nacional, para o PROJETO DE FORÇA apresentado ao GF e aprovado pelo Poder Político da Nação.
Gilberto, obrigado pelos seus esclarecimentos, certamente você é um profissional do ramo e deve ter informações confidenciais para embasá-los as quais nós, leigos, não temos acesso. Só não concordo que eficiência seja sinônimo pequenez.
Quanto a validade da marinha possuir um NAE, esta pergunta sópoderia ser respondida após esta:
Qual é a missão?
Pergunta esta que deveria ter sido respondida,mas nem END, nem Livro Branco, nem Livro Azul, nem PAEMB. É preciso ficar claro de onde vão sair os recursos para contratar, construir, equipar, manter e operar um NAE, caso contrário tudo isto não passará de sonhos,delírios e vontades.
Grande abraço
Vc está equivocado Juarez.
A pergunta é: Qual Capacidade a MB quer Dispor com um NAe?”
Vc consegue compreender que o PROJETO DE FORÇA das FAs, inclusive de sua FAB, é baseado em CAPACIDADES?
Esta pergunta foi respondida ao GF, com todas as letras, que DETERMINOUà mesma dispor de nao somente um, como apresentado originalmente, mas de dois.
Sobre recursos, sonhos, delírios e vontades, estamos vendo nos programas da FAB contingenciados.
Por favor, leiam o artigo sugerido na Coluna Mar & Guerra e entendam que um NAe cumprei três das Tarefas Básicas do Poder Naval: Projetar Poder, Controlar Área Marítima e Contribuir Para a Dissuasão.
Seu uso em países agressivos, predadores, que costumam usar seu poder militar para solução de controvérsias é principalmente a Projeção de Poder.
Para o Brasil, sua tarefa principal foi, é e será o Controle de Área Marítima, como as que podem ser estabelecidas nos campos de produção do pré-sal e a foz do Amazonas.
Vamos entender isso e sair do mantra de que o Brasil nao precisa de NAe pois nao vai projetar poder.
Este é um discurso falacioso, totalmente equivocado.
Triste ver que todos os meu depoimentos estão sendo bloqueados nesse fórum, essa é a liberdade de expressão num país que se diz democrático de direito.
Bem vamos ver se esse não será.
Triste nossa realidade, enquanto que mundo á fora países de poder econômico e politico semelhantes ao Brasil estão desenvolvendo tecnologia e produtos de ponta, no Brasil temos que notícias operações corriqueiras em qualquer porto.
Não estou desmerecendo os conhecimentos dos técnicos envolvidos na operação, técnicos esses que são do mais alto gabarito e quilate da nossa MB.
Só estou dizendo que nossa realidade é dura e triste, e tentam nos iludir com coisas corriqueiras e nada extraordinárias.
Aurélio, o preço que mencionei foi o valor considerado para a cessão onerosa, com base nos parâmetros, à época, que estimavam os ganhos do governo e da eventual empresa exploradora e expectativa de US$ 92 pelo barril de óleo Brent.
Em complemento ao comentário anterior, o Capitão-de-Corveta Leonardo de Mattos escreveu em 1994, para a Escola de Guerra Naval, uma monografia Uma Jeune École Brasileira, que propõe a defesa das águas jurisdicionais brasileiras por quatro linhas a partir do litoral: mingame defensiva junto aos principais portos e objetivos estratégicos; navios patrulha lançadores de mísseis superfície-superfície; aviação de esclarecimento e ataque baseados em terra; e a última linha formada por submarinos convencionais. Soma-se a isso alguns escolta e meios de apoio ao CFN e temos uma Marinha à altura das necessidades e com capacidade operativa compatível com a dura realidade orçamentária.
Nunca chegou ao Almirantado defendendo esta tese…
Padilha, obrigado pelo retorno e pelo artigo indicado. Irei lê-lo. Não tenho nada contra NAes ou outros meios de projeção de poder e gostaria de ter esses meios na nossa Gloriosa Marinha. Sou contra o São Paulo especificamente, por considera-lo um meio dispendioso e obsoleto, assim como sua guarnição aérea, e todo investimento que se faça em modernização pouco agregará de valor a eles. Sem falar que o NAe não opera sem escoltas, e é desnecessário comentar sobre as nossas. Ainda creio que a linha da Jeune Ecole francesa, apesar de ser uma estratégia naval antiga, seja mais apropriada à realidade brasileira.
Abraço.
Na realidade, a falta de continuidade nos projetos no Brasil, causa um custo muito grande na obtençao de meios, tanto no setor militar como no público.
Um exemplo, a Barroso, que demorou anos, e acabou sendo feita apenas a cabeça da classe, outro exemplo foram os submarinos Ikl.
Acredito que todos que escrevem neste site tem interesse de ver um BRASIL maior, capaz de fazer frente as suas responsabilidades e poder defender seus interesses.
No caso especifico da construçao naval voltada para defesa, cabe a marinha, mostrar através de
uma campanha institucional, as vantagens tanto técnicas, quanto a criaçao de milhares de empregos em estaleiros no Brasil.
Acho que falta estratégia de marketing para as 3 forças, como acontece em outros paises, neste quesito os americanos sáo mestres, onde eles mantem forte presença no legislativo.
Outro exemplo, um navio como o Siroco, que é semi novo, poderia perfeitamente ser utilizado como cabeça de série para a costruçao no Brasil, e ser utilizado para ganhar expertise para outras classes.
Precisamos começar, se nao pode ser o ideal, ou do tamanho que imaginamos para o Brasil, pelo menos que se tome medidas para que seja mantida uma construçao constante e com prazos realistas, exemplo, náo da para fazer FRAGATAS?, façamos patrulhas ou Corvetas em quantidade e depois partimos para meios mais sofisticados.
Nossos interesses alem de nossas fronteiras maritimas sao por demais inexpressivas para q tenhamos esta projecao de poder, alias, nem temos como mante-las….enfim….este assunto eh por demais complicado e extenso……..Seria otimo se pudessemos ter e manter, mas ta dificil mesmo e nao vejo horizonte pra isso……..Mais uma vez…….esta nau ja passou da racionalidade em termos de mante-la ou de recupera-la…………….Padilha, com todo respeito……….nao da pra defender este status quo q alguma vezes leio por aqui, isso eh indefensavel sob todos os aspectos da racionalidade. Gostaria q a realidade fosse outra, porem ja vivi o suficiente para saber q certas coisas aqui neste pais nao tem mais solucao, inclusive a racionalidade. sds
Senhores, não sei por quê o meu comentário anterior não foi editado. Ao ler os comentários acima não posso deixar de tecer as seguintes considerações:
-Se o Brasil não tem pretensão de projetar poder em outros continentes, um porta-aviões não faz sentido no seu inventário. Para defender nossa costa em toda sua extensão e os 300 km de mar territorial e ZEE, aviação naval baseada em terra é suficiente. Também parto do princípio que ter não significa poder manter e operar: só o consumo diário de óleo do São Paulo é equivalente ao consumo de 100 navios patrulhas menores. Em uma conjuntura economia recessiva e de cortes de orçamento, o dinheiro da reforma do A12 e seu custeio operacional seria melhor empregado em aquisição de escoltas e demais meios para negação do uso do mar.
-Quanto ao sonhado pré-sal, eu creio que o bonde passou. Com o preço do petróleo está projetado entre US$ 80 e 90/barril em 2019, pode deixá-lo quieto nas profundezas porque pelo custo de sua extração (ao menos com a tecnologia disponível hoje) não é possível vende-lo por menos de US$ 100/barril.
Adriano eu entendo seu ponto de vista. Porém, permita que eu lhe indique uma leitura de um artigo que se encontra na nossa coluna Mar e Guerra. Lá você poderá entender a real necessidade da MB possuir um porta aviões.
Passe por lá e leia. Tenho certeza que irá enriquecer sobremaneira sua visão sobre os Porta aviões.
Abraços
Adriano, você poderia nos informar a fonte onde diz que o barril de petróleo do pré-sal, não pode ser vendido abaixo de U$100/barril. Há uns dois meses atrás, uma comentarista econômica , da Rede Globo , afirmou que a exploração do petróleo do pré-sal seria viável se o preço internacional do barril de petróleo não caísse , abaixo de U$50/barril.
O valor de corte de viabilidade econômica do barril de petróleo no Pré-Sal segundo estudos da Petrobrás e de U$ 45,00 e pode-se acrescentar um valor entre U$ 5,00 e U$ 7,00 dólares por barril se forem incluídos no cálculo os custos correlatos de infraestrutura e escoamento da produção de gás de petróleo (nas deve-se descontar o valor obtido em reais na comercialização interna do gás não exportável).
Mais detalhes no Blog Fatos e Dados da Petrobrás no dia 6.JAN.2015 sob o título:
Viabilidade Econômica do pré-sal: nota de esclarecimento
Concordo com você,seu comentário diz a mesma coisa que eu disse anteriormente,só que com outras palavras ! E eu continuo com a mesma opinião,por mais que os “especialistas“ digam o contrário, um Nae é um luxo para um país sem pretensões como o nosso, um gasto desnecessário para forças armadas com orçamentos apertados ! Deveríamos buscar a o aprimoramento com oque temos, e não ficar dando passos maiores que nossas pernas,gastando recursos gigantescos com um navio velho, que inclusive já vitimou parte de sua própria tripulação devido o seu estado lastimável em 2005, oque o levou a ficar cinco anos em reparos e modernizações que pelo jeito não surtiram efeito !
E agora anunciam uma nova modernização,a se iniciar em 2015 que talvez não o torne operacional !
No final quem lucrou com isso tudo foram os franceses,que agora irão nos arrancar mais dinheiro,já que a DCNS,irá participar dessa nova reforma !
Adriano tua visão de Marinha é mais de uma Guarda Costeira que uma Marinha de Guerra de Águas Azuis.
Vou te dizer um negócio se tu fosse oficial da MB e falasse tua tese na frente do Almirantado você seria imediatamente jogado na cadeia aguardando o horário de andar na prancha…
Entenda a DIFERENÇA:
A FAB adora ser uma pequena e eficaz força aérea que ninguém ouviu falar, seus brigadeiros (aviadores) acham que turbina é commodity e não fazem a menor força para recuperar a liderança do programa espacial brasileiro perdida para o projeto ACS.
A MB há décadas (5) decidiu que é imprescindível operar Navios-Aeródromos e ter uma marinha oceânica de águas azuis, desde da guerra das Falklands decidiu que a MB tem de ter submarinos NUCLEARES, vê sua missão como defender a Amazônia Azul, desde a década de 60 do século passado a MB vem assessorando o governo brasileiro a levar o limite da nossa influência marítima cada vez mais longe. Recentemente o Brasil recebeu um enorme aumento de sua zona de exploração econômica mas a MB faz pesquisas e quer aumentar ainda mais para incluir o platô submarino de Rio Grande/Pelotas e explorar nódulos metálicos com os chineses e a MB está ligada a tudo sobre o Pré-Sal…
Se tu entenderes a DIFERENÇA de mentalidade entre a FAB e a MB saberás que este tipo de raciocínio de pequeno e eficiente é coisa de Fabiano e na MB não dura 10 segundos, na Marinha se planeja para um futuro megalomaníaco e se não tem dinheiro para implementar AGORA se deixa pre-planejado para amanhã ou ano que vem. Foi assim que quando o Lula aprovou o projeto do submarino nuclear a MB quicou os alemães e se arranjou com os franceses.
Quando Lula propôs o mesmo com o Rafale para a FAB no mesmo ano da graça de 2009, os brigadeiros da turma do Saito fizeram beicinho para os franceses e os pilotos da FAB estão pilotando Forever até agora… Se tivessem aceitado em 2009 COM CERTEZA já teríamos Rafales voando no GDA HOJE…
E como já disse APOSTO que a MB receberá seu Submarino Nuclear ANTES que a FAB receba a oitava unidade F-X2 do Gripen Biplace…
Deu para ENTENDER ?
Eu não tenho procuração para defender o Adriano Luchiari , mas como partilhamos as mesmas opiniões,permita-me discordar de você, para se ter uma Marinha de águas azuis, não basta apenas querer e pronto,é preciso ter uma estrutura que se permita projetar e construir todo um aparato por meios próprios,além de ter cronogramas eficientes que permitam tocar os projetos dentro dos prazos pré estabelecidos !
E todos sabemos que isso não esta ocorrendo, estamos na direção errada, estamos comprando peças de museu, criando forças armadas vintage,fala-se tanto em autossuficiência mas nunca dão chances aos projetistas nacionais !
Antes de se querer ter uma marinha de águas azuis o país deveria ter uma marinha defensiva eficiente , capaz de proteger a nação em caso de ataques externos, para depois pensar em operar Naes modernos, não vasos de guerra fabricados no exterior, e o pior com 58 anos de idade ! e de que adianta ter um Nae sem uma escolta ?
Nae são para projetar poder no exterior,e esse não é o nosso caso,como eu disse,talvez no futuro,com uma indústria eficiente,com projetistas nacionais,possamos pensar nisso,mas no momento não, a MB tem outras prioridades !
Olhem o exemplo da China, Pequim só passou a operar Naes depois de ter a casa arrumada,deveríamos ser assim também !
Só algumas explicações sobre construir NAes:
1) Igual a China e a Índia a primeira opção é SEMPRE comprar um NAe de segunda mão e reformá-lo. Construir um do Zero é extremamente arriscado. O Brasil PRECISA passar por esta fase pois até hoje apenas comprou 2 NAes de 2ª mão e os operou. Assim não precisamos comprar um NAe de 2ª mão já o fizemos com o São Paulo. O problema é gastar uma babilônia de dinheiro com um aeródromo marítimo que só pode operar os velhos Skyhawks que não vão durar os 20/30 anos que um São Paulo reformado poderá durar. Com a possibilidade do Gripen poder operar na unidade não tem porque a MB não fazer uma reforma REALMENTE AMBICIOSA no São Paulo;
2) Já existe um programa PRONAE na MB que já recebeu propostas de construtores de vários países, e já está estabelecido que não vamos re-inventar a roda. Vamos contratar um estaleiro que já construiu NAes e comprar um projeto estrangeiro, customizá-lo para nossas necessidades e construí-lo no país com a supervisão do construtor-projetista. O objetivo será de absorção tecnológica durante as, a princípio, duas unidades a serem encomendadas assim que a situação orçamentária do país permitir. Viva o PRÉ-SAL ! ;
3) este tipo de projeto NACIONAL tem escala de tempo de DÉCADA, por favor crises econômicas vem e vão e tem uma escala de tempo bem menor…
O Nae. São Paulo´é a continuação de tudo quanto foi iniciado no antigo Minas Gerais,ou seja uma escola de Marinha de porta-aviões…querer esquecer esse fato é como ignorar a História Militar brasileira…o fato é que êle está aí,e após sua modernização poderá continuar essa escola….grande parte do pessoal aqui esquece que o momento é dele das fragatas , corvetas e submarinos que lhe servirão de escolta para a dissuassão de possíveis candidatos a apropriar-se de nossas riquezas….. aliás,o que não falta é país de olho gordo no que é nosso…em especial, o Pré-Sal ( mesmo com os prêços do petróleo em queda) …não dá pro Brasil comprar navios tipo Mistral…seria muito gasto,e nem sabemos se a França faria conosco o mesmo que faz com a Russia…falaram que o Brasil iria comprar o Siroco mas parece que Portugal saiu na frente eo negócio gorou pra nós. ..Diante desses fatos e do cenário de inflação que se avizinha cabe terminar os atuais projetos das 3 Forças evitando possíveis contingenciamentos…Saudações…
Au sou fã do nosso A-12 São Paulo! Nos serviu, nos serve e se Poseidon assim desjar irá nos servir por mais todo este tempo!
O BRASIL não precisa de Nae,essa é a verdade,um Nae é para projetar poder no além mar, para player de verdade, nós mal deixamos nossas águas territoriais ,que aliás,estão muito mal guarnecidas e estamos procurando mais despesas, sonhando com o Siroco que é mais uma sucata francesa !
Surgiro ler esse artigo aqui mesmo do DAN.
http://www.defesaaereanaval.com.br/navio-aerodromo/
Só para se ter uma ideia, a reforma do São paulo vai custar aproximadamente 1 bilhão de dólares, enquanto o nahl Camberra da real marinha Australiana custou cerca de 1.4 bilhões de dólares.
A reforma foi inicialmente orçada em 1 bilhão de reais e não
de dólares.
Quanto aos australianos, até o momento, não há planos de adquirir
o caríssimo F-35B.
Se um dia adquirirem, precisarão submeter os “Camberras” á
reforços estruturais semelhantes aos que os LHDs/LHAs da
US Navy serão submetidos sem mencionar que para operar
10 F-35Bs o que não é muito, outros terão que ser comprados
para treinamento e reposição, resultando um preço final bem salgado.
Dalton, com relação ao preço do São Paulo, você tem razão, me desculpe. Agora, se tratando do canberra, o navio já foi construído com os reforços necessários para a operação do f35 B, que, diferentemente dos lhd ‘s americanos, começou a ser construído em 2008, quando já se sabia que o f35 seria o vetor utilizado e, quanto à quantidade de aeronaves, o hangar interno do navio é capaz de guardar 18 aeronaves , só não sei te dizer se as 18 são do tamanho do f35. Quanto ao preço do f35, ele é realmente elevado, mas condizente com a realidade de aeronaves VTOL modernas e adequado à realidade australiana. Se seria adequado ao Brasil, acredito que não. Porém, o maior custo dessas aeronaves seria compensado pelo menor preço do navio anfíbio com relação ao NAE.
Henrique…
até mesmo o USS América que foi comissionado ano passado
e foi matéria de reportagem aqui no DAN terá que passar por
modificações e isso que ele foi pensado desde o começo para
ser mais efetivo no transporte e manutenção de aeronaves, mesmo sacrificando a doca alagavel.
O Camberra não foi construído visando o F-35B que é uma
aeronave muito diferente do AV-8B e portanto terá que passar
por modificações também…note que até o momento nem
espanhóis nem australianos afirmaram que irão adquirir
o F-35B e os espanhóis pretendem usar seus AV-8Bs até
pelo menos 2025!
Transportar o F-35B não é tudo, é preciso mante-lo voando,
abastecido e armado e um navio como o Camberra menor que
o USS América certamente será mais limitado.
O Camberra é um bom navio anfíbio e como tal é lento e limitado
quanto a quantidade de aeronaves como o F-35B que pode
transportar efetivamente, possivelmente os utilizaria da mesma
forma que os LHDs/LHAs da US Navy meia duzia a bordo
competindo por espaço com os helicópteros e MV-22s.
Sei que em caso de necessidade os helicópteros com exceção
dos que executam SAR podem ser desembarcados e o número
de F-35Bs poderia ser aumentado, mas, mesmo assim teria-se
um número pequeno de F-35Bs, 12 no máximo e nem todos
estes 12 poderiam ser usados ao mesmo tempo.
Um LHD/LHA pode até quebrar um galho, como um NAe de Escolta, mas, será muito limitado ainda mais no caso dos
navios espanhóis e australianos que são menores que seus
equivalentes na US Navy.
Verifiquei que os colombianos estão utilizando o método da construção modular para os seus OPVs. Porque ainda não utilizamos tal método? Além de ágil, barateia bastante a montagem dos navios. Êêêê brasil-sil-sil!! Não está prestando nem para o futebol.
Os novos NAe americanos usam o sistema. Com módulos maiores, muito maiores…
A MB tem algumas opções que eu acho possíveis para novos NAe na minha opinião.
1-Comprar 2 Nae de projeto da DCNS sendo um construído no Brasil e o outra na França.
2-Participar com os indianos no projeto e construção do Nae classe INS Vikrant subsequentes para ambas as marinhas diminuindo os custos de construção com 2 Nae para cada.
A DCNS é um dos finalistas do PRONAE mas creio que os favoritos são os dois estaleiros Ingleses.
Outra coisa, os chineses tem uns bons bilhões de dólares investidos no Pré Sal, seria uma boa desculpa para “vigiar” seu investimento. Enquanto ainda estamos discutindo como vai ser nosso NAPAOc e tentamos “salvar” o EISA para nos entregar 04 NAPACos, que já estão muito atrasados, a China entregou em tempo recorde 02 OPV para a Nigéria e mais de 20 (VINTE) Type 056 para uso próprio além de mais 02 Fragatas para a Argélia e 02 OPV para Bangladesh. Outro exemplo de dinamismo na construção naval, aqui na América Latina: a Colômbia que em menos de 01 ano construiu e entregou um OPV. Atualmente está construindo outro, quase pronto. Entregou em tempo exíguo diversas lanchas patrulheiras, monitores de rio, LPR-40 ( 04 exportadas aqui para o Brasil, já entregues). E olhem que o PIB (como se isso fosse medir a eficiência de um País) e a base industrial colombiana são exíguos comparados com a Banânia. Porque aqui em nosso país é tudo lento, desestimulante, burocrático e caro? Temos uma excelente base industrial, mas a burocracia e a corrupção são demais!!!!
Concordo com o Aires, 2 navios anfibios novos, talvez até 3, sao muito mais uteis, do que um Nae, que nem sempre estara disponivel, podendo ser utilizado por e para diversos fins.
Enquanto isso, a distante China vai ser vizinha nossa. Vamos receber visitas constantes das Type 056, baseadas na Namíbia, na Nigéria ou em Angola, ou em qualquer ditadurazinha africana. A desculpa vai ser dissuadir os ataques de piratas nas costas ocidentais africanas, já que o Brasil não tem competência para tal.
Nuestros hermanos vão ser os novos fregueses dos fornecedores da 25 de Março … e por aí vai. Mais um bonde da História perdido. Ding! Ding! Ding!
Alguém poderia nos informar o que significa : ” inspeções estruturais, incluindo as obras vivas” ??? E mais, depois dos 90 dias o navio estará pronto para as provas de mar ou não ???
Obras vivas é tudo o que encontra-se abaixo da linha d’água e uma
inspeção estrutural irá verificar a integridade de toda a estrutura do
navio, compilando dados para o que será preciso ser feito.
Depois dos 90 dias será possível ver com mais clareza o que precisará
ser feito. O NAe deixará a doca seca para voltar no momento em que
serão iniciados os trabalhos, ainda no segundo semestre e que deverão
durar cerca de 4 anos, parte na doca seca, parte atracado no pier,
então não haverão “provas de mar” após os 90 dias, pois será apenas
uma inspeção antes do início dos trabalhos.
Dalton, grato pelas informações. Em 4 anos dá para a DCNS construir um porta-aviões novo para a MB , basta estarmos dispostos gastar bem , nossos recursos enquanto nação.
Quatro anos ? Penso que não. A DCNS levou
mais de 10 anos construindo o CDG que apesar de
nuclear é menor do que o NAe almejado pela
Marinha do Brasil.
Os britânicos também terão seu NAe depois de
10 anos de construção, a Marinha Brasileira quer
um meio termo entre o britânico e o francês, mas,
também quer catapultas o que dificulta também.
Talvez trabalhando em turnos de 16 horas, 4 anos
seja plausível, fora isso, não vejo como completar
um NAe de umas 50000 toneladas e duas catapultas
em apenas 4 anos.
Padilha belas imagens
Eu acredito que um nae seja uma pretensão muito grande para o Brasil. Poderíamos fazer como a Austrália que ao invés de investir uma grande quantidade em um único nae,investiu o mesmo em dois navios anfíbios da navantia que podem ser usados por aviões vtol e dispões de mesmo poder de dissuasão e talvez até mais é já resolveria o problema da marinha com relação aos navios anfíbios.
quem sabe navios da classe mistral
Não sei se os navios da classe mistral seriam capazes de receber aviões VTOL, de qualquer forma a maneira como a marinha se trata, com pretenções alem daquelas que pode alcançar, só faz mal para si mesma e o seu pessoal que sofre com a falta de competência na gerência de seus recursos. Falta mesmo é ordem naquele ligar, se entrar alguém lá que queira arrumar a casa, poderá fazer muito com os recursos que a marinha tem. Mas hábitos velhos são dificeis de se mudar. Só nos resta esperar e ver o que acontece.
Uma classe baseada no Juan Carlos I, maior e mais espaçoso, com redesenho para 30-34kton acho que seria o mais próximo de um NAe moderno. Operando mais do que 12 F35Bs e aewronaves de alerta como os Queen Elizabeth eles seriam suficientementes capazes para nossas pretenções.
Pretensão é a sua.
A MB tem por objetivo a mais de 50 anos (apesar da penúria e de todos os malas civis, políticos, artísticos e militares) operar NAes.
O Brasil tem A MAIOR costa oceânica contínua do MUNDO, quem PENSA que o Brasil não PRECISA operar NAe, simplesmente não entende nada do assunto:
– PODER MILITAR MARÍTIMO.
Estude um pouco mais o tópico…
Gilberto, entenda, eu não disse que o Brasil não precisa de um NAE, eu disse que ele não tem a capacidade nos nossos tempos atuais de operar um NAE com tranquilidade, tendo dinheiro para o NAE e todos os outros aparelhos que a marinha necessita. Eu só disse que ao invés de investir pesado em um único NAE, poderíamos investir esse mesmo dinheiro em outras áreas que o Brasil está mais necessitado, não se faz uma marinha forte com um NAE antigo que não atende ao Brasil e fragatas da década de 70 que necessitam de serem substituídas com urgência. Se deve rever as prioridades da marinha para que assim ela possa nos oferecer proteção de verdade e não “ostentar” um NAE que não agrega muito à marinha.
O Brasil opera NAe a 50 anos e na maior parte deste tempo em situação econômica BEM PIOR.
O que os Paisanos não conseguem entender é que OPERAR NAe é uma das atividades militares mais complexas no campo militar e a MB parte do princípio que o BRASIL TEM DE OPERAR navio aeródromo e a situação econômica ATUAL ou PASSADA é IRRELEVANTE.
Se a situação é ruim a MB tem de manter a capacidade mesmo ao nível mínimo vegetativo (aliás é o que está fazendo desde que o FHC compor o Foch por pouco mais que um Super Tucano, uns12 milhões de dólares).
Se você fica sem NAe como a Marinha Argentina todo teu conhecimento se perde e começar de novo fica incrivelmente difícil e custoso…
Por mais que gritem e digam que a MB não devia ter NAe o Almirantado da MB não tá nem aí… Há mais de 50 ANOS…
E SEGUE O BARCO, DIGO o NAVIO-AERÓDROMO…
Concordo. E no final, não teremos nada! Nem mesmo uma lanchinha dessas de Capitania para defender-nos.
Nós ficamos empurrando os problemas do A12 com a barriga podíamos seguir o exemplo dos ingleses que ficaram anos sem ter porta aviões e vão ter dois novos mesmo que a construção levasse 50 anos um dia teríamos um novo.
mauricio,
Os ingleses sempre tiveram ao menos uma classe de navio aeródromo operacional. Até o anuncio da classe Queen Elizabeth, eram operados os NAe classe Invincible, portando caças Harrier.
Será que não passou da hora do Brasil comprar um Nae novo?
acho legal reformar, tudo bem, mas vamos passar a vida reformando navio antigo?
Na verdade o melhor seria nós mesmo construirmos um Nae,aqui mesmo, mas nos falta competência !
Pelo jeito e infelizmente vamos e passar a vida remendando pano podre comprado no exterior, o Nae São Paulo já comeu muito dos recursos da marinha já matou marinheiros e pelo jeito ainda nos dará muita decepção !
Eu já cheguei a conclusão que um Nae é um luxo para um país sem pretensões como o nosso !
Não nos falta competência. Falta apenas vontade política de fazê-lo.
Também não nos falta pretensão. A maior pretensão para um país oceânico como o Brasil é a manutenção da nossa soberania e a capacidade de negar o uso do mar.
Novamente falta vontade política. Digo política de Estado e não política partidária.
Norberto,
César,
Entre toda a burocracia e trabalhos necessários, somente seria possível ter um NAe novo e operacional após uns dez anos de trabalho ( sendo otimista… ).
Por tanto, não tem jeito… Se a MB quer mesmo ter um NAe operacional na primeira metade da próxima década, vai ter que ser o São Paulo…